sábado, 31 de março de 2012
L'incoronazione di Poppea - Prologue
"Quem professa a Virtude não espere nunca possuir riqueza ou glória alguma se protegido não estiver pela Fortuna (Sorte)"...
http://www.youtube.com/watch?v=wpCjBgFHvA4
ALIMENTAÇÃO E COLESTEROL
O colesterol só existe nos produtos de origem animal. Os vegetais não têm colesterol, nem mesmo as gorduras vegetais como o azeite, os óleos e as margarinas vegetais. Não quer isto dizer que se podem consumir à vontade! Para tratar a hipercolesterolemia, é imprescindível diminuir a quantidade de gorduras ingeridas, independentemente do tipo de gordura!
Assim, o primeiro ...passo no tratamento da hipercolesterolemia é reduzir o consumo total de gordura da alimentação e seleccionar o tipo de gorduras utilizado.
Devem-se evitar as gorduras de origem animal, geralmente saturadas e ricas em colesterol, como é o caso da manteiga e da banha. O azeite, uma gordura monoinsaturada, é a gordura de eleição, quer para temperar, quer para cozinhar, mas usado sempre com moderação. Os óleos e margarinas vegetais, que são ricos em ácidos gordos polinsaturados, também podem ser utilizados, desde que em pequenas quantidades.
Em relação ao colesterol propriamente dito, quem tem hipercolesterolemia não deve ingerir mais de 200mg de colesterol por dia. Para tal, é necessário evitar os alimentos mais ricos neste tipo de gordura, como a vísceras e as carnes gordas, o leite gordo e os seus derivados (manteiga, natas, queijo gordo).
Escolha lacticínios com baixo teor de gordura. Dê preferência ao peixe em vez da carne. A gordura do peixe é rica em ácido gordos ómega 3, um tipo de gordura que ajuda a combater a hipercolesterolemia e previne as doenças cardiovasculares. Não abuse dos ovos, a gema é rica em colesterol. Limite o seu consumo a 2 ovos por semana, e não se esqueça daqueles que estão escondidos nos produtos cozinhados, como nos molhos, empadões, bolos, etc..
Procure aumentar o consumo de fibras. Aumentar a ingestão de fibras, facilita a eliminação de colesterol nas fezes. Os legumes, as hortaliças e as frutas fornecem o tipo de fibras mais úteis no tratamento da hipercolesterolemia: as fibras solúveis. Coma legumes e hortaliças, cozidos ou em saladas todos os dias e não se esqueça do prato da sopa, antes do almoço e do jantar. À sobremesa prefira a fruta fresca.
Por fim, faça exercício físico! Vai protegê-lo das complicações da hipercolesterolemia e diminui o risco de uma trombose ou enfarte.
ALIMENTOS DESACONSELHADOS
Leite gordo, iogurte gordo queijo gordo
Leite condensado
Natas
Carnes gordas, peles e gorduras visíveis de peixes,
aves e outras carnes
Conservas de carne e enlatados à base de carne
Vísceras (fígado, rim, tripa, mioleira,…)
"Salgadinhos": rissóis, croquetes, pastéis,
empadas, folhados, etc.
Produtos de salsicharia: chouriços, salpicão, salsichas, mortadela, galantinas, presunto, linguiças, etc.
Molhos (maionese, molho de carne, etc.)
Mariscos e moluscos (choco, polvo, lula)
Gorduras sólidas: manteiga, banha
Cacau e chocolate
Sumos,néctares, refrigerantes
Xaropes e licores (em especial se existir obesidade ou aumento dos trigliceridos no sangue)
Doces, bolos, pudins, gelados.
O colesterol só existe nos produtos de origem animal. Os vegetais não têm colesterol, nem mesmo as gorduras vegetais como o azeite, os óleos e as margarinas vegetais. Não quer isto dizer que se podem consumir à vontade! Para tratar a hipercolesterolemia, é imprescindível diminuir a quantidade de gorduras ingeridas, independentemente do tipo de gordura!
Assim, o primeiro ...passo no tratamento da hipercolesterolemia é reduzir o consumo total de gordura da alimentação e seleccionar o tipo de gorduras utilizado.
Devem-se evitar as gorduras de origem animal, geralmente saturadas e ricas em colesterol, como é o caso da manteiga e da banha. O azeite, uma gordura monoinsaturada, é a gordura de eleição, quer para temperar, quer para cozinhar, mas usado sempre com moderação. Os óleos e margarinas vegetais, que são ricos em ácidos gordos polinsaturados, também podem ser utilizados, desde que em pequenas quantidades.
Em relação ao colesterol propriamente dito, quem tem hipercolesterolemia não deve ingerir mais de 200mg de colesterol por dia. Para tal, é necessário evitar os alimentos mais ricos neste tipo de gordura, como a vísceras e as carnes gordas, o leite gordo e os seus derivados (manteiga, natas, queijo gordo).
Escolha lacticínios com baixo teor de gordura. Dê preferência ao peixe em vez da carne. A gordura do peixe é rica em ácido gordos ómega 3, um tipo de gordura que ajuda a combater a hipercolesterolemia e previne as doenças cardiovasculares. Não abuse dos ovos, a gema é rica em colesterol. Limite o seu consumo a 2 ovos por semana, e não se esqueça daqueles que estão escondidos nos produtos cozinhados, como nos molhos, empadões, bolos, etc..
Procure aumentar o consumo de fibras. Aumentar a ingestão de fibras, facilita a eliminação de colesterol nas fezes. Os legumes, as hortaliças e as frutas fornecem o tipo de fibras mais úteis no tratamento da hipercolesterolemia: as fibras solúveis. Coma legumes e hortaliças, cozidos ou em saladas todos os dias e não se esqueça do prato da sopa, antes do almoço e do jantar. À sobremesa prefira a fruta fresca.
Por fim, faça exercício físico! Vai protegê-lo das complicações da hipercolesterolemia e diminui o risco de uma trombose ou enfarte.
ALIMENTOS DESACONSELHADOS
Leite gordo, iogurte gordo queijo gordo
Leite condensado
Natas
Carnes gordas, peles e gorduras visíveis de peixes,
aves e outras carnes
Conservas de carne e enlatados à base de carne
Vísceras (fígado, rim, tripa, mioleira,…)
"Salgadinhos": rissóis, croquetes, pastéis,
empadas, folhados, etc.
Produtos de salsicharia: chouriços, salpicão, salsichas, mortadela, galantinas, presunto, linguiças, etc.
Molhos (maionese, molho de carne, etc.)
Mariscos e moluscos (choco, polvo, lula)
Gorduras sólidas: manteiga, banha
Cacau e chocolate
Sumos,néctares, refrigerantes
Xaropes e licores (em especial se existir obesidade ou aumento dos trigliceridos no sangue)
Doces, bolos, pudins, gelados.
TIPOS DE GORDURAS
As gorduras são constituídas por pequenas unidades chamadas ácidos gordos. Os diferentes tipos de ácidos gordos existentes nas gorduras ocorrem em quantidades variáveis nos vários alimentos e o efeito da sua ingestão no organismo humano é muito diferente, por exemplo na acção exercida sobre o colesterol e outros lípidos do sangue.
Os ácidos gordos são classificados em: saturado...s, monoinsaturados e polinsaturados.
Uma gordura designa-se de saturada, monoinsaturada ou polinsaturada consoante o tipo de ácido gordo que exista em maior quantidade na sua constituição.
Por exemplo, o azeite diz-se uma gordura monoinsaturada porque nele existem sobretudo ácidos gordos monoinsaturados, ao contrário da banha, uma gordura dita saturada, porque apesar de também conter ácidos gordos monoinsaturados contém, em maior quantidade, os saturados.
De todos os ácidos gordos existentes na natureza existe um grupo com especial importância para o Homem: os ácidos gordos ómega.JN
As gorduras são constituídas por pequenas unidades chamadas ácidos gordos. Os diferentes tipos de ácidos gordos existentes nas gorduras ocorrem em quantidades variáveis nos vários alimentos e o efeito da sua ingestão no organismo humano é muito diferente, por exemplo na acção exercida sobre o colesterol e outros lípidos do sangue.
Os ácidos gordos são classificados em: saturado...s, monoinsaturados e polinsaturados.
Uma gordura designa-se de saturada, monoinsaturada ou polinsaturada consoante o tipo de ácido gordo que exista em maior quantidade na sua constituição.
Por exemplo, o azeite diz-se uma gordura monoinsaturada porque nele existem sobretudo ácidos gordos monoinsaturados, ao contrário da banha, uma gordura dita saturada, porque apesar de também conter ácidos gordos monoinsaturados contém, em maior quantidade, os saturados.
De todos os ácidos gordos existentes na natureza existe um grupo com especial importância para o Homem: os ácidos gordos ómega.JN
ÁCIDOS GORDOS MONOINSATURADOS
O ácido oleico, que é o maior constituinte do azeite, é o ácido gordo monoinsaturado mais comum na nossa alimentação. As melhores fontes deste tipo de ácido gordo, além do azeite, são o óleo de canola, o óleo de amendoim, os frutos oleaginosos (amêndoa, nozes, amendoim, avelã, etc.) e o abacate.
Os ácidos gordos monoinsaturados devem fornecer cerca de 15-20% da energia consumida diariamente. O ácido oleico (componente maioritário do azeite, como já vimos) deve ser a gordura consumida em maior quantidade: 60% do total de gordura ingerida, em média 35 a 40g por dia.
O ácido oleico, que é o maior constituinte do azeite, é o ácido gordo monoinsaturado mais comum na nossa alimentação. As melhores fontes deste tipo de ácido gordo, além do azeite, são o óleo de canola, o óleo de amendoim, os frutos oleaginosos (amêndoa, nozes, amendoim, avelã, etc.) e o abacate.
Os ácidos gordos monoinsaturados devem fornecer cerca de 15-20% da energia consumida diariamente. O ácido oleico (componente maioritário do azeite, como já vimos) deve ser a gordura consumida em maior quantidade: 60% do total de gordura ingerida, em média 35 a 40g por dia.
ÁCIDOS GORDOS POLINSATURADOS
Os ácidos gordos polinsaturados podem ser divididos em duas grandes famílias: os ómega 6 e os ómega 3, consoante a sua estrutura química. Cada um dos grupos tem acções muito diferentes no organismo.
Os ácidos gordos da série ómega 6 podem ser obtidos dos vegetais e sementes mas são os óleos de sementes como o de soja ou girassol os maiores fornecedores. Os ómega 6 de...sempenham um papel importante no desenvolvimento cerebral e a sua deficiência origina, entre outros problemas, atrasos de crescimento e dermatites.
Os ácidos gordos ómega 3 com interesse nutricional são o linolénico e os seus derivados EPA e DHA. O ácido linolélico é essencial para o Homem, isto é, não pode ser sintetizado pelo organismo a partir de outras substâncias, tem de ser fornecido pela alimentação. A sua ingestão deficiente gera graves problemas de saúde.
A deficiência de ácidos gordos da série ómega 3 origina alterações neurológicas, dificuldades de aprendizagem, diminuição da acuidade visual, entre outros.
Os ómega 3 favorecem a diminuição do colesterol no sangue, têm propriedades anti-trombóticas (evitam a trombose) e anti-aterogénicas (previnem a aterosclerose que resulta no entupimento das veias). Têm um efeito protector sobre o aparecimento de perturbações do ritmo cardíaco e das doenças cardiovasculares de uma forma geral.
O consumo excessivo de ómega 3 pode ser prejudicial, por exemplo dificultando a resposta às infecções.
Cerca de 10% da energia diária deve ser obtida dos ácidos gordos polinsaturados e o ácido linolénico deve contribuir com 2 a 3 g por dia.
O QUE SÃO OS ÓMEGA 3?
São ácidos gordos (constituintes das gorduras), polinsaturados, que abundam nos óleos de peixe e que são normalizadores do nível de colesterol no sangue e possuem um potente efeito protector contra as doenças cardiovasculares, além de muitas outras funções no organismo. Dizem-se ácidos gordos essenciais porque não podem ser sintetizado pelo homem a partir de outras substâncias e têm de ser obtidos da alimentação em quantidade suficiente para não gerar deficiência.
ONDE EXISTEM OS ÓMEGA 3?
O ácido linolénico é de origem vegetal e está presente nos vegetais de folha escura como brócolos e espinafres. O EPA e DHA podem ser sintetizados pelo homem a partir do linolénico, mas com baixo rendimento, pelo que é desejável que a alimentação os forneça em quantidade adequada. O EPA e o DHA são fornecidos em grande quantidade pela gordura dos peixes, sobretudo os de água fria. Os peixes convertem o ácido linolénico (presente nas algas em quantidade apreciável) em EPA e DHA que se acumulam na gordura daqueles animais, o que faz com que sejam dos melhores fornecedores de ómega 3. O óleo de fígado de peixe é um grande fornecedor deste tipo de ácido gordo. São também bons fornecedores, entre outros, o arenque, o salmão, a enguia, o sável, o chicharro, o congro, o carapau, a cavala e a sardinha.JN
Os ácidos gordos polinsaturados podem ser divididos em duas grandes famílias: os ómega 6 e os ómega 3, consoante a sua estrutura química. Cada um dos grupos tem acções muito diferentes no organismo.
Os ácidos gordos da série ómega 6 podem ser obtidos dos vegetais e sementes mas são os óleos de sementes como o de soja ou girassol os maiores fornecedores. Os ómega 6 de...sempenham um papel importante no desenvolvimento cerebral e a sua deficiência origina, entre outros problemas, atrasos de crescimento e dermatites.
Os ácidos gordos ómega 3 com interesse nutricional são o linolénico e os seus derivados EPA e DHA. O ácido linolélico é essencial para o Homem, isto é, não pode ser sintetizado pelo organismo a partir de outras substâncias, tem de ser fornecido pela alimentação. A sua ingestão deficiente gera graves problemas de saúde.
A deficiência de ácidos gordos da série ómega 3 origina alterações neurológicas, dificuldades de aprendizagem, diminuição da acuidade visual, entre outros.
Os ómega 3 favorecem a diminuição do colesterol no sangue, têm propriedades anti-trombóticas (evitam a trombose) e anti-aterogénicas (previnem a aterosclerose que resulta no entupimento das veias). Têm um efeito protector sobre o aparecimento de perturbações do ritmo cardíaco e das doenças cardiovasculares de uma forma geral.
O consumo excessivo de ómega 3 pode ser prejudicial, por exemplo dificultando a resposta às infecções.
Cerca de 10% da energia diária deve ser obtida dos ácidos gordos polinsaturados e o ácido linolénico deve contribuir com 2 a 3 g por dia.
O QUE SÃO OS ÓMEGA 3?
São ácidos gordos (constituintes das gorduras), polinsaturados, que abundam nos óleos de peixe e que são normalizadores do nível de colesterol no sangue e possuem um potente efeito protector contra as doenças cardiovasculares, além de muitas outras funções no organismo. Dizem-se ácidos gordos essenciais porque não podem ser sintetizado pelo homem a partir de outras substâncias e têm de ser obtidos da alimentação em quantidade suficiente para não gerar deficiência.
ONDE EXISTEM OS ÓMEGA 3?
O ácido linolénico é de origem vegetal e está presente nos vegetais de folha escura como brócolos e espinafres. O EPA e DHA podem ser sintetizados pelo homem a partir do linolénico, mas com baixo rendimento, pelo que é desejável que a alimentação os forneça em quantidade adequada. O EPA e o DHA são fornecidos em grande quantidade pela gordura dos peixes, sobretudo os de água fria. Os peixes convertem o ácido linolénico (presente nas algas em quantidade apreciável) em EPA e DHA que se acumulam na gordura daqueles animais, o que faz com que sejam dos melhores fornecedores de ómega 3. O óleo de fígado de peixe é um grande fornecedor deste tipo de ácido gordo. São também bons fornecedores, entre outros, o arenque, o salmão, a enguia, o sável, o chicharro, o congro, o carapau, a cavala e a sardinha.JN
quinta-feira, 29 de março de 2012
Immersive Cocoon "2011"
Immersive Cocoon "2011" | 1080HD from adNAU on Vimeo.
"Please play fullscreen and LOUD!
This spec teaser reveals an evolution in computing interaction, within a setting inspired by the penultimate scene from Stanley Kubrick's 2001: A Space Odyssey.
Starring that film's lead actor, Keir Dullea; "2011" was developed over a two year period. Live action was filmed multi-camera, against greenscreen atop a backlit plexi floor on a shoestring budget. Mr. Dullea was then integrated into an entirely digitally created CG set rendered at 1080HD.
"2011" created, directed & 3D CG by Oliver Zeller. The Immersive Cocoon is a future concept study by Tino Schaedler with design collective NAU; an idea to push the envelope and provoke a new conception of interface technology."
http://vimeo.com/21463365
quarta-feira, 28 de março de 2012
LAURIE ANDERSON
_______LAURIE ANDERSON - LANGUAGE IS A VIRUS
http://www.youtube.com/watch?v=DZkjoXyexKk
http://www.youtube.com/watch?v=DZkjoXyexKk
terça-feira, 27 de março de 2012
Chocolate pode ajudar a emagrecer
Saúde
Chocolate pode ajudar a emagrecer
As pessoas que consomem chocolate várias vezes por semana, poderão ser mais magras do que aquelas que evitam este alimento, sugere um estudo realizado nos EUA e cujos resultados foram publicados na revista científica Archives of Internal Medicine. A contrariar o senso comum, a investigação apurou que o elemento importante é a frequência do consumo de chocol...ate e não a quantidade consumida. Enfim, pode comer-se, desde que seja de forma regular, avança o Diário de Notícias.
Os cientistas investigaram 1000 pessoas, observando a sua dieta, consumo de calorias e índice de massa corporal (IMC), indicador que identifica a obesidade. Ora, o consumo regular de chocolate, apesar de implicar a absorção de muitas calorias, estava ligado a um IMC mais baixo. As hipóteses destes resultados serem obtidos por acaso são de apenas 1%, dizem os investigadores, liderados por Beatrice Golomb, da Universidade da Califórnia em San Diego.
Com esta base estatística, a conclusão da equipa é de que a composição das calorias tem importância na formação do peso. E o chocolate preto é um alimento que os cientistas sabem ter efeitos positivos para o organismo, pois possui anti-oxidantes que eliminam os radicais livres instáveis capazes de danificarem as células, além de outros compostos que melhoram a pressão arterial ou o nível de colesterol. Apesar de todos estes aspectos positivos, a informação não exclui a prudência. Demasiado chocolate fará certamente engordar. Comer de vez em quando, além de uma prazer, será também benéfico.
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Comer chocolate diariamente faz bem ao coração
Chocolate reduz doenças cardíacas em um terço. JN
Chocolate pode ajudar a emagrecer
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Os cientistas investigaram 1000 pessoas, observando a sua dieta, consumo de calorias e índice de massa corporal (IMC), indicador que identifica a obesidade. Ora, o consumo regular de chocolate, apesar de implicar a absorção de muitas calorias, estava ligado a um IMC mais baixo. As hipóteses destes resultados serem obtidos por acaso são de apenas 1%, dizem os investigadores, liderados por Beatrice Golomb, da Universidade da Califórnia em San Diego.
Com esta base estatística, a conclusão da equipa é de que a composição das calorias tem importância na formação do peso. E o chocolate preto é um alimento que os cientistas sabem ter efeitos positivos para o organismo, pois possui anti-oxidantes que eliminam os radicais livres instáveis capazes de danificarem as células, além de outros compostos que melhoram a pressão arterial ou o nível de colesterol. Apesar de todos estes aspectos positivos, a informação não exclui a prudência. Demasiado chocolate fará certamente engordar. Comer de vez em quando, além de uma prazer, será também benéfico.
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Reino Unido vai duplicar financiamento para investigação sobre DEMÊNCIA
O Governo britânico vai mais do que duplicar o financiamento à investigação científica sobre a demência nos próximos três anos, anunciou esta segunda-feira o primeiro-ministro, David Cameron, avança a agência Lusa.
Dos estimados 26,6 milhões de libras (31 milhões de euros) gastos em 2010, o Governo pretende chegar às 66 milh...ões de libras (79 milhões de euros) em 2015.
"Um dos grandes desafios do nosso tempo é o que eu chamo de crise silenciosa, uma crise que rouba vidas e despedaça os corações das famílias mas cujo impacto é raras vezes reconhecido", disse David Cameron.
