terça-feira, 29 de maio de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Bernardo Sassetti - Medley "Sonho dos Outros & Promessas"
http://www.youtube.com/watch?v=Fy2VkoCSJbc&sns=fb
terça-feira, 22 de maio de 2012
En Tren
Video interdiciplinario realizado en homenaje al poeta español Antonio Machado, a propósito de la celebración de los 100 años de "Campos de Castilla"organizado por el Centro Cultural de España en Lima.
Dirección: Diego Lazarte
Asist. de dirección: Amador Castillo
Producción: Diego Lazarte - Amador Castillo
Guión: Diego Lazarte
Dirección de fotografía: Amador Castillo
Edición/Post-producción: Amador Castillo
Música:
Los hermanos Brothers - "Cantares"
Daniel Otoya (Guitarra)
Donato Aguilar (Guitarra)
Pedro Truel (Quena)
Amador Castillo - "En tren"
Performance: Maria Cecilia Trinidad
Grafitti: Javier Quijano ("Mask")
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http://vimeo.com/41653522
DIARREIA DO VIAJANTE
DIARREIA DO VIAJANTE
hmsportugal
O QUE É
A diarreia do viajante é uma infeção intestinal que afeta cerca de 50% das pessoas que visitam países em vias de desenvolvimento, e resulta da ingestão de alimentos ou água contaminados.
Esta condição é geralmente causada por bactérias (mais frequentemente a E. coli), mas pode ser provocada igualmente por vírus e parasitas. A diarreia geralmente não é grave e regride sem tratamento, no entanto, quando a diarreia é muito aquosa e ocorre com muita frequência pode ocorrer desidratação, que constitui o maior perigo da diarreia do viajante.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A maior parte dos episódios de diarreia do viajante ocorre na primeira ou segunda semana de viagem. Os sintomas variam, dependendo do microrganismo que causa o problema; no entanto, a maioria das pessoas sofre de diarreia, assim como de fadiga, diminuição do apetite e cólicas abdominais. Podem também ocorrer náuseas e vómitos. Geralmente não há sangue nas fezes.
DIAGNÓSTICO
As pessoas sabem que têm diarreia do viajante com base nos sintomas. Se estes persistirem por mais de cinco dias ou se surgir febre ou dor abdominal, deve ser procurada assistência médica.
Pode proceder-se a análises de sangue e de fezes para procurar evidência de uma infecção.
Em alguns casos, pode ser possível identificar o microrganismo infetante e fazer tratamento específico.
EVOLUÇÃO CLÍNICA
A diarreia do viajante melhora geralmente por si própria dentro de cinco dias.
PREVENÇÃO
Muitos casos de diarreia do viajante podem ser prevenidos. Tenha presente as seguintes regras, mesmo em estâncias e hotéis dispendiosos:
O álcool não esteriliza a água, pelo que deve ser cuidadoso com a água contaminada (incluindo o gelo) usada nas bebidas.
As bebidas gaseificadas e a água engarrafada são geralmente seguras para beber, mas não use gelo, que pode estar contaminado. Beba da garrafa com uma palhinha em alternativa ao uso de um copo. Este pode ter sido lavado com água contaminada.
Purifique a água fervendo-a durante pelo menos três minutos ou usando um sistema de purificação de água.
O café quente e o chá são geralmente seguros, visto que a água foi fervida.
Não coma fruta nem vegetais, a menos que possam ser descascados e faça-o por si próprio para se certificar que estes alimentos não são contaminados depois de serem descascados.
Evite os lacticínios, a menos que esteja seguro de que foram pasteurizados, e evite carne e peixe não cozinhados.
Lave as mãos com a água mais limpa possível ou desinfecte-as com toalhetes com álcool antes de comer.
Os efeitos secundários comuns do subsalicilato de bismuto incluem fezes pretas e uma coloração preta temporária da língua. Se sentir zumbidos nos ouvidos, deixe de tomar o medicamento, visto que pode estar a desenvolver uma toxicidade com os salicilatos. A aspirina e o subsalicilato de bismuto contêm o mesmo ingrediente activo, pelo não use aspirina enquanto estiver a tomar subsalicilato de bismuto. Em caso de alergia à aspirina, de gravidez ou de história de doença renal, de úlceras ou de perturbações hemorrágicas, consulte o médico antes de tomar subsalicilato de bismuto.
Não tome antibióticos para prevenir a diarreia, a menos que seja indicado pelo médico. Os antibióticos podem ter efeitos secundários, incluindo uma hipersensibilidade ao sol, reacções alérgicas e infecções vaginais por fungos. O tratamento antibiótico pode ser prescrito a pessoas com determinados problemas médicos, nas quais um surto de diarreia poderia ser perigoso.
Se estiver a realizar um cruzeiro internacional, os alimentos e as bebidas a bordo do barco são geralmente seguras. Todos os barcos de cruzeiro são regularmente inspeccionados para verificar a aderência às orientações sanitárias. Os relatórios destas inspecções estão disponíveis, para cada barco, no sítio da Internet dos CDC ou através da agência de viagens.
TRATAMENTO
A desidratação constitui o principal perigo da diarreia do viajante, pelo que a reposição de líquidos é extremamente importante. Se a pessoa apresentar uma diarreia ligeira, deve ingerir caldos de carne, sumo de fruta diluído ou bebidas desportivas. Devem ser alternadas bebidas salgadas e doces (tais como sumo de tomate e sumo de fruta) para repor os electrólitos do organismo. Os electrólitos são as partículas com carga eléctrica que fazem parte dos sais. Electrólitos como o sódio, o potássio, o cloro, o cálcio e o magnésio desempenham um papel crucial em muitas funções das células do nosso corpo.
Se uma pessoa tiver uma diarreia grave (mais de cinco dejecções de fezes não formadas por dia) deve ingerir formulações especiais, chamadas “soluções de reidratação oral”, para repor os electrólitos perdidos. As farmácias da maior parte dos países dispõem destes produtos, que podem ser misturados com a água de beber. A pessoa pode igualmente fazer a sua própria solução adicionando meia colher de chá de sal, meia colher de chá de bicarbonato de sódio e quatro colheres de sopa de açúcar a um litro de água.
Deve ter-se em mente que os sumos de fruta, os caldos de carne e as bebidas desportivas não contêm a concentração correcta de electrólitos para esta finalidade.
Na maior parte dos casos, a diarreia termina ao fim de três a cinco dias, sem tratamento antibiótico. No entanto, é boa ideia obter uma prescrição médica e trazer um antibiótico no caso de ser necessário. O antibiótico deve ser tomado se a pessoa desenvolver sintomas moderados ou graves, tais como febre, mais de quatro episódios de diarreia por dia ou presença de muco ou sangue nas fezes. Os medicamentos como a loperamida podem ajudar a reduzir a frequência das dejecções mas não conseguem prevenir a diarreia e não eliminam a infecção.
Eles são utilizados nas viagens de autocarro ou de automóvel longas ou em outras situações em que o acesso a uma casa de banho não está disponível ou é incómodo. Estes medicamentos podem, na verdade, prolongar a duração dos sintomas em certas infecções bacterianas.
Estes medicamentos devem ser suspensos e deve ser consultado um médico se a pessoa desenvolver dor abdominal, temperatura superior a 38,3ºC ou se apresentar sangue nas fezes.
Quando contactar um profissional
Obtenha cuidados médicos se a diarreia do viajante não terminar ao fim de cinco dias ou se desenvolver febre elevada, fezes com sangue ou dores abdominais.
PROGNÓSTICO
A diarreia do viajante é incómoda, mas raramente é grave. A complicação mais preocupante é a desidratação. JN
hmsportugal
O QUE É
A diarreia do viajante é uma infeção intestinal que afeta cerca de 50% das pessoas que visitam países em vias de desenvolvimento, e resulta da ingestão de alimentos ou água contaminados.
Esta condição é geralmente causada por bactérias (mais frequentemente a E. coli), mas pode ser provocada igualmente por vírus e parasitas. A diarreia geralmente não é grave e regride sem tratamento, no entanto, quando a diarreia é muito aquosa e ocorre com muita frequência pode ocorrer desidratação, que constitui o maior perigo da diarreia do viajante.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A maior parte dos episódios de diarreia do viajante ocorre na primeira ou segunda semana de viagem. Os sintomas variam, dependendo do microrganismo que causa o problema; no entanto, a maioria das pessoas sofre de diarreia, assim como de fadiga, diminuição do apetite e cólicas abdominais. Podem também ocorrer náuseas e vómitos. Geralmente não há sangue nas fezes.
DIAGNÓSTICO
As pessoas sabem que têm diarreia do viajante com base nos sintomas. Se estes persistirem por mais de cinco dias ou se surgir febre ou dor abdominal, deve ser procurada assistência médica.
Pode proceder-se a análises de sangue e de fezes para procurar evidência de uma infecção.
Em alguns casos, pode ser possível identificar o microrganismo infetante e fazer tratamento específico.
EVOLUÇÃO CLÍNICA
A diarreia do viajante melhora geralmente por si própria dentro de cinco dias.
PREVENÇÃO
Muitos casos de diarreia do viajante podem ser prevenidos. Tenha presente as seguintes regras, mesmo em estâncias e hotéis dispendiosos:
O álcool não esteriliza a água, pelo que deve ser cuidadoso com a água contaminada (incluindo o gelo) usada nas bebidas.
As bebidas gaseificadas e a água engarrafada são geralmente seguras para beber, mas não use gelo, que pode estar contaminado. Beba da garrafa com uma palhinha em alternativa ao uso de um copo. Este pode ter sido lavado com água contaminada.
Purifique a água fervendo-a durante pelo menos três minutos ou usando um sistema de purificação de água.
O café quente e o chá são geralmente seguros, visto que a água foi fervida.
Não coma fruta nem vegetais, a menos que possam ser descascados e faça-o por si próprio para se certificar que estes alimentos não são contaminados depois de serem descascados.
Evite os lacticínios, a menos que esteja seguro de que foram pasteurizados, e evite carne e peixe não cozinhados.
Lave as mãos com a água mais limpa possível ou desinfecte-as com toalhetes com álcool antes de comer.
Os efeitos secundários comuns do subsalicilato de bismuto incluem fezes pretas e uma coloração preta temporária da língua. Se sentir zumbidos nos ouvidos, deixe de tomar o medicamento, visto que pode estar a desenvolver uma toxicidade com os salicilatos. A aspirina e o subsalicilato de bismuto contêm o mesmo ingrediente activo, pelo não use aspirina enquanto estiver a tomar subsalicilato de bismuto. Em caso de alergia à aspirina, de gravidez ou de história de doença renal, de úlceras ou de perturbações hemorrágicas, consulte o médico antes de tomar subsalicilato de bismuto.
Não tome antibióticos para prevenir a diarreia, a menos que seja indicado pelo médico. Os antibióticos podem ter efeitos secundários, incluindo uma hipersensibilidade ao sol, reacções alérgicas e infecções vaginais por fungos. O tratamento antibiótico pode ser prescrito a pessoas com determinados problemas médicos, nas quais um surto de diarreia poderia ser perigoso.
Se estiver a realizar um cruzeiro internacional, os alimentos e as bebidas a bordo do barco são geralmente seguras. Todos os barcos de cruzeiro são regularmente inspeccionados para verificar a aderência às orientações sanitárias. Os relatórios destas inspecções estão disponíveis, para cada barco, no sítio da Internet dos CDC ou através da agência de viagens.
TRATAMENTO
A desidratação constitui o principal perigo da diarreia do viajante, pelo que a reposição de líquidos é extremamente importante. Se a pessoa apresentar uma diarreia ligeira, deve ingerir caldos de carne, sumo de fruta diluído ou bebidas desportivas. Devem ser alternadas bebidas salgadas e doces (tais como sumo de tomate e sumo de fruta) para repor os electrólitos do organismo. Os electrólitos são as partículas com carga eléctrica que fazem parte dos sais. Electrólitos como o sódio, o potássio, o cloro, o cálcio e o magnésio desempenham um papel crucial em muitas funções das células do nosso corpo.
Se uma pessoa tiver uma diarreia grave (mais de cinco dejecções de fezes não formadas por dia) deve ingerir formulações especiais, chamadas “soluções de reidratação oral”, para repor os electrólitos perdidos. As farmácias da maior parte dos países dispõem destes produtos, que podem ser misturados com a água de beber. A pessoa pode igualmente fazer a sua própria solução adicionando meia colher de chá de sal, meia colher de chá de bicarbonato de sódio e quatro colheres de sopa de açúcar a um litro de água.
Deve ter-se em mente que os sumos de fruta, os caldos de carne e as bebidas desportivas não contêm a concentração correcta de electrólitos para esta finalidade.
Na maior parte dos casos, a diarreia termina ao fim de três a cinco dias, sem tratamento antibiótico. No entanto, é boa ideia obter uma prescrição médica e trazer um antibiótico no caso de ser necessário. O antibiótico deve ser tomado se a pessoa desenvolver sintomas moderados ou graves, tais como febre, mais de quatro episódios de diarreia por dia ou presença de muco ou sangue nas fezes. Os medicamentos como a loperamida podem ajudar a reduzir a frequência das dejecções mas não conseguem prevenir a diarreia e não eliminam a infecção.
Eles são utilizados nas viagens de autocarro ou de automóvel longas ou em outras situações em que o acesso a uma casa de banho não está disponível ou é incómodo. Estes medicamentos podem, na verdade, prolongar a duração dos sintomas em certas infecções bacterianas.
Estes medicamentos devem ser suspensos e deve ser consultado um médico se a pessoa desenvolver dor abdominal, temperatura superior a 38,3ºC ou se apresentar sangue nas fezes.
Quando contactar um profissional
Obtenha cuidados médicos se a diarreia do viajante não terminar ao fim de cinco dias ou se desenvolver febre elevada, fezes com sangue ou dores abdominais.
PROGNÓSTICO
A diarreia do viajante é incómoda, mas raramente é grave. A complicação mais preocupante é a desidratação. JN
jejum
ALIMENTAÇÃO: jejum é tão importante quanto o que se ingere
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As horas do dia a que se ingerem alimentos são tão importantes como o tipo de dieta adotada. O estudo publicado na revista “Cell Metabolism” dá conta que a ingestão regular de alimentos e o prolongamento do período de jejum pode anular os efeitos adversos de uma dieta rica em gordura e prevenir também a obesidade, diabetes e doenças do fígado. Neste estudo, os investigadores do Salk"s Regulatory Biology Laboratory, nos EUA, procuraram determinar se a obesidade e as doenças metabólicas são o resultado de uma dieta rica em gordura ou da perturbação dos ciclos metabólicos. De forma a responder a esta questão, os investigadores, liderados por Satchidananda Panda, alimentaram dois grupos de ratinhos, que partilhavam os mesmos genes, sexo, e idade com uma dieta na qual 60% das calorias eram provenientes de gordura. Um dos grupos dos animais alimentava-se quando queria, consumindo metade dos alimentos durante a noite, pois os ratinhos são notívagos, e fazendo pequenas refeições ao longo do dia. A um segundo grupo de ratinhos foi-lhes imposto uma restrição do horário das refeições, podendo só comer durante apenas oito horas todas as noites, o que se traduziu num jejum de 16 horas. O estudo inclui ainda mais dois grupos de animais, grupos de controlo, que foram alimentados com uma dieta em que 13% das calorias eram provenientes de gordura, sendo estes também submetidos a condições similares. Após 100 dias, os investigadores verificaram que os ratinhos que se alimentaram frequentemente ao longo do dia tiveram um maior aumento de peso, desenvolveram níveis elevados de colesterol e glucose, apresentaram danos no fígado e um menor controlo motor. Por outro lado, os ratinhos que só se alimentaram durante as 8 horas pesavam 28% menos e não apresentaram nenhum efeito adverso, apesar de terem sido alimentados com a mesma dieta. “Estes resultados são surpreendentes”, revelou em comunicado de imprensa a primeira autora do estudo, Megumi Hatori. “Durante os últimos 50 anos as pessoas foram aconselhadas a reduzir a quantidade de gordura e a fazer pequenas refeições ao longo do dia. Contudo, verificámos que o tempo de jejum também é importante. Através da restrição do horário das refeições, as pessoas podem diminuir os efeitos adversos da adoção de uma dieta rica em gordura.” Os cientistas há muito que assumem que o tipo de dieta adotada conduz à obesidade nos ratinhos. Contudo, este estudo sugere que a ingestão calórica ao longo do dia pode contribuir de igual modo para a obesidade, pois pode interferir com as vias metabólicas controladas pelo ritmo circadiano e pelos sensores dos nutrientes. Na verdade os investigadores verificaram que o organismo armazena as gorduras durante as refeições e começa a decompor a gordura e colesterol em ácidos biliares benéficos poucas horas após jejum. Ao ingerir alimentos com frequência, o organismo continua a produzir e armazenar gordura inflamando as células de gordura e células hepáticas, o que pode resultar em danos no fígado. Perante estas condições o fígado continua a produzir glucose, o que faz aumentar os seus níveis sanguíneos. Por outro lado, as refeições com restrições de horário, reduzem a produção de gordura, glucose e colesterol. Nestes casos há uma redução do armazenamento de gorduras e os mecanismos de descomposição destas são ativados quando os animais são submetidos a um jejum diário, mantendo assim as células do fígado saudáveis e uma redução global da gordura.J.N.