Julga-se que esta doença de foro psicológico afecte actualmente cerca de 670 mil pessoas, prevendo-se que chegue a um milhão nos próximos 10 anos.
Além da investigação para procurar tratamento e cura, as autoridades querem melhorar as formas de lidar com este problema, incluindo empresas, comunidades e organizações não-governamentais.
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Bragança: instituições preocupadas com aumento de problemas de demência nos idosos
Abordagens científicas de vanguarda na epilepsia e na demência debatidas no Fórum BIAL de Neurologia 2011.JN
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"Um dos grandes desafios do nosso tempo é o que eu chamo de crise silenciosa, uma crise que rouba vidas e despedaça os corações das famílias mas cujo impacto é raras vezes reconhecido", disse David Cameron.
Julga-se que esta doença de foro psicológico afecte actualmente cerca de 670 mil pessoas, prevendo-se que chegue a um milhão nos próximos 10 anos.
Além da investigação para procurar tratamento e cura, as autoridades querem melhorar as formas de lidar com este problema, incluindo empresas, comunidades e organizações não-governamentais.
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O QUE SÃO AS DOENÇAS NEUROMUSCULARES?
O termo “Doenças Neuromusculares” aplica-se a um universo muito alargado de diferentes patologias, já identificadas, e engloba as doenças dos músculos (Miopatias), doenças dos nervos (Neuropatias) doenças dos cornos anteriores da medula (Atrofia Espinais) e as perturbações da junção neuromuscular (Miastenias), entre outras.
São doenças genéticas, hereditárias e progressivas e todas têm em comum a falta de força muscular, necessitando os doentes, a quem foram diagnosticadas, de apoios e/ou ajudas técnicas – cadeiras de rodas eléctricas ou andarilhos para a sua locomoção, computadores para a escrita, apoios de cabeça, ajudas várias para a manipulação, veículos de transporte adaptados, etc.
Os músculos pulmonares e o coração são frequentemente afectados, provocando dificuldades respiratórias e cardíacas. A fraqueza muscular atinge também os músculos da coluna vertebral, dando origem a inevitáveis escolioses que vão agravar, ainda mais, as dificuldades respiratórias. Nestes casos pode ser necessária uma intervenção cirúrgica de correcção, que melhora substancialmente a qualidade de vida dos doentes. Ao nível das extremidades, surgem deformações e retracções tendinosas que aumentam as dificuldades nos movimentos. Apesar de toda a fraqueza muscular e deformações articulares, os doentes neuromusculares mantêm, na sua grande maioria, um nível intelectual normal.
Estas doenças não têm, por enquanto, cura. No entanto, os diversos problemas que afectam os doentes podem ser minorados com o apoio das equipas multidisciplinares que incluam neuropediatras, neurologistas, fisiatras, ortopedistas, psicólogos, cardiologistas e especialistas das funções respiratórias que, vão sendo constituídas nos vários centros hospitalares e trabalhando em comum.
QUANTAS PESSOAS ESTÃO AFECTADAS POR UMA DOENÇA NEUROMUSCULAR?
Estima-se que em Portugal, país com cerca de 10 milhões de habitantes, e de acordo com dados estatísticos internacionais, existam mais de 5000 doentes afectados, encontrando-se distribuídos por diferentes patologias.
Um inquérito realizado em 11 das 13 Consultas de Neuropediatria existentes no País, revelou a existência, nos últimos 10 anos, de 659 doentes com doenças neuromusculares em idade pediátrica. Em 599 destes doentes foi identificada uma doença genética. Na maioria destas crianças o apoio precoce a estas situações, por parte dos pais e técnicos de saúde, nomeadamente no respeitante ao diagnóstico e terapêutica, faz-nos prever que atingiram, ou irão atingir, a idade adulta com situações relativamente controladas e que irão depender de cuidados de saúde continuados e acessíveis, para manterem a sua integração na sociedade, a qualidade de vida e o tempo de sobrevida para os quais este apoio precoce os preparou.
Também os restantes doentes adultos, alguns com diagnóstico mais tardio ou falta de apoio, apresentam hoje agravados e progressivos problemas médicos e sociais o que torna imperioso o seu apoio adequado através de cuidados médicos continuados.
NECESSIDADES BÁSICAS ESSENCIAIS PARA UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA:
• Criar condições para que todas as limitações inerentes à doença sejam supridas.
• Acompanhamento médico especializado em consultas multidisciplinares.
• Atribuição de ajudas técnicas adaptadas e em tempo útil face à progressão da doença.
• Em alguns casos, felizmente, raros, o uso de suplementos alimentares como substituto da alimentação normal por incapacidade de mastigação e dificuldade de deglutição.
• Necessidade de uma terceira pessoa em permanência para as actividades da vida diária.
• Apoio acrescido às famílias (psicológico, económico e outros), tentando compensar os elevados custos (materiais e emocionais) inerentes ao acompanhamento de alguns destes doentes.
• Implementação e fiscalização efectiva das normas de acessibilidades.
• Criação de um centro de referência e qualidade para os doentes neuromusculares.
• Criação de unidades especializadas de internamento médio/prolongado, de apoios continuados e domiciliários.
ALGUMAS DIFICULDADES MAIS LIMITATIVAS:
Incapacidade das famílias para, com os míseros apoios existentes, darem o acompanhamento necessário para que haja uma eficiente integração na escola e no trabalho.
Falta de vontade política dos responsáveis para ajudar a resolver os problemas:
• Continuam a ser construídos edifícios absolutamente inacessíveis a estes doentes;
• Continuam-se a construir ou a renovar passeios, mantendo barreiras intransponíveis para a circulação destas pessoas.
Nos, infelizmente ainda raros, casos de doentes neuromusculares graves inseridos no mundo do trabalho, queremos acreditar que a falta de conhecimento do carácter progressivo destas doenças, poderá exigir a reforma antecipada sem a perda de direitos.
Quando se circula nas auto-estradas com os veículos mais adequados ao transporte destes doentes (normalmente furgões ou equivalentes), as portagens são debitadas como classe 2 e não 1 apesar de, desde o ano 2000 a Associação de Doenças Neuromusculares ter formalizado um pedido ao INR (Instituto Nacional para a Reabilitação), para que esta situação seja alterada. Todos concordam com a injustiça da medida, mas ninguém está disposto a fazer o que quer que seja para a alterar.
Os serviços de medicina física e reabilitação dos hospitais e as clínicas da especialidade não têm dado resposta às necessidades específicas destes doentes. JN
O termo “Doenças Neuromusculares” aplica-se a um universo muito alargado de diferentes patologias, já identificadas, e engloba as doenças dos músculos (Miopatias), doenças dos nervos (Neuropatias) doenças dos cornos anteriores da medula (Atrofia Espinais) e as perturbações da junção neuromuscular (Miastenias), entre outras.
São doenças genéticas, hereditárias e progressivas e todas têm em comum a falta de força muscular, necessitando os doentes, a quem foram diagnosticadas, de apoios e/ou ajudas técnicas – cadeiras de rodas eléctricas ou andarilhos para a sua locomoção, computadores para a escrita, apoios de cabeça, ajudas várias para a manipulação, veículos de transporte adaptados, etc.
Os músculos pulmonares e o coração são frequentemente afectados, provocando dificuldades respiratórias e cardíacas. A fraqueza muscular atinge também os músculos da coluna vertebral, dando origem a inevitáveis escolioses que vão agravar, ainda mais, as dificuldades respiratórias. Nestes casos pode ser necessária uma intervenção cirúrgica de correcção, que melhora substancialmente a qualidade de vida dos doentes. Ao nível das extremidades, surgem deformações e retracções tendinosas que aumentam as dificuldades nos movimentos. Apesar de toda a fraqueza muscular e deformações articulares, os doentes neuromusculares mantêm, na sua grande maioria, um nível intelectual normal.
Estas doenças não têm, por enquanto, cura. No entanto, os diversos problemas que afectam os doentes podem ser minorados com o apoio das equipas multidisciplinares que incluam neuropediatras, neurologistas, fisiatras, ortopedistas, psicólogos, cardiologistas e especialistas das funções respiratórias que, vão sendo constituídas nos vários centros hospitalares e trabalhando em comum.
QUANTAS PESSOAS ESTÃO AFECTADAS POR UMA DOENÇA NEUROMUSCULAR?
Estima-se que em Portugal, país com cerca de 10 milhões de habitantes, e de acordo com dados estatísticos internacionais, existam mais de 5000 doentes afectados, encontrando-se distribuídos por diferentes patologias.
Um inquérito realizado em 11 das 13 Consultas de Neuropediatria existentes no País, revelou a existência, nos últimos 10 anos, de 659 doentes com doenças neuromusculares em idade pediátrica. Em 599 destes doentes foi identificada uma doença genética. Na maioria destas crianças o apoio precoce a estas situações, por parte dos pais e técnicos de saúde, nomeadamente no respeitante ao diagnóstico e terapêutica, faz-nos prever que atingiram, ou irão atingir, a idade adulta com situações relativamente controladas e que irão depender de cuidados de saúde continuados e acessíveis, para manterem a sua integração na sociedade, a qualidade de vida e o tempo de sobrevida para os quais este apoio precoce os preparou.
Também os restantes doentes adultos, alguns com diagnóstico mais tardio ou falta de apoio, apresentam hoje agravados e progressivos problemas médicos e sociais o que torna imperioso o seu apoio adequado através de cuidados médicos continuados.
NECESSIDADES BÁSICAS ESSENCIAIS PARA UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA:
• Criar condições para que todas as limitações inerentes à doença sejam supridas.
• Acompanhamento médico especializado em consultas multidisciplinares.
• Atribuição de ajudas técnicas adaptadas e em tempo útil face à progressão da doença.
• Em alguns casos, felizmente, raros, o uso de suplementos alimentares como substituto da alimentação normal por incapacidade de mastigação e dificuldade de deglutição.
• Necessidade de uma terceira pessoa em permanência para as actividades da vida diária.
• Apoio acrescido às famílias (psicológico, económico e outros), tentando compensar os elevados custos (materiais e emocionais) inerentes ao acompanhamento de alguns destes doentes.
• Implementação e fiscalização efectiva das normas de acessibilidades.
• Criação de um centro de referência e qualidade para os doentes neuromusculares.
• Criação de unidades especializadas de internamento médio/prolongado, de apoios continuados e domiciliários.
ALGUMAS DIFICULDADES MAIS LIMITATIVAS:
Incapacidade das famílias para, com os míseros apoios existentes, darem o acompanhamento necessário para que haja uma eficiente integração na escola e no trabalho.
Falta de vontade política dos responsáveis para ajudar a resolver os problemas:
• Continuam a ser construídos edifícios absolutamente inacessíveis a estes doentes;
• Continuam-se a construir ou a renovar passeios, mantendo barreiras intransponíveis para a circulação destas pessoas.
Nos, infelizmente ainda raros, casos de doentes neuromusculares graves inseridos no mundo do trabalho, queremos acreditar que a falta de conhecimento do carácter progressivo destas doenças, poderá exigir a reforma antecipada sem a perda de direitos.
Quando se circula nas auto-estradas com os veículos mais adequados ao transporte destes doentes (normalmente furgões ou equivalentes), as portagens são debitadas como classe 2 e não 1 apesar de, desde o ano 2000 a Associação de Doenças Neuromusculares ter formalizado um pedido ao INR (Instituto Nacional para a Reabilitação), para que esta situação seja alterada. Todos concordam com a injustiça da medida, mas ninguém está disposto a fazer o que quer que seja para a alterar.
Os serviços de medicina física e reabilitação dos hospitais e as clínicas da especialidade não têm dado resposta às necessidades específicas destes doentes. JN
sábado, 24 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
"Live at Blue Note"
CHICK COREA, VINNIE COLAIUTA, JOHN PATITUCCI - "Live at Blue Note" | 1992
http://www.youtube.com/watch?v=kxdYKZKzFhA&feature=share
GESTÃO DO STRESS CAUSA MUDANÇAS FISIOLÓGICAS EM MULHERES COM CANCRO DA MAMA
Investigadores da Universidade de Miami, nos EUA, descobriram que a gestão do stress em mulheres com cancro da mama pode alterar os processos que promovem a progressão do tumor em níveis moleculares.
A investigação descrita na revista Biological Psychiatry revela que a terapia cognitivo-comportamental projectada para mu...lheres com a doença afecta a forma como genes nas células do sistema imune são ligados e desligados, de modo que pode facilitar a recuperação durante o tratamento.
"As mulheres que participaram da intervenção apresentaram melhor adaptação psicológica a todo o processo do tratamento para o cancro da mama e mostraram mudanças fisiológicas que indicavam que elas estavam recuperando melhor", observa o líder da pesquisa Michael H. Antoni.
Segundo os investigadores, os resultados sugerem que a terapia reduz a influência do stress no tratamento e promove uma recuperação ao longo do primeiro ano.
Pesquisas anteriores já tinham mostrado que em momentos de adversidade, os sistemas nervoso e endócrino enviam sinais ao sistema imunológico. Em resposta, o corpo activa genes específicos no interior das células do sistema imunológico, chamadas glóbulos brancos ou leucócitos.
Nas mulheres que participaram dos grupos de intervenção, os genes que sinalizam a produção de moléculas associadas a uma resposta imune saudável, tais como interferon, mostravam que elas estavam a produzir mais destas substâncias, em comparação aos níveis observados no grupo de controlo. "Ao mesmo tempo, os genes responsáveis pela produção de substâncias envolvidas na progressão do cancro, tais como citocinas pró-inflamatórias, quimiocinas e metaloproteinases matriciais foi reduzida", destaca Antoni.
A terapia consiste num programa de 10 semanas que combina imagens de relaxamento e respiração profunda, juntamente com a terapia comportamental cognitiva, que é projectada para ajudar os pacientes a reduzir a tensão corporal, mudar a forma como eles lidam com pensamentos intrusivos de stress, diminuir humores negativos e melhorar suas habilidades de comunicação interpessoal.
No estudo, 79 mulheres submetidas a tratamento primário para o cancro da mama foram aleatoriamente separadas para um programa de terapia ou um grupo de controle psicoeducacional nas semanas após a cirurgia.
A equipa de pesquisa pretende seguir as mulheres da pesquisa por um período maior para avaliar os efeitos da intervenção sobre a expressão génica de leucócitos a longo prazo.JN
Investigadores da Universidade de Miami, nos EUA, descobriram que a gestão do stress em mulheres com cancro da mama pode alterar os processos que promovem a progressão do tumor em níveis moleculares.
A investigação descrita na revista Biological Psychiatry revela que a terapia cognitivo-comportamental projectada para mu...lheres com a doença afecta a forma como genes nas células do sistema imune são ligados e desligados, de modo que pode facilitar a recuperação durante o tratamento.
"As mulheres que participaram da intervenção apresentaram melhor adaptação psicológica a todo o processo do tratamento para o cancro da mama e mostraram mudanças fisiológicas que indicavam que elas estavam recuperando melhor", observa o líder da pesquisa Michael H. Antoni.
Segundo os investigadores, os resultados sugerem que a terapia reduz a influência do stress no tratamento e promove uma recuperação ao longo do primeiro ano.
Pesquisas anteriores já tinham mostrado que em momentos de adversidade, os sistemas nervoso e endócrino enviam sinais ao sistema imunológico. Em resposta, o corpo activa genes específicos no interior das células do sistema imunológico, chamadas glóbulos brancos ou leucócitos.
Nas mulheres que participaram dos grupos de intervenção, os genes que sinalizam a produção de moléculas associadas a uma resposta imune saudável, tais como interferon, mostravam que elas estavam a produzir mais destas substâncias, em comparação aos níveis observados no grupo de controlo. "Ao mesmo tempo, os genes responsáveis pela produção de substâncias envolvidas na progressão do cancro, tais como citocinas pró-inflamatórias, quimiocinas e metaloproteinases matriciais foi reduzida", destaca Antoni.
A terapia consiste num programa de 10 semanas que combina imagens de relaxamento e respiração profunda, juntamente com a terapia comportamental cognitiva, que é projectada para ajudar os pacientes a reduzir a tensão corporal, mudar a forma como eles lidam com pensamentos intrusivos de stress, diminuir humores negativos e melhorar suas habilidades de comunicação interpessoal.
No estudo, 79 mulheres submetidas a tratamento primário para o cancro da mama foram aleatoriamente separadas para um programa de terapia ou um grupo de controle psicoeducacional nas semanas após a cirurgia.
A equipa de pesquisa pretende seguir as mulheres da pesquisa por um período maior para avaliar os efeitos da intervenção sobre a expressão génica de leucócitos a longo prazo.JN
Jolene
The Little Willies - "Jolene" from "For the Good Times" album (Milking Bull Records, 2012). Written by Dolly Parton.
Norah Jones - piano, vocals
Richard Julian - vocals,
Jim Campilongo - guitar
Lee Alexander - bass
Dan Rieser - drums.
http://www.youtube.com/watch?v=YvQNaCyBdTs&feature=related
CANCRO E NUTRIÇÃO
A promoção de um adequado estado nutricional no paciente com cancro é um fator importante, uma vez que o declínio do estado nutricional encontra-se associado à redução da qualidade de vida e dos níveis de atividade física, e potencia os efeitos adversos dos tratamentos. A perda de peso corporal é um dos primeiros sintomas frequentemente referido pelos pacientes recentemente dia...gnosticados, estando a sua frequência e severidade correlacionada com o estadio do cancro, uma vez que os tratamento clínicos associados podem potenciar a diminuição da ingestão alimentar e redução de apetite. Dependendo da localização e severidade do cancro, 31 a 87% dos pacientes apresentam perda de peso após o diagnóstico. A perda de peso corporal severa ( > 10% nos últimos seis meses) é ainda referida em 15% dos pacientes aquando do diagnóstico. No caso específico de cancro pancreático ou do estômago, 85% dos pacientes apresentam perda de peso corporal, sendo que em 30% a perda é considerada severa.
A avaliação do estado nutricional deve ser realizada assim que seja diagnosticado o cancro, com o objetivo de iniciar uma terapêutica nutricional adequada o mais precocemente possível, nos pacientes que se encontrem em risco de desenvolver um estado de malnutrição, ou que já se encontrem com malnutrição moderada ou severa.
A terapêutica nutricional tem como objectivos prevenir ou reverter o estado de malnutrição/caquexia e promover a adesão e controlar possíveis efeitos secundários dos tratamentos clínicos. O plano nutricional deve ser calculado consoante as necessidades nutricionais do paciente, e planeado de forma individualizada, respeitando as suas preferências alimentares. A monitorização da terapêutica nutricional deverá ser frequente e o plano alimentar reavaliado consoante alterações no quadro clínico e necessidades nutricionais.JN
A promoção de um adequado estado nutricional no paciente com cancro é um fator importante, uma vez que o declínio do estado nutricional encontra-se associado à redução da qualidade de vida e dos níveis de atividade física, e potencia os efeitos adversos dos tratamentos. A perda de peso corporal é um dos primeiros sintomas frequentemente referido pelos pacientes recentemente dia...gnosticados, estando a sua frequência e severidade correlacionada com o estadio do cancro, uma vez que os tratamento clínicos associados podem potenciar a diminuição da ingestão alimentar e redução de apetite. Dependendo da localização e severidade do cancro, 31 a 87% dos pacientes apresentam perda de peso após o diagnóstico. A perda de peso corporal severa ( > 10% nos últimos seis meses) é ainda referida em 15% dos pacientes aquando do diagnóstico. No caso específico de cancro pancreático ou do estômago, 85% dos pacientes apresentam perda de peso corporal, sendo que em 30% a perda é considerada severa.
A avaliação do estado nutricional deve ser realizada assim que seja diagnosticado o cancro, com o objetivo de iniciar uma terapêutica nutricional adequada o mais precocemente possível, nos pacientes que se encontrem em risco de desenvolver um estado de malnutrição, ou que já se encontrem com malnutrição moderada ou severa.
A terapêutica nutricional tem como objectivos prevenir ou reverter o estado de malnutrição/caquexia e promover a adesão e controlar possíveis efeitos secundários dos tratamentos clínicos. O plano nutricional deve ser calculado consoante as necessidades nutricionais do paciente, e planeado de forma individualizada, respeitando as suas preferências alimentares. A monitorização da terapêutica nutricional deverá ser frequente e o plano alimentar reavaliado consoante alterações no quadro clínico e necessidades nutricionais.JN
Estudos publicados na “The Lancet” e “The Lancet Oncology”
ASPIRINA PODE AJUDAR NO COMBATE AO CANCRO
A aspirina, um medicamento já amplamente utilizado na prevenção do enfarte agudo do miocárdio, pode também ter um papel importante na prevenção e tratamento do cancro, dão conta três estudo publicados nas revistas “The Lancet” e “The Lancet Oncology”.
Estudos anteriores realizados pelos mesmos investigadores da University of Oxford, no Reino Unido, mostraram que a toma diária de aspirina, ao longo de 10 anos, parecia impedir o aparecimento de alguns cancros, mas os benefícios a curto prazo, assim como os seus efeitos benéficos nas mulheres não eram claros. Contudo, estes novos estudos indicam que o efeito benéfico da aspirina pode ocorrer mais cedo.
Assim, no primeiro estudo, publicado na revista “The Lancet”, os investigadores liderados por Peter M. Rothwell analisaram 51 ensaios clínicos e constataram que a toma diária de uma dose baixa de aspirina reduzia o risco de morte por cancro em 15%. A toma deste medicamento, ao longo de 3 anos diminuía o risco em 25% tanto para os homens como para as mulheres e ao fim de cinco anos ou mais, o risco diminuía 37% . Adicionalmente foi também verificado que a toma de aspirina foi associada com uma redução de 12% das mortes devido a causas não cardiovasculares.
No segundo estudo, publicado igualmente na revista “The Lancet”, os investigadores analisaram os resultados de cinco ensaios clínicos, tendo verificado que a toma diária de uma dose baixa de aspirina (75 miligramas ou mais), ao longo de seis ou mais anos, reduziu em 36% o risco de formação de metástases distantes, em comparação com os pacientes oncológicos que tomaram um placebo.
A toma de aspirina também foi associada a uma redução de 46% do risco de formação de metástases nos tumores sólidos, como o do cólon, pulmão e cancro da próstata e uma redução de 18% do cancro da bexiga e do rim. De acordo com os cálculos realizados pelos investigadores, os pacientes que continuavam a tomar aspirina após o diagnóstico do cancro tinham uma redução de 69% do risco de formação de metástases.
A aspirina também reduziu o risco de morrer de cancro para metade, o qual foi mantido mesmo após os autores do estudo terem tido em conta a idade e o sexo dos pacientes.
No terceiro estudo, publicado na “The Lancet Oncology”, os investigadores examinaram o efeito da aspirina na formação de metástases através da análise de estudos observacionais. Estes estudos revelaram uma redução de 38% para o cancro do cólon, a qual foi também observada nos ensaios clínicos. Resultados semelhantes foram encontrados para o cancro do esófago, gástrico, biliar e da mama.
CONCLUSÃO
O diretor da farmacoepidemiologia da American Cancer Society, revelou, em comunicado de imprensa, que “este estudo mostra que a longo prazo a toma de aspirina diária pode diminuir o risco de desenvolvimento de cancro. Mas como estes resultados são novos, ainda vai demorar algum tempo até que a comunidade científica os avalie e que considerem que as guidelines devam ser alteradas.”JN
ASPIRINA PODE AJUDAR NO COMBATE AO CANCRO
A aspirina, um medicamento já amplamente utilizado na prevenção do enfarte agudo do miocárdio, pode também ter um papel importante na prevenção e tratamento do cancro, dão conta três estudo publicados nas revistas “The Lancet” e “The Lancet Oncology”.
Estudos anteriores realizados pelos mesmos investigadores da University of Oxford, no Reino Unido, mostraram que a toma diária de aspirina, ao longo de 10 anos, parecia impedir o aparecimento de alguns cancros, mas os benefícios a curto prazo, assim como os seus efeitos benéficos nas mulheres não eram claros. Contudo, estes novos estudos indicam que o efeito benéfico da aspirina pode ocorrer mais cedo.
Assim, no primeiro estudo, publicado na revista “The Lancet”, os investigadores liderados por Peter M. Rothwell analisaram 51 ensaios clínicos e constataram que a toma diária de uma dose baixa de aspirina reduzia o risco de morte por cancro em 15%. A toma deste medicamento, ao longo de 3 anos diminuía o risco em 25% tanto para os homens como para as mulheres e ao fim de cinco anos ou mais, o risco diminuía 37% . Adicionalmente foi também verificado que a toma de aspirina foi associada com uma redução de 12% das mortes devido a causas não cardiovasculares.
No segundo estudo, publicado igualmente na revista “The Lancet”, os investigadores analisaram os resultados de cinco ensaios clínicos, tendo verificado que a toma diária de uma dose baixa de aspirina (75 miligramas ou mais), ao longo de seis ou mais anos, reduziu em 36% o risco de formação de metástases distantes, em comparação com os pacientes oncológicos que tomaram um placebo.
A toma de aspirina também foi associada a uma redução de 46% do risco de formação de metástases nos tumores sólidos, como o do cólon, pulmão e cancro da próstata e uma redução de 18% do cancro da bexiga e do rim. De acordo com os cálculos realizados pelos investigadores, os pacientes que continuavam a tomar aspirina após o diagnóstico do cancro tinham uma redução de 69% do risco de formação de metástases.
A aspirina também reduziu o risco de morrer de cancro para metade, o qual foi mantido mesmo após os autores do estudo terem tido em conta a idade e o sexo dos pacientes.
No terceiro estudo, publicado na “The Lancet Oncology”, os investigadores examinaram o efeito da aspirina na formação de metástases através da análise de estudos observacionais. Estes estudos revelaram uma redução de 38% para o cancro do cólon, a qual foi também observada nos ensaios clínicos. Resultados semelhantes foram encontrados para o cancro do esófago, gástrico, biliar e da mama.
CONCLUSÃO
O diretor da farmacoepidemiologia da American Cancer Society, revelou, em comunicado de imprensa, que “este estudo mostra que a longo prazo a toma de aspirina diária pode diminuir o risco de desenvolvimento de cancro. Mas como estes resultados são novos, ainda vai demorar algum tempo até que a comunidade científica os avalie e que considerem que as guidelines devam ser alteradas.”JN
GRAVIDEZ ACTIVA, GRAVIDEZ SAUDÁVEL
hmsportugal
A atividade física regular, adequada ao período da gravidez, é benéfica para a saúde e o bem estar da mulher e do bebé. Entre outros benefícios, contribui para um ganho de peso saudável.
... O primeiro passo para ter uma gravidez activa e saudável é solicitar os conselhos do seu médico. Somente em alguns casos a prática da atividade física durante a gravidez poderá ser desaconselhada.
Durante uma gravidez saudável, são recomendados, pelo menos, 30 minutos de actividade física moderada todos os dias ou na maioria dos dias da semana.
Caminhar, nadar, correr, dançar, fazer aulas de ginástica ou musculação, diversas atividades podem fazer parte das suas escolhas, desde que sejam feitas de forma adaptada ao período da gravidez.
Se não está habituada à atividade física, deve começar por pequenas sessões de cerca de 15 minutos e aumentar progressivamente.
Mesmo que estejam em grande forma, as mulheres grávidas não devem fazer exercícios até à exaustão e devem estar atentas a sinais de alerta. Não são recomendadas actividades com impacto ou atividades com risco de queda ou trauma na barriga.JN
hmsportugal
A atividade física regular, adequada ao período da gravidez, é benéfica para a saúde e o bem estar da mulher e do bebé. Entre outros benefícios, contribui para um ganho de peso saudável.
... O primeiro passo para ter uma gravidez activa e saudável é solicitar os conselhos do seu médico. Somente em alguns casos a prática da atividade física durante a gravidez poderá ser desaconselhada.
Durante uma gravidez saudável, são recomendados, pelo menos, 30 minutos de actividade física moderada todos os dias ou na maioria dos dias da semana.
Caminhar, nadar, correr, dançar, fazer aulas de ginástica ou musculação, diversas atividades podem fazer parte das suas escolhas, desde que sejam feitas de forma adaptada ao período da gravidez.
Se não está habituada à atividade física, deve começar por pequenas sessões de cerca de 15 minutos e aumentar progressivamente.
Mesmo que estejam em grande forma, as mulheres grávidas não devem fazer exercícios até à exaustão e devem estar atentas a sinais de alerta. Não são recomendadas actividades com impacto ou atividades com risco de queda ou trauma na barriga.JN
O QUE É UM PROLAPSO DA VÁLVULA MITRAL?
hmsportugal
O QUE É
O prolapso da válvula mitral consiste num mau funcionamento da válvula mitral do coração, a porta física entre a aurícula esquerda e o ventrículo esquerdo. Normalmente, a válvula mitral encerra-se quando os músculos do ventrículo esquerdo se contraem, evitando que o sangue reflua para trás, isto é, para a aurícula esquerda, quando o coração bombeia o sangue para o resto do corpo. No entanto, no prolapso da válvula mitral, uma deformidade ligeira da válvula mitral impede que esta encerre normalmente. Isto revela-se como uma frouxidão anormal, ou prolapso, da válvula. Como resultado, pequenas quantidades de sangue refluem para a aurícula esquerda, com muito pouco efeito sobre a capacidade global do coração para bombear o sangue.
Em algumas pessoas, esta fuga agrava-se de forma a criar um refluxo significativo de sangue para a aurícula esquerda, denominado regurgitação mitral. As pessoas com uma regurgitação mitral grave podem desenvolver sintomas como falta de ar, fadiga e pernas inchadas. Raramente, pode ser necessária uma cirurgia cardíaca para reparar a válvula lesada.
Na maior parte das pessoas com um prolapso da válvula mitral, a causa é desconhecida. No entanto, num pequeno número de doentes, o prolapso da válvula mitral pode estar relacionado com outra doença médica, como uma anomalia hereditária na forma como o corpo produz colagénio (tecido conjuntivo) ou uma doença cardíaca reumática (uma complicação rara de uma amigdalite estreptocócica).
Os especialistas estimam que o prolapso da válvula mitral afecte actualmente até 5% da população. Por razões desconhecidas, o problema é mais comum nas mulheres entre os 14 e os 30 anos. O problema afecta por vezes diversos membros da mesma família e existe alguma evidência de que a situação possa ser hereditária.
SINTOMAS
A maior parte das pessoas com um prolapso da válvula mitral não apresenta quaisquer sintomas e a situação é descoberta apenas quando um médico ausculta um determinado clique, com ou sem um sopro cardíaco, durante um exame físico de rotina. No passado, o prolapso da válvula mitral era responsabilizado por sintomas como dores no peito, palpitações e tonturas mas, embora uma pessoa com um prolapso da válvula mitral possa referir igualmente este tipo de sintomas, esta alteração valvular não é a sua causa.
As pessoas que apresentam uma regurgitação mitral que continua a agravar-se podem ter sintomas de insuficiência cardíaca congestiva (fadiga, falta de ar, pernas inchadas).
DIAGNÓSTICO
O médico irá rever a história clínica do doente, incluindo eventual história de doença cardíaca, fadiga excessiva, pernas inchadas ou falta de ar.
Tanto o doente como o médico podem não suspeitar da presença de um prolapso da válvula mitral até este último ouvir um som chamado “clique sistólico” com o estetoscópio durante a observação cardíaca do exame físico de rotina. O clique sistólico é um som cardíaco anormal relacionado com o mau funcionamento valvular no prolapso da válvula mitral. Algumas pessoas têm também um sopro cardíaco, isto é, um som cardíaco anormal causado por um fluxo sanguíneo turbulento.
O médico pode diagnosticar um prolapso da válvula mitral se ouvir um clique típico e pode pedir um ecocardiograma para determinar a sua gravidade. Trata-se de um exame indolor que utiliza os ultra-sons para avaliar a estrutura do coração, mas que não é realmente necessário para o diagnóstico, o qual pode geralmente ser efectuado através de um exame físico cuidadoso.
Se o doente tiver sintomas como dor no peito, tonturas ou palpitações, podem ser necessários exames adicionais para determinar a causa.
DURAÇÃO ESPERADA
O prolapso da válvula mitral é uma situação para toda a vida. No entanto, a maior parte das pessoas com esta alteração não apresenta quaisquer sintomas.
PREVENÇÃO
Não existe forma de prevenir o prolapso da válvula mitral.
TRATAMENTO
Se o doente tiver um prolapso da válvula mitral mas não apresentar quaisquer sintomas, então não irá necessitar de tratamento. No passado, o médico pode ter recomendado antibióticos antes de determinadas intervenções e procedimentos dentários, mas as orientações recentes indicam que os antibióticos já não são recomendados para os doentes com um prolapso da válvula mitral. Algumas pessoas que têm um prolapso da válvula mitral e dores no peito ou palpitações tomam um medicamento beta-bloqueante, como o propranolol, o metoprolol ou o atenolol, para tratar os sintomas.
Se o prolapso da válvula mitral evoluir para uma regurgitação mitral grave, a válvula mitral anormal pode necessitar de ser reparada ou substituída cirurgicamente.
QUANDO CONTACTAR UM PROFISSIONAL
Contacte prontamente o seu médico se tiver palpitações ou um pulso anormal, especialmente se estes sintomas forem acompanhados de tonturas ou perda dos sentidos. Contacte também o seu médico imediatamente se tiver dores no peito em qualquer idade.
PROGNÓSTICO
A maior parte das pessoas com um prolapso da válvula mitral nunca tem sintomas e o problema nunca chega a afectar de forma significativa o estilo de vida nem a esperança de vida do indivíduo. Quando é efectuada uma cirurgia para reconstruir ou substituir a válvula mitral, esta intervenção é bem sucedida em mais de 90% dos casos. JN
hmsportugal
O QUE É
O prolapso da válvula mitral consiste num mau funcionamento da válvula mitral do coração, a porta física entre a aurícula esquerda e o ventrículo esquerdo. Normalmente, a válvula mitral encerra-se quando os músculos do ventrículo esquerdo se contraem, evitando que o sangue reflua para trás, isto é, para a aurícula esquerda, quando o coração bombeia o sangue para o resto do corpo. No entanto, no prolapso da válvula mitral, uma deformidade ligeira da válvula mitral impede que esta encerre normalmente. Isto revela-se como uma frouxidão anormal, ou prolapso, da válvula. Como resultado, pequenas quantidades de sangue refluem para a aurícula esquerda, com muito pouco efeito sobre a capacidade global do coração para bombear o sangue.
Em algumas pessoas, esta fuga agrava-se de forma a criar um refluxo significativo de sangue para a aurícula esquerda, denominado regurgitação mitral. As pessoas com uma regurgitação mitral grave podem desenvolver sintomas como falta de ar, fadiga e pernas inchadas. Raramente, pode ser necessária uma cirurgia cardíaca para reparar a válvula lesada.
Na maior parte das pessoas com um prolapso da válvula mitral, a causa é desconhecida. No entanto, num pequeno número de doentes, o prolapso da válvula mitral pode estar relacionado com outra doença médica, como uma anomalia hereditária na forma como o corpo produz colagénio (tecido conjuntivo) ou uma doença cardíaca reumática (uma complicação rara de uma amigdalite estreptocócica).
Os especialistas estimam que o prolapso da válvula mitral afecte actualmente até 5% da população. Por razões desconhecidas, o problema é mais comum nas mulheres entre os 14 e os 30 anos. O problema afecta por vezes diversos membros da mesma família e existe alguma evidência de que a situação possa ser hereditária.
SINTOMAS
A maior parte das pessoas com um prolapso da válvula mitral não apresenta quaisquer sintomas e a situação é descoberta apenas quando um médico ausculta um determinado clique, com ou sem um sopro cardíaco, durante um exame físico de rotina. No passado, o prolapso da válvula mitral era responsabilizado por sintomas como dores no peito, palpitações e tonturas mas, embora uma pessoa com um prolapso da válvula mitral possa referir igualmente este tipo de sintomas, esta alteração valvular não é a sua causa.
As pessoas que apresentam uma regurgitação mitral que continua a agravar-se podem ter sintomas de insuficiência cardíaca congestiva (fadiga, falta de ar, pernas inchadas).
DIAGNÓSTICO
O médico irá rever a história clínica do doente, incluindo eventual história de doença cardíaca, fadiga excessiva, pernas inchadas ou falta de ar.
Tanto o doente como o médico podem não suspeitar da presença de um prolapso da válvula mitral até este último ouvir um som chamado “clique sistólico” com o estetoscópio durante a observação cardíaca do exame físico de rotina. O clique sistólico é um som cardíaco anormal relacionado com o mau funcionamento valvular no prolapso da válvula mitral. Algumas pessoas têm também um sopro cardíaco, isto é, um som cardíaco anormal causado por um fluxo sanguíneo turbulento.
O médico pode diagnosticar um prolapso da válvula mitral se ouvir um clique típico e pode pedir um ecocardiograma para determinar a sua gravidade. Trata-se de um exame indolor que utiliza os ultra-sons para avaliar a estrutura do coração, mas que não é realmente necessário para o diagnóstico, o qual pode geralmente ser efectuado através de um exame físico cuidadoso.
Se o doente tiver sintomas como dor no peito, tonturas ou palpitações, podem ser necessários exames adicionais para determinar a causa.
DURAÇÃO ESPERADA
O prolapso da válvula mitral é uma situação para toda a vida. No entanto, a maior parte das pessoas com esta alteração não apresenta quaisquer sintomas.
PREVENÇÃO
Não existe forma de prevenir o prolapso da válvula mitral.
TRATAMENTO
Se o doente tiver um prolapso da válvula mitral mas não apresentar quaisquer sintomas, então não irá necessitar de tratamento. No passado, o médico pode ter recomendado antibióticos antes de determinadas intervenções e procedimentos dentários, mas as orientações recentes indicam que os antibióticos já não são recomendados para os doentes com um prolapso da válvula mitral. Algumas pessoas que têm um prolapso da válvula mitral e dores no peito ou palpitações tomam um medicamento beta-bloqueante, como o propranolol, o metoprolol ou o atenolol, para tratar os sintomas.
Se o prolapso da válvula mitral evoluir para uma regurgitação mitral grave, a válvula mitral anormal pode necessitar de ser reparada ou substituída cirurgicamente.
QUANDO CONTACTAR UM PROFISSIONAL
Contacte prontamente o seu médico se tiver palpitações ou um pulso anormal, especialmente se estes sintomas forem acompanhados de tonturas ou perda dos sentidos. Contacte também o seu médico imediatamente se tiver dores no peito em qualquer idade.
PROGNÓSTICO
A maior parte das pessoas com um prolapso da válvula mitral nunca tem sintomas e o problema nunca chega a afectar de forma significativa o estilo de vida nem a esperança de vida do indivíduo. Quando é efectuada uma cirurgia para reconstruir ou substituir a válvula mitral, esta intervenção é bem sucedida em mais de 90% dos casos. JN
terça-feira, 20 de março de 2012
EL CHE GUEVARA recita "Los heraldos negros" DE CESAR VALLEJO
Audio inédito del Che Guevara recitando el poema "Los Heraldos Negros", del poeta peruano César Vallejo.
Este audio, extracto del documental "Che, un hombre nuevo", ha sido entregado por el ejercito boliviano que fusiló al Che, dice la nota del video.
El documental, dirigido por Tristán Bauer, ve la luz luego de doce años de investigaciones del director argentino sobre el líder de la revolución cubana.
Documentación íntima, entre escritos, grabaciones y narraciones literarias, han sido entregadas por primera vez por la esposa del Che, Aleida March y sus hijos.
"Fue muy emotivo escuchar la voz del Che Guevara recitando a César Vallejo en un mensaje de despedida a mi madre antes de marcharse al Congo en 1965... Yo tenía tres años, no tengo registro de esa despedida" -- Declaraciones de Camilo Guevara, hijo del legendario revolucionario, para AFP.
"Los Heraldos Negros" fue impreso en los talleres de la Penitenciaría de Lima. La obra debió aparecer en 1918 tal como está fechada en su portada, pero la demora se debió a que Vallejo esperó vanamente el prólogo que le había prometido escribir su amigo Abraham Valdelomar, quien por alguna razón no pudo cumplir. La obra circuló recién en julio de 1919, en corto tiraje.