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As horas do dia a que se ingerem alimentos são tão importantes como o tipo de dieta adotada. O estudo publicado na revista “Cell Metabolism” dá conta que a ingestão regular de alimentos e o prolongamento do período de jejum pode anular os efeitos adversos de uma dieta rica em gordura e prevenir também a obesidade, diabetes e doenças do fígado. Neste estudo, os investigadores do Salk"s Regulatory Biology Laboratory, nos EUA, procuraram determinar se a obesidade e as doenças metabólicas são o resultado de uma dieta rica em gordura ou da perturbação dos ciclos metabólicos. De forma a responder a esta questão, os investigadores, liderados por Satchidananda Panda, alimentaram dois grupos de ratinhos, que partilhavam os mesmos genes, sexo, e idade com uma dieta na qual 60% das calorias eram provenientes de gordura. Um dos grupos dos animais alimentava-se quando queria, consumindo metade dos alimentos durante a noite, pois os ratinhos são notívagos, e fazendo pequenas refeições ao longo do dia. A um segundo grupo de ratinhos foi-lhes imposto uma restrição do horário das refeições, podendo só comer durante apenas oito horas todas as noites, o que se traduziu num jejum de 16 horas. O estudo inclui ainda mais dois grupos de animais, grupos de controlo, que foram alimentados com uma dieta em que 13% das calorias eram provenientes de gordura, sendo estes também submetidos a condições similares. Após 100 dias, os investigadores verificaram que os ratinhos que se alimentaram frequentemente ao longo do dia tiveram um maior aumento de peso, desenvolveram níveis elevados de colesterol e glucose, apresentaram danos no fígado e um menor controlo motor. Por outro lado, os ratinhos que só se alimentaram durante as 8 horas pesavam 28% menos e não apresentaram nenhum efeito adverso, apesar de terem sido alimentados com a mesma dieta. “Estes resultados são surpreendentes”, revelou em comunicado de imprensa a primeira autora do estudo, Megumi Hatori. “Durante os últimos 50 anos as pessoas foram aconselhadas a reduzir a quantidade de gordura e a fazer pequenas refeições ao longo do dia. Contudo, verificámos que o tempo de jejum também é importante. Através da restrição do horário das refeições, as pessoas podem diminuir os efeitos adversos da adoção de uma dieta rica em gordura.” Os cientistas há muito que assumem que o tipo de dieta adotada conduz à obesidade nos ratinhos. Contudo, este estudo sugere que a ingestão calórica ao longo do dia pode contribuir de igual modo para a obesidade, pois pode interferir com as vias metabólicas controladas pelo ritmo circadiano e pelos sensores dos nutrientes. Na verdade os investigadores verificaram que o organismo armazena as gorduras durante as refeições e começa a decompor a gordura e colesterol em ácidos biliares benéficos poucas horas após jejum. Ao ingerir alimentos com frequência, o organismo continua a produzir e armazenar gordura inflamando as células de gordura e células hepáticas, o que pode resultar em danos no fígado. Perante estas condições o fígado continua a produzir glucose, o que faz aumentar os seus níveis sanguíneos. Por outro lado, as refeições com restrições de horário, reduzem a produção de gordura, glucose e colesterol. Nestes casos há uma redução do armazenamento de gorduras e os mecanismos de descomposição destas são ativados quando os animais são submetidos a um jejum diário, mantendo assim as células do fígado saudáveis e uma redução global da gordura.J.N.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
domingo, 20 de maio de 2012
Frank Zappa - Greggary Peccary - 1972, Berlin (audio)
http://www.youtube.com/watch?v=yKUGQSxTTrY&feature=related
http://www.metrolyrics.com/the-adventures-of-greggery-peccary-lyrics-frank-zappa.html
sábado, 19 de maio de 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Joshua Radin - Winter
"But in the end, the most important thing to accept is that no matter how alone you feel, how painful it may be, with the help of those around you, you'll get through this too." J.D Greatest words of wisdom
http://www.youtube.com/watch?v=cHlf08yTPiU&feature=fvwrel
Arctic Monkeys - You And I (feat Richard Hawley)
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=9zXkAaoBOLU
Clint Mansell - The Last Man
SONG: Clint Mansell - The Last Man
MOVIE: The Fountain
http://www.youtube.com/watch?v=VUgC6215Gko
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Paralysed woman moves robot with her mind - by Nature Video
http://www.youtube.com/watch?v=ogBX18maUiM&feature=youtu.be
ZUMBIDOS NOS OUVIDOS
ZUMBIDOS NOS OUVIDOS: mecanismo foi identificado
Investigadores do Reino Unido descobriram o mecanismo celular responsável pelo desenvolvimento dos acufenos ou vulgarmente conhecidos por zumbidos nos ouvidos, sugere um estudo publicado na revista “Hearing Research”.
Cerca de 10% da população é afetada pela perda de audição e acufenos, perceção de um som, no ouvido ou na cabeça, uni ou bilateralm...ente, sem a existência de um estímulo externo, que se desenvolve tipicamente após a sobre-exposição a sons de elevada intensidade.
Os cientistas têm especulado que os acufenos são causados por danos nas células nervosas nos ouvidos, mas até à data, não existem fármacos disponíveis para o tratamento ou prevenção deste sintoma.
“Necessitamos de saber as implicação da sobre-exposição acústica, não apenas em termos de perda auditiva como também saber o que ocorre no cérebro e no sistema nervoso central. Acredita-se que os acufenos resultam da alteração da excitabilidade das células no cérebro, as células tornam-se mais reativas”, revelou em comunicado de imprensa, a líder do estudo, Martine Hamann.
Neste estudo, os investigadores da University of Leicester, no Reino Unido, analisaram as células do núcleo coclear dorsal, que transporta os sinais acústicos das células nervosas do ouvido para zonas do cérebro que descodificam e “interpretam” os sons. Foi verificado que a exposição a sons elevados despoletava, poucos dias depois, a perda de audição e também uma atividade descontrolada dos neurónios do núcleo coclear dorsal. Esta alteração, que ocorre rapidamente, conduz ao aparecimento dos acufenos.
Os investigadores descobriram também o mecanismo que leva à excessiva atividade dos neurónios. Eles constataram que se os canais de potássio que ajudam a controlar a atividade elétrica das células nervosas não funcionarem, os neurónios são incapazes de voltar a um estado de repouso. Estas células disparam regularmente e voltam, também regularmente, ao seu estado de repouso. No entanto, caso os canais de potássio não se encontrem funcionais, as células são incapazes de voltar ao estado de repouso e continuam consequentemente a disparar, o que conduz a uma sensação de ruído constante apesar de não haver nenhum ruído externo.
De acordo com os autores do estudo estes resultados poderão permitir o desenvolvimento de novos fármacos para a prevenção e tratamento deste problema. Atualmente os investigadores estão a investigar potenciais fármacos que consigam controlar os danos ocorridos nas células. A descoberta deste tipo de fármacos poderá significar que os pacientes fiquem protegidos contra o aparecimento dos acufenos após terem estado a expostos à sobre-exposição acústica.JN
http://www.youtube.com/watch?v=96VNr9bhJsQ&feature=youtu.be
Investigadores do Reino Unido descobriram o mecanismo celular responsável pelo desenvolvimento dos acufenos ou vulgarmente conhecidos por zumbidos nos ouvidos, sugere um estudo publicado na revista “Hearing Research”.
Cerca de 10% da população é afetada pela perda de audição e acufenos, perceção de um som, no ouvido ou na cabeça, uni ou bilateralm...ente, sem a existência de um estímulo externo, que se desenvolve tipicamente após a sobre-exposição a sons de elevada intensidade.
Os cientistas têm especulado que os acufenos são causados por danos nas células nervosas nos ouvidos, mas até à data, não existem fármacos disponíveis para o tratamento ou prevenção deste sintoma.
“Necessitamos de saber as implicação da sobre-exposição acústica, não apenas em termos de perda auditiva como também saber o que ocorre no cérebro e no sistema nervoso central. Acredita-se que os acufenos resultam da alteração da excitabilidade das células no cérebro, as células tornam-se mais reativas”, revelou em comunicado de imprensa, a líder do estudo, Martine Hamann.
Neste estudo, os investigadores da University of Leicester, no Reino Unido, analisaram as células do núcleo coclear dorsal, que transporta os sinais acústicos das células nervosas do ouvido para zonas do cérebro que descodificam e “interpretam” os sons. Foi verificado que a exposição a sons elevados despoletava, poucos dias depois, a perda de audição e também uma atividade descontrolada dos neurónios do núcleo coclear dorsal. Esta alteração, que ocorre rapidamente, conduz ao aparecimento dos acufenos.
Os investigadores descobriram também o mecanismo que leva à excessiva atividade dos neurónios. Eles constataram que se os canais de potássio que ajudam a controlar a atividade elétrica das células nervosas não funcionarem, os neurónios são incapazes de voltar a um estado de repouso. Estas células disparam regularmente e voltam, também regularmente, ao seu estado de repouso. No entanto, caso os canais de potássio não se encontrem funcionais, as células são incapazes de voltar ao estado de repouso e continuam consequentemente a disparar, o que conduz a uma sensação de ruído constante apesar de não haver nenhum ruído externo.
De acordo com os autores do estudo estes resultados poderão permitir o desenvolvimento de novos fármacos para a prevenção e tratamento deste problema. Atualmente os investigadores estão a investigar potenciais fármacos que consigam controlar os danos ocorridos nas células. A descoberta deste tipo de fármacos poderá significar que os pacientes fiquem protegidos contra o aparecimento dos acufenos após terem estado a expostos à sobre-exposição acústica.JN
http://www.youtube.com/watch?v=96VNr9bhJsQ&feature=youtu.be
Frutas e Vegetais
Neste vídeo o Dr. Carlos Martins fala sobre os benefícios da fruta para a sua saúde, ajudando a identificar quais os tipos de fruta e vegetais a que deve dar preferência pela sua Saúde.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Wado feat. Curumin - Esqueleto - Samba 808
http://www.youtube.com/watch?v=AJg914QTsOk&feature=relmfu
Dor crónica
Saúde
36% da população portuguesa afectada por DORES CRÓNICAS
Os efeitos da incapacidade crónica, bem como os efeitos familiares, sociais e financeiros inerentes explicam os custos superiores a 3 mil milhões de euros associados à Dor crónica em Portugal. Estes dados decorrem de um estudo da Pain Proposal da Pfizer, realizado em 2010, sobre a prevalência de dor crónica na população adulta em Port...ugal, e que afectam cerca de 36% da população adulta. Ou seja, cerca de 3 milhões de pessoas sofre de dor crónica, avança comunicado de imprensa.
A CONSULTA DA DOR CRÓNICA
Nestas consultas, após a referência à consulta da Dor, proceder-se-á a uma avaliação completa, com história clínica detalhada e realização de exames de diagnóstico que se considerem necessários de modo a despistar o problema e atenuar futuras complicações na saúde pessoal.
O que distingue a Dor normal da Dor crónica?
De acordo com os estudos realizados a dor normal distingue-se da dor crónica pela sua longevidade temporal.
Se alguns sinais de dor se mantiverem superiores a 3 ou 6 associados a processos patológicos sem resolução previsível ou sem causa aparente, enquadram-se em dores crónicas. São fenómenos com múltiplos componentes capazes de provocar um impacto em determinada pessoa do ponto de vista Físico, Funcional e Psicológico.
Mais do que um sintoma, a “Dor Crónica” torna-se uma doença complexa e multifactorial associando-se a uma prevalência elevada de depressão, ansiedade, distúrbios do sono, sexualidade, uso/abuso de substâncias, isolamento e problemas nas relações interpessoais.
Os objectivos de uma Unidade de Dor Crónica passam por melhorar o funcionamento físico e a qualidade de vida do paciente através de uma visão integrativa e multidisciplinar construída com o paciente.
Os quadros clínicos mais comummente associados a dor crónica são patologia osteoarticular (predominando o quadro de lombalgia), doenças reumáticas e auto-imunes, osteoporose, síndrome metabólico, cancro, diabetes mellitus, depressão e outras doenças psiquiátricas e quadros de dor pós-cirúrgica ou pós-traumática.
Deste modo os doentes serão referenciados maioritariamente pelas especialidades de Neurocirurgia, Ortopedia, Cirurgia Geral, Medicina Interna, Medicina Geral e Familiar e Oncologia sendo também muitas vezes necessária a colaboração entre estas especialidades no diagnóstico e tratamento destes pacientes.
Notícias relacionadas
Dor crónica: Portugal assina a Declaração de Miami.
Açores: programa regional quer realizar estudo sobre dor crónica.JN
36% da população portuguesa afectada por DORES CRÓNICAS
Os efeitos da incapacidade crónica, bem como os efeitos familiares, sociais e financeiros inerentes explicam os custos superiores a 3 mil milhões de euros associados à Dor crónica em Portugal. Estes dados decorrem de um estudo da Pain Proposal da Pfizer, realizado em 2010, sobre a prevalência de dor crónica na população adulta em Port...ugal, e que afectam cerca de 36% da população adulta. Ou seja, cerca de 3 milhões de pessoas sofre de dor crónica, avança comunicado de imprensa.
A CONSULTA DA DOR CRÓNICA
Nestas consultas, após a referência à consulta da Dor, proceder-se-á a uma avaliação completa, com história clínica detalhada e realização de exames de diagnóstico que se considerem necessários de modo a despistar o problema e atenuar futuras complicações na saúde pessoal.
O que distingue a Dor normal da Dor crónica?
De acordo com os estudos realizados a dor normal distingue-se da dor crónica pela sua longevidade temporal.
Se alguns sinais de dor se mantiverem superiores a 3 ou 6 associados a processos patológicos sem resolução previsível ou sem causa aparente, enquadram-se em dores crónicas. São fenómenos com múltiplos componentes capazes de provocar um impacto em determinada pessoa do ponto de vista Físico, Funcional e Psicológico.
Mais do que um sintoma, a “Dor Crónica” torna-se uma doença complexa e multifactorial associando-se a uma prevalência elevada de depressão, ansiedade, distúrbios do sono, sexualidade, uso/abuso de substâncias, isolamento e problemas nas relações interpessoais.
Os objectivos de uma Unidade de Dor Crónica passam por melhorar o funcionamento físico e a qualidade de vida do paciente através de uma visão integrativa e multidisciplinar construída com o paciente.
Os quadros clínicos mais comummente associados a dor crónica são patologia osteoarticular (predominando o quadro de lombalgia), doenças reumáticas e auto-imunes, osteoporose, síndrome metabólico, cancro, diabetes mellitus, depressão e outras doenças psiquiátricas e quadros de dor pós-cirúrgica ou pós-traumática.
Deste modo os doentes serão referenciados maioritariamente pelas especialidades de Neurocirurgia, Ortopedia, Cirurgia Geral, Medicina Interna, Medicina Geral e Familiar e Oncologia sendo também muitas vezes necessária a colaboração entre estas especialidades no diagnóstico e tratamento destes pacientes.
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http://www.youtube.com/watch?v=_7OY1QcOj7I&feature=related
Queen- live at Wembley Stadium 12-07-1986 Saturday (25th Anniversary Edi...
v
http://www.youtube.com/watch?v=uh9oUHO2dxE&feature=related
Europe - Live From The Dark
Disc 1 of this set features an 18-song performance, including their huge international hit "The Final Countdown", recorded in Dolby Digital 5.1 Surround Sound from the classic rock venue The Carling Apollo Hammersmith Theatre in London. Disc 2 includes a 24-hour documentary of the band traveling from Tillburg, Holland to London. There are personal interviews about the past, present and the future of the band and also on stage talking about their equipment, and riding around in taxis in London. Also included are two songs from their soundcheck ("Heart of Stone" and "Spirit of the underdog") as well as their latest music videos and discographies. Filmed 11/15/94.
http://www.youtube.com/watch?v=cZDoiVEq8nI&feature=relmfu
R.E.M. - Losing My Religion (Video)
R.E.M - Losing My Religion
http://www.youtube.com/watch?v=xwtdhWltSIg&ob=av2e
Black Sabbath - Heaven and Hell
From Heaven and Hell (1980) Vocals Ronnie James Dio
http://www.youtube.com/watch?v=4EL67mjv1nM&feature=related
Led Zeppelin Live in New York 1975 - FULL Concert
1975/02/14
Nassau Coliseum,
Uniondale,
New York
1. Rock And Roll
2. Sick Again
3. Over The Hills And Far Away
4. In My Time Of Dying
5. Since I've Been Loving You
6. The Song Remains The Same
7. The Rain Song
8. Kashmir
9. No Quarter
10. Trampled Underfoot
11. Moby Dick
12. Dazed And Confused
13. Stairway To Heaven
14. Whole Lotta Love
15. Black Dog
16. Heartbreaker
http://www.youtube.com/watch?v=N5bwVMItDRo&feature=related
Deep Purple - When A Blind Man Cries
If you're leaving close the door.
I'm not expecting people anymore.
Hear me grieving, I'm lying on the floor.
Whether I'm drunk or dead I really ain't too sure.
I'm a blind man, I'm a blind man and my world is pale.
When a blind man cries, Lord, you know there ain't no sadder tale.
Had a friend once in a room,
had a good time but it ended much too soon.
In a cold month in that room
we found a reason for the things we had to do.
I'm a blind man, I'm a blind man, now my room is cold.
When a blind man cries, Lord, you know he feels it from his soul.
http://www.youtube.com/watch?v=nl0OLFipPwY&feature=related
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Dusty Springfield Breakfast in Bed
Costas Lapavitsas Why Europe needs Greece
http://www.youtube.com/watch?v=11fFE9lR56U&feature=share
Housekeeper with Synthesizer _Test Voice Recording _I Hear you breathing
http://www.youtube.com/watch?v=jQyumN5dQiQ&feature=youtu.be
sábado, 12 de maio de 2012
António Variações - Que pena seres Vigarista
http://www.youtube.com/watch?v=QJBiq5N-0Rs&feature=related
sexta-feira, 11 de maio de 2012
DOR NAS COSTAS
DOR NAS COSTAS
hmsportugal
O QUE É
A dor nas costas pode constituir um sintoma de muitas doenças e patologias diferentes. A principal causa da dor pode ser um problema na própria coluna ou um problema noutra parte do corpo. Muitas vezes os médicos não conseguem encontrar uma causa exacta para a dor.
CAUSAS MAIS FREQUENTES
Stress ou lesão envolvendo os músculos da coluna, incluindo:
Distensão da coluna;
Sobrecarga crónica dos músculos da coluna provocada por obesidade;
Sobrecarga aguda (ou subaguda) dos músculos provocada por um stress como, por exemplo, levantar pesos ou gravidez .
Doença ou lesão envolvendo os ossos da coluna (vértebras), nomeadamente:
Fractura devido a um acidente
Osteoporose (diminuição da massa óssea)
Artrose (processo de “desgaste” das articulações que pode estar relacionado com a idade, utilização abusiva da articulação e predisposição genética).
Doença ou lesão dos nervos, incluindo:
Compressão nervosa por uma hérnia discal
Canal lombar estreito (conflito entre o conteúdo do canal vertebral e as suas paredes)
Cálculos renais (“pedras nos rins”) ou uma infecção renal (pielonefrite)
CAUSAS MAIS RARAS
Artrite, incluindo espondilite anquilosante e doenças relacionadas
Um tumor ou cancro que se disseminou para a coluna a partir de qualquer outro ponto do corpo (metástases)
Infecção, que pode ser no espaço do disco, osso (osteomielite), abdómen ou cavidade pélvica
MANIFESTAÇOES CLÍNICAS
A dor nas costas tem múltiplas formas de apresentação possíveis. Algumas manifestações clínicas podem sugerir que a dor nas costas tem uma causa mais grave, nomeadamente: febre, traumatismo recente, perda de peso, antecedentes de cancro e manifestações neurológicas, tais como fraqueza muscular ou incontinência urinária ou fecal (perda involuntária de urina ou fezes).
AS CARACTERÍSTICAS DA DOR nas costas podem ajudar a apontar a sua causa. Eis alguns exemplos:
Distensão da coluna (lumbago agudo) – A dor na coluna começa, tipicamente, no dia seguinte a um esforço intenso. Os músculos da coluna, nádegas e coxas encontram-se, muitas vezes, doridos. A coluna pode apresentar áreas que são dolorosas quando tocadas ou pressionadas.
Fibromialgia – Além da dor nas costas, existem outras áreas de dor e rigidez no tronco, pescoço, ombros, joelhos e cotovelos (dor generalizada). Estas queixas são mais graves de manhã e ao fim da tarde/início da noite. Habitualmente, as pessoas sentem um cansaço anormal (acordam cansadas) e têm alterações do sono. Na observação, os doentes apresentam múltiplos pontos dolorosos à palpação.
Artrose da coluna – Ocorre dor que agrava com a mobilização da coluna e que se desenvolve durante muitos anos. Também pode ocorrer rigidez.
Artrite, incluindo espondilite anquilosante e problemas relacionados – Nestas perturbações, verifica-se dor na parte inferior das costas, juntamente com rigidez matinal na coluna e/ou ancas. Também pode haver dor e rigidez no pescoço ou tórax e uma sensação de cansaço extremo.
Outras manifestações podem incluir psoríase, dor e vermelhidão oculares ou diarreia, dependendo da perturbação específica que está a provocar a dor nas costas.
Este grupo de doenças é menos frequente que a distensão, a artrose, a osteoporose, a fibromialgia e a hérnia discal
Osteoporose – Esta doença comum caracteriza-se por perda de massa óssea com enfraquecimento dos ossos, que podem sofrer uma fractura facilmente. É mais comum nas mulheres após a menopausa. Quando ocorre fractura das vértebras, estas colapsam e as costas podem ficar arqueadas (“corcunda”). A osteoporose evolui sem qualquer sintoma até que ocorra uma fractura óssea, altura em que pode surgir uma dor nas costas que piora com o movimento (incluindo o espirro ou a tosse) e melhora com o repouso.
As fracturas vertebrais podem ser de difícil diagnóstico porque podem ocorrer mesmo sem um traumatismo significativo e manifestar-se por uma dor crónica.
Cancro nas vértebras ou estruturas adjacentes – A dor nas costas é persistente e pode agravar-se quando o doente está deitado. Pode surgir entorpecimento ou formigueiro nas pernas de agravamento progressivo. Se o cancro comprimir os nervos que controlam a bexiga e o intestino, pode ocorrer incontinência urinária e fecal (perda involuntária da urina e fezes).
Hérnia discal – Na coluna, as vértebras estão separadas por um disco intervertebral, que tem um núcleo gelatinoso com função amortecedora (o núcleo pulposo). A hérnia discal é um prolapso (protusão) do núcleo pulposo do disco intervertebral. As pessoas com doença significativa do disco intervertebral podem ter dor intensa na parte inferior da coluna. Se a hérnia comprimir o nervo ciático, a dor pode irradiar para uma perna (ciática). A dor agrava-se com movimentos da coluna como dobrar-se ou torcer-se.
Canal lombar estreito – A dor, entorpecimento e fraqueza afectam a coluna e as pernas. Os sintomas agravam-se quando o doente está em pé ou a andar e são aliviados quando se senta ou dobra para a frente.
Pielonefrite – As pessoas com uma infecção renal têm, tipicamente, dor aguda intensa de um dos lados da região lombar, que pode irradiar para o abdómen inferior ou para a virilha. Também pode ocorrer febre alta, arrepios de frio, náuseas e vómitos. A urina pode ser turva, com cheiro fétido e/ou tingida de sangue. Podem ocorrer sintomas adicionais relacionados com a bexiga: micções invulgarmente frequentes, grande urgência em urinar, dor ou desconforto durante a micção e dor ou pressão na área da bexiga (na zona média da parte inferior do abdómen).
DIAGNÓSTICO
O médico irá questioná-lo relativamente aos sintomas e à sua história médica. Irá avaliar a coluna e os músculos das costas, os movimentos da coluna e, eventualmente, a sensibilidade, a força muscular e os reflexos. Se o médico suspeitar de uma hérnia discal, poderá pesquisar o sinal de Lasègue: com o doente deitado na marquesa, o médico levanta uma das pernas do doente, com o joelho esticado. Este sinal é positivo se o doente sentir uma dor na parte inferior da coluna que irradia para o pé.
Os seus sintomas e o exame físico podem dar informação suficiente ao médico para excluir uma doença grave e, por vezes, para chegar ao diagnóstico. Se o seu médico suspeitar que a dor nas costas é provocada por distensão muscular, obesidade, gravidez ou outra situação clínica que não seja urgente, poderá considerar que não é necessário qualquer exame adicional. No entanto, se suspeitar de um problema mais grave envolvendo as vértebras ou os nervos, sobretudo se a dor nas costas tiver uma duração superior a 12 semanas, pode precisar de um ou mais dos seguintes exames:
Radiografias da coluna
Análises ao sangue e à urina
Tomografia computorizada (TC) ou Ressonância magnética (RMN)
Estudos de condução nervosa e electromiografia para determinar se os nervos e/ou músculos estão danificados
Cintigrafia óssea, sobretudo em caso de história prévia de cancro
EVOLUÇÃO CLÍNICA
A duração da dor nas costas depende da sua causa. Por exemplo, se a dor for provocada por distensão devido a um esforço excessivo, geralmente os sintomas diminuem ao longo de dias ou semanas e o doente pode conseguir voltar, gradualmente, às suas actividades quotidianas normais. No entanto, enquanto tiver queixas, o doente deve evitar levantar pesos, permanecer sentado de forma prolongada ou fazer movimentos bruscos com as costas, como dobrar-se ou torcer-se.
As mulheres que apresentam dor nas costas provocada pelo peso adicional da gravidez melhoram quase sempre após o parto. As pessoas que são obesas devem perder peso para diminuir a dor nas costas.
Quando a dor nas costas é provocada por uma pielonefrite (infecção dos rins), geralmente ocorre uma diminuição dos sintomas após o início da toma de antibióticos. Habitualmente o tratamento com antibióticos dura cerca de 2 semanas.
As pessoas com formas mais graves de dor nas costas provocada por patologia nas vértebras ou nos nervos, podem ter dor persistente, que dura mais de 12 semanas e até pode durar anos, dependendo da causa específica e do tratamento.
PREVENÇÃO
É possível evitar algumas formas de dor nas costas com o fortalecimento da coluna através da prática de exercícios e com a evicção de actividades que podem provocar lesões da coluna. Devem ser cumpridas algumas medidas gerais, incluindo:
Manter uma boa postura. Permaneça com as costas direitas, mantenha os seus ombros alinhados com as ancas e contraia as nádegas.
Dormir de lado ou de costas com uma almofada debaixo dos joelhos
Praticar exercício com regularidade, realizando alongamentos antes e após o exercício.
Fazer exercícios para reforçar os músculos abdominais, que apoiam a parte inferior da coluna. Deite-se de costas no chão, com as mãos atrás da cabeça e joelhos flectidos. Pressione o fundo das suas costas contra o chão e levante os seus ombros cerca de 25 cm acima do chão e de seguida baixe-os. Não precisa de os levantar tanto se isso lhe causar dor. Repita o movimento dez a vinte vezes por dia.
Caminhar ou nadar regularmente para reforçar a parte inferior da coluna.
Levantar sempre os objectos pesados com os joelhos flectidos, usando as ancas e as pernas para ajudar. Nunca se curve para a frente para erguer objectos pesados.
Evitar estar sentado ou em pé durante períodos de tempo prolongados. Se o seu trabalho o obriga a permanecer sentado durante longos períodos, faça intervalos regulares para se levantar e caminhar um pouco. Se, por outro lado, tiver que permanecer de pé, coloque sempre um pé num pequeno bloco e vá mudando o pé de apoio ao longo do dia.
Evitar sapatos com saltos que tenham mais de 3,5-5 cm de altura. Os saltos altos deslocam o peso para a frente, colocando o corpo fora do alinhamento correcto.
Para ajudar a evitar a osteoporose, deve ter em atenção as necessidades diárias de cálcio e vitamina D, de acordo com o seu grupo etário. Pratique exercício físico de carga. Evite fumar e limite a quantidade de álcool que bebe. Se for mulher e estiver na fase da menopausa, pergunte ao seu médico se tem indicação para realizar uma densitometria para avaliar a densidade mineral óssea (nem todas as mulheres pós-menopausa precisam deste exame) e se deve iniciar algum tratamento para prevenir ou diminuir a osteoporose.
TRATAMENTO
A maioria dos episódios de dor nas costas não é grave e pode ser tratada com:
Repouso na cama durante um período curto (não superior a dois dias)
Paracetamol (para a dor) ou agentes anti-inflamatórios orais (para a dor e inflamação) tais como o ibuprofeno ou naproxeno
Relaxantes musculares
Compressas quentes ou frias
As pessoas com dor nas costas devem voltar, gradualmente, às suas actividades normais. No entanto, devem evitar, temporariamente, levantar pesos, estarem sentadas durante períodos prolongados ou fazerem movimentos bruscos que envolvam a coluna.
Durante o período de recuperação, o médico pode marcar uma consulta de seguimento para confirmar o desaparecimento dos sintomas e para que possa retomar, de modo seguro, todas as suas actividades normais.
Se a dor nas costas estiver relacionada com perturbações mais graves das vértebras ou nervos ou se não melhorar ao fim de algumas semanas, pode ser referenciado para um especialista: um Ortopedista (um médico especialista nas doenças dos ossos), um Reumatologista (um médico especialista nas doenças articulares) ou, em determinados casos, um Neurocirurgião (um médico especialista nas cirurgias do cérebro, medula e nervos). Em casos excepcionais de dor persistente e incapacitante, o doente poderá ser referenciado para uma Consulta de Dor.
Quando Contactar um Médico
Contacte o médico se:
A dor nas costas é muito intensa e impossibilita as actividades normais da vida diária.
A dor das costas surgiu na sequência de um traumatismo significativo.
A dor das costas era ligeira mas teve um agravamento ao fim de alguns dias ou se persiste durante mais do que uma ou duas semanas.
A dor nas costas é acompanhada de perda de peso, febre, arrepios ou sintomas urinários.
Desenvolver subitamente fraqueza, “encortiçamento” ou formigueiro numa perna.
Tiver alterações da sensibilidade na região genital e anal ou incontinência urinária ou fecal (perda involuntária da urina ou fezes)
Tiver uma dor das costas persistente e tem antecedentes de cancro.
PROGNÓSTICO
Mais de 90% das pessoas com dor das costas melhoram após tratamento conservador (ou seja, com medidas gerais e medicamentos). Apenas 5% das pessoas com dor das costas apresentam sintomas durante mais de 12 semanas e, para a maioria destas pessoas, a causa não é grave.J.N.
hmsportugal
O QUE É
A dor nas costas pode constituir um sintoma de muitas doenças e patologias diferentes. A principal causa da dor pode ser um problema na própria coluna ou um problema noutra parte do corpo. Muitas vezes os médicos não conseguem encontrar uma causa exacta para a dor.