Este poema fue escrito en 1917, cuando Vallejo tenía 25 años y consta de cuatro cuartetos en los que predominan los versos alejandrinos
Su ventaja como escritor comunista es que vivía en un tiempo en el que existía la Internacional Comunista, entonces partido mundial del proletariado, su punto de vista como escritor se insertaba en la perspectiva que le daba su pertenencia a la III Internacional por encima de su adscripción a una sección nacional o a otra, de hecho estaba inscrito en la Sección Española de la Internacional Comunista o PCE aunque su nación fuese el Perú.
http://www.youtube.com/watch?v=PwkGzm-K0RI&feature=share
CANCRO DA PRÓSTATA
hmsportugal
O QUE É
O cancro da próstata resulta do crescimento descontrolado de células anormais na glândula prostática. Esta glândula produz parte do fluído do sémen e localiza-se logo abaixo da bexiga, em frente do reto e próximo da base do pénis.
O cancro da próstata é um dos cancros mais diagnosticados nos homens portugueses. Mesmo assim muitos têm a doença sem ser diagnosticada pelo simples facto do cancro da próstata apresentar poucos sintomas numa fase inicial.
Apesar do cancro da próstata ser comum nem sempre ele é perigoso, uma vez que em alguns casos cresce de forma muito lenta. É com frequência diagnosticado antes de causar quaisquer sintomas e afeta geralmente os homens mais idosos, com uma idade média ao diagnóstico de 70 anos.
Quando as células na próstata se tornam cancerosas (malignas), elas tendem a aglomerar-se, formando pequenas “ilhas” de cancro no interior da próstata. Em muitos casos, demora anos, mesmo décadas, para que este cancro localizado se dissemine para fora da próstata podendo até nunca se disseminar.
FACTORES DE RISCO
A ciência não sabe, atualmente, a causa exata do cancro da próstata. Mas identificaram-se diversos fatores que aumentam o risco de doença num homem. Estes incluem:
Idade. Os estudos realizados com base em autópsias de homens que faleceram por outras causas constataram que cerca de três quartos ou mais apresentam um certo grau de cancro da próstata por volta dos 80 anos de idade.
Raça. Os homens de origem africana apresentam maior probabilidade de desenvolver cancro da próstata e do cancro lhes ser diagnosticado num estádio mais avançado. Eles apresentam igualmente uma probabilidade de mais do dobro de virem a falecer devido a esta doença quando comparados com a população caucasiana e uma probabilidade cerca de cinco vezes superior de morrerem devido a esta doença quando comparados com homens de ascendência asiática.
História familiar. Se houver história familiar de cancro da próstata em familiares diretos (pais e irmãos) o risco de cancro é duas ou três vezes superior ao de um homem que não tem familiares com esta doença. Os investigadores identificaram diversos defeitos genéticos que podem ser mais comuns nestes homens que desenvolvem um cancro da próstata, mas, de um modo geral, a maior parte destes defeitos hereditários só se identificam num número relativamente reduzido de cancros.
Estilo de vida. A alimentação rica em carnes vermelhas ou em lacticínios com um teor elevado de gordura parece aumentar o risco de cancro da próstata. Parece existir pouca evidência sobre a ligação entre excesso de peso e o risco de cancro da próstata, no entanto os homens obesos têm uma maior probabilidade de falecerem devido a esta doença em comparação com os homens com um peso saudável.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Nos seus estádios iniciais, o cancro da próstata raramente causa sintomas. De facto, a maioria dos homens a quem é diagnosticado um cancro da próstata não têm quaisquer sintomas e apenas são diagnosticados após uma análise de sangue mostrar níveis elevados do antigénio específico da próstata (PSA – do inglês prostate specific antigen). No entanto quando o cancro se dissemina para a bexiga ou comprime a uretra (o “tubo” que transporta a urina para fora do corpo) ele pode causar:
um jacto fraco de urina
a necessidade de urinar frequentemente
uma necessidade intensa e recorrente de urinar
uma incapacidade para urinar
dor ou sensação de queimadura ao urinar
sangue na urina ou no sémen
ereções menos firmes
uma diminuição na quantidade de sémen ejaculado
dor ou rigidez na região lombar, na anca ou na parte superior das coxas.
Se o cancro da próstata se disseminar para os gânglios linfáticos, para os ossos ou para outros órgãos, pode causar:
dores ósseas
perda de peso
anemia (uma diminuição dos glóbulos vermelhos)
inchaço do escroto, do pénis, das pernas e dos pés
fadiga.
DIAGNÓSTICO
A história clínica e familiar é fundamental para o diagnóstico de cancro da próstata. Algumas situações benignas podem originar sinais ou sintomas semelhantes aos descritos acima, como por exemplo as prostatites (inflamação da próstata) e a hiperplasia benigna da próstata (aumento benigno de volume).
No exame físico é essencial proceder a um toque rectal para palpar a glândula prostática. Durante o toque rectal, o médico insere um dedo enluvado e lubrificado no reto para, desta forma, sentir parte da próstata através da parede rectal. A presença de um inchaço, de massas, de zonas de consistência mais firme ou de um aumento do tamanho podem indicar um cancro da próstata.
Porém a maior parte dos cancros da próstata são detetados através do rastreio da doença por meio do teste do PSA.
O PSA é uma proteína produzida pela próstata que pode ser detetada no sangue e apresentar-se com níveis elevados quando esta glândula está alterada, como é no caso do cancro.
Determinados medicamentos para a próstata podem afetar os resultados do teste do PSA, por isso é necessário revê-los com o médico antes de avaliar os níveis de PSA encontrados.
Embora os médicos utilizem o teste do PSA para detetar a presença de um cancro da próstata, ele não proporciona um diagnóstico definitivo. Isto deve-se ao facto de outros problemas, tais como um aumento de volume da próstata, poderem elevar os níveis de PSA. De facto, a maior parte dos homens com um PSA ligeiramente elevado não têm um cancro da próstata. Além disso, alguns homens com cancro da próstata apresentam um valor de PSA normal.
O rastreio do cancro da próstata através dos níveis de PSA não é consensual, mas é sugerido nos homens com idade igual ou superior a 50 anos e naqueles com mais de 40 anos e fatores de risco conhecidos.
Se o nível de PSA for elevado ou se o toque rectal revelar um possível cancro da próstata pode ser necessário realizar mais exames, tais como uma biópsia da próstata. Nesta intervenção, é utilizada uma agulha para remover pequenos fragmentos de tecidos da próstata, assim como de quaisquer áreas que pareceram anormais durante o toque rectal. Em seguida estas biópsias serão avaliadas ao microscópio para confirmação da presença, ou não, de cancro.
Se a biópsia mostrar um cancro da próstata, ser-lhe-á atribuído um grau de Gleason aos dois tipos de células mais comuns no tumor. A soma dos dois graus é a pontuação de Gleason. Esta pontuação permite descrever até que ponto as células do cancro se parecem anormais em comparação com as células prostáticas normais proporcionando uma estimativa grosseira da rapidez com que o cancro está a crescer. Uma pontuação de Gleason de:
2 a 4 significa um cancro de baixo grau, não agressivo
5 a 7 significa um cancro de grau intermédio
8 ou mais significa um cancro de alto grau, agressivo.
Simultaneamente será necessário estadiar o cancro ao avaliar a extensão e disseminação do tumor. O plano terapêutico baseia-se na pontuação de Gleason e no estádio obtido para cada caso.
Quando se desenvolve um cancro da próstata, ele geralmente cresce de forma lenta ao longo de muitos anos. Apenas num pequeno número de homens, o cancro da próstata cresce e se dissemina rapidamente.
PREVENÇÃO
Embora a evidência seja contraditória, parece que os homens que comem uma dieta com um baixo conteúdo de gordura e rica em fruta e vegetais apresentam um risco reduzido de cancro da próstata. Os estudos mais antigos sugeriram que a alimentação rica em tomates, que contêm um antioxidante (o licopeno) podia reduzir o risco.
Alguns medicamentos normalmente usados para patologias benignas da próstata foram testados para verificar se permitem prevenir o cancro da próstata. Um estudo revelou que os homens que tomaram um destes fármacos reduziram o risco de cancro da próstata em cerca de 25%, mas também se verificou que o risco de cancro mais agressivo aumentou. Atendendo aos achados contraditórios detetados neste e noutros estudos mais recentes, os especialistas não estão de acordo no que respeita a proporcionar medicamentos aos homens com um risco mais elevado de cancro da próstata de uma forma profilática.
TRATAMENTO
Quase todos os cancros da próstata irão responder a algum tipo de tratamento e em alguns casos pode mesmo não necessitar imediatamente de tratamento. Atualmente existem critérios para determinar quais os cancros que necessitam de tratamento e quais os que podem ser apenas vigiados.
O cancro da próstata pode ser tratado de diversas formas. Existem várias questões médicas e relacionadas com o estilo de vida que devem influenciar a escolha do tratamento. Estas incluem:
a extensão do cancro
a probabilidade do cancro vir a crescer e a disseminar-se rapidamente
a idade e a esperança de vida
quaisquer problemas de saúde que possam fazer com que a cirurgia ou outros tratamentos sejam mais arriscados
o risco de efeitos secundários.
Se o cancro estiver confinado à glândula prostática, pondera-se diversas opções:
Vigilância “armada”. Com esta abordagem, não se administra qualquer tratamento, a menos que comecem a ter sintomas. O médico irá monitorizar o cancro através de toques rectais e de doseamentos do PSA realizados periodicamente. Esta estratégia constitui uma boa opção para os homens idosos que estão demasiado doentes para serem submetidos a radioterapia ou a uma intervenção cirúrgica e/ou que têm uma elevada probabilidade de morrer devido a outro problema médico.
Vigilância “ativa”. Os homens cujo cancro da próstata não necessita de tratamento imediato podem optar por uma vigilância ativa. Se for escolhida esta abordagem o doente deverá ser seguido de forma mais apertada do que com a vigilância armada. Com intervalos de três a seis meses, deverá realizar um teste do PSA e um exame físico, e ser submetido a uma biópsia com intervalos de um a dois anos. Se qualquer destes exames mostrar um aumento da atividade da doença, deverá ser iniciado o tratamento.
Radioterapia. Este tratamento utiliza radiações para destruir as células cancerosas. Os médicos podem administrar as radiações de duas formas: aplicação de radiações sobre o corpo a partir do seu exterior (radioterapia com feixe externo); e aplicação de radiação no interior da próstata através de pequenas “sementes” radioativas colocadas cirurgicamente (braquiterapia, implantação de “sementes” ou radioterapia intersticial). Na maior parte dos casos, as “sementes” são deixadas no local permanentemente.
Para potenciar a eficácia da radioterapia pode ser prescrita uma terapêutica hormonal, na tentativa de redução do volume da glândula prostática antes da braquiterapia.
Os efeitos secundários da radioterapia podem incluir:
disfunção eréctil (incapacidade para ter uma ereção)
diarreia
hemorragia e dor rectal
incontinência urinária (incapacidade para reter a urina)
sangue na urina
fadiga.
Cirurgia
Durante uma prostatectomia radical, é removida a glândula prostática e as vesículas seminais (glândulas que libertam um líquido que faz parte do sémen) podendo ainda ser retirados os gânglios linfáticos pélvicos próximos. Durante a cirurgia deverão ser preservados ao máximo os nervos situados nas proximidades de forma a reduzir os efeitos secundários, tais como a disfunção eréctil e a incontinência.
Existem várias técnicas para a remoção da próstata: a via clássica através de uma incisão única no abdómen; e a via laparoscópica, removendo a próstata e outros tecidos através de várias pequenas incisões também no abdómen.
As possíveis complicações da cirurgia da próstata incluem:
a disfunção eréctil
a incontinência urinária
os problemas de intestinos
as infeções.
Crioablação
Este tratamento, também chamado crioterapia, mata as células cancerosas congelando-as e, em seguida, descongelando-as. Este tratamento não é proporcionado em muitos hospitais, pelo que pode ser difícil encontrar um especialista que realize esta técnica na sua área. São necessários estudos adicionais para determinar os efeitos a longo prazo da crioablação.
Ultra-sons de alta intensidade focalizados
Este tratamento destrói o cancro da próstata através de ondas de som de alta energia que aquecem as células até estas atingirem altas temperaturas. Os estudos atualmente em curso devem ajudar os médicos a determinar se este procedimento é seguro e eficaz.
Se o cancro da próstata cresceu até ultrapassar a cápsula da próstata, mas não se disseminou (metastizou) para outros órgãos, são geralmente recomendadas a vigilância ou a radioterapia (com ou sem terapêutica hormonal).
Porém se o cancro se disseminou para outros órgãos, será geralmente prescrito uma terapêutica hormonal, também chamada terapêutica de privação de androgénios. Os androgénios são as hormonas sexuais masculinas, tais como a testosterona, que podem favorecer o crescimento do cancro da próstata. A terapêutica hormonal permite reduzir os níveis de testosterona ao evitar que os testículos a produzam. Uma outra abordagem menos comum consiste na remoção cirúrgica dos testículos.
Os efeitos secundários da terapêutica hormonal incluem:
disfunção eréctil
aumento das mamas (ginecomastia)
diminuição do desejo sexual
afrontamentos
aumento de peso
náuseas e diarreia
diminuição da densidade óssea e da massa muscular
alterações na função hepática.
Se o cancro da próstata se disseminou para outros órgãos e já não responde à terapêutica hormonal, poderá estar indicado iniciar um esquema de quimioterapia.
Quando contactar um médico
Contacte o seu médico imediatamente se notar o aparecimento de sangue na urina ou no sémen ou se a micção for dolorosa, desconfortável ou de, alguma forma, anormal.
Se tiver uma idade igual ou superior a 50 anos, pergunte ao médico quais as vantagens e desvantagens de efetuar um rastreio do cancro da próstata. Alguns clínicos afirmam que o rastreio tem mais desvantagens do que vantagens, pelo simples facto de alguns homens poderem vir a sofrer efeitos secundários de um tratamento de que potencialmente não necessitavam. O seu médico pode ajudá-lo a decidir se o rastreio faz sentido para si.
Se for decidido efetuar o rastreio, o médico irá provavelmente proceder a um exame da próstata e irá avaliar o nível do PSA com intervalos de um a dois anos a partir dos 50 anos de idade. Se existirem casos de cancro da próstata na sua família ou se for de raça negra, o rastreio pode ser iniciado aos 40 anos de idade.
PROGNÓSTICO
O prognóstico é geralmente excelente. Quase todos os homens a quem é diagnosticado um cancro localizado sobrevivem pelo menos cinco anos. Mais de três quartos de todos os homens a quem é diagnosticada esta doença vivem pelo menos 15 anos. De facto, os homens com um cancro da próstata morrem mais vezes devido a outras causas do que em resultado do cancro. Nas situações de cancro da próstata disseminado, não é possível a cura mas a doença pode ser controlada por longos períodos usando hormonoterapia e posteriormente outros tratamentos tais como a quimioterapia e tratamento com radiofármacos.JN
hmsportugal
O QUE É
O cancro da próstata resulta do crescimento descontrolado de células anormais na glândula prostática. Esta glândula produz parte do fluído do sémen e localiza-se logo abaixo da bexiga, em frente do reto e próximo da base do pénis.
O cancro da próstata é um dos cancros mais diagnosticados nos homens portugueses. Mesmo assim muitos têm a doença sem ser diagnosticada pelo simples facto do cancro da próstata apresentar poucos sintomas numa fase inicial.
Apesar do cancro da próstata ser comum nem sempre ele é perigoso, uma vez que em alguns casos cresce de forma muito lenta. É com frequência diagnosticado antes de causar quaisquer sintomas e afeta geralmente os homens mais idosos, com uma idade média ao diagnóstico de 70 anos.
Quando as células na próstata se tornam cancerosas (malignas), elas tendem a aglomerar-se, formando pequenas “ilhas” de cancro no interior da próstata. Em muitos casos, demora anos, mesmo décadas, para que este cancro localizado se dissemine para fora da próstata podendo até nunca se disseminar.
FACTORES DE RISCO
A ciência não sabe, atualmente, a causa exata do cancro da próstata. Mas identificaram-se diversos fatores que aumentam o risco de doença num homem. Estes incluem:
Idade. Os estudos realizados com base em autópsias de homens que faleceram por outras causas constataram que cerca de três quartos ou mais apresentam um certo grau de cancro da próstata por volta dos 80 anos de idade.
Raça. Os homens de origem africana apresentam maior probabilidade de desenvolver cancro da próstata e do cancro lhes ser diagnosticado num estádio mais avançado. Eles apresentam igualmente uma probabilidade de mais do dobro de virem a falecer devido a esta doença quando comparados com a população caucasiana e uma probabilidade cerca de cinco vezes superior de morrerem devido a esta doença quando comparados com homens de ascendência asiática.
História familiar. Se houver história familiar de cancro da próstata em familiares diretos (pais e irmãos) o risco de cancro é duas ou três vezes superior ao de um homem que não tem familiares com esta doença. Os investigadores identificaram diversos defeitos genéticos que podem ser mais comuns nestes homens que desenvolvem um cancro da próstata, mas, de um modo geral, a maior parte destes defeitos hereditários só se identificam num número relativamente reduzido de cancros.
Estilo de vida. A alimentação rica em carnes vermelhas ou em lacticínios com um teor elevado de gordura parece aumentar o risco de cancro da próstata. Parece existir pouca evidência sobre a ligação entre excesso de peso e o risco de cancro da próstata, no entanto os homens obesos têm uma maior probabilidade de falecerem devido a esta doença em comparação com os homens com um peso saudável.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Nos seus estádios iniciais, o cancro da próstata raramente causa sintomas. De facto, a maioria dos homens a quem é diagnosticado um cancro da próstata não têm quaisquer sintomas e apenas são diagnosticados após uma análise de sangue mostrar níveis elevados do antigénio específico da próstata (PSA – do inglês prostate specific antigen). No entanto quando o cancro se dissemina para a bexiga ou comprime a uretra (o “tubo” que transporta a urina para fora do corpo) ele pode causar:
um jacto fraco de urina
a necessidade de urinar frequentemente
uma necessidade intensa e recorrente de urinar
uma incapacidade para urinar
dor ou sensação de queimadura ao urinar
sangue na urina ou no sémen
ereções menos firmes
uma diminuição na quantidade de sémen ejaculado
dor ou rigidez na região lombar, na anca ou na parte superior das coxas.
Se o cancro da próstata se disseminar para os gânglios linfáticos, para os ossos ou para outros órgãos, pode causar:
dores ósseas
perda de peso
anemia (uma diminuição dos glóbulos vermelhos)
inchaço do escroto, do pénis, das pernas e dos pés
fadiga.
DIAGNÓSTICO
A história clínica e familiar é fundamental para o diagnóstico de cancro da próstata. Algumas situações benignas podem originar sinais ou sintomas semelhantes aos descritos acima, como por exemplo as prostatites (inflamação da próstata) e a hiperplasia benigna da próstata (aumento benigno de volume).
No exame físico é essencial proceder a um toque rectal para palpar a glândula prostática. Durante o toque rectal, o médico insere um dedo enluvado e lubrificado no reto para, desta forma, sentir parte da próstata através da parede rectal. A presença de um inchaço, de massas, de zonas de consistência mais firme ou de um aumento do tamanho podem indicar um cancro da próstata.
Porém a maior parte dos cancros da próstata são detetados através do rastreio da doença por meio do teste do PSA.
O PSA é uma proteína produzida pela próstata que pode ser detetada no sangue e apresentar-se com níveis elevados quando esta glândula está alterada, como é no caso do cancro.
Determinados medicamentos para a próstata podem afetar os resultados do teste do PSA, por isso é necessário revê-los com o médico antes de avaliar os níveis de PSA encontrados.
Embora os médicos utilizem o teste do PSA para detetar a presença de um cancro da próstata, ele não proporciona um diagnóstico definitivo. Isto deve-se ao facto de outros problemas, tais como um aumento de volume da próstata, poderem elevar os níveis de PSA. De facto, a maior parte dos homens com um PSA ligeiramente elevado não têm um cancro da próstata. Além disso, alguns homens com cancro da próstata apresentam um valor de PSA normal.
O rastreio do cancro da próstata através dos níveis de PSA não é consensual, mas é sugerido nos homens com idade igual ou superior a 50 anos e naqueles com mais de 40 anos e fatores de risco conhecidos.
Se o nível de PSA for elevado ou se o toque rectal revelar um possível cancro da próstata pode ser necessário realizar mais exames, tais como uma biópsia da próstata. Nesta intervenção, é utilizada uma agulha para remover pequenos fragmentos de tecidos da próstata, assim como de quaisquer áreas que pareceram anormais durante o toque rectal. Em seguida estas biópsias serão avaliadas ao microscópio para confirmação da presença, ou não, de cancro.