CAUSAS MAIS FREQUENTES
Stress ou lesão envolvendo os músculos da coluna, incluindo:
Distensão da coluna;
Sobrecarga crónica dos músculos da coluna provocada por obesidade;
Sobrecarga aguda (ou subaguda) dos músculos provocada por um stress como, por exemplo, levantar pesos ou gravidez .
Doença ou lesão envolvendo os ossos da coluna (vértebras), nomeadamente:
Fractura devido a um acidente
Osteoporose (diminuição da massa óssea)
Artrose (processo de “desgaste” das articulações que pode estar relacionado com a idade, utilização abusiva da articulação e predisposição genética).
Doença ou lesão dos nervos, incluindo:
Compressão nervosa por uma hérnia discal
Canal lombar estreito (conflito entre o conteúdo do canal vertebral e as suas paredes)
Cálculos renais (“pedras nos rins”) ou uma infecção renal (pielonefrite)
CAUSAS MAIS RARAS
Artrite, incluindo espondilite anquilosante e doenças relacionadas
Um tumor ou cancro que se disseminou para a coluna a partir de qualquer outro ponto do corpo (metástases)
Infecção, que pode ser no espaço do disco, osso (osteomielite), abdómen ou cavidade pélvica
MANIFESTAÇOES CLÍNICAS
A dor nas costas tem múltiplas formas de apresentação possíveis. Algumas manifestações clínicas podem sugerir que a dor nas costas tem uma causa mais grave, nomeadamente: febre, traumatismo recente, perda de peso, antecedentes de cancro e manifestações neurológicas, tais como fraqueza muscular ou incontinência urinária ou fecal (perda involuntária de urina ou fezes).
AS CARACTERÍSTICAS DA DOR nas costas podem ajudar a apontar a sua causa. Eis alguns exemplos:
Distensão da coluna (lumbago agudo) – A dor na coluna começa, tipicamente, no dia seguinte a um esforço intenso. Os músculos da coluna, nádegas e coxas encontram-se, muitas vezes, doridos. A coluna pode apresentar áreas que são dolorosas quando tocadas ou pressionadas.
Fibromialgia – Além da dor nas costas, existem outras áreas de dor e rigidez no tronco, pescoço, ombros, joelhos e cotovelos (dor generalizada). Estas queixas são mais graves de manhã e ao fim da tarde/início da noite. Habitualmente, as pessoas sentem um cansaço anormal (acordam cansadas) e têm alterações do sono. Na observação, os doentes apresentam múltiplos pontos dolorosos à palpação.
Artrose da coluna – Ocorre dor que agrava com a mobilização da coluna e que se desenvolve durante muitos anos. Também pode ocorrer rigidez.
Artrite, incluindo espondilite anquilosante e problemas relacionados – Nestas perturbações, verifica-se dor na parte inferior das costas, juntamente com rigidez matinal na coluna e/ou ancas. Também pode haver dor e rigidez no pescoço ou tórax e uma sensação de cansaço extremo.
Outras manifestações podem incluir psoríase, dor e vermelhidão oculares ou diarreia, dependendo da perturbação específica que está a provocar a dor nas costas.
Este grupo de doenças é menos frequente que a distensão, a artrose, a osteoporose, a fibromialgia e a hérnia discal
Osteoporose – Esta doença comum caracteriza-se por perda de massa óssea com enfraquecimento dos ossos, que podem sofrer uma fractura facilmente. É mais comum nas mulheres após a menopausa. Quando ocorre fractura das vértebras, estas colapsam e as costas podem ficar arqueadas (“corcunda”). A osteoporose evolui sem qualquer sintoma até que ocorra uma fractura óssea, altura em que pode surgir uma dor nas costas que piora com o movimento (incluindo o espirro ou a tosse) e melhora com o repouso.
As fracturas vertebrais podem ser de difícil diagnóstico porque podem ocorrer mesmo sem um traumatismo significativo e manifestar-se por uma dor crónica.
Cancro nas vértebras ou estruturas adjacentes – A dor nas costas é persistente e pode agravar-se quando o doente está deitado. Pode surgir entorpecimento ou formigueiro nas pernas de agravamento progressivo. Se o cancro comprimir os nervos que controlam a bexiga e o intestino, pode ocorrer incontinência urinária e fecal (perda involuntária da urina e fezes).
Hérnia discal – Na coluna, as vértebras estão separadas por um disco intervertebral, que tem um núcleo gelatinoso com função amortecedora (o núcleo pulposo). A hérnia discal é um prolapso (protusão) do núcleo pulposo do disco intervertebral. As pessoas com doença significativa do disco intervertebral podem ter dor intensa na parte inferior da coluna. Se a hérnia comprimir o nervo ciático, a dor pode irradiar para uma perna (ciática). A dor agrava-se com movimentos da coluna como dobrar-se ou torcer-se.
Canal lombar estreito – A dor, entorpecimento e fraqueza afectam a coluna e as pernas. Os sintomas agravam-se quando o doente está em pé ou a andar e são aliviados quando se senta ou dobra para a frente.
Pielonefrite – As pessoas com uma infecção renal têm, tipicamente, dor aguda intensa de um dos lados da região lombar, que pode irradiar para o abdómen inferior ou para a virilha. Também pode ocorrer febre alta, arrepios de frio, náuseas e vómitos. A urina pode ser turva, com cheiro fétido e/ou tingida de sangue. Podem ocorrer sintomas adicionais relacionados com a bexiga: micções invulgarmente frequentes, grande urgência em urinar, dor ou desconforto durante a micção e dor ou pressão na área da bexiga (na zona média da parte inferior do abdómen).
DIAGNÓSTICO
O médico irá questioná-lo relativamente aos sintomas e à sua história médica. Irá avaliar a coluna e os músculos das costas, os movimentos da coluna e, eventualmente, a sensibilidade, a força muscular e os reflexos. Se o médico suspeitar de uma hérnia discal, poderá pesquisar o sinal de Lasègue: com o doente deitado na marquesa, o médico levanta uma das pernas do doente, com o joelho esticado. Este sinal é positivo se o doente sentir uma dor na parte inferior da coluna que irradia para o pé.
Os seus sintomas e o exame físico podem dar informação suficiente ao médico para excluir uma doença grave e, por vezes, para chegar ao diagnóstico. Se o seu médico suspeitar que a dor nas costas é provocada por distensão muscular, obesidade, gravidez ou outra situação clínica que não seja urgente, poderá considerar que não é necessário qualquer exame adicional. No entanto, se suspeitar de um problema mais grave envolvendo as vértebras ou os nervos, sobretudo se a dor nas costas tiver uma duração superior a 12 semanas, pode precisar de um ou mais dos seguintes exames:
Radiografias da coluna
Análises ao sangue e à urina
Tomografia computorizada (TC) ou Ressonância magnética (RMN)
Estudos de condução nervosa e electromiografia para determinar se os nervos e/ou músculos estão danificados
Cintigrafia óssea, sobretudo em caso de história prévia de cancro
EVOLUÇÃO CLÍNICA
A duração da dor nas costas depende da sua causa. Por exemplo, se a dor for provocada por distensão devido a um esforço excessivo, geralmente os sintomas diminuem ao longo de dias ou semanas e o doente pode conseguir voltar, gradualmente, às suas actividades quotidianas normais. No entanto, enquanto tiver queixas, o doente deve evitar levantar pesos, permanecer sentado de forma prolongada ou fazer movimentos bruscos com as costas, como dobrar-se ou torcer-se.
As mulheres que apresentam dor nas costas provocada pelo peso adicional da gravidez melhoram quase sempre após o parto. As pessoas que são obesas devem perder peso para diminuir a dor nas costas.
Quando a dor nas costas é provocada por uma pielonefrite (infecção dos rins), geralmente ocorre uma diminuição dos sintomas após o início da toma de antibióticos. Habitualmente o tratamento com antibióticos dura cerca de 2 semanas.
As pessoas com formas mais graves de dor nas costas provocada por patologia nas vértebras ou nos nervos, podem ter dor persistente, que dura mais de 12 semanas e até pode durar anos, dependendo da causa específica e do tratamento.
PREVENÇÃO
É possível evitar algumas formas de dor nas costas com o fortalecimento da coluna através da prática de exercícios e com a evicção de actividades que podem provocar lesões da coluna. Devem ser cumpridas algumas medidas gerais, incluindo:
Manter uma boa postura. Permaneça com as costas direitas, mantenha os seus ombros alinhados com as ancas e contraia as nádegas.
Dormir de lado ou de costas com uma almofada debaixo dos joelhos
Praticar exercício com regularidade, realizando alongamentos antes e após o exercício.
Fazer exercícios para reforçar os músculos abdominais, que apoiam a parte inferior da coluna. Deite-se de costas no chão, com as mãos atrás da cabeça e joelhos flectidos. Pressione o fundo das suas costas contra o chão e levante os seus ombros cerca de 25 cm acima do chão e de seguida baixe-os. Não precisa de os levantar tanto se isso lhe causar dor. Repita o movimento dez a vinte vezes por dia.
Caminhar ou nadar regularmente para reforçar a parte inferior da coluna.
Levantar sempre os objectos pesados com os joelhos flectidos, usando as ancas e as pernas para ajudar. Nunca se curve para a frente para erguer objectos pesados.
Evitar estar sentado ou em pé durante períodos de tempo prolongados. Se o seu trabalho o obriga a permanecer sentado durante longos períodos, faça intervalos regulares para se levantar e caminhar um pouco. Se, por outro lado, tiver que permanecer de pé, coloque sempre um pé num pequeno bloco e vá mudando o pé de apoio ao longo do dia.
Evitar sapatos com saltos que tenham mais de 3,5-5 cm de altura. Os saltos altos deslocam o peso para a frente, colocando o corpo fora do alinhamento correcto.
Para ajudar a evitar a osteoporose, deve ter em atenção as necessidades diárias de cálcio e vitamina D, de acordo com o seu grupo etário. Pratique exercício físico de carga. Evite fumar e limite a quantidade de álcool que bebe. Se for mulher e estiver na fase da menopausa, pergunte ao seu médico se tem indicação para realizar uma densitometria para avaliar a densidade mineral óssea (nem todas as mulheres pós-menopausa precisam deste exame) e se deve iniciar algum tratamento para prevenir ou diminuir a osteoporose.
TRATAMENTO
A maioria dos episódios de dor nas costas não é grave e pode ser tratada com:
Repouso na cama durante um período curto (não superior a dois dias)
Paracetamol (para a dor) ou agentes anti-inflamatórios orais (para a dor e inflamação) tais como o ibuprofeno ou naproxeno
Relaxantes musculares
Compressas quentes ou frias
As pessoas com dor nas costas devem voltar, gradualmente, às suas actividades normais. No entanto, devem evitar, temporariamente, levantar pesos, estarem sentadas durante períodos prolongados ou fazerem movimentos bruscos que envolvam a coluna.
Durante o período de recuperação, o médico pode marcar uma consulta de seguimento para confirmar o desaparecimento dos sintomas e para que possa retomar, de modo seguro, todas as suas actividades normais.
Se a dor nas costas estiver relacionada com perturbações mais graves das vértebras ou nervos ou se não melhorar ao fim de algumas semanas, pode ser referenciado para um especialista: um Ortopedista (um médico especialista nas doenças dos ossos), um Reumatologista (um médico especialista nas doenças articulares) ou, em determinados casos, um Neurocirurgião (um médico especialista nas cirurgias do cérebro, medula e nervos). Em casos excepcionais de dor persistente e incapacitante, o doente poderá ser referenciado para uma Consulta de Dor.
Quando Contactar um Médico
Contacte o médico se:
A dor nas costas é muito intensa e impossibilita as actividades normais da vida diária.
A dor das costas surgiu na sequência de um traumatismo significativo.
A dor das costas era ligeira mas teve um agravamento ao fim de alguns dias ou se persiste durante mais do que uma ou duas semanas.
A dor nas costas é acompanhada de perda de peso, febre, arrepios ou sintomas urinários.
Desenvolver subitamente fraqueza, “encortiçamento” ou formigueiro numa perna.
Tiver alterações da sensibilidade na região genital e anal ou incontinência urinária ou fecal (perda involuntária da urina ou fezes)
Tiver uma dor das costas persistente e tem antecedentes de cancro.
PROGNÓSTICO
Mais de 90% das pessoas com dor das costas melhoram após tratamento conservador (ou seja, com medidas gerais e medicamentos). Apenas 5% das pessoas com dor das costas apresentam sintomas durante mais de 12 semanas e, para a maioria destas pessoas, a causa não é grave.J.N.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
sábado, 5 de maio de 2012
Tu Puedes Sanar Tu Vida - (Louise Hay) La Película
https://bitly.com
http://www.youtube.com/watch?v=7tDeZ63Sx40&feature=share
Nine inch nails - Beautiful Nightmare (Head Down)
Nine inch nails - Beautiful Nightmare (Head Down)
You
What you looking at?
Head down
Too late for that
What you want
What you get
Know your place
Don't ever forget
And this is not my face
And this is not my life
And there is not a single thing here
I can recognize
This is all a dream
And none of you are real
I'll give anything
I'll give anything
Hey you
What you running from?
All your hate
What you've become
Bet you didn't think
It would happen to you
All used up
Half way through
And this is not my face
And this is not my life
And there is not a single thing here
I can recognize
This is all a dream
And none of you are real
I'll give anything
I'll give anything
http://www.youtube.com/watch?v=VmE6CCQYar8&feature=related
New England Journal of Medicine
ASPIRINA FUNCIONA TÃO BEM QUANTO OUTRO FÁRMACO PARA DOENTES CARDÍACOS
New England Journal of Medicine
A aspirina funciona tão bem quanto o anticoagulante varfarina na maioria dos doentes com insuficiência cardíaca para prevenir acidente vascular cerebral /AVC) e morte, segundo um estudo internacional divulgado esta quarta-feira, avança a AFP.
As descobertas, publicadas na revista científica New England Journal of Medicine, surgiram de um estudo de referência clínica com 10 anos de duração, que acompanhou 2.305 pacientes em 11 países.
O risco combinado de hemorragia, AVC e morte era de 7,47% ao ano para os pacientes que tomavam varfarina e de 7,93% ao ano para os que tomavam aspirina, uma diferença que os cientistas consideram estatisticamente insignificante.
Os pacientes que tomavam o anticoagulante, de nome comercial Coumadin®, tinham a metade do risco de AVC do que os que tomavam aspirina, mas os pacientes que tomavam varfarina tinham o dobro de risco de sofrer uma hemorragia grave, razão pela qual estes dois factores se anularam mutuamente, segundo os cientistas.
Houve alguma evidência entre pacientes que tomavam varfarina, estudados durante quatro anos ou mais, de que os anticoagulantes podem ter benefícios superiores à aspirina, mas são necessários mais estudos para confirmá-lo, destacou o informe.
"Visto que os riscos e benefícios globais são similares na aspirina e na varfarina, o paciente e o seu médico são livres para escolher o tratamento que melhor se adapta às suas necessidades médicas específicas", disse o principal investigador, Shunichi Homma, da Universidade de Columbia.
"No entanto, em vista da conveniência e do baixo custo da aspirina, muitos podem seguir este caminho", observou.
A insuficiência cardíaca pode aumentar o risco de coágulos sanguíneos, que podem causar derrame cerebral. A aspirina previne a coagulação do sangue e a varfarina, disponível com receita médica, dilui o sangue.
"Com pelo menos seis milhões de americanos, e muitos mais em todo o mundo, sofrendo de insuficiência cardíaca, o resultado do estudo WARCEF terá um grande impacto na saúde pública", afirmou Walter Koroshetz, vice-director do Instituto Nacional de Transtornos Neurológicos e Acidentes Vasculares Cerebrais dos Estados Unidos (NINDS, na sigla em inglês).
"A decisão chave será entre o aumento do risco de acidente vascular cerebral com aspirina ou o aumento do risco de hemorragia gastrointestinal com a varfarina", disse.