Se a biópsia mostrar um cancro da próstata, ser-lhe-á atribuído um grau de Gleason aos dois tipos de células mais comuns no tumor. A soma dos dois graus é a pontuação de Gleason. Esta pontuação permite descrever até que ponto as células do cancro se parecem anormais em comparação com as células prostáticas normais proporcionando uma estimativa grosseira da rapidez com que o cancro está a crescer. Uma pontuação de Gleason de:
2 a 4 significa um cancro de baixo grau, não agressivo
5 a 7 significa um cancro de grau intermédio
8 ou mais significa um cancro de alto grau, agressivo.
Simultaneamente será necessário estadiar o cancro ao avaliar a extensão e disseminação do tumor. O plano terapêutico baseia-se na pontuação de Gleason e no estádio obtido para cada caso.
Quando se desenvolve um cancro da próstata, ele geralmente cresce de forma lenta ao longo de muitos anos. Apenas num pequeno número de homens, o cancro da próstata cresce e se dissemina rapidamente.
PREVENÇÃO
Embora a evidência seja contraditória, parece que os homens que comem uma dieta com um baixo conteúdo de gordura e rica em fruta e vegetais apresentam um risco reduzido de cancro da próstata. Os estudos mais antigos sugeriram que a alimentação rica em tomates, que contêm um antioxidante (o licopeno) podia reduzir o risco.
Alguns medicamentos normalmente usados para patologias benignas da próstata foram testados para verificar se permitem prevenir o cancro da próstata. Um estudo revelou que os homens que tomaram um destes fármacos reduziram o risco de cancro da próstata em cerca de 25%, mas também se verificou que o risco de cancro mais agressivo aumentou. Atendendo aos achados contraditórios detetados neste e noutros estudos mais recentes, os especialistas não estão de acordo no que respeita a proporcionar medicamentos aos homens com um risco mais elevado de cancro da próstata de uma forma profilática.
TRATAMENTO
Quase todos os cancros da próstata irão responder a algum tipo de tratamento e em alguns casos pode mesmo não necessitar imediatamente de tratamento. Atualmente existem critérios para determinar quais os cancros que necessitam de tratamento e quais os que podem ser apenas vigiados.
O cancro da próstata pode ser tratado de diversas formas. Existem várias questões médicas e relacionadas com o estilo de vida que devem influenciar a escolha do tratamento. Estas incluem:
a extensão do cancro
a probabilidade do cancro vir a crescer e a disseminar-se rapidamente
a idade e a esperança de vida
quaisquer problemas de saúde que possam fazer com que a cirurgia ou outros tratamentos sejam mais arriscados
o risco de efeitos secundários.
Se o cancro estiver confinado à glândula prostática, pondera-se diversas opções:
Vigilância “armada”. Com esta abordagem, não se administra qualquer tratamento, a menos que comecem a ter sintomas. O médico irá monitorizar o cancro através de toques rectais e de doseamentos do PSA realizados periodicamente. Esta estratégia constitui uma boa opção para os homens idosos que estão demasiado doentes para serem submetidos a radioterapia ou a uma intervenção cirúrgica e/ou que têm uma elevada probabilidade de morrer devido a outro problema médico.
Vigilância “ativa”. Os homens cujo cancro da próstata não necessita de tratamento imediato podem optar por uma vigilância ativa. Se for escolhida esta abordagem o doente deverá ser seguido de forma mais apertada do que com a vigilância armada. Com intervalos de três a seis meses, deverá realizar um teste do PSA e um exame físico, e ser submetido a uma biópsia com intervalos de um a dois anos. Se qualquer destes exames mostrar um aumento da atividade da doença, deverá ser iniciado o tratamento.
Radioterapia. Este tratamento utiliza radiações para destruir as células cancerosas. Os médicos podem administrar as radiações de duas formas: aplicação de radiações sobre o corpo a partir do seu exterior (radioterapia com feixe externo); e aplicação de radiação no interior da próstata através de pequenas “sementes” radioativas colocadas cirurgicamente (braquiterapia, implantação de “sementes” ou radioterapia intersticial). Na maior parte dos casos, as “sementes” são deixadas no local permanentemente.
Para potenciar a eficácia da radioterapia pode ser prescrita uma terapêutica hormonal, na tentativa de redução do volume da glândula prostática antes da braquiterapia.
Os efeitos secundários da radioterapia podem incluir:
disfunção eréctil (incapacidade para ter uma ereção)
diarreia
hemorragia e dor rectal
incontinência urinária (incapacidade para reter a urina)
sangue na urina
fadiga.
Cirurgia
Durante uma prostatectomia radical, é removida a glândula prostática e as vesículas seminais (glândulas que libertam um líquido que faz parte do sémen) podendo ainda ser retirados os gânglios linfáticos pélvicos próximos. Durante a cirurgia deverão ser preservados ao máximo os nervos situados nas proximidades de forma a reduzir os efeitos secundários, tais como a disfunção eréctil e a incontinência.
Existem várias técnicas para a remoção da próstata: a via clássica através de uma incisão única no abdómen; e a via laparoscópica, removendo a próstata e outros tecidos através de várias pequenas incisões também no abdómen.
As possíveis complicações da cirurgia da próstata incluem:
a disfunção eréctil
a incontinência urinária
os problemas de intestinos
as infeções.
Crioablação
Este tratamento, também chamado crioterapia, mata as células cancerosas congelando-as e, em seguida, descongelando-as. Este tratamento não é proporcionado em muitos hospitais, pelo que pode ser difícil encontrar um especialista que realize esta técnica na sua área. São necessários estudos adicionais para determinar os efeitos a longo prazo da crioablação.
Ultra-sons de alta intensidade focalizados
Este tratamento destrói o cancro da próstata através de ondas de som de alta energia que aquecem as células até estas atingirem altas temperaturas. Os estudos atualmente em curso devem ajudar os médicos a determinar se este procedimento é seguro e eficaz.
Se o cancro da próstata cresceu até ultrapassar a cápsula da próstata, mas não se disseminou (metastizou) para outros órgãos, são geralmente recomendadas a vigilância ou a radioterapia (com ou sem terapêutica hormonal).
Porém se o cancro se disseminou para outros órgãos, será geralmente prescrito uma terapêutica hormonal, também chamada terapêutica de privação de androgénios. Os androgénios são as hormonas sexuais masculinas, tais como a testosterona, que podem favorecer o crescimento do cancro da próstata. A terapêutica hormonal permite reduzir os níveis de testosterona ao evitar que os testículos a produzam. Uma outra abordagem menos comum consiste na remoção cirúrgica dos testículos.
Os efeitos secundários da terapêutica hormonal incluem:
disfunção eréctil
aumento das mamas (ginecomastia)
diminuição do desejo sexual
afrontamentos
aumento de peso
náuseas e diarreia
diminuição da densidade óssea e da massa muscular
alterações na função hepática.
Se o cancro da próstata se disseminou para outros órgãos e já não responde à terapêutica hormonal, poderá estar indicado iniciar um esquema de quimioterapia.
Quando contactar um médico
Contacte o seu médico imediatamente se notar o aparecimento de sangue na urina ou no sémen ou se a micção for dolorosa, desconfortável ou de, alguma forma, anormal.
Se tiver uma idade igual ou superior a 50 anos, pergunte ao médico quais as vantagens e desvantagens de efetuar um rastreio do cancro da próstata. Alguns clínicos afirmam que o rastreio tem mais desvantagens do que vantagens, pelo simples facto de alguns homens poderem vir a sofrer efeitos secundários de um tratamento de que potencialmente não necessitavam. O seu médico pode ajudá-lo a decidir se o rastreio faz sentido para si.
Se for decidido efetuar o rastreio, o médico irá provavelmente proceder a um exame da próstata e irá avaliar o nível do PSA com intervalos de um a dois anos a partir dos 50 anos de idade. Se existirem casos de cancro da próstata na sua família ou se for de raça negra, o rastreio pode ser iniciado aos 40 anos de idade.
PROGNÓSTICO
O prognóstico é geralmente excelente. Quase todos os homens a quem é diagnosticado um cancro localizado sobrevivem pelo menos cinco anos. Mais de três quartos de todos os homens a quem é diagnosticada esta doença vivem pelo menos 15 anos. De facto, os homens com um cancro da próstata morrem mais vezes devido a outras causas do que em resultado do cancro. Nas situações de cancro da próstata disseminado, não é possível a cura mas a doença pode ser controlada por longos períodos usando hormonoterapia e posteriormente outros tratamentos tais como a quimioterapia e tratamento com radiofármacos.JN
segunda-feira, 19 de março de 2012
PRESSÃO E TENSÃO ARTERIAL
Pressão e tensão arterial são termos normalmente usados como sinónimos na medicina, apesar de não serem exactamente a mesma coisa.
A Pressão Arterial é a força exercida pelo sangue sobre a unidade de superfície da parede arterial.
... A Tensão Arterial representa uma forma de energia potencial que se origina na contracção do coração e que está disponível para fazer com que o sangue flua contra a resistência oferecida pelas arteríolas periféricas; por convenção, é expressa em milímetros de mercúrio, que equivalem à altura até à qual se eleva uma coluna de mercúrio se for aplicada directamente nela a força do sistema arterial.
São consideradas óptimas uma pressão diastólica <80 mmHg e sistólica <120 mmHg; e normais uma pressão diastólica de 80 a 84 mmHg e sistólica de 120 a 129 mmHg.
O Sistema Cardiovascular permite a perfusão sanguínea de todos os órgãos.
De forma simplificada, o coração pode ser considerado uma bomba que fornece certo volume de sangue às artérias, que por sua vez o conduzem às arteríolas e aos capilares periféricos. Devido ao seu tamanho e paredes delgadas, é nestes capilares que ocorrem as trocas gasosas e de metabolitos. Após atravessar os capilares o sangue é novamente conduzido por várias tributárias nas veias centrais que o levarão novamente ao coração.
A mobilização do sangue através dos vasos é consequência do gradiente de pressão entre as artérias e as veias, criado pela acção de bombeamento do coração. JN
Pressão e tensão arterial são termos normalmente usados como sinónimos na medicina, apesar de não serem exactamente a mesma coisa.
A Pressão Arterial é a força exercida pelo sangue sobre a unidade de superfície da parede arterial.
... A Tensão Arterial representa uma forma de energia potencial que se origina na contracção do coração e que está disponível para fazer com que o sangue flua contra a resistência oferecida pelas arteríolas periféricas; por convenção, é expressa em milímetros de mercúrio, que equivalem à altura até à qual se eleva uma coluna de mercúrio se for aplicada directamente nela a força do sistema arterial.
São consideradas óptimas uma pressão diastólica <80 mmHg e sistólica <120 mmHg; e normais uma pressão diastólica de 80 a 84 mmHg e sistólica de 120 a 129 mmHg.
O Sistema Cardiovascular permite a perfusão sanguínea de todos os órgãos.
De forma simplificada, o coração pode ser considerado uma bomba que fornece certo volume de sangue às artérias, que por sua vez o conduzem às arteríolas e aos capilares periféricos. Devido ao seu tamanho e paredes delgadas, é nestes capilares que ocorrem as trocas gasosas e de metabolitos. Após atravessar os capilares o sangue é novamente conduzido por várias tributárias nas veias centrais que o levarão novamente ao coração.
A mobilização do sangue através dos vasos é consequência do gradiente de pressão entre as artérias e as veias, criado pela acção de bombeamento do coração. JN
Ultra Orange & Emmanuelle - Sing Sing
http://www.youtube.com/watch?v=1t5JEn-TkH0&feature=player_embedded
domingo, 18 de março de 2012
Todo o Fado é Vadio/Destiny is a Wanderer - Alexandre Francisco Diaphra
http://www.youtube.com/watch?v=i8ZsCdMeuUU&sns=fb
sábado, 17 de março de 2012
Fatores psicológicos e relacionais e intervenções psicoeducacionais na ASMA
hmsportugal
É crescente o número de estudos que demonstram as implicações emocionais na asma, particularmente a ansiedade, pânico e depressão, quer no desencadeamento de crises quer no agravamento desta patologia respiratória. Tal acontece por ação direta do stress, através de mecanismos psicofisiológicos e indiretamente ...pelo descuido nos autocuidados e adesão ao tratamento. Reversamente, estas alterações emocionais podem ainda ser desencadeadas pela própria asma.
É neste contexto que se destaca o papel das intervenções psicoeducacionais e multifamiliares, que combinam a transmissão de conhecimentos (direcionadas para aquilo que os asmáticos e familiares pretendem saber), com a promoção de mudanças comportamentais, no sentido da melhoria de autoeficácia.
Nestes programas procura-se desenvolver uma estreita interação entre os técnicos de saúde e doentes, estimulando a participação de todos, com a satisfação de diversas dúvidas, dissipando falsos conceitos, tendentes à redução da ansiedade associada à doença, e ao encorajamento de hábitos e atitudes conducentes à saúde.
Nesta abordagem, pretende-se facilitar a expressão de sentimentos e emoções ligadas à asma, bem como repercussões na família, no trabalho e na rede social mais alargada, para além dos mecanismos que visam ‘colocar a doença no seu lugar’, nomeadamente no sentido de encontrar soluções para as crises, com a perspetivação da implicação da doença no passado, no presente e no futuro.
O desenvolvimento destes dois tipos de programas (psicoeducacional e multifamiliar), contempla em ambos, a dimensão de uma intervenção multidisciplinar e mostra-se como um recurso inovador, de âmbito alargado, com eficácia na melhoria de comportamentos.
Traduz-se assim em diferenças substanciais quer ao nível da melhoria clínica, quer psicológica, mas também em critérios de prevenção de morbilidade.
Trata-se de uma intervenção eficiente na redução de custos diretos, pela menor utilização dos cuidados de saúde (serviço de urgência, consultas, hospitalizações), menor utilização de medicação e ainda redução dos custos indiretos (diminuição do absentismo, menor envolvimento de cuidadores e outros recursos).
Face aos bons resultados obtidos com este tipo de intervenção, seria benéfica a sua aplicação futura em clusters específicos de maior risco, nomeadamente em indivíduos com asma grave e muito grave, bem como em perfis psicológicos específicos (com elevados níveis de ansiedade).JN
hmsportugal
É crescente o número de estudos que demonstram as implicações emocionais na asma, particularmente a ansiedade, pânico e depressão, quer no desencadeamento de crises quer no agravamento desta patologia respiratória. Tal acontece por ação direta do stress, através de mecanismos psicofisiológicos e indiretamente ...pelo descuido nos autocuidados e adesão ao tratamento. Reversamente, estas alterações emocionais podem ainda ser desencadeadas pela própria asma.
É neste contexto que se destaca o papel das intervenções psicoeducacionais e multifamiliares, que combinam a transmissão de conhecimentos (direcionadas para aquilo que os asmáticos e familiares pretendem saber), com a promoção de mudanças comportamentais, no sentido da melhoria de autoeficácia.
Nestes programas procura-se desenvolver uma estreita interação entre os técnicos de saúde e doentes, estimulando a participação de todos, com a satisfação de diversas dúvidas, dissipando falsos conceitos, tendentes à redução da ansiedade associada à doença, e ao encorajamento de hábitos e atitudes conducentes à saúde.
Nesta abordagem, pretende-se facilitar a expressão de sentimentos e emoções ligadas à asma, bem como repercussões na família, no trabalho e na rede social mais alargada, para além dos mecanismos que visam ‘colocar a doença no seu lugar’, nomeadamente no sentido de encontrar soluções para as crises, com a perspetivação da implicação da doença no passado, no presente e no futuro.
O desenvolvimento destes dois tipos de programas (psicoeducacional e multifamiliar), contempla em ambos, a dimensão de uma intervenção multidisciplinar e mostra-se como um recurso inovador, de âmbito alargado, com eficácia na melhoria de comportamentos.
Traduz-se assim em diferenças substanciais quer ao nível da melhoria clínica, quer psicológica, mas também em critérios de prevenção de morbilidade.
Trata-se de uma intervenção eficiente na redução de custos diretos, pela menor utilização dos cuidados de saúde (serviço de urgência, consultas, hospitalizações), menor utilização de medicação e ainda redução dos custos indiretos (diminuição do absentismo, menor envolvimento de cuidadores e outros recursos).
Face aos bons resultados obtidos com este tipo de intervenção, seria benéfica a sua aplicação futura em clusters específicos de maior risco, nomeadamente em indivíduos com asma grave e muito grave, bem como em perfis psicológicos específicos (com elevados níveis de ansiedade).JN
sexta-feira, 16 de março de 2012
Chill Out Relax Music - Wonderful Meditation Mantra - Guru Guru Waheguru
http://www.youtube.com/watch?v=TifX6NDCPCg&feature=related
POLUIÇÃO "INDOOR" E EXPOSIÇÃO ALERGÉNICA
hmsportugal
Nas sociedades urbanas ocidentais cerca de 90% do tempo passa-se atualmente dentro de edifícios e em média 12 a 13 horas por dia são passadas no interior das nossas habitações. A qualidade do ar no seu interior assume assim um papel determinante na saúde respiratória.
... As possíveis fontes de poluição do ar interior são diversas, nomeadamente o fumo do tabaco, as fontes de combustão, os sistemas de refrigeração ou de aquecimento, os materiais de construção e mobiliário, revestimentos têxteis, ambientadores e produtos de limpeza, bem como a poluição proveniente do exterior.
Os principais poluentes presentes no interior das habitações são o monóxido e o dióxido de carbono (libertados pela combustão de lareiras, aquecedores, fumo do cigarro), os compostos orgânicos voláteis (emitidos por materiais de construção como colas, tintas, vernizes, madeiras), formaldeído (provenientes de materiais de construção, madeiras, fogões e esquentadores de gás) e contaminantes biológicos (bactérias, vírus e fungos, mas sobretudo os alergénios domésticos, como sejam os ácaros , os provenientes de animais domésticos ou de infestantes como insetos ou roedores).
Para uma boa qualidade do ar interior devemos promover as seguintes medidas: a) evitar completamente a exposição ao fumo de cigarro b) boa ventilação de todas as dependências da casa, em particular daquelas em que a presença de poluentes é mais marcada, como sejam a cozinha e casas de banho c) verificar e promover uma correta instalação dos sistemas de aquecimento e de exaustão de gases dos esquentadores e fogões d) medidas para reduzir a presença de alergénios domésticos em particular os ácaros (minimizar a presença de alcatifas, reposteiros e carpetes; aspirar cuidadosamente os colchões e a casa, em particular os quartos, utilizando aspiradores com filtros de alta eficiência; evitar nos quartos peluches e outros adereços suscetíveis de acumular pó)
Estas medidas permitirão obter uma melhor qualidade do ar interior e assim prevenir o aparecimento ou agravamento das doenças respiratórias, como sejam a rinite, a asma, a doença pulmonar obstrutiva crónica ou o cancro do pulmão.JN
hmsportugal
Nas sociedades urbanas ocidentais cerca de 90% do tempo passa-se atualmente dentro de edifícios e em média 12 a 13 horas por dia são passadas no interior das nossas habitações. A qualidade do ar no seu interior assume assim um papel determinante na saúde respiratória.
... As possíveis fontes de poluição do ar interior são diversas, nomeadamente o fumo do tabaco, as fontes de combustão, os sistemas de refrigeração ou de aquecimento, os materiais de construção e mobiliário, revestimentos têxteis, ambientadores e produtos de limpeza, bem como a poluição proveniente do exterior.
Os principais poluentes presentes no interior das habitações são o monóxido e o dióxido de carbono (libertados pela combustão de lareiras, aquecedores, fumo do cigarro), os compostos orgânicos voláteis (emitidos por materiais de construção como colas, tintas, vernizes, madeiras), formaldeído (provenientes de materiais de construção, madeiras, fogões e esquentadores de gás) e contaminantes biológicos (bactérias, vírus e fungos, mas sobretudo os alergénios domésticos, como sejam os ácaros , os provenientes de animais domésticos ou de infestantes como insetos ou roedores).
Para uma boa qualidade do ar interior devemos promover as seguintes medidas: a) evitar completamente a exposição ao fumo de cigarro b) boa ventilação de todas as dependências da casa, em particular daquelas em que a presença de poluentes é mais marcada, como sejam a cozinha e casas de banho c) verificar e promover uma correta instalação dos sistemas de aquecimento e de exaustão de gases dos esquentadores e fogões d) medidas para reduzir a presença de alergénios domésticos em particular os ácaros (minimizar a presença de alcatifas, reposteiros e carpetes; aspirar cuidadosamente os colchões e a casa, em particular os quartos, utilizando aspiradores com filtros de alta eficiência; evitar nos quartos peluches e outros adereços suscetíveis de acumular pó)
Estas medidas permitirão obter uma melhor qualidade do ar interior e assim prevenir o aparecimento ou agravamento das doenças respiratórias, como sejam a rinite, a asma, a doença pulmonar obstrutiva crónica ou o cancro do pulmão.JN
quinta-feira, 15 de março de 2012
John Cleese and Rowan Atkinson - Beekeeping
http://www.youtube.com/watch?v=OGFz9gt0-Fc&feature=share
Rachmaninoff Piano Concerto No. 3, Argerich HQ COMPLETE
http://www.youtube.com/watch?v=MOOfoW5_2iE&feature=share
António Maria Lisboa
Eu num cavalo a atravessar o deserto
com um ombro franjado de túmulos numa mão muito aberta
Eu num barco a remos a atravessar a janela
da pirâmide com um copo esguio e azul coberto de escamas
Eu na praia e um vento de agulhas
com um Cavalo-Triângulo enterrado na areia
Eu na noite com um objecto estranho na algibeira
-trago-te Brilhante-Estrela-Sem-Destino coberta de musgo.
Eu num cavalo a atravessar o deserto
com um ombro franjado de túmulos numa mão muito aberta
Eu num barco a remos a atravessar a janela
da pirâmide com um copo esguio e azul coberto de escamas
Eu na praia e um vento de agulhas
com um Cavalo-Triângulo enterrado na areia
Eu na noite com um objecto estranho na algibeira
-trago-te Brilhante-Estrela-Sem-Destino coberta de musgo.
TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL
É conveniente controlar o stress emocional, o peso, as alterações do metabolismo lipídico, os níveis de glicemia, estabelecer um plano de exercício e alimentar, suspender o hábito de fumar e adoptar uma dieta com pouco sal, já que o volume de líquido extracelular depende em grande parte do seu conteúdo em sódio; deve ingerir-se menos de 5 gramas de sal diário ou menos de 2 gramas de sódio. Não existe plano alimentar assódico, já que devem ser cobertas , no mínimo, as perdas extra-renais, que são de aproximadamente 200 mg/dia.
A dieta alimentar e o exercício são fundamentais.
Pode ser necessário tratamento farmacológico, cujo objectivo é diminuir o volume extracelular e a resistência vascular periférica.
São utilizados diuréticos pela sua capacidade de inibir a reabsorção renal de água e electrólitos e secundariamente por diminuirem o conteúdo iónico da musculatura lisa da parede arterial.
Os beta -bloqueantes diminuem o débito cardíaco e o seu consumo de oxigénio, reduzindo a resistência periférica ao inibirem a secrecção de renina e ao diminuirem a secrecção de catecolaminas.
Os inibidores do enzima de conversão da angiotensina(IECA) e os antagonistas dos receptores da angiotensina II(ARA II) são eficazes quando o sistema renina-angiotensina está activado, mas também são eficazes na hipertensão primária.
Os antagonistas dos canais de cálcio (ACC) e os vasodilatadores diminuem a resistência vascular periférica, e estes últimos são utilizados com os beta-bloquentes para reduzirem a taquicardia reflexa.
O doente deve conhecer a sua pressão arterial e saber que a hipertensão é um factor de risco vascular que condiciona uma menor longevidade.
Também deve saber que a hipertensão raramente apresenta sintomas e que, quando estes aparecem, quase sempre estão relacionados a uma complicação.
A toma dos medicamentos nas doses indicadas deve ser bem controlada.
A falta de colaboração do doente em seguir o tratamento e o fracasso do seu controlo periódico depende em grande parte da relação médico-doente.
A causa de morbilidade e mortalidade nos doentes hipertensos é a má adesão ao tratamento.
Assim, deve esclarecer-se o doente acerca da importância da visita ao seu médico de confiança ou ao cardiologista para seguimento do tratamento.
Recomenda-se avaliar a gravidade dos valores da pressão arterial , a repercussão sistémica da hipertensão e a presença de factores de risco associados de cada doente para decidir o tipo de tratamento a ser realizado.
A hipertensão grave ou associada a uma doença cardiovascular evidente, à insuficiência renal ou a uma retinopatia hipertensiva requer tratamento farmacológico imediato.
Nos casos de acidente vascular cerebral, aneurisma aórtico ou outra complicação grave de hipertensão será necessário internamento imediato.
Nos restantes doentes é conveniente a consulta médica duas ou três vezes(com intervalos de uma a quatro semanas) antes da decisão do tratamento.
Ao longo do tempo de tratamento efectivo vão-se ajustando os fármacos e doses adequadas.
A falta de eficácia do tratamento costuma ser devida a:
- medicação em dose insuficiente
- ingestão excessiva de cloreto de sódio
- aumento de peso
- uso concomitante de contraceptivos hormonais
- tratamento simultâneo com glicocorticóides
- administração de simpaticomiméticos
- existência de hipertensão secundária não diagnosticada
- desenvolvimento de estenose ateromatosa da artéria renal
- baixa adesão ou abandono do tratamento pelo doente, que podem ser causados pela falta de um relacionamento adequado com o médico, pelas reacções adversas da medicação, pelo número elevado de medicamentos prescritos, por ignorância pelos riscos da hipertensão, por condição socioeconómica baixa, mudança de médicos nas visitas ambulatórias, entre outros.JN
É conveniente controlar o stress emocional, o peso, as alterações do metabolismo lipídico, os níveis de glicemia, estabelecer um plano de exercício e alimentar, suspender o hábito de fumar e adoptar uma dieta com pouco sal, já que o volume de líquido extracelular depende em grande parte do seu conteúdo em sódio; deve ingerir-se menos de 5 gramas de sal diário ou menos de 2 gramas de sódio. Não existe plano alimentar assódico, já que devem ser cobertas , no mínimo, as perdas extra-renais, que são de aproximadamente 200 mg/dia.
A dieta alimentar e o exercício são fundamentais.
Pode ser necessário tratamento farmacológico, cujo objectivo é diminuir o volume extracelular e a resistência vascular periférica.
São utilizados diuréticos pela sua capacidade de inibir a reabsorção renal de água e electrólitos e secundariamente por diminuirem o conteúdo iónico da musculatura lisa da parede arterial.
Os beta -bloqueantes diminuem o débito cardíaco e o seu consumo de oxigénio, reduzindo a resistência periférica ao inibirem a secrecção de renina e ao diminuirem a secrecção de catecolaminas.
Os inibidores do enzima de conversão da angiotensina(IECA) e os antagonistas dos receptores da angiotensina II(ARA II) são eficazes quando o sistema renina-angiotensina está activado, mas também são eficazes na hipertensão primária.
Os antagonistas dos canais de cálcio (ACC) e os vasodilatadores diminuem a resistência vascular periférica, e estes últimos são utilizados com os beta-bloquentes para reduzirem a taquicardia reflexa.
O doente deve conhecer a sua pressão arterial e saber que a hipertensão é um factor de risco vascular que condiciona uma menor longevidade.
Também deve saber que a hipertensão raramente apresenta sintomas e que, quando estes aparecem, quase sempre estão relacionados a uma complicação.
A toma dos medicamentos nas doses indicadas deve ser bem controlada.
A falta de colaboração do doente em seguir o tratamento e o fracasso do seu controlo periódico depende em grande parte da relação médico-doente.
A causa de morbilidade e mortalidade nos doentes hipertensos é a má adesão ao tratamento.
Assim, deve esclarecer-se o doente acerca da importância da visita ao seu médico de confiança ou ao cardiologista para seguimento do tratamento.
Recomenda-se avaliar a gravidade dos valores da pressão arterial , a repercussão sistémica da hipertensão e a presença de factores de risco associados de cada doente para decidir o tipo de tratamento a ser realizado.
A hipertensão grave ou associada a uma doença cardiovascular evidente, à insuficiência renal ou a uma retinopatia hipertensiva requer tratamento farmacológico imediato.
Nos casos de acidente vascular cerebral, aneurisma aórtico ou outra complicação grave de hipertensão será necessário internamento imediato.
Nos restantes doentes é conveniente a consulta médica duas ou três vezes(com intervalos de uma a quatro semanas) antes da decisão do tratamento.
Ao longo do tempo de tratamento efectivo vão-se ajustando os fármacos e doses adequadas.
A falta de eficácia do tratamento costuma ser devida a:
- medicação em dose insuficiente
- ingestão excessiva de cloreto de sódio
- aumento de peso
- uso concomitante de contraceptivos hormonais
- tratamento simultâneo com glicocorticóides
- administração de simpaticomiméticos
- existência de hipertensão secundária não diagnosticada
- desenvolvimento de estenose ateromatosa da artéria renal
- baixa adesão ou abandono do tratamento pelo doente, que podem ser causados pela falta de um relacionamento adequado com o médico, pelas reacções adversas da medicação, pelo número elevado de medicamentos prescritos, por ignorância pelos riscos da hipertensão, por condição socioeconómica baixa, mudança de médicos nas visitas ambulatórias, entre outros.JN
Consumo diário de CARNE VERMELHA aumenta risco de morte em 20%
Ingerir uma porção diária de carne vermelha processada pode aumentar o risco de morte prematura em até 20%.
É o que sugere um estudo de investigadores da Universidade de Harvard, nos EUA.
... A pesquisa, publicada no jornal Archives of Internal Medicine, oferece evidências de que o consumo de carne vermelha aumenta o risco de doenças cardíacas e cancro. Além disso, sugere que substituí-la por peixe e carne de aves pode reduzir o risco de morte.
Para o trabalho, a equipa analisou informações de 37.698 homens e 83.644 mulheres durante 22 e 28 anos, respectivamente. Os participantes foram entrevistados sobre seus hábitos alimentares a cada quatro anos.
Uma combinação de 23,926 mortes foram documentadas nas duas análises, das quais 5.910 eram de doença cardiovascular e 9.464 de cancro.
Os resultados mostraram que aqueles que comiam uma porção diária de carne vermelha sem processamento (carne comum) registaram um risco 13% maior do que aqueles que não consumiam o alimento com tanta frequência.
Segundo os investigadores, se a carne vermelha consumida era processada, o risco de morte prematura aumentava em 20%.
A carne vermelha, especialmente a processada, contém ingredientes que têm sido associados ao aumento do risco de doenças crónicas, como doenças cardiovasculares e cancro. Estes incluem a gordura saturada, sódio, nitritos, e certos agentes cancerígenos que são formados durante o cozimento.
No entanto, a substituição da carne vermelha por nozes levou a uma redução de 19% no risco de morte, enquanto que o consumo de grãos inteiros e aves reduziram o risco em 14%. Já o consumo de peixes fez cair o risco em 7%.
CONCLUSÃO
"Este estudo fornece evidências claras de que o consumo regular de carne vermelha contribui substancialmente para a morte prematura. Por outro lado, a escolha de fontes mais saudáveis de proteína no lugar de carne vermelha pode trazer benefícios significativos para a saúde, reduzindo a mortalidade por doenças crónicas", afirma o autor sénior, Frank Hu.
Ingerir uma porção diária de carne vermelha processada pode aumentar o risco de morte prematura em até 20%.
É o que sugere um estudo de investigadores da Universidade de Harvard, nos EUA.
... A pesquisa, publicada no jornal Archives of Internal Medicine, oferece evidências de que o consumo de carne vermelha aumenta o risco de doenças cardíacas e cancro. Além disso, sugere que substituí-la por peixe e carne de aves pode reduzir o risco de morte.
Para o trabalho, a equipa analisou informações de 37.698 homens e 83.644 mulheres durante 22 e 28 anos, respectivamente. Os participantes foram entrevistados sobre seus hábitos alimentares a cada quatro anos.
Uma combinação de 23,926 mortes foram documentadas nas duas análises, das quais 5.910 eram de doença cardiovascular e 9.464 de cancro.
Os resultados mostraram que aqueles que comiam uma porção diária de carne vermelha sem processamento (carne comum) registaram um risco 13% maior do que aqueles que não consumiam o alimento com tanta frequência.
Segundo os investigadores, se a carne vermelha consumida era processada, o risco de morte prematura aumentava em 20%.
A carne vermelha, especialmente a processada, contém ingredientes que têm sido associados ao aumento do risco de doenças crónicas, como doenças cardiovasculares e cancro. Estes incluem a gordura saturada, sódio, nitritos, e certos agentes cancerígenos que são formados durante o cozimento.
No entanto, a substituição da carne vermelha por nozes levou a uma redução de 19% no risco de morte, enquanto que o consumo de grãos inteiros e aves reduziram o risco em 14%. Já o consumo de peixes fez cair o risco em 7%.
CONCLUSÃO
"Este estudo fornece evidências claras de que o consumo regular de carne vermelha contribui substancialmente para a morte prematura. Por outro lado, a escolha de fontes mais saudáveis de proteína no lugar de carne vermelha pode trazer benefícios significativos para a saúde, reduzindo a mortalidade por doenças crónicas", afirma o autor sénior, Frank Hu.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Joanna Newsom - Good Intentions Paving Company (New Song)
http://www.youtube.com/watch?v=STwVx6ynYjk&sns=fb
Manhattan Jazz Orchestra - SINGIN' IN THE RAIN
http://www.youtube.com/watch?v=tcI_WlPozec&feature=share
LINFOMA NÃO HODGKINIANO
Os linfomas não hodgkinianos constituem um grupo de cancros muito relacionados entre si (tumores malignos) que têm origem no sistema linfático e que habitualmente se disseminam por todo o organismo.
Alguns destes linfomas são de desenvolvimento lento (ao longo de anos), enquanto outros se disseminam rapidamente (em questão de meses).
O linfoma não hodgkiniano é mais frequente do que a doença de Hodgkin.
A sua incidência está a aumentar, sobretudo em idosos e em pessoas infectadas pelo VIH (SIDA).
Embora se desconheça a causa do linfoma não hodgkiniano, certos indícios sugerem uma vinculação a um vírus ainda não identificado. Contudo, a doença não parece ser contagiosa.
Um tipo raro de linfoma não hodgkiniano de desenvolvimento rápido mantém relação com a infecção causada pelo HTLV-I (linfotrópico de células T humanas tipo I), um retrovírus com função semelhante à do vírus da imunodeficiência humana (VIH), que produz a SIDA.
O linfoma não hodgkiniano também pode ser uma complicação da SIDA, responsável em parte pelo aumento de novos casos.
SINTOMAS
O primeiro sintoma visível é o aumento do tamanho dos gânglios linfáticos numa área em particular, como o pescoço ou as virilhas, ou então em todos os territórios ganglionares.
Os gânglios linfáticos aumentam de volume de forma progressiva e, em geral, não causam dor.
Em alguns casos, os gânglios linfáticos aumentados, localizados nas amígdalas, causam dificuldade ao engolir.
Os que se localizam dentro do peito ou do abdómen podem exercer pressão sobre vários órgãos, causando dificuldade respiratória, perda de apetite, prisão de ventre grave, dor abdominal ou edema progressivo das pernas.
Se o linfoma invadir a corrente sanguínea, pode originar leucemia. Os linfomas e as leucemias apresentam muitas características semelhantes.
Os linfomas não hodgkinianos têm mais tendência para invadir a medula óssea, o tracto gastrointestinal e a pele do que a doença de Hodgkin.
Na criança, é provável que os primeiros sintomas do linfoma não hodgkiniano sejam a infiltração pelas células cancerosas da medula óssea, do sangue, da pele, do intestino, do cérebro e da espinal medula, mais do que a presença de gânglios linfáticos aumentados. Tal infiltração causa anemia, erupções e sintomas neurológicos, como fraqueza e sensibilidade anormal. Os gânglios linfáticos aumentados costumam localizar-se nas partes profundas do corpo e costumam provocar uma acumulação de líquido à volta dos pulmões, causando dificuldade respiratória, pressão sobre o intestino, com perda de apetite ou vómitos e obstrução dos vasos linfáticos, que produzirá por sua vez retenção de líquidos.
DIAGNÓSTICO E ESTADIAÇÃO
É necessário efectuar uma biópsia do gânglio linfático a fim de diagnosticar o linfoma não hodgkiniano e distingui-lo da doença de Hodgkin e outros problemas que também aumentam o tamanho dos gânglios linfáticos.
O linfoma não hodgkiniano pode ser classificado segundo o aspecto microscópico da linfa submetida a biópsia (linfócito B ou T) que deu origem ao linfoma. Embora se tenham criado vários sistemas de classificação, um dos que se utilizam actualmente relaciona o tipo de célula com o prognóstico.
Classifica os linfomas como de grau baixo, com prognóstico favorável, de grau intermédio, com um prognóstico intermédio, e de grau alto, com prognóstico desfavorável.
Como estas categorias se baseiam em prognósticos sem tratamento, acarretam um certo grau de confusão. Com efeito, muitos linfomas de baixo grau transformam-se em terminais ao longo dos anos e muitos de grau intermédio e alto podem hoje em dia curar-se completamente.
Os linfomas não hodgkinianos em geral já se espalharam amplamente no momento do diagnóstico; só em 10 % a 30 % dos doentes a doença está localizada (numa única parte do corpo). Para determinar em que medida a doença se estendeu e qual a quantidade de tecido neoplásico presente (estádio), em geral utiliza-se a tomografia axial computadorizada (TAC) para examinar o abdómen e a pelve; também pode ser útil uma gamagrafia com gálio.
A estadiação em geral não requer cirurgia.
Na maioria dos casos também se realiza uma biópsia da medula óssea. Os estádios no linfoma não hodgkiniano são semelhantes aos da doença de Hodgkin, mas não mantêm uma relação tão precisa com o prognóstico. Estão a ser desenvolvidos novos sistemas de estadiação para se chegar a um prognóstico mais exacto e conforme aos resultados de certas análises de sangue e ao estado geral do paciente.
TRATAMENTO
Alguns doentes têm possibilidades de cura completa; a outros, o tratamento prolonga-lhes a vida e alivia-os dos sintomas durante muitos anos. A probabilidade de cura ou sobrevivência a longo prazo depende do tipo de linfoma não hodgkiniano e do estádio da doença ao começar o tratamento. Em geral, os tipos que se originam a partir de linfócitos T não respondem tão bem à terapia como os que se originam a partir dos linfócitos B.
A recuperação total é menos provável nos doentes com mais de 60 anos, naqueles com disseminação neoplásica a todo o organismo, nos que apresentam tumores grandes (acumulações de células linfomatosas) e naqueles cujas actividades se vêem limitadas por causa da fadiga e da imobilidade.
Os doentes nos estádios iniciais da doença (estádios I e II) são com frequência tratados com radiação sobre a área do linfoma e das zonas adjacentes. Embora a radioterapia habitualmente não cure os doentes com linfomas de baixo grau, pode contudo prolongar-lhes a vida bastantes anos. Por meio da radioterapia, os doentes com linfomas de grau intermédio geralmente sobrevivem alguns anos, enquanto aqueles com linfomas de grau alto sobrevivem menos tempo. Contudo, a quimioterapia, com ou sem radioterapia, pode curar mais de metade dos doentes com grau intermédio e alto, caso se comece mal seja detectada a doença.
Em geral, os doentes já se encontram nos estádios mais avançados da doença (estádios III e IV) quando se faz o diagnóstico. Os que têm linfomas de grau baixo talvez não requeiram tratamento imediato, mas devem submeter-se a controlos frequentes para assegurar que a doença não está a causar complicações potencialmente graves. A quimioterapia está indicada em indivíduos com linfomas de grau intermédio. Os doentes com linfomas de grau alto devem submeter-se a uma quimioterapia intensiva imediata porque estes linfomas crescem rapidamente. JN
Actualmente existem muitos regimes de quimioterapia potencialmente eficazes. Os medicamentos quimioterápicos podem ser administrados individualmente para os linfomas de grau baixo ou então conjuntamente (em combinação entre si) no caso dos linfomas de grau intermédio ou alto. Os avanços na quimioterapia combinada melhoraram a probabilidade de cura completa em 50 % a 60 % dos doentes em estádios avançados. Actualmente os investigadores estudam o uso de regimes de quimioterapia intensiva com factores de crescimento e transplante de medula óssea.