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Anticoagulante betrixaban da MSD revela-se mais eficaz que varfarina. J.N.
New England Journal of Medicine
A aspirina funciona tão bem quanto o anticoagulante varfarina na maioria dos doentes com insuficiência cardíaca para prevenir acidente vascular cerebral /AVC) e morte, segundo um estudo internacional divulgado esta quarta-feira, avança a AFP.
As descobertas, publicadas na revista científica New England Journal of Medicine, surgiram de um estudo de referência clínica com 10 anos de duração, que acompanhou 2.305 pacientes em 11 países.
O risco combinado de hemorragia, AVC e morte era de 7,47% ao ano para os pacientes que tomavam varfarina e de 7,93% ao ano para os que tomavam aspirina, uma diferença que os cientistas consideram estatisticamente insignificante.
Os pacientes que tomavam o anticoagulante, de nome comercial Coumadin®, tinham a metade do risco de AVC do que os que tomavam aspirina, mas os pacientes que tomavam varfarina tinham o dobro de risco de sofrer uma hemorragia grave, razão pela qual estes dois factores se anularam mutuamente, segundo os cientistas.
Houve alguma evidência entre pacientes que tomavam varfarina, estudados durante quatro anos ou mais, de que os anticoagulantes podem ter benefícios superiores à aspirina, mas são necessários mais estudos para confirmá-lo, destacou o informe.
"Visto que os riscos e benefícios globais são similares na aspirina e na varfarina, o paciente e o seu médico são livres para escolher o tratamento que melhor se adapta às suas necessidades médicas específicas", disse o principal investigador, Shunichi Homma, da Universidade de Columbia.
"No entanto, em vista da conveniência e do baixo custo da aspirina, muitos podem seguir este caminho", observou.
A insuficiência cardíaca pode aumentar o risco de coágulos sanguíneos, que podem causar derrame cerebral. A aspirina previne a coagulação do sangue e a varfarina, disponível com receita médica, dilui o sangue.
"Com pelo menos seis milhões de americanos, e muitos mais em todo o mundo, sofrendo de insuficiência cardíaca, o resultado do estudo WARCEF terá um grande impacto na saúde pública", afirmou Walter Koroshetz, vice-director do Instituto Nacional de Transtornos Neurológicos e Acidentes Vasculares Cerebrais dos Estados Unidos (NINDS, na sigla em inglês).
"A decisão chave será entre o aumento do risco de acidente vascular cerebral com aspirina ou o aumento do risco de hemorragia gastrointestinal com a varfarina", disse.
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sexta-feira, 4 de maio de 2012
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See yourself as others see you
In reverse red can appear blue
Wanna go outside
Dont you wanna go outside
Been stuck inside your room
So stranded like and full of doom
All year
Time out for good behavior
Adds up to what you want it to
What you wanna
What you wanna do
What informs a motivation
Casual or obligation-fictitous circumstance
Suspending all your future plans
Wait for you outside
If this false started motion
Believes its own propulsion
Tran-sending space and time,
Then Ill wait for you outside
Then Ill wait for you outside
Been so long since Ive seen you
So much has changed, you sound the same
Were meeting at this place I wanna see you
See your face again
Were all waiting
Were all waiting here
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RAIN
RAIN
May it rain
May it rain on this troubled world
May this rain erase borders
May it mix colors, forms, and times.
May it rain upon me
May the sound of this rain
Wash myself from myself
May this rain dissolve me
Until I recognize myself in trees, mountains, and people.
May I keep hearing this rain
Through the clamour of ambitions.
May it rain
May it rain upon our confused minds
And (that) through this rain
May we return home.
-Guy Laramée, March 2010
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ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO
O enfarte agudo do miocárdio é uma urgência médica na qual parte do fluxo sanguíneo que chega ao coração se vê reduzida ou interrompida de maneira brusca e grave e, como consequência, produz-se uma destruição (morte) do músculo cardíaco (miocárdio) por falta de oxigénio.
Algumas pessoas usam o termo «ataque cardíaco» de uma forma ampla, aplicando-o a outras doenças ca...rdíacas. Mas neste capítulo, o termo refere-se especificamente a um enfarte do miocárdio.
CAUSAS
O enfarte agudo de miocárdio ocorre geralmente quando a obstrução de uma artéria coronária restringe gravemente ou interrompe o fornecimento de sangue a uma região do coração. Se o fornecimento é interrompido ou reduzido significativamente durante mais do que alguns minutos, o tecido cardíaco é destruído.
A capacidade do coração para continuar a bombear depois de um ataque cardíaco depende directamente da extensão e da localização do tecido lesionado (enfarte). Devido ao facto de cada artéria coronária alimentar uma determinada secção do coração, a localização da lesão depende da artéria obstruída. Se a lesão afecta mais de metade do tecido cardíaco, o coração, geralmente, não pode funcionar e é provável que se verifique uma incapacidade grave ou a morte. Mesmo quando a lesão é menos extensa, o coração pode não ser capaz de bombear adequadamente; produz-se, então, uma insuficiência cardíaca ou um choque (que é um quadro ainda mais grave). O coração lesionado pode dilatar-se, em parte para compensar a diminuição da capacidade de bombeamento (um coração maior bate mais energicamente). O aumento de volume pode também reflectir a própria lesão do músculo cardíaco. Quando, depois de um enfarte, o coração se dilata, o prognóstico é pior do que quando o coração conserva o seu tamanho normal.
A causa mais frequente de obstrução de uma artéria coronária é um coágulo sanguíneo. Geralmente, a artéria já está parcialmente estreitada por ateromas. Um ateroma pode rebentar ou rasgar-se e criar mais obstrução, o que provoca a formação de um coágulo. O ateroma rebentado não só diminui o fluxo de sangue através de uma artéria, mas também faz com que as plaquetas se tornem mais aderentes e isso aumenta ainda mais a formação de coágulos.
Uma causa não frequente de enfarte é um coágulo que provenha do próprio coração. Às vezes, forma-se no coração um coágulo (êmbolo), que se desprende e se fixa numa artéria coronária. Outra causa não frequente é um espasmo de uma artéria coronária que interrompa o fluxo sanguíneo. Os espasmos podem ser causados por drogas como a cocaína ou pelo consumo de tabaco, mas às vezes a causa é desconhecida.
SINTOMAS
Aproximadamente duas em cada três pessoas que têm enfarte referem ter tido angina de peito intermitente, dispneia (falta de ar) ou fadiga poucos dias antes. Os episódios de dor podem tornar-se mais frequentes, inclusive com um esforço físico cada vez menor. A angina instável pode acabar num enfarte.
De um modo geral, o sintoma mais típico é a dor no meio do peito que se estende às costas, ao maxilar, ao braço esquerdo ou, com menor frequência, ao braço direito. A dor pode aparecer numa ou em várias destas localizações e, pelo contrário, não no peito.
A dor de um enfarte é semelhante à da angina de peito, mas é,
geralmente, mais intensa, dura mais tempo e não se acalma com o repouso ou com a administração de nitroglicerina.
Com menos frequência, a dor sente-se no abdómen e pode confundir-se com uma indigestão, sobretudo porque o arroto pode aliviá-la de forma parcial ou transitória.
Outros sintomas incluem uma sensação de desfalecimento e de um forte martelar do coração. Os batimentos irregulares (arritmias) podem interferir gravemente com a capacidade de bombeamento do coração ou provocar a interrupção do mesmo (paragem cardíaca), conduzindo à perda de consciência ou à morte.
Durante um enfarte, o doente pode sentir-se inquieto, suado, ansioso e experimentar uma sensação de morte iminente. Há casos em que os lábios, as mãos ou os pés se tornam ligeiramente azuis (cianose). Também pode observar-se desorientação nos idosos.
Apesar de todos estes possíveis sintomas, uma em cada cinco pessoas que sofrem um enfarte até têm sintomas ligeiros ou mesmo absolutamente nenhum. Pode acontecer que este enfarte silencioso só seja detectado algum tempo depois, ao efectuar-se um electrocardiograma (ECG) por qualquer outro motivo.
DIAGNÓSTICO
Quando um homem com mais de 35 anos ou uma mulher com mais de 50 apresentam uma dor no peito, o médico considera, habitualmente, a possibilidade de um enfarte. Mas vários outros quadros podem produzir uma dor semelhante: uma pneumonia, um coágulo no pulmão (embolia pulmonar), a inflamação da membrana que rodeia o coração (pericardite), uma fractura de costela, um espasmo do esófago, uma indigestão ou dor nos músculos do peito depois de uma lesão ou de um esforço.
Um ECG e certas análises de sangue confirmam, de um modo geral, o diagnóstico de enfarte em algumas horas.
O ECG é o exame diagnóstico inicial mais importante quando se suspeita de um enfarte agudo de miocárdio. Em muitos casos, mostra imediatamente que uma pessoa está a ter um enfarte. Segundo o tamanho e a localização da lesão do músculo cardíaco, podem ver-se diferentes anomalias no ECG. No caso de perturbações cardíacas prévias que tenham alterado o ECG, a lesão em curso será mais difícil de detectar. Se vários ECG efectuados no decorrer de várias horas forem normais, é improvável que se trate de um enfarte, embora algumas análises de sangue e outros exames possam ajudar a determinar o diagnóstico.
A medição das concentrações de certos enzimas no sangue é útil para diagnosticar um enfarte. O enzima CK-MB encontra-se normalmente no músculo cardíaco e, quando este se lesiona, é libertado para o sangue. Às 6 horas de um enfarte já se detectam concentrações elevadas no sangue e persistem durante um período de 36 a 48 horas. As concentrações deste enzima determinam-se no momento da entrada no hospital e depois durante 6 a 8 horas durante as 24 horas seguintes.
Outras enzimas e marcadores podem estar alterados, tais como a troponina e LDH.
Quando o ECG e a determinação de CK-MB não proporcionam informação suficiente, pode efectuar-se um ecocardiograma ou um estudo radioisotópico. Os ecocardiogramas podem mostrar uma redução da mobilidade de uma parte da parede ventricular esquerda (a cavidade do coração que bombeia o sangue para o corpo), o que sugere uma lesão por enfarte. As imagens com isótopos radioactivos podem evidenciar uma redução persistente do fluxo de sangue numa região do músculo cardíaco, o que sugere a existência de uma cicatriz (tecido morto) causada por um enfarte.
TRATAMENTO
Um enfarte agudo do miocárdio é uma urgência médica. Metade das mortes por enfarte ocorrem nas primeiras 3 ou 4 horas após o começo dos sintomas. Quanto mais cedo se iniciar o tratamento, maiores serão as probabilidades de sobrevivência. Qualquer pessoa que tenha sintomas que sugiram um enfarte deverá consultar um médico imediatamente.
De modo geral, a pessoa com um presumível enfarte costuma entrar num hospital equipado com uma unidade coronária. A frequência cardíaca, a pressão arterial e o oxigénio no sangue são atentamente vigiados para avaliar o grau de dano ao coração. O pessoal de enfermaria destas unidades está especialmente treinado para assistir os doentes com perturbações cardíacas e para tratar as urgências cardíacas.
TRATAMENTO INICIAL
Administra-se, geralmente, de imediato um comprimido mastigável de aspirina. Esta terapia aumenta as probabilidades de sobrevivência ao reduzir o coágulo na artéria coronária. Devido ao facto de a diminuição do trabalho do coração contribuir também para limitar a lesão, administra-se um betabloqueador para retardar a frequência cardíaca e, ao mesmo tempo, conseguir que o coração tenha de se esforçar menos para bombear o sangue para todo o organismo.
Muitas vezes, administra-se oxigénio através de uma máscara ou de um tubo com as extremidades introduzidas nas fossas nasais. Esta terapia aumenta a pressão do oxigénio no sangue, o que proporciona mais oxigénio ao coração e permite que a lesão do tecido cardíaco seja limitada o mais possível.
Se se eliminar a obstrução da artéria coronária rapidamente, pode salvar-se o tecido cardíaco. Para conseguir este objectivo, tenta-se, amiudadas vezes, a dissolução dos coágulos sanguíneos numa artéria através de um tratamento trombolítico; este compreende a utilização de fármacos como a estreptoquinase, a uroquinase ou o activador tecidular do plasminógeno. Para serem eficazes, os fármacos devem ser administrados por via endovenosa nas primeiras 6 horas a partir do início dos sintomas de enfarte. Depois deste tempo, algumas lesões já são permanentes, e por isso a reperfusão da artéria provavelmente já não será útil. O tratamento precoce aumenta o fluxo de sangue em 60 % a 80 % dos casos e permite que a lesão do tecido cardíaco seja mínima. A aspirina, que evita que as plaquetas formem coágulos sanguíneos, ou a heparina, que também interrompe a coagulação, podem aumentar a eficácia do tratamento trombolítico.
Devido ao facto de a terapia trombolítica poder causar hemorragias, não se administra geralmente às pessoas que têm hemorragia gastrointestinal, hipertensão grave, um AVC recente ou às que se submeteram a uma operação cirúrgica durante o mês anterior ao enfarte. As pessoas de idade avançada que não sofrem de nenhuma destas afecções também podem submeter-se com segurança a este tratamento.
Alguns centros especializados no tratamento cardiovascular utilizam a angioplastia ou a cirurgia de derivação (bypass) das artérias coronárias imediatamente depois do enfarte, em vez de administrarem fármacos trombolíticos.
Se os fármacos utilizados para aumentar o fluxo sanguíneo das artérias coronárias não aliviam também a dor e o mal-estar do doente, injecta-se morfina. Este fármaco tem um efeito calmante e reduz o trabalho do coração. A nitroglicerina pode acalmar a dor, ao reduzir o trabalho do coração; geralmente, num primeiro momento, é administrada por via endovenosa.
TRATAMENTO POSTERIOR
Devido ao facto de a excitação, o esforço físico e o mal-estar emocional submeterem o coração ao stress e fazerem-no trabalhar mais intensamente, a pessoa que acaba de ter um enfarte deverá ficar em repouso num quarto tranquilo durante alguns dias. As visitas costumam limitar-se a membros da família e amigos íntimos. Pode ver-se televisão sempre e quando os programas não provocarem stress. Dado que fumar é o principal factor de risco para a doença das artérias coronárias e o enfarte, em quase todos os hospitais é proibido fumar e em especial nas unidades coronárias. Além disso, um enfarte é uma razão convincente para abandonar esse hábito.
Os enemas intestinais e os laxantes suaves podem utilizar-se para evitar a obstipação. Se a pessoa não puder urinar ou, então, se se tiver de controlar a quantidade de urina produzida, utiliza-se uma sonda vesical.
O nervosismo e a depressão são frequentes após um enfarte. Dado que um grande nervosismo pode aumentar a actividade do coração, pode administrar-se um tranquilizante fraco. Para fazer frente a uma depressão ligeira e a uma negação da doença, que são frequentes depois de se sofrer um enfarte, é conveniente que os doentes e os seus familiares e amigos falem de tudo o que os preocupa com os médicos, enfermeiros, assistentes sociais e outros terapeutas.
Os fármacos denominados inibidores do enzima conversor da angiotensina (ECA) podem reduzir o aumento do tamanho do coração em muitos doentes que sofrem de enfarte. Por conseguinte, estes medicamentos administram-se sistematicamente aos doentes poucos dias depois do enfarte.
PROGNÓSTICO E PREVENÇÃO
As pessoas que sobrevivem alguns dias após um enfarte, geralmente, podem esperar um restabelecimento completo, embora 10 % faleçam antes de decorrer um ano. As mortes verificam-se, habitualmente, nos primeiros 3 ou 4 meses, tipicamente em doentes que continuam a ter angina de peito, arritmias ventriculares e insuficiência cardíaca.
Para avaliar se uma pessoa terá mais perturbações cardíacas no futuro ou se necessitará de um tratamento adicional, podem levar-se a cabo alguns exames. Por exemplo, pode utilizar-se um monitor Holter para registar um ECG durante 24 horas, com o qual o médico poderá detectar se se produzem arritmias ou episódios de isquemia silenciosa. Uma prova de esforço (na qual o doente corre sobre um passadeira rolante enquanto se regista um ECG) antes ou pouco depois da alta do hospital pode contribuir para determinar o estado do coração após o enfarte e se a isquemia continua. Se estes exames revelarem a presença de arritmias ou de isquemia, é aconselhável um tratamento farmacológico. Se a isquemia persistir, pode efectuar-se uma arteriografia coronária para avaliar a possibilidade de uma angioplastia ou de uma operação de derivação (bypass) para restabelecer o fluxo sanguíneo no coração.
Após um enfarte de miocárdio, muitos médicos aconselham que se tome um comprimido de aspirina infantil, metade de um comprimido para adultos ou um comprimido completo para adultos. Uma vez que a aspirina evita que as plaquetas formem coágulos, reduz também o risco de morte e o risco de um segundo enfarte em 15 % a 30 %. As pessoas com alergia à aspirina podem tomar ticlopidina ou clopidogrel. Também se prescrevem betabloqueadores porque diminuem o risco de morte em 25 %. Quanto mais grave é o enfarte, mais benefícios se obterão da administração destes fármacos. No entanto, algumas pessoas não toleram os efeitos secundários e tão-pouco se obtêm efeitos benéficos em todos os casos.
A REABILITAÇÃO
A reabilitação cardíaca é uma parte importante do restabelecimento. O repouso na cama durante mais de 2 ou 3 dias provoca uma deterioração física rápida e às vezes depressão e uma sensação de desamparo. Salvo complicações, os doentes com um enfarte, geralmente melhoram progressivamente e podem, passados dois ou três dias, sentar-se, fazer exercícios passivos, caminhar até ao banho e fazer trabalhos leves e ler. Geralmente, no fim de uma semana ou antes é dada alta aos doentes.
Nas 3 a 6 semanas seguintes, a pessoa deverá aumentar, paulatinamente, a actividade. A maioria pode retomar a actividade sexual sem perigo uma ou duas semanas depois de ter alta. Se não se verificarem dispneia nem dor no peito, as actividades normais podem ser retomadas ao fim de 6 semanas.
Depois de um enfarte do coração, o médico e o doente deverão falar sobre os factores de risco que contribuem para a doença das artérias coronárias, sobretudo aqueles que o doente pode mudar. Deixar de fumar, reduzir o peso, controlar a pressão arterial, reduzir os valores sanguíneos do colesterol com uma dieta ou com medicamentação e efectuar exercícios aeróbicos diariamente são medidas que diminuem o risco de sofrer de uma doença das artérias coronárias.
COMPLICAÇÕES DE ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO
Uma pessoa que sofre um enfarte pode experimentar alguma das complicações seguintes: ruptura do miocárdio, coágulos sanguíneos, insuficiência cardíaca, choque, arritmias ou pericardite.
Ruptura do miocárdio Devido à debilidade do músculo cardíaco lesionado, às vezes rompe-se pela pressão da própria actividade do coração ao contrair-se. Há duas partes do coração particularmente susceptíveis de ruptura durante depois de um enfarte: a parede do músculo cardíaco e os músculos que controlam a abertura e o fecho da válvula mitral. Se estes músculos se rompem, a válvula não pode funcionar e o resultado é uma insuficiência cardíaca grave e repentina.
O músculo cardíaco pode romper-se na parede que separa os dois ventrículos (septo ou septum) ou na parede cardíaca externa. Embora as rupturas do septo possam ser reparadas cirurgicamente, as da parede externa têm quase sempre um desfecho mortal rápido.
Uma perturbação mais frequente é a contracção inadequada do músculo cardíaco lesionado por um enfarte, mesmo quando não tenha sido lacerado ou rompido. O músculo danificado é substituído por um tecido fibroso (cicatriz) que se contrai muito pouco ou não se contrai de todo. Por vezes, parte da parede cardíaca expande-se ou sobressai quando deveria contrair-se. Os inibidores do enzima de conversão da angiotensina (ECA) reduzem a extensão destas zonas anormais.
O músculo danificado pode converter-se numa leve protuberância (aneurisma) na parede cardíaca. Embora se possa suspeitar de um aneurisma a partir dos resultados anómalos de um electrocardiograma (ECG), é necessário um ecocardiograma para confirmar o diagnóstico.
Estes aneurismas não se rompem, mas podem causar episódios de arritmia e diminuir a capacidade de bombeamento do coração.
Uma vez que o sangue flui mais lentamente através dos aneurismas, podem formar-se coágulos sanguíneos nas cavidades cardíacas.
Coágulos sanguíneos Formam-se coágulos no coração em 20% a 60% dos casos de enfarte. Em cerca de 5% dos afectados, podem desprender-se partes desses coágulos, deslocar-se pelas artérias, fixar-se nos pequenos vasos sanguíneos por todo o corpo e, por consequência, obstruir o fornecimento de sangue a uma parte do cérebro (causando um AVC) ou a outros orgãos.
Um ecocardiograma pode detectar coágulos que se estão a formar no coração ou facilitar a avaliação dos factores de predisposição, com uma zona do ventrículo esquerdo cuja contracção seja pouco eficaz. Administram-se, frequentemente, anticoagulantes como a heparina e a varfarina para evitar a formação do coágulos. Habitualmente, continua-se o tratamento durante 3 a 6 meses depois do enfarte agudo miocárdio.
O enfarte agudo do miocárdio é uma urgência médica na qual parte do fluxo sanguíneo que chega ao coração se vê reduzida ou interrompida de maneira brusca e grave e, como consequência, produz-se uma destruição (morte) do músculo cardíaco (miocárdio) por falta de oxigénio.
Algumas pessoas usam o termo «ataque cardíaco» de uma forma ampla, aplicando-o a outras doenças ca...rdíacas. Mas neste capítulo, o termo refere-se especificamente a um enfarte do miocárdio.
CAUSAS
O enfarte agudo de miocárdio ocorre geralmente quando a obstrução de uma artéria coronária restringe gravemente ou interrompe o fornecimento de sangue a uma região do coração. Se o fornecimento é interrompido ou reduzido significativamente durante mais do que alguns minutos, o tecido cardíaco é destruído.
A capacidade do coração para continuar a bombear depois de um ataque cardíaco depende directamente da extensão e da localização do tecido lesionado (enfarte). Devido ao facto de cada artéria coronária alimentar uma determinada secção do coração, a localização da lesão depende da artéria obstruída. Se a lesão afecta mais de metade do tecido cardíaco, o coração, geralmente, não pode funcionar e é provável que se verifique uma incapacidade grave ou a morte. Mesmo quando a lesão é menos extensa, o coração pode não ser capaz de bombear adequadamente; produz-se, então, uma insuficiência cardíaca ou um choque (que é um quadro ainda mais grave). O coração lesionado pode dilatar-se, em parte para compensar a diminuição da capacidade de bombeamento (um coração maior bate mais energicamente). O aumento de volume pode também reflectir a própria lesão do músculo cardíaco. Quando, depois de um enfarte, o coração se dilata, o prognóstico é pior do que quando o coração conserva o seu tamanho normal.
A causa mais frequente de obstrução de uma artéria coronária é um coágulo sanguíneo. Geralmente, a artéria já está parcialmente estreitada por ateromas. Um ateroma pode rebentar ou rasgar-se e criar mais obstrução, o que provoca a formação de um coágulo. O ateroma rebentado não só diminui o fluxo de sangue através de uma artéria, mas também faz com que as plaquetas se tornem mais aderentes e isso aumenta ainda mais a formação de coágulos.
Uma causa não frequente de enfarte é um coágulo que provenha do próprio coração. Às vezes, forma-se no coração um coágulo (êmbolo), que se desprende e se fixa numa artéria coronária. Outra causa não frequente é um espasmo de uma artéria coronária que interrompa o fluxo sanguíneo. Os espasmos podem ser causados por drogas como a cocaína ou pelo consumo de tabaco, mas às vezes a causa é desconhecida.
SINTOMAS
Aproximadamente duas em cada três pessoas que têm enfarte referem ter tido angina de peito intermitente, dispneia (falta de ar) ou fadiga poucos dias antes. Os episódios de dor podem tornar-se mais frequentes, inclusive com um esforço físico cada vez menor. A angina instável pode acabar num enfarte.
De um modo geral, o sintoma mais típico é a dor no meio do peito que se estende às costas, ao maxilar, ao braço esquerdo ou, com menor frequência, ao braço direito. A dor pode aparecer numa ou em várias destas localizações e, pelo contrário, não no peito.
A dor de um enfarte é semelhante à da angina de peito, mas é,
geralmente, mais intensa, dura mais tempo e não se acalma com o repouso ou com a administração de nitroglicerina.
Com menos frequência, a dor sente-se no abdómen e pode confundir-se com uma indigestão, sobretudo porque o arroto pode aliviá-la de forma parcial ou transitória.
Outros sintomas incluem uma sensação de desfalecimento e de um forte martelar do coração. Os batimentos irregulares (arritmias) podem interferir gravemente com a capacidade de bombeamento do coração ou provocar a interrupção do mesmo (paragem cardíaca), conduzindo à perda de consciência ou à morte.
Durante um enfarte, o doente pode sentir-se inquieto, suado, ansioso e experimentar uma sensação de morte iminente. Há casos em que os lábios, as mãos ou os pés se tornam ligeiramente azuis (cianose). Também pode observar-se desorientação nos idosos.
Apesar de todos estes possíveis sintomas, uma em cada cinco pessoas que sofrem um enfarte até têm sintomas ligeiros ou mesmo absolutamente nenhum. Pode acontecer que este enfarte silencioso só seja detectado algum tempo depois, ao efectuar-se um electrocardiograma (ECG) por qualquer outro motivo.
DIAGNÓSTICO
Quando um homem com mais de 35 anos ou uma mulher com mais de 50 apresentam uma dor no peito, o médico considera, habitualmente, a possibilidade de um enfarte. Mas vários outros quadros podem produzir uma dor semelhante: uma pneumonia, um coágulo no pulmão (embolia pulmonar), a inflamação da membrana que rodeia o coração (pericardite), uma fractura de costela, um espasmo do esófago, uma indigestão ou dor nos músculos do peito depois de uma lesão ou de um esforço.
Um ECG e certas análises de sangue confirmam, de um modo geral, o diagnóstico de enfarte em algumas horas.
O ECG é o exame diagnóstico inicial mais importante quando se suspeita de um enfarte agudo de miocárdio. Em muitos casos, mostra imediatamente que uma pessoa está a ter um enfarte. Segundo o tamanho e a localização da lesão do músculo cardíaco, podem ver-se diferentes anomalias no ECG. No caso de perturbações cardíacas prévias que tenham alterado o ECG, a lesão em curso será mais difícil de detectar. Se vários ECG efectuados no decorrer de várias horas forem normais, é improvável que se trate de um enfarte, embora algumas análises de sangue e outros exames possam ajudar a determinar o diagnóstico.
A medição das concentrações de certos enzimas no sangue é útil para diagnosticar um enfarte. O enzima CK-MB encontra-se normalmente no músculo cardíaco e, quando este se lesiona, é libertado para o sangue. Às 6 horas de um enfarte já se detectam concentrações elevadas no sangue e persistem durante um período de 36 a 48 horas. As concentrações deste enzima determinam-se no momento da entrada no hospital e depois durante 6 a 8 horas durante as 24 horas seguintes.
Outras enzimas e marcadores podem estar alterados, tais como a troponina e LDH.
Quando o ECG e a determinação de CK-MB não proporcionam informação suficiente, pode efectuar-se um ecocardiograma ou um estudo radioisotópico. Os ecocardiogramas podem mostrar uma redução da mobilidade de uma parte da parede ventricular esquerda (a cavidade do coração que bombeia o sangue para o corpo), o que sugere uma lesão por enfarte. As imagens com isótopos radioactivos podem evidenciar uma redução persistente do fluxo de sangue numa região do músculo cardíaco, o que sugere a existência de uma cicatriz (tecido morto) causada por um enfarte.
TRATAMENTO
Um enfarte agudo do miocárdio é uma urgência médica. Metade das mortes por enfarte ocorrem nas primeiras 3 ou 4 horas após o começo dos sintomas. Quanto mais cedo se iniciar o tratamento, maiores serão as probabilidades de sobrevivência. Qualquer pessoa que tenha sintomas que sugiram um enfarte deverá consultar um médico imediatamente.
De modo geral, a pessoa com um presumível enfarte costuma entrar num hospital equipado com uma unidade coronária. A frequência cardíaca, a pressão arterial e o oxigénio no sangue são atentamente vigiados para avaliar o grau de dano ao coração. O pessoal de enfermaria destas unidades está especialmente treinado para assistir os doentes com perturbações cardíacas e para tratar as urgências cardíacas.
TRATAMENTO INICIAL
Administra-se, geralmente, de imediato um comprimido mastigável de aspirina. Esta terapia aumenta as probabilidades de sobrevivência ao reduzir o coágulo na artéria coronária. Devido ao facto de a diminuição do trabalho do coração contribuir também para limitar a lesão, administra-se um betabloqueador para retardar a frequência cardíaca e, ao mesmo tempo, conseguir que o coração tenha de se esforçar menos para bombear o sangue para todo o organismo.
Muitas vezes, administra-se oxigénio através de uma máscara ou de um tubo com as extremidades introduzidas nas fossas nasais. Esta terapia aumenta a pressão do oxigénio no sangue, o que proporciona mais oxigénio ao coração e permite que a lesão do tecido cardíaco seja limitada o mais possível.
Se se eliminar a obstrução da artéria coronária rapidamente, pode salvar-se o tecido cardíaco. Para conseguir este objectivo, tenta-se, amiudadas vezes, a dissolução dos coágulos sanguíneos numa artéria através de um tratamento trombolítico; este compreende a utilização de fármacos como a estreptoquinase, a uroquinase ou o activador tecidular do plasminógeno. Para serem eficazes, os fármacos devem ser administrados por via endovenosa nas primeiras 6 horas a partir do início dos sintomas de enfarte. Depois deste tempo, algumas lesões já são permanentes, e por isso a reperfusão da artéria provavelmente já não será útil. O tratamento precoce aumenta o fluxo de sangue em 60 % a 80 % dos casos e permite que a lesão do tecido cardíaco seja mínima. A aspirina, que evita que as plaquetas formem coágulos sanguíneos, ou a heparina, que também interrompe a coagulação, podem aumentar a eficácia do tratamento trombolítico.
Devido ao facto de a terapia trombolítica poder causar hemorragias, não se administra geralmente às pessoas que têm hemorragia gastrointestinal, hipertensão grave, um AVC recente ou às que se submeteram a uma operação cirúrgica durante o mês anterior ao enfarte. As pessoas de idade avançada que não sofrem de nenhuma destas afecções também podem submeter-se com segurança a este tratamento.
Alguns centros especializados no tratamento cardiovascular utilizam a angioplastia ou a cirurgia de derivação (bypass) das artérias coronárias imediatamente depois do enfarte, em vez de administrarem fármacos trombolíticos.
Se os fármacos utilizados para aumentar o fluxo sanguíneo das artérias coronárias não aliviam também a dor e o mal-estar do doente, injecta-se morfina. Este fármaco tem um efeito calmante e reduz o trabalho do coração. A nitroglicerina pode acalmar a dor, ao reduzir o trabalho do coração; geralmente, num primeiro momento, é administrada por via endovenosa.
TRATAMENTO POSTERIOR
Devido ao facto de a excitação, o esforço físico e o mal-estar emocional submeterem o coração ao stress e fazerem-no trabalhar mais intensamente, a pessoa que acaba de ter um enfarte deverá ficar em repouso num quarto tranquilo durante alguns dias. As visitas costumam limitar-se a membros da família e amigos íntimos. Pode ver-se televisão sempre e quando os programas não provocarem stress. Dado que fumar é o principal factor de risco para a doença das artérias coronárias e o enfarte, em quase todos os hospitais é proibido fumar e em especial nas unidades coronárias. Além disso, um enfarte é uma razão convincente para abandonar esse hábito.
Os enemas intestinais e os laxantes suaves podem utilizar-se para evitar a obstipação. Se a pessoa não puder urinar ou, então, se se tiver de controlar a quantidade de urina produzida, utiliza-se uma sonda vesical.