Estão a ser estudadas novas terapias que incluem os anticorpos monoclonais conjugados com toxinas, que são anticorpos (imunoglobulinas) que apresentam substâncias tóxicas, tais como compostos radioactivos ou proteínas vegetais chamadas rícinas, que estão unidas a eles. Estes anticorpos assim criados ligam-se especificamente às células neoplásicas e libertam substâncias tóxicas que as matam.
A quimioterapia-padrão tem uma utilidade limitada quando se verificam recidivas. Estão a ser experimentados novos regimes de medicamentos que são mais perigosos do que outros tratamentos, mas que oferecem mais possibilidades de curar o linfoma.
No transplante de medula óssea extrai-se a medula óssea do doente (limpa de células linfomatosas) ou de um dador compatível e transplanta-se para o doente. Este procedimento permite que a quantidade de células sanguíneas, que se encontrava reduzida pelas elevadas doses de quimioterapia, recupere mais rapidamente. O transplante de medula óssea na maioria dos casos é eficaz em pessoas com menos de 55 anos. Embora permita a cura de 30 % a 50 % dos doentes que não recuperavam mediante a quimioterapia normal, apresenta alguns riscos. Aproximadamente 5 % (ou menos) dos doentes morrem por causa de uma infecção durante as primeiras semanas críticas posteriores ao transplante, antes que a medula óssea recupere e possa produzir glóbulos brancos em número suficiente para lutar contra a infecção. Também se está a estudar o transplante de medula óssea para os que respondem bem à quimioterapia inicial mas que apresentam um alto risco de recidiva.
Os linfomas não hodgkinianos constituem um grupo de cancros muito relacionados entre si (tumores malignos) que têm origem no sistema linfático e que habitualmente se disseminam por todo o organismo.
Alguns destes linfomas são de desenvolvimento lento (ao longo de anos), enquanto outros se disseminam rapidamente (em questão de meses).
O linfoma não hodgkiniano é mais frequente do que a doença de Hodgkin.
A sua incidência está a aumentar, sobretudo em idosos e em pessoas infectadas pelo VIH (SIDA).
Embora se desconheça a causa do linfoma não hodgkiniano, certos indícios sugerem uma vinculação a um vírus ainda não identificado. Contudo, a doença não parece ser contagiosa.
Um tipo raro de linfoma não hodgkiniano de desenvolvimento rápido mantém relação com a infecção causada pelo HTLV-I (linfotrópico de células T humanas tipo I), um retrovírus com função semelhante à do vírus da imunodeficiência humana (VIH), que produz a SIDA.
O linfoma não hodgkiniano também pode ser uma complicação da SIDA, responsável em parte pelo aumento de novos casos.
SINTOMAS
O primeiro sintoma visível é o aumento do tamanho dos gânglios linfáticos numa área em particular, como o pescoço ou as virilhas, ou então em todos os territórios ganglionares.
Os gânglios linfáticos aumentam de volume de forma progressiva e, em geral, não causam dor.
Em alguns casos, os gânglios linfáticos aumentados, localizados nas amígdalas, causam dificuldade ao engolir.
Os que se localizam dentro do peito ou do abdómen podem exercer pressão sobre vários órgãos, causando dificuldade respiratória, perda de apetite, prisão de ventre grave, dor abdominal ou edema progressivo das pernas.
Se o linfoma invadir a corrente sanguínea, pode originar leucemia. Os linfomas e as leucemias apresentam muitas características semelhantes.
Os linfomas não hodgkinianos têm mais tendência para invadir a medula óssea, o tracto gastrointestinal e a pele do que a doença de Hodgkin.
Na criança, é provável que os primeiros sintomas do linfoma não hodgkiniano sejam a infiltração pelas células cancerosas da medula óssea, do sangue, da pele, do intestino, do cérebro e da espinal medula, mais do que a presença de gânglios linfáticos aumentados. Tal infiltração causa anemia, erupções e sintomas neurológicos, como fraqueza e sensibilidade anormal. Os gânglios linfáticos aumentados costumam localizar-se nas partes profundas do corpo e costumam provocar uma acumulação de líquido à volta dos pulmões, causando dificuldade respiratória, pressão sobre o intestino, com perda de apetite ou vómitos e obstrução dos vasos linfáticos, que produzirá por sua vez retenção de líquidos.
DIAGNÓSTICO E ESTADIAÇÃO
É necessário efectuar uma biópsia do gânglio linfático a fim de diagnosticar o linfoma não hodgkiniano e distingui-lo da doença de Hodgkin e outros problemas que também aumentam o tamanho dos gânglios linfáticos.
O linfoma não hodgkiniano pode ser classificado segundo o aspecto microscópico da linfa submetida a biópsia (linfócito B ou T) que deu origem ao linfoma. Embora se tenham criado vários sistemas de classificação, um dos que se utilizam actualmente relaciona o tipo de célula com o prognóstico.
Classifica os linfomas como de grau baixo, com prognóstico favorável, de grau intermédio, com um prognóstico intermédio, e de grau alto, com prognóstico desfavorável.
Como estas categorias se baseiam em prognósticos sem tratamento, acarretam um certo grau de confusão. Com efeito, muitos linfomas de baixo grau transformam-se em terminais ao longo dos anos e muitos de grau intermédio e alto podem hoje em dia curar-se completamente.
Os linfomas não hodgkinianos em geral já se espalharam amplamente no momento do diagnóstico; só em 10 % a 30 % dos doentes a doença está localizada (numa única parte do corpo). Para determinar em que medida a doença se estendeu e qual a quantidade de tecido neoplásico presente (estádio), em geral utiliza-se a tomografia axial computadorizada (TAC) para examinar o abdómen e a pelve; também pode ser útil uma gamagrafia com gálio.
A estadiação em geral não requer cirurgia.
Na maioria dos casos também se realiza uma biópsia da medula óssea. Os estádios no linfoma não hodgkiniano são semelhantes aos da doença de Hodgkin, mas não mantêm uma relação tão precisa com o prognóstico. Estão a ser desenvolvidos novos sistemas de estadiação para se chegar a um prognóstico mais exacto e conforme aos resultados de certas análises de sangue e ao estado geral do paciente.
TRATAMENTO
Alguns doentes têm possibilidades de cura completa; a outros, o tratamento prolonga-lhes a vida e alivia-os dos sintomas durante muitos anos. A probabilidade de cura ou sobrevivência a longo prazo depende do tipo de linfoma não hodgkiniano e do estádio da doença ao começar o tratamento. Em geral, os tipos que se originam a partir de linfócitos T não respondem tão bem à terapia como os que se originam a partir dos linfócitos B.
A recuperação total é menos provável nos doentes com mais de 60 anos, naqueles com disseminação neoplásica a todo o organismo, nos que apresentam tumores grandes (acumulações de células linfomatosas) e naqueles cujas actividades se vêem limitadas por causa da fadiga e da imobilidade.
Os doentes nos estádios iniciais da doença (estádios I e II) são com frequência tratados com radiação sobre a área do linfoma e das zonas adjacentes. Embora a radioterapia habitualmente não cure os doentes com linfomas de baixo grau, pode contudo prolongar-lhes a vida bastantes anos. Por meio da radioterapia, os doentes com linfomas de grau intermédio geralmente sobrevivem alguns anos, enquanto aqueles com linfomas de grau alto sobrevivem menos tempo. Contudo, a quimioterapia, com ou sem radioterapia, pode curar mais de metade dos doentes com grau intermédio e alto, caso se comece mal seja detectada a doença.
Em geral, os doentes já se encontram nos estádios mais avançados da doença (estádios III e IV) quando se faz o diagnóstico. Os que têm linfomas de grau baixo talvez não requeiram tratamento imediato, mas devem submeter-se a controlos frequentes para assegurar que a doença não está a causar complicações potencialmente graves. A quimioterapia está indicada em indivíduos com linfomas de grau intermédio. Os doentes com linfomas de grau alto devem submeter-se a uma quimioterapia intensiva imediata porque estes linfomas crescem rapidamente. JN
Actualmente existem muitos regimes de quimioterapia potencialmente eficazes. Os medicamentos quimioterápicos podem ser administrados individualmente para os linfomas de grau baixo ou então conjuntamente (em combinação entre si) no caso dos linfomas de grau intermédio ou alto. Os avanços na quimioterapia combinada melhoraram a probabilidade de cura completa em 50 % a 60 % dos doentes em estádios avançados. Actualmente os investigadores estudam o uso de regimes de quimioterapia intensiva com factores de crescimento e transplante de medula óssea.
Estão a ser estudadas novas terapias que incluem os anticorpos monoclonais conjugados com toxinas, que são anticorpos (imunoglobulinas) que apresentam substâncias tóxicas, tais como compostos radioactivos ou proteínas vegetais chamadas rícinas, que estão unidas a eles. Estes anticorpos assim criados ligam-se especificamente às células neoplásicas e libertam substâncias tóxicas que as matam.
A quimioterapia-padrão tem uma utilidade limitada quando se verificam recidivas. Estão a ser experimentados novos regimes de medicamentos que são mais perigosos do que outros tratamentos, mas que oferecem mais possibilidades de curar o linfoma.
No transplante de medula óssea extrai-se a medula óssea do doente (limpa de células linfomatosas) ou de um dador compatível e transplanta-se para o doente. Este procedimento permite que a quantidade de células sanguíneas, que se encontrava reduzida pelas elevadas doses de quimioterapia, recupere mais rapidamente. O transplante de medula óssea na maioria dos casos é eficaz em pessoas com menos de 55 anos. Embora permita a cura de 30 % a 50 % dos doentes que não recuperavam mediante a quimioterapia normal, apresenta alguns riscos. Aproximadamente 5 % (ou menos) dos doentes morrem por causa de uma infecção durante as primeiras semanas críticas posteriores ao transplante, antes que a medula óssea recupere e possa produzir glóbulos brancos em número suficiente para lutar contra a infecção. Também se está a estudar o transplante de medula óssea para os que respondem bem à quimioterapia inicial mas que apresentam um alto risco de recidiva.
Cantata da PAZ
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Relatórios da fome
O caminho da injustiça
A linguagem do terror
A bomba de Hiroshima
Vergonha de nós todos
Reduziu a cinzas
A carne das crianças
D'África e Vietname
Sobe a lamentação
Dos povos destruídos
Dos povos destroçados
Nada pode apagar
O concerto dos gritos
O nosso tempo é
Pecado organizado.
CANTATA DA PAZ
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
... Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Relatórios da fome
O caminho da injustiça
A linguagem do terror
A bomba de Hiroshima
Vergonha de nós todos
Reduziu a cinzas
A carne das crianças
D'África e Vietname
Sobe a lamentação
Dos povos destruídos
Dos povos destroçados
Nada pode apagar
O concerto dos gritos
O nosso tempo é
Pecado organizado.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Relatórios da fome
O caminho da injustiça
A linguagem do terror
A bomba de Hiroshima
Vergonha de nós todos
Reduziu a cinzas
A carne das crianças
D'África e Vietname
Sobe a lamentação
Dos povos destruídos
Dos povos destroçados
Nada pode apagar
O concerto dos gritos
O nosso tempo é
Pecado organizado.
CANTATA DA PAZ
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
... Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Relatórios da fome
O caminho da injustiça
A linguagem do terror
A bomba de Hiroshima
Vergonha de nós todos
Reduziu a cinzas
A carne das crianças
D'África e Vietname
Sobe a lamentação
Dos povos destruídos
Dos povos destroçados
Nada pode apagar
O concerto dos gritos
O nosso tempo é
Pecado organizado.
Sophia de Mello Breyner Andresen
DOENÇA DE HODGKIN
A doença de Hodgkin (linfoma de Hodgkin) é um tipo de linfoma que se caracteriza por possuir um tipo particular de célula cancerosa, chamada célula de Reed-Sternberg, que na análise ao microscópio apresenta características particulares.
As células de Reed-Sternberg são linfócitos cancerosos grandes com mais de um núcleo. Observam-se no exame ao microscópio de uma amostra de biópsia do tecido dos gânglios linfáticos.
A doença de Hodgkin classifica-se em quatro tipos consoante as características microscópicas do tecido.
CAUSA
A doença é mais frequente no sexo masculino do que no feminino (numa proporção aproximada de 3 para 2).
A doença de Hodgkin apresenta-se em qualquer idade, embora seja muito rara antes dos 10 anos.
É muito frequente em pessoas de 15 a 34 anos e em maiores de 60.
Desconhece-se a causa, embora alguns especialistas suspeitem de um vírus, tal como o de Epstein-Barr. Contudo, a doença não parece contagiosa.
SINTOMAS
A doença de Hodgkin é descoberta quando se nota um aumento de volume dos gânglios linfáticos, muitas vezes no pescoço, mas por vezes na axila ou nas virilhas. Embora habitualmente não cause dor, o gânglio aumentado pode ser doloroso durante algumas horas depois da ingestão de grande quantidade de álcool. Ocasionalmente, os gânglios linfáticos aumentados encontram-se em zonas muito profundas do peito ou do abdómen, não são dolorosos e detectam-se por meio de radiografias do tórax ou por uma tomografia axial computadorizada (TAC) realizadas por outras razões.
Além do aumento dos gânglios linfáticos, a doença de Hodgkin por vezes produz outros sintomas, como febre, suores nocturnos e perda de peso. Por razões desconhecidas, o indivíduo pode notar prurido intenso na pele. Algumas pessoas apresentam febre de Pel-Ebstein, um quadro pouco usual de temperatura elevada durante vários dias, que alterna com temperatura normal ou abaixo do normal durante dias ou semanas. Podem apresentar-se outros sintomas, dependendo do local onde se estão a desenvolver as células do linfoma. Podem faltar os sintomas ou então manifestarem-se muito poucos.
DIAGNÓSTICO
Na doença de Hodgkin, os gânglios linfáticos habitualmente crescem sem causar dor e de forma lenta, sem infecção aparente. O rápido aumento de volume dos gânglios linfáticos (que pode ocorrer quando uma pessoa está constipada ou sofre de uma infecção) não é uma característica da doença de Hodgkin. Se os gânglios linfáticos continuam grandes durante umas semanas, o médico pode suspeitar que se trata da doença de Hodgkin, sobretudo se a pessoa também tem febre, suores nocturnos e perda de peso.
As anomalias na contagem de células sanguíneas e outras análises de sangue podem proporcionar dados que apoiem o diagnóstico, mas para o estabelecer definitivamente deve-se efectuar uma biópsia do gânglio linfático afectado, a fim de detectar a presença ou ausência de células de Reed-Sternberg.
O tipo de biópsia depende da localização do gânglio aumentado e da quantidade de tecido que é precisa para fazer um diagnóstico com segurança. O médico deve extrair tecido suficiente para poder distinguir entre a doença de Hodgkin e outras doenças que podem originar o aumento do gânglio linfático (linfoma não hodgkiniano, outros cancros com sintomas semelhantes, mononucleose infecciosa, toxoplasmose, citomegalovírus, leucemia, sarcoidose, tuberculose e SIDA).
Quando o gânglio aumentado se encontra perto da superfície do pescoço, é possível fazer uma biópsia por agulha. Para isso, anestesia-se uma área da pele e aspira-se com agulha e seringa um pequena amostra do gânglio. Se este tipo de biópsia não proporcionar tecido suficiente para diagnosticar e classificar a doença de Hodgkin, deve-se realizar uma pequena incisão e obter uma amostra maior do gânglio linfático. Quando o gânglio linfático aumentado não se encontra perto da superfície (por exemplo, quando se localiza na profundidade do tórax), a obtenção da amostra pode ser mais difícil.
ESTÁDIOS DA DOENÇA DE HODGKIN
Antes de começar o tratamento, deve-se determinar até onde se propagou o linfoma (quer dizer, o estádio da doença). O exame superficial só pode detectar um gânglio linfático aumentado, mas os procedimentos de determinação do estádio detectam a doença que permanece oculta. A doença classifica-se em quatro estádios de acordo com a sua extensão e os sintomas presentes. A escolha do tratamento e as perspectivas para o doente dependem do estádio da doença. A possibilidade de recuperação completa é excelente para quem se encontra nos estádios I, II ou III e é superior a 50 % para os doentes no estádio IV.
Os quatro estádios subdividem-se, consoante a ausência (A) ou presença (B) de um ou mais dos seguintes sintomas: febre inexplicável (superior aos 37,7ºC durante 3 dias consecutivos), suores nocturnos e uma perda inexplicável de mais de 10 % do peso corporal durante os 6 meses anteriores. Por exemplo, um estádio pode ser descrito como IIA ou IIB.
Utilizam-se vários procedimentos para determinar o estádio ou avaliar a doença de Hodgkin. A radiografia de tórax contribui para a identificação de gânglios aumentados perto do coração. As linfografias são radiografias que se realizam depois de uma pequena dose de corante (contraste), que se observa graças aos raios X (corante radiopaco), ter sido injectada nos vasos linfáticos do pé. O contraste dirige-se para os gânglios linfáticos do abdómen e da pelve, pondo-os em evidência. Em grande medida, a TAC do abdómen e da pelve substituiu este procedimento. A TAC é mais rápida e mais cómoda que a linfografia e, além disso, é capaz de detectar de forma precisa os gânglios linfáticos aumentados ou inclusive a disseminação do linfoma ao fígado e a outros órgãos.
O controlo com gálio é um procedimento alternativo para determinar o estádio da doença e efectuar o acompanhamento dos efeitos do tratamento. Injecta-se no sangue uma pequena dose de gálio radioactivo e entre 2 ou 4 dias mais tarde realiza-se um exame do organismo com um aparelho que detecta a radioactividade e que emite uma imagem dos órgãos internos (gamagrafia).
Por vezes é necessária uma intervenção cirúrgica para examinar o abdómen (laparotomia) e para determinar se o linfoma se expandiu até ali. Durante este procedimento, os cirurgiões muitas vezes extirpam o baço (esplenectomia) e fazem uma biópsia ao fígado para determinar se o linfoma se estendeu a estes órgãos. Só se realiza uma laparotomia quando a escolha do tratamento depende dos resultados da mesma (por exemplo, quando o médico precisa de saber se deve prescrever radioterapia ou quimioterapia ou ambas).
TRATAMENTO
A radioterapia e a quimioterapia são dois tratamentos eficazes. Com um ou ambos os tratamentos, a maioria dos doentes que sofre da doença de Hodgkin pode curar-se.
A radioterapia como tratamento único cura mais de 90 % dos doentes que se encontram nos estádios I ou II da doença. Os tratamentos habitualmente são administrados em regime ambulatório durante aproximadamente 4 ou 5 semanas. A radiação é aplicada nas áreas afectadas e nos gânglios linfáticos próximos.
Os gânglios linfáticos muito aumentados que se localizam no tórax são tratados com radioterapia habitualmente precedida ou seguida de quimioterapia. Por meio desta dupla abordagem, curam-se 85 % dos doentes.
Os tratamentos para o estádio III variam segundo o caso. Quando o doente está assintomático, o uso exclusivo da radioterapia pode ser suficiente. Contudo, só se curam 65 % a 75 % destes doentes. O uso adicional de quimioterapia aumenta a possibilidade de cura para 75 % ou 80 %. Quando um doente apresenta outros sintomas além do aumento de volume dos gânglios linfáticos, aplica-se quimioterapia com ou sem radioterapia. Para estes doentes, a possibilidade de cura oscila entre 70 % e 80 %.
No estádio IV, utiliza-se uma combinação de vários agentes quimioterápicos. Duas combinações habituais (tradicionais) são os regimes de quimioterapia CVPP (ciclofosfamida, vincristina, procarbazina e prednisona) e ABVD (adriamicina, bleomicina, vimblastina e dacarbazina). Cada ciclo de quimioterapia dura um mês, com um período total de tratamento de 6 meses ou mais. Os tratamentos alternativos incluem também outras combinações de medicamentos. Mesmo neste estádio avançado da doença, o tratamento consegue a cura em mais de 50 % dos doentes.
A decisão de utilizar a quimioterapia para tratar a doença de Hodgkin não é fácil nem para o doente nem para o médico. Embora a quimioterapia aumente as possibilidades de cura do doente de maneira notável, os efeitos secundários podem ser graves. Os medicamentos podem provocar uma esterilidade temporária ou permanente, um risco elevado de infecção e uma perda reversível do cabelo. A leucemia e outros cancros afectam algumas pessoas durante períodos de 5 a 10 anos, e inclusive mais tempo, depois do tratamento com quimioterapia ou com radioterapia e mais gente ainda quando o tratamento foi combinado (quimioterapia e radioterapia).