O nervosismo e a depressão são frequentes após um enfarte. Dado que um grande nervosismo pode aumentar a actividade do coração, pode administrar-se um tranquilizante fraco. Para fazer frente a uma depressão ligeira e a uma negação da doença, que são frequentes depois de se sofrer um enfarte, é conveniente que os doentes e os seus familiares e amigos falem de tudo o que os preocupa com os médicos, enfermeiros, assistentes sociais e outros terapeutas.
Os fármacos denominados inibidores do enzima conversor da angiotensina (ECA) podem reduzir o aumento do tamanho do coração em muitos doentes que sofrem de enfarte. Por conseguinte, estes medicamentos administram-se sistematicamente aos doentes poucos dias depois do enfarte.
PROGNÓSTICO E PREVENÇÃO
As pessoas que sobrevivem alguns dias após um enfarte, geralmente, podem esperar um restabelecimento completo, embora 10 % faleçam antes de decorrer um ano. As mortes verificam-se, habitualmente, nos primeiros 3 ou 4 meses, tipicamente em doentes que continuam a ter angina de peito, arritmias ventriculares e insuficiência cardíaca.
Para avaliar se uma pessoa terá mais perturbações cardíacas no futuro ou se necessitará de um tratamento adicional, podem levar-se a cabo alguns exames. Por exemplo, pode utilizar-se um monitor Holter para registar um ECG durante 24 horas, com o qual o médico poderá detectar se se produzem arritmias ou episódios de isquemia silenciosa. Uma prova de esforço (na qual o doente corre sobre um passadeira rolante enquanto se regista um ECG) antes ou pouco depois da alta do hospital pode contribuir para determinar o estado do coração após o enfarte e se a isquemia continua. Se estes exames revelarem a presença de arritmias ou de isquemia, é aconselhável um tratamento farmacológico. Se a isquemia persistir, pode efectuar-se uma arteriografia coronária para avaliar a possibilidade de uma angioplastia ou de uma operação de derivação (bypass) para restabelecer o fluxo sanguíneo no coração.
Após um enfarte de miocárdio, muitos médicos aconselham que se tome um comprimido de aspirina infantil, metade de um comprimido para adultos ou um comprimido completo para adultos. Uma vez que a aspirina evita que as plaquetas formem coágulos, reduz também o risco de morte e o risco de um segundo enfarte em 15 % a 30 %. As pessoas com alergia à aspirina podem tomar ticlopidina ou clopidogrel. Também se prescrevem betabloqueadores porque diminuem o risco de morte em 25 %. Quanto mais grave é o enfarte, mais benefícios se obterão da administração destes fármacos. No entanto, algumas pessoas não toleram os efeitos secundários e tão-pouco se obtêm efeitos benéficos em todos os casos.
A REABILITAÇÃO
A reabilitação cardíaca é uma parte importante do restabelecimento. O repouso na cama durante mais de 2 ou 3 dias provoca uma deterioração física rápida e às vezes depressão e uma sensação de desamparo. Salvo complicações, os doentes com um enfarte, geralmente melhoram progressivamente e podem, passados dois ou três dias, sentar-se, fazer exercícios passivos, caminhar até ao banho e fazer trabalhos leves e ler. Geralmente, no fim de uma semana ou antes é dada alta aos doentes.
Nas 3 a 6 semanas seguintes, a pessoa deverá aumentar, paulatinamente, a actividade. A maioria pode retomar a actividade sexual sem perigo uma ou duas semanas depois de ter alta. Se não se verificarem dispneia nem dor no peito, as actividades normais podem ser retomadas ao fim de 6 semanas.
Depois de um enfarte do coração, o médico e o doente deverão falar sobre os factores de risco que contribuem para a doença das artérias coronárias, sobretudo aqueles que o doente pode mudar. Deixar de fumar, reduzir o peso, controlar a pressão arterial, reduzir os valores sanguíneos do colesterol com uma dieta ou com medicamentação e efectuar exercícios aeróbicos diariamente são medidas que diminuem o risco de sofrer de uma doença das artérias coronárias.
COMPLICAÇÕES DE ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO
Uma pessoa que sofre um enfarte pode experimentar alguma das complicações seguintes: ruptura do miocárdio, coágulos sanguíneos, insuficiência cardíaca, choque, arritmias ou pericardite.
Ruptura do miocárdio Devido à debilidade do músculo cardíaco lesionado, às vezes rompe-se pela pressão da própria actividade do coração ao contrair-se. Há duas partes do coração particularmente susceptíveis de ruptura durante depois de um enfarte: a parede do músculo cardíaco e os músculos que controlam a abertura e o fecho da válvula mitral. Se estes músculos se rompem, a válvula não pode funcionar e o resultado é uma insuficiência cardíaca grave e repentina.
O músculo cardíaco pode romper-se na parede que separa os dois ventrículos (septo ou septum) ou na parede cardíaca externa. Embora as rupturas do septo possam ser reparadas cirurgicamente, as da parede externa têm quase sempre um desfecho mortal rápido.
Uma perturbação mais frequente é a contracção inadequada do músculo cardíaco lesionado por um enfarte, mesmo quando não tenha sido lacerado ou rompido. O músculo danificado é substituído por um tecido fibroso (cicatriz) que se contrai muito pouco ou não se contrai de todo. Por vezes, parte da parede cardíaca expande-se ou sobressai quando deveria contrair-se. Os inibidores do enzima de conversão da angiotensina (ECA) reduzem a extensão destas zonas anormais.
O músculo danificado pode converter-se numa leve protuberância (aneurisma) na parede cardíaca. Embora se possa suspeitar de um aneurisma a partir dos resultados anómalos de um electrocardiograma (ECG), é necessário um ecocardiograma para confirmar o diagnóstico.
Estes aneurismas não se rompem, mas podem causar episódios de arritmia e diminuir a capacidade de bombeamento do coração.
Uma vez que o sangue flui mais lentamente através dos aneurismas, podem formar-se coágulos sanguíneos nas cavidades cardíacas.
Coágulos sanguíneos Formam-se coágulos no coração em 20% a 60% dos casos de enfarte. Em cerca de 5% dos afectados, podem desprender-se partes desses coágulos, deslocar-se pelas artérias, fixar-se nos pequenos vasos sanguíneos por todo o corpo e, por consequência, obstruir o fornecimento de sangue a uma parte do cérebro (causando um AVC) ou a outros orgãos.
Um ecocardiograma pode detectar coágulos que se estão a formar no coração ou facilitar a avaliação dos factores de predisposição, com uma zona do ventrículo esquerdo cuja contracção seja pouco eficaz. Administram-se, frequentemente, anticoagulantes como a heparina e a varfarina para evitar a formação do coágulos. Habitualmente, continua-se o tratamento durante 3 a 6 meses depois do enfarte agudo miocárdio.
J.N.
ANGINA DE PEITO
ANGINA DE PEITOhmsportugal
O QUE É
A angina de peito, também chamada de angor pectoris, é um desconforto ou dor no peito que ocorre quando não chega às células musculares do coração sangue rico em oxigénio em quantidade suficiente. A angina não é uma doença mas sim um sintoma de uma condição mais grave, normalmente uma doença coronária, em que os vasos que fornecem sangue ao coração se apresentam estreitados ou obstruídos. A doença coronária é normalmente causada pela aterosclerose, uma situação em que depósitos gordos (chamados “placas”) se formam ao longo das paredes interiores dos vasos sanguíneos. Apesar de a angina afectar mais frequentemente homens de meia-idade ou mais velhos, pode ocorrer em ambos os sexos e em todas as faixas etárias.
SINTOMAS
A angina de peito provoca normalmente uma dor no peito tipo pressão, queimadura ou aperto. A dor principal situa-se habitualmente por baixo do esterno, mas pode também atingir a garganta, os braços, os maxilares, a zona entre as omoplatas ou até mesmo o estômago. Outros sintomas que podem estar relacionados com a angina de peito incluem náuseas, tonturas, dificuldade em respirar/falta de ar e sudação.
Os médicos dividem a angina de peito em dois tipos:
Angina estável — A dor no peito segue um padrão específico, ocorrendo quando alguém pratica actividade física intensa ou experimenta emoções extremas. Outras situações que levam à angina de peito incluem fumar um cigarro ou um charuto, o tempo frio, uma refeição grande e o esforço na casa de banho. A dor normalmente desaparece quando o factor desencadeante termina.
Angina instável — Os sintomas são menos previsíveis e deve chamar um médico imediatamente quando a tiver. Esta dor no peito ocorre em repouso, durante o sono ou frequentemente com um esforço mínimo, podendo o desconforto ser prolongado e intenso.
DIAGNÓSTICO
O médico pode suspeitar que tem angina de peito baseado nos sintomas e no risco de doença coronária. O médico irá rever o seu historial médico para saber se fuma (ou se fumou) e se tem diabetes e pressão arterial elevada, bem como questioná-lo acerca do historial médico da sua família, rever os seus níveis de colesterol, incluindo o colesterol LDL (mau) e o colesterol HDL (bom), e ainda verificar a pressão arterial e pulsação e auscultar o coração e os pulmões.
Pode precisar de realizar um ou mais dos seguintes testes de diagnóstico de forma a determinar se tem uma doença coronária:
Electrocardiograma (ECG) — O ECG é um registo dos impulsos eléctricos do coração que pode identificar problemas com a frequência e ritmo cardíaco e por vezes pode mostrar alterações indicativas de uma artéria bloqueada.
Prova de esforço — Se o ECG estiver normal e for capaz de andar, será encaminhado para realizar uma prova de esforço na qual terá de caminhar num tapete rolante enquanto a sua frequência cardíaca é monitorizada. Noutras provas de esforço utiliza-se medicação para estimular o coração, injectam-se corantes para procurar obstruções e fazem-se ecografias para fornecer mais informação.
Angiografia coronária — Estas radiografias das artérias coronárias constituem a forma mais fidedigna de avaliar a gravidade da doença coronária. Um tubo fino, longo e flexível (chamado cateter) é inserido numa artéria no antebraço ou na virilha. O médico orienta o cateter em direcção ao coração utilizando uma câmara especial e, assim que o cateter esteja em posição, é injectado um corante para mostrar o fluxo sanguíneo no interior das artérias coronárias, realçando quaisquer áreas estreitadas ou bloqueadas.
DURAÇÃO ESPERADA
Um episódio de angina de peito estável normalmente dura menos de cinco minutos. Uma dor que dure mais do que isso ou que seja intensa pode indicar uma diminuição mais significativa no fornecimento de sangue ao coração, sugerindo um ataque cardíaco ou uma angina instável.
PREVENÇÃO
Pode ajudar a prevenir a angina causada pela doença coronária controlando os factores de risco para as artérias obstruídas:
Colesterol alto — Siga as orientações do médico em relação a manter uma dieta pobre em gorduras e colesterol e, caso necessário, tome medicação para reduzir o colesterol.
Pressão arterial elevada — Siga as recomendações do médico em relação a alterar a dieta e tomar a medicação.
Tabagismo — Se fuma, deixe de o fazer; Se não fuma, não comece.
Diabetes — Teste o açúcar do sangue (glicemia) frequentemente, siga a sua dieta especial e tome a insulina ou a medicação oral conforme prescrito pelo médico.
Também é sensato fazer exercício físico regularmente e manter o peso ideal. Se os episódios de angina de peito forem desencadeados pelo stress emocional, pode ser útil aprender a controlá-lo ou a efectuar técnicas de relaxamento.
TRATAMENTO
Quando a angina é causada por uma doença coronária, o tratamento normalmente inclui:
Alterações do estilo de vida — As alterações incluem a perda de peso nos doentes obesos, uma terapêutica para deixar de fumar, medicamentos para baixar o colesterol alto, um programa de exercício físico regular para baixar a pressão arterial elevada e técnicas de redução do stress.
Nitratos, incluindo a nitroglicerina — Os nitratos são medicamentos que dilatam os vasos sanguíneos (vasodilatadores), aumentando o fluxo sanguíneo nas artérias coronárias e tornando mais fácil ao coração bombear o sangue para o resto do corpo.
Beta-bloqueantes, como o atenolol e o metoprolol — Estes medicamentos diminuem a sobrecarga do coração abrandando a frequência cardíaca e reduzindo a força das contracções do coração, especialmente durante o exercício físico.
Bloqueadores dos canais de cálcio, como a nifedipina, o verapamil, o diltiazem e a amlodipina — Estes medicamentos podem ajudar a melhorar a eficiência da função muscular do coração e podem diminuir o número e a gravidade dos episódios de dor no peito.
Aspirina — Uma vez que a aspirina ajuda a prevenir que coágulos sanguíneos se formem no interior de artérias coronárias estreitadas, pode reduzir o risco de ataques cardíacos em pessoas que já têm doença coronária.
Se as alterações do estilo de vida e os medicamentos não forem eficazes para aliviar a angina de peito ou quando o risco de ataque cardíaco é elevado, o médico pode recomendar uma angioplastia com balão ou uma cirurgia de pontagem (bypass) das artérias coronárias.
QUANDO CONTACTAR UM PROFISSIONAL
Contacte o médico se tiver dores no peito, mesmo que pense que é demasiado novo para ter uma angina peito e não exista uma história de problemas cardíacos na sua família. O médico irá recomendar os passos seguintes baseado na forma como descreve os seus sintomas e nos seus factores de risco.
PROGNÓSTICO
Em pessoas com doença coronária, o prognóstico depende de vários factores, incluindo a localização e a gravidade do estreitamento da artéria, assim como o número de artérias coronárias envolvidas. O tratamento adequado melhora significativamente o prognóstico nas pessoas com doença coronária.J.N.
O QUE É
A angina de peito, também chamada de angor pectoris, é um desconforto ou dor no peito que ocorre quando não chega às células musculares do coração sangue rico em oxigénio em quantidade suficiente. A angina não é uma doença mas sim um sintoma de uma condição mais grave, normalmente uma doença coronária, em que os vasos que fornecem sangue ao coração se apresentam estreitados ou obstruídos. A doença coronária é normalmente causada pela aterosclerose, uma situação em que depósitos gordos (chamados “placas”) se formam ao longo das paredes interiores dos vasos sanguíneos. Apesar de a angina afectar mais frequentemente homens de meia-idade ou mais velhos, pode ocorrer em ambos os sexos e em todas as faixas etárias.
SINTOMAS
A angina de peito provoca normalmente uma dor no peito tipo pressão, queimadura ou aperto. A dor principal situa-se habitualmente por baixo do esterno, mas pode também atingir a garganta, os braços, os maxilares, a zona entre as omoplatas ou até mesmo o estômago. Outros sintomas que podem estar relacionados com a angina de peito incluem náuseas, tonturas, dificuldade em respirar/falta de ar e sudação.
Os médicos dividem a angina de peito em dois tipos:
Angina estável — A dor no peito segue um padrão específico, ocorrendo quando alguém pratica actividade física intensa ou experimenta emoções extremas. Outras situações que levam à angina de peito incluem fumar um cigarro ou um charuto, o tempo frio, uma refeição grande e o esforço na casa de banho. A dor normalmente desaparece quando o factor desencadeante termina.
Angina instável — Os sintomas são menos previsíveis e deve chamar um médico imediatamente quando a tiver. Esta dor no peito ocorre em repouso, durante o sono ou frequentemente com um esforço mínimo, podendo o desconforto ser prolongado e intenso.
DIAGNÓSTICO
O médico pode suspeitar que tem angina de peito baseado nos sintomas e no risco de doença coronária. O médico irá rever o seu historial médico para saber se fuma (ou se fumou) e se tem diabetes e pressão arterial elevada, bem como questioná-lo acerca do historial médico da sua família, rever os seus níveis de colesterol, incluindo o colesterol LDL (mau) e o colesterol HDL (bom), e ainda verificar a pressão arterial e pulsação e auscultar o coração e os pulmões.
Pode precisar de realizar um ou mais dos seguintes testes de diagnóstico de forma a determinar se tem uma doença coronária:
Electrocardiograma (ECG) — O ECG é um registo dos impulsos eléctricos do coração que pode identificar problemas com a frequência e ritmo cardíaco e por vezes pode mostrar alterações indicativas de uma artéria bloqueada.
Prova de esforço — Se o ECG estiver normal e for capaz de andar, será encaminhado para realizar uma prova de esforço na qual terá de caminhar num tapete rolante enquanto a sua frequência cardíaca é monitorizada. Noutras provas de esforço utiliza-se medicação para estimular o coração, injectam-se corantes para procurar obstruções e fazem-se ecografias para fornecer mais informação.
Angiografia coronária — Estas radiografias das artérias coronárias constituem a forma mais fidedigna de avaliar a gravidade da doença coronária. Um tubo fino, longo e flexível (chamado cateter) é inserido numa artéria no antebraço ou na virilha. O médico orienta o cateter em direcção ao coração utilizando uma câmara especial e, assim que o cateter esteja em posição, é injectado um corante para mostrar o fluxo sanguíneo no interior das artérias coronárias, realçando quaisquer áreas estreitadas ou bloqueadas.
DURAÇÃO ESPERADA
Um episódio de angina de peito estável normalmente dura menos de cinco minutos. Uma dor que dure mais do que isso ou que seja intensa pode indicar uma diminuição mais significativa no fornecimento de sangue ao coração, sugerindo um ataque cardíaco ou uma angina instável.
PREVENÇÃO
Pode ajudar a prevenir a angina causada pela doença coronária controlando os factores de risco para as artérias obstruídas:
Colesterol alto — Siga as orientações do médico em relação a manter uma dieta pobre em gorduras e colesterol e, caso necessário, tome medicação para reduzir o colesterol.
Pressão arterial elevada — Siga as recomendações do médico em relação a alterar a dieta e tomar a medicação.
Tabagismo — Se fuma, deixe de o fazer; Se não fuma, não comece.
Diabetes — Teste o açúcar do sangue (glicemia) frequentemente, siga a sua dieta especial e tome a insulina ou a medicação oral conforme prescrito pelo médico.
Também é sensato fazer exercício físico regularmente e manter o peso ideal. Se os episódios de angina de peito forem desencadeados pelo stress emocional, pode ser útil aprender a controlá-lo ou a efectuar técnicas de relaxamento.
TRATAMENTO
Quando a angina é causada por uma doença coronária, o tratamento normalmente inclui:
Alterações do estilo de vida — As alterações incluem a perda de peso nos doentes obesos, uma terapêutica para deixar de fumar, medicamentos para baixar o colesterol alto, um programa de exercício físico regular para baixar a pressão arterial elevada e técnicas de redução do stress.
Nitratos, incluindo a nitroglicerina — Os nitratos são medicamentos que dilatam os vasos sanguíneos (vasodilatadores), aumentando o fluxo sanguíneo nas artérias coronárias e tornando mais fácil ao coração bombear o sangue para o resto do corpo.
Beta-bloqueantes, como o atenolol e o metoprolol — Estes medicamentos diminuem a sobrecarga do coração abrandando a frequência cardíaca e reduzindo a força das contracções do coração, especialmente durante o exercício físico.
Bloqueadores dos canais de cálcio, como a nifedipina, o verapamil, o diltiazem e a amlodipina — Estes medicamentos podem ajudar a melhorar a eficiência da função muscular do coração e podem diminuir o número e a gravidade dos episódios de dor no peito.
Aspirina — Uma vez que a aspirina ajuda a prevenir que coágulos sanguíneos se formem no interior de artérias coronárias estreitadas, pode reduzir o risco de ataques cardíacos em pessoas que já têm doença coronária.
Se as alterações do estilo de vida e os medicamentos não forem eficazes para aliviar a angina de peito ou quando o risco de ataque cardíaco é elevado, o médico pode recomendar uma angioplastia com balão ou uma cirurgia de pontagem (bypass) das artérias coronárias.
QUANDO CONTACTAR UM PROFISSIONAL
Contacte o médico se tiver dores no peito, mesmo que pense que é demasiado novo para ter uma angina peito e não exista uma história de problemas cardíacos na sua família. O médico irá recomendar os passos seguintes baseado na forma como descreve os seus sintomas e nos seus factores de risco.
PROGNÓSTICO
Em pessoas com doença coronária, o prognóstico depende de vários factores, incluindo a localização e a gravidade do estreitamento da artéria, assim como o número de artérias coronárias envolvidas. O tratamento adequado melhora significativamente o prognóstico nas pessoas com doença coronária.J.N.
FRUTOS VERMELHOS REDUZEM DECLÍNIO COGNITIVO
Estudo publicado na revista “Annals of Neurology”
FRUTOS VERMELHOS REDUZEM DECLÍNIO COGNITIVO
Os flavonoides são compostos que podem ser encontrados em plantas que têm habitualmente um forte poder antioxidante e anti-inflamatório. Os especialistas acreditam que o stress e a inflamação contribuem para os problemas cognitivos e que o consumo elevado destes tipo de compostos pode atenuar estes efeitos prejudiciais.
Para este estudo, os investigadores da Harvard Medical School, nos EUA, contaram com a participação de 16.010 mulheres, com uma média de 74 anos, as quais tinham preenchido, ao longo de 21 anos, questionários referentes aos seus hábitos alimentares e submetidas a testes para avaliação da sua função cognitiva desde os 70 anos.
O estudo revelou que o consumo de amoras e morangos atrasou o declínio cognitivo das participantes. O consumo elevado de um tipo de flavonoides, as antocianidinas, e de flavonoides totais foi também associado com uma redução da degeneração cognitiva.
Os investigadores liderados, por Elizabeth Devore, constataram que as mulheres que tinham um consumo mais elevado de frutos vermelhos apresentavam um atraso no envelhecimento cognitivo de cerca de 2,5 anos.
“Esta é a primeira evidência epidemiológica de que os frutos vermelhos podem abrandar o declínio da função cognitiva nas mulheres idosas”, revelou em comunicado de imprensa, a investigadora. “Os nossos resultados poderão ter implicações na saúde pública, dado que um aumento do consumo de frutos vermelhos é uma modificação dietética simples de implementar, a qual pode proteger a função cognitiva dos indivíduos idosos”, conclui Elizabeth Devore. J. N.
"Yo no quiero un amor civilizado
con recibos y escena del sofá;
yo no quiero que viajes al pasadoy vuelvas del mercado
con ganas de llorar.
Yo no quiero vecinas con pucheros;
yo no quiero sembrar ni compartir;
yo no quiero catorce de febrero
ni cumpleaños feliz.
Yo no quiero cargar con tus maletas;
yo no quiero que elijas mi champú;
yo no quiero mudarme de planeta,
cortarme la coleta,
brindar a tu salud.
Yo no quiero domingos por la tarde;
yo no quiero columpio en el jardín;
lo que yo quiero, corazón cobarde,
es que mueras por mí.
Y morirme contigo si te matas,
y matarme contigo si te mueres.
Porque el amor cuando no muere mata,
porque amores que matan nunca mueren.
Yo no quiero juntar para mañana;
no me pidas llegar a fin de mes;
yo no quiero comerme una manzana
dos veces por semana
sin ganas de comer.
Yo no quiero calor de invernadero;
yo no quiero besar tu cicatriz;
yo no quiero Paris com aguacero
no Venecia sin ti.
No me esperes a las doce en el juzgado;
no me digas "volvamos a empezar";
yo no quiero ni libre ni ocupado,
ni carne ni pecado,
ni orgullo ni piedad.
Yo no quiero saber porque lo hiciste;
yo no quiero contigo nin sin ti;
Lo que yo quiero, muchacha de ojos tristes,
es que mueras por mí.
Y morirme ..."
Rita Ferro
in "Os Filhos da Mãe"
FRUTOS VERMELHOS REDUZEM DECLÍNIO COGNITIVO
Os flavonoides são compostos que podem ser encontrados em plantas que têm habitualmente um forte poder antioxidante e anti-inflamatório. Os especialistas acreditam que o stress e a inflamação contribuem para os problemas cognitivos e que o consumo elevado destes tipo de compostos pode atenuar estes efeitos prejudiciais.
Para este estudo, os investigadores da Harvard Medical School, nos EUA, contaram com a participação de 16.010 mulheres, com uma média de 74 anos, as quais tinham preenchido, ao longo de 21 anos, questionários referentes aos seus hábitos alimentares e submetidas a testes para avaliação da sua função cognitiva desde os 70 anos.
O estudo revelou que o consumo de amoras e morangos atrasou o declínio cognitivo das participantes. O consumo elevado de um tipo de flavonoides, as antocianidinas, e de flavonoides totais foi também associado com uma redução da degeneração cognitiva.
Os investigadores liderados, por Elizabeth Devore, constataram que as mulheres que tinham um consumo mais elevado de frutos vermelhos apresentavam um atraso no envelhecimento cognitivo de cerca de 2,5 anos.
“Esta é a primeira evidência epidemiológica de que os frutos vermelhos podem abrandar o declínio da função cognitiva nas mulheres idosas”, revelou em comunicado de imprensa, a investigadora. “Os nossos resultados poderão ter implicações na saúde pública, dado que um aumento do consumo de frutos vermelhos é uma modificação dietética simples de implementar, a qual pode proteger a função cognitiva dos indivíduos idosos”, conclui Elizabeth Devore. J. N.
"Yo no quiero un amor civilizado
con recibos y escena del sofá;
yo no quiero que viajes al pasadoy vuelvas del mercado
con ganas de llorar.
Yo no quiero vecinas con pucheros;
yo no quiero sembrar ni compartir;
yo no quiero catorce de febrero
ni cumpleaños feliz.
Yo no quiero cargar con tus maletas;
yo no quiero que elijas mi champú;
yo no quiero mudarme de planeta,
cortarme la coleta,
brindar a tu salud.
Yo no quiero domingos por la tarde;
yo no quiero columpio en el jardín;
lo que yo quiero, corazón cobarde,
es que mueras por mí.
Y morirme contigo si te matas,
y matarme contigo si te mueres.
Porque el amor cuando no muere mata,
porque amores que matan nunca mueren.
Yo no quiero juntar para mañana;
no me pidas llegar a fin de mes;
yo no quiero comerme una manzana
dos veces por semana
sin ganas de comer.
Yo no quiero calor de invernadero;
yo no quiero besar tu cicatriz;
yo no quiero Paris com aguacero
no Venecia sin ti.
No me esperes a las doce en el juzgado;
no me digas "volvamos a empezar";
yo no quiero ni libre ni ocupado,
ni carne ni pecado,
ni orgullo ni piedad.
Yo no quiero saber porque lo hiciste;
yo no quiero contigo nin sin ti;
Lo que yo quiero, muchacha de ojos tristes,
es que mueras por mí.
Y morirme ..."
Rita Ferro
in "Os Filhos da Mãe"
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Linda Martini - Estuque
Banda: Linda Martini
Música: Estuque
Album: Olhos de Mongol
Letra:
Olhas como através de mim, cada fissura, imperfeição.
Olhas como eu não estivesse aqui e fazes-me duvidar se
tens razão.
É que o hoje o estuque caiu e ninguém varreu o chão.
Olhas como através de mim, cada fissura, imperfeição.
Olhas como eu não estivesse aqui e fazes-me duvidar se
tens razão.
É que o hoje o estuque caiu e ninguém varreu o chão.
O pano cai, o medo vem, o corpo treme e sente o chão.
Por tanto quereres o que não tens a voz é surda atrás
da mão.
O pano cai, o medo vem, o corpo treme e sente o chão.
Por tanto quereres o que não tens a voz é surda atrás
da mão.
http://youtu.be/IKzJcqPlXEY
DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA hmsportugal
O QUE É
Na doença arterial periférica (anteriormente denominada doença vascular periférica) não existe um fluxo suficiente de sangue nas pernas. Esta situação é geralmente causada pela aterosclerose, em que depósitos de gordura, denominados placas, se acumulam ao longo das paredes dos vasos sanguíneos, diminuindo o calibre do vaso e reduzindo a quantidade de sangue que consegue passar. O sintoma mais comum é a claudicação intermitente, que provoca uma dor tipo cãibra nas pernas ou nas nádegas quando se faz exercício e que desaparece quando se fica em repouso.
OS FATORES DE RISCO para uma doença arterial periférica são semelhantes aos fatores de risco para a doença coronária e incluem: Fumar cigarros ou consumir outras formas de tabaco (tais como o rapé e o tabaco para mascar) Nível anormalmente elevado de colesterol (hipercolesterolémia) Nível anormalmente baixo de lipoproteínas de alta densidade (HDL, o colesterol bom) Pressão arterial elevada (hipertensão) Diabetes História familiar de doença cardiovascular Obesidade Inatividade física (muito pouco exercício regular) Doença renal Raça (os negros parecem ter um risco mais elevado de desenvolvimento da doença)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS O sintoma mais comum de doença arterial periférica é a claudicação intermitente ― dores ou cãibras nas pernas ou nas nádegas que começam quando faz exercício e que desaparecem quando fica em repouso. A dor é frequentemente descrita como uma dor profunda, especialmente nos músculos da barriga da perna e pode estender-se até ao pé ou para cima, para a coxa e para a nádega. Por vezes, existe apenas um entorpecimento da perna ou a sensação de que a perna fica cansada com a marcha. O pé ou os dedos do pé podem ficar frios ou entorpecidos. Se as artérias estiverem gravemente estreitadas, pode sentir dores na perna mesmo sem fazer exercício. Se a circulação de sangue for completamente interrompida (geralmente devido à formação de um coágulo de sangue no vaso estreitado), partes da perna podem ficar pálidas ou azuladas, geladas ao tato e acabar mesmo por desenvolver uma gangrena.
DIAGNÓSTICO O médico irá rever os seus fatores de risco pessoais para a aterosclerose e a sua história familiar, perguntando-lhe se existe história pessoal ou familiar de doença cardíaca, colesterol elevado, diabetes, doença renal, pressão arterial elevada ou algum problema circulatório. Durante o exame físico, o médico poderá palpar o pulso na parte superior da perna (junto à virilha), no lado de dentro do tornozelo, na parte de cima do pé e na face posterior do joelho. Qualquer fraqueza num pulso poderá constituir um sinal de estreitamento das artérias. Geralmente o médico pode diagnosticar uma doença arterial periférica com base nos sintomas, nos fatores de risco, na observação das pernas e na força dos pulsos, podendo também medir a pressão arterial nas pernas e compará-la com a pressão arterial no braço para calcular o índice tornozelo-braquial (razão que permite comparar a pressão arterial medida no tornozelo com a medida no cotovelo). Normalmente a pressão arterial é igual ou ligeiramente superior nas pernas, pelo que a razão é igual ou superior a 1,0. Assim, uma razão inferior a 0,95 em qualquer das pernas indica um estreitamento das artérias nessa perna. As pessoas que apresentam sintomas de doença arterial periférica geralmente têm uma razão igual ou inferior a 0,8. O médico pode ainda pedir uma ecografia e dopler das pernas (exame não invasivo e indolor que utiliza ondas de som para criar imagens) para medir o fluxo sanguíneo. Se houver suspeitas de que pode ser necessária uma intervenção para ajudar a abrir um vaso sanguíneo bloqueado, pode ser efetuada uma ressonância magnética nuclear (RMN) das artérias ou uma angiografia, que constitui uma radiografia com introdução de um corante nas artérias estreitadas para revelar o padrão de fluxo de sangue e evidenciar os bloqueios.
EVOLUÇÃO CLÍNICA Se tiver uma doença arterial periférica, as suas artérias geralmente irão continuar estreitadas, mas os sintomas podem diminuir ou mesmo desaparecer com o tratamento. PREVENÇÃO É possível ajudar a prevenir a doença arterial periférica através da modificação dos fatores de risco: Não fume. Este é um fator de risco importante que pode controlar. Mantenha um peso saudável. A obesidade, especialmente a concentração de gordura corporal em volta da cintura, tem sido associada a níveis sanguíneos pouco saudáveis de colesterol e de outras gorduras, que podem acumular-se dentro das suas artérias. Mantenha uma dieta saudável. A sua dieta deve ser rica em vegetais e fruta e deve ter um baixo conteúdo de gorduras saturadas. Faça exercício regularmente