O doente que não melhora depois da radioterapia ou da quimioterapia ou que melhora mas apresenta recaídas depois de 6 a 9 meses tem menos possibilidades de viver mais tempo que aquele que recidiva um ano ou mais após ter recebido o tratamento inicial. A quimioterapia combinada com altas doses de radioterapia e transplante de medula óssea ou de precursores das células sanguíneas pode ser útil para certos pacientes. As altas doses de quimioterapia combinadas com um transplante de medula óssea implicam um alto risco de infecção, que chega a ser mortal em alguns casos. Contudo, aproximadamente 20 % a 40 % dos doentes que recebem um transplante de medula óssea mantêm-se livres da doença de Hodgkin durante pelo menos 3 anos, e podem mesmo curar-se. Os melhores resultados obtêm-se em indivíduos menores de 55 anos que, apesar de tudo, têm um bom estado geral de saúde.JN
A doença de Hodgkin (linfoma de Hodgkin) é um tipo de linfoma que se caracteriza por possuir um tipo particular de célula cancerosa, chamada célula de Reed-Sternberg, que na análise ao microscópio apresenta características particulares.
As células de Reed-Sternberg são linfócitos cancerosos grandes com mais de um núcleo. Observam-se no exame ao microscópio de uma amostra de biópsia do tecido dos gânglios linfáticos.
A doença de Hodgkin classifica-se em quatro tipos consoante as características microscópicas do tecido.
CAUSA
A doença é mais frequente no sexo masculino do que no feminino (numa proporção aproximada de 3 para 2).
A doença de Hodgkin apresenta-se em qualquer idade, embora seja muito rara antes dos 10 anos.
É muito frequente em pessoas de 15 a 34 anos e em maiores de 60.
Desconhece-se a causa, embora alguns especialistas suspeitem de um vírus, tal como o de Epstein-Barr. Contudo, a doença não parece contagiosa.
SINTOMAS
A doença de Hodgkin é descoberta quando se nota um aumento de volume dos gânglios linfáticos, muitas vezes no pescoço, mas por vezes na axila ou nas virilhas. Embora habitualmente não cause dor, o gânglio aumentado pode ser doloroso durante algumas horas depois da ingestão de grande quantidade de álcool. Ocasionalmente, os gânglios linfáticos aumentados encontram-se em zonas muito profundas do peito ou do abdómen, não são dolorosos e detectam-se por meio de radiografias do tórax ou por uma tomografia axial computadorizada (TAC) realizadas por outras razões.
Além do aumento dos gânglios linfáticos, a doença de Hodgkin por vezes produz outros sintomas, como febre, suores nocturnos e perda de peso. Por razões desconhecidas, o indivíduo pode notar prurido intenso na pele. Algumas pessoas apresentam febre de Pel-Ebstein, um quadro pouco usual de temperatura elevada durante vários dias, que alterna com temperatura normal ou abaixo do normal durante dias ou semanas. Podem apresentar-se outros sintomas, dependendo do local onde se estão a desenvolver as células do linfoma. Podem faltar os sintomas ou então manifestarem-se muito poucos.
DIAGNÓSTICO
Na doença de Hodgkin, os gânglios linfáticos habitualmente crescem sem causar dor e de forma lenta, sem infecção aparente. O rápido aumento de volume dos gânglios linfáticos (que pode ocorrer quando uma pessoa está constipada ou sofre de uma infecção) não é uma característica da doença de Hodgkin. Se os gânglios linfáticos continuam grandes durante umas semanas, o médico pode suspeitar que se trata da doença de Hodgkin, sobretudo se a pessoa também tem febre, suores nocturnos e perda de peso.
As anomalias na contagem de células sanguíneas e outras análises de sangue podem proporcionar dados que apoiem o diagnóstico, mas para o estabelecer definitivamente deve-se efectuar uma biópsia do gânglio linfático afectado, a fim de detectar a presença ou ausência de células de Reed-Sternberg.
O tipo de biópsia depende da localização do gânglio aumentado e da quantidade de tecido que é precisa para fazer um diagnóstico com segurança. O médico deve extrair tecido suficiente para poder distinguir entre a doença de Hodgkin e outras doenças que podem originar o aumento do gânglio linfático (linfoma não hodgkiniano, outros cancros com sintomas semelhantes, mononucleose infecciosa, toxoplasmose, citomegalovírus, leucemia, sarcoidose, tuberculose e SIDA).
Quando o gânglio aumentado se encontra perto da superfície do pescoço, é possível fazer uma biópsia por agulha. Para isso, anestesia-se uma área da pele e aspira-se com agulha e seringa um pequena amostra do gânglio. Se este tipo de biópsia não proporcionar tecido suficiente para diagnosticar e classificar a doença de Hodgkin, deve-se realizar uma pequena incisão e obter uma amostra maior do gânglio linfático. Quando o gânglio linfático aumentado não se encontra perto da superfície (por exemplo, quando se localiza na profundidade do tórax), a obtenção da amostra pode ser mais difícil.
ESTÁDIOS DA DOENÇA DE HODGKIN
Antes de começar o tratamento, deve-se determinar até onde se propagou o linfoma (quer dizer, o estádio da doença). O exame superficial só pode detectar um gânglio linfático aumentado, mas os procedimentos de determinação do estádio detectam a doença que permanece oculta. A doença classifica-se em quatro estádios de acordo com a sua extensão e os sintomas presentes. A escolha do tratamento e as perspectivas para o doente dependem do estádio da doença. A possibilidade de recuperação completa é excelente para quem se encontra nos estádios I, II ou III e é superior a 50 % para os doentes no estádio IV.
Os quatro estádios subdividem-se, consoante a ausência (A) ou presença (B) de um ou mais dos seguintes sintomas: febre inexplicável (superior aos 37,7ºC durante 3 dias consecutivos), suores nocturnos e uma perda inexplicável de mais de 10 % do peso corporal durante os 6 meses anteriores. Por exemplo, um estádio pode ser descrito como IIA ou IIB.
Utilizam-se vários procedimentos para determinar o estádio ou avaliar a doença de Hodgkin. A radiografia de tórax contribui para a identificação de gânglios aumentados perto do coração. As linfografias são radiografias que se realizam depois de uma pequena dose de corante (contraste), que se observa graças aos raios X (corante radiopaco), ter sido injectada nos vasos linfáticos do pé. O contraste dirige-se para os gânglios linfáticos do abdómen e da pelve, pondo-os em evidência. Em grande medida, a TAC do abdómen e da pelve substituiu este procedimento. A TAC é mais rápida e mais cómoda que a linfografia e, além disso, é capaz de detectar de forma precisa os gânglios linfáticos aumentados ou inclusive a disseminação do linfoma ao fígado e a outros órgãos.
O controlo com gálio é um procedimento alternativo para determinar o estádio da doença e efectuar o acompanhamento dos efeitos do tratamento. Injecta-se no sangue uma pequena dose de gálio radioactivo e entre 2 ou 4 dias mais tarde realiza-se um exame do organismo com um aparelho que detecta a radioactividade e que emite uma imagem dos órgãos internos (gamagrafia).
Por vezes é necessária uma intervenção cirúrgica para examinar o abdómen (laparotomia) e para determinar se o linfoma se expandiu até ali. Durante este procedimento, os cirurgiões muitas vezes extirpam o baço (esplenectomia) e fazem uma biópsia ao fígado para determinar se o linfoma se estendeu a estes órgãos. Só se realiza uma laparotomia quando a escolha do tratamento depende dos resultados da mesma (por exemplo, quando o médico precisa de saber se deve prescrever radioterapia ou quimioterapia ou ambas).
TRATAMENTO
A radioterapia e a quimioterapia são dois tratamentos eficazes. Com um ou ambos os tratamentos, a maioria dos doentes que sofre da doença de Hodgkin pode curar-se.
A radioterapia como tratamento único cura mais de 90 % dos doentes que se encontram nos estádios I ou II da doença. Os tratamentos habitualmente são administrados em regime ambulatório durante aproximadamente 4 ou 5 semanas. A radiação é aplicada nas áreas afectadas e nos gânglios linfáticos próximos.
Os gânglios linfáticos muito aumentados que se localizam no tórax são tratados com radioterapia habitualmente precedida ou seguida de quimioterapia. Por meio desta dupla abordagem, curam-se 85 % dos doentes.
Os tratamentos para o estádio III variam segundo o caso. Quando o doente está assintomático, o uso exclusivo da radioterapia pode ser suficiente. Contudo, só se curam 65 % a 75 % destes doentes. O uso adicional de quimioterapia aumenta a possibilidade de cura para 75 % ou 80 %. Quando um doente apresenta outros sintomas além do aumento de volume dos gânglios linfáticos, aplica-se quimioterapia com ou sem radioterapia. Para estes doentes, a possibilidade de cura oscila entre 70 % e 80 %.
No estádio IV, utiliza-se uma combinação de vários agentes quimioterápicos. Duas combinações habituais (tradicionais) são os regimes de quimioterapia CVPP (ciclofosfamida, vincristina, procarbazina e prednisona) e ABVD (adriamicina, bleomicina, vimblastina e dacarbazina). Cada ciclo de quimioterapia dura um mês, com um período total de tratamento de 6 meses ou mais. Os tratamentos alternativos incluem também outras combinações de medicamentos. Mesmo neste estádio avançado da doença, o tratamento consegue a cura em mais de 50 % dos doentes.
A decisão de utilizar a quimioterapia para tratar a doença de Hodgkin não é fácil nem para o doente nem para o médico. Embora a quimioterapia aumente as possibilidades de cura do doente de maneira notável, os efeitos secundários podem ser graves. Os medicamentos podem provocar uma esterilidade temporária ou permanente, um risco elevado de infecção e uma perda reversível do cabelo. A leucemia e outros cancros afectam algumas pessoas durante períodos de 5 a 10 anos, e inclusive mais tempo, depois do tratamento com quimioterapia ou com radioterapia e mais gente ainda quando o tratamento foi combinado (quimioterapia e radioterapia).
O doente que não melhora depois da radioterapia ou da quimioterapia ou que melhora mas apresenta recaídas depois de 6 a 9 meses tem menos possibilidades de viver mais tempo que aquele que recidiva um ano ou mais após ter recebido o tratamento inicial. A quimioterapia combinada com altas doses de radioterapia e transplante de medula óssea ou de precursores das células sanguíneas pode ser útil para certos pacientes. As altas doses de quimioterapia combinadas com um transplante de medula óssea implicam um alto risco de infecção, que chega a ser mortal em alguns casos. Contudo, aproximadamente 20 % a 40 % dos doentes que recebem um transplante de medula óssea mantêm-se livres da doença de Hodgkin durante pelo menos 3 anos, e podem mesmo curar-se. Os melhores resultados obtêm-se em indivíduos menores de 55 anos que, apesar de tudo, têm um bom estado geral de saúde.JN
segunda-feira, 12 de março de 2012
sábado, 10 de março de 2012
sexta-feira, 9 de março de 2012
"Bluebird" - Charles Bukowski
Blog do Nicholas Gimenes - http://nicholasgimenes.blogspot.com
Poesia "Bluebird" (Pássaro Azul) de Charles Bukowski traduzida para o português. Música: "Hurt" - Johnny Cash
http://www.youtube.com/watch?v=3ym-1HU7x-0
Woodkid - Iron
Deep in the ocean, dead and cast away
Where innocence is burned in flames
A million mile from home, I'm walking ahead
I'm frozen to the bones, I am...
A soldier on my own, I don't know the way
I'm riding up the heights of shame
I'm waiting for the call, the hand on the chest
I'm ready for the fight, and fate
The sound of iron shocks is stuck in my head,
The thunder of the drums dictates
The rhythm of the falls, the number of dead's
The rising of the horns, ahead
From the dawn of time to the end of days
I will have to run, away
I want to feel the pain and the bitter taste
Of the blood on my lips, again
This deadly burst of snow is burning my hands,
I'm frozen to the bones, I am
A million mile from home, I'm walking away
I can't remind your eyes, your face
http://www.youtube.com/watch?v=vSkb0kDacjs
CÉREBRO É MAIS FLEXÍVEL DE QUE SE PENSAVA
Investigadores portugueses e americanos descobriram que o cérebro é mais flexível do que se pensava, uma descoberta que pode ser importante para o desenvolvimento de próteses controladas através da mente para pessoas com lesões de medula, amputações ou outros problemas de mobilidade, dá conta um estudo publicado na revista “Nature”.
Os investigadores da Fundação Champalimaud, em Portugal e da Universidade de Berkeley, na Califórnia, EUA, demonstraram que através de um processo conhecido por “plasticidade”, algumas regiões do cérebro podem ser treinadas para realizar tarefas que normalmente não executam.
Estes mesmos circuitos cerebrais envolvidos na aprendizagem de capacidades motoras, como conduzir uma bicicleta ou um carro, podem ser utilizados para controlar tarefas puramente mentais, incluindo as arbitrárias.
A utilização de ondas cerebrais para controlar os objetos deixou de ser, na última década, encarada como um truque de magia dando lugar à área emergente da neuroprostética.
Neste estudo, os investigadores fizeram mais avanços nesta área, estudando para tal os circuitos cerebrais utilizados nos movimentos para os mimetizar e desenvolver próteses mais naturais.
“Aprender a controlar a chamada interface cérebro-máquina (IMC), que é completamente antinatural, pode-se tornar normal para uma pessoa, pois esta aprendizagem utiliza os circuitos cerebrais pré-existentes para o controlo motor natural”, revelou, em comunicado de imprensa, um dos autores do estudo, Jose Carmena.
Estudos anteriores não tinham conseguido eliminar o papel do movimento físico quando se aprende a utilizar uma prótese. "ESTE É UM ASPECTO CHAVE PARA AS PESSOAS QUE NÃO SE CONSEGUEM MOVIMENTAR".
A maioria dos estudos sobre a interface cérebro-máquina foi realizada em animais sem incapacidades. Os nossos estudos demonstraram que o controlo neuroprostético é possível, mesmo que o movimento físico não esteja envolvido, acrescentou o investigador.
Para este estudo, os investigadores desenharam uma experiência na qual os ratinhos só conseguiam realizar uma tarefa se o movimento físico não fosse utilizado. Assim, foi colocado nos ratinhos uma interface cérebro-máquina que convertia as ondas cerebrais em sons. De modo a conseguirem obter uma recompensa, água açucarada ou comida calórica, os animais tinham que modular os seus padrões de pensamento através de um circuito cerebral específico para aumentar ou diminuir a frequência do sinal sonoro.
Ao fim de duas semanas, os ratinhos aprenderam que para conseguirem obter comida tinham que modular a atividade cerebral para que fosse emitido um som agudo, enquanto que para obterem água açucarada tinham que a modular para criar um som grave. “Isto é algo que não é normal para os ratinhos. O que indica que é possível criar uma prótese que não tenha que mimetizar a anatomia do sistema motor para funcionar”, conclui um dos principais autores do estudo, Rui Costa.
Os investigadores esperam que estes resultados conduzam ao desenvolvimento de uma nova geração de próteses mais naturais. “Não queremos que as pessoas pensem muito quando tiverem que mover um braço mecânico com o cérebro”, conclui Jose Carmena. JN
Investigadores portugueses e americanos descobriram que o cérebro é mais flexível do que se pensava, uma descoberta que pode ser importante para o desenvolvimento de próteses controladas através da mente para pessoas com lesões de medula, amputações ou outros problemas de mobilidade, dá conta um estudo publicado na revista “Nature”.
Os investigadores da Fundação Champalimaud, em Portugal e da Universidade de Berkeley, na Califórnia, EUA, demonstraram que através de um processo conhecido por “plasticidade”, algumas regiões do cérebro podem ser treinadas para realizar tarefas que normalmente não executam.
Estes mesmos circuitos cerebrais envolvidos na aprendizagem de capacidades motoras, como conduzir uma bicicleta ou um carro, podem ser utilizados para controlar tarefas puramente mentais, incluindo as arbitrárias.
A utilização de ondas cerebrais para controlar os objetos deixou de ser, na última década, encarada como um truque de magia dando lugar à área emergente da neuroprostética.
Neste estudo, os investigadores fizeram mais avanços nesta área, estudando para tal os circuitos cerebrais utilizados nos movimentos para os mimetizar e desenvolver próteses mais naturais.
“Aprender a controlar a chamada interface cérebro-máquina (IMC), que é completamente antinatural, pode-se tornar normal para uma pessoa, pois esta aprendizagem utiliza os circuitos cerebrais pré-existentes para o controlo motor natural”, revelou, em comunicado de imprensa, um dos autores do estudo, Jose Carmena.
Estudos anteriores não tinham conseguido eliminar o papel do movimento físico quando se aprende a utilizar uma prótese. "ESTE É UM ASPECTO CHAVE PARA AS PESSOAS QUE NÃO SE CONSEGUEM MOVIMENTAR".
A maioria dos estudos sobre a interface cérebro-máquina foi realizada em animais sem incapacidades. Os nossos estudos demonstraram que o controlo neuroprostético é possível, mesmo que o movimento físico não esteja envolvido, acrescentou o investigador.
Para este estudo, os investigadores desenharam uma experiência na qual os ratinhos só conseguiam realizar uma tarefa se o movimento físico não fosse utilizado. Assim, foi colocado nos ratinhos uma interface cérebro-máquina que convertia as ondas cerebrais em sons. De modo a conseguirem obter uma recompensa, água açucarada ou comida calórica, os animais tinham que modular os seus padrões de pensamento através de um circuito cerebral específico para aumentar ou diminuir a frequência do sinal sonoro.
Ao fim de duas semanas, os ratinhos aprenderam que para conseguirem obter comida tinham que modular a atividade cerebral para que fosse emitido um som agudo, enquanto que para obterem água açucarada tinham que a modular para criar um som grave. “Isto é algo que não é normal para os ratinhos. O que indica que é possível criar uma prótese que não tenha que mimetizar a anatomia do sistema motor para funcionar”, conclui um dos principais autores do estudo, Rui Costa.
Os investigadores esperam que estes resultados conduzam ao desenvolvimento de uma nova geração de próteses mais naturais. “Não queremos que as pessoas pensem muito quando tiverem que mover um braço mecânico com o cérebro”, conclui Jose Carmena. JN
Joan Margarit
NO TIRES LAS CARTAS DE AMOR
Ellas no te abandonarán.
El tiempo pasará, se borrará el deseo
...
-esta flecha de sombra-
y los sensuales rostros, bellos e inteligentes,
se ocultarán en ti, al fondo de un espejo.
Caerán los años. Te cansarán los libros.
Descenderás aún más
e, incluso, perderás la poesía.
El ruido de ciudad en los cristales
acabará por ser tu única música,
y las cartas de amor que habrás guardado
serán tu última literatura.
Joan Margarit
Ellas no te abandonarán.
El tiempo pasará, se borrará el deseo
...
-esta flecha de sombra-
y los sensuales rostros, bellos e inteligentes,
se ocultarán en ti, al fondo de un espejo.
Caerán los años. Te cansarán los libros.
Descenderás aún más
e, incluso, perderás la poesía.
El ruido de ciudad en los cristales
acabará por ser tu única música,
y las cartas de amor que habrás guardado
serán tu última literatura.
Joan Margarit
golfinhos
Cerca de 20 golfinhos ficaram encalhados em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, no último domingo (4). Os banhistas ajudaram no resgate dos animais.
quinta-feira, 8 de março de 2012
Fine Art Photography by Michael Flasch - Dance of the Muses
The Photography of Michael Flasch - Part Dance - Part Sculpture - Part Athletics - Michael Flasch captures the muses with patterns, light and lens. At over 60 years of age Michael Flasch has studied art throughout his life, leaving painting and moving into the realm of artistic photography Michael follows his muse. Somewhat "transient" by nature and a Vietnam veteran and lover of life, Michael was born in rural Wisconsin growing up among cows and corn in the '50s, now world traveled and world weary, Mr. Flasch finds his expression in creating intriguing images with the magic of light and cameras. Bordering on "Eroticism" his work reflects those of ancient Greek and Roman images while staying abstract and contemporay. You can almost see his models as modern dancers, yet quite still as carved or molded sculupture. His photo play with light and poses draws your attention to constantly changing points on the image as your eyes try to define and descern.
http://www.youtube.com/watch?v=qxbVLcIXWVw
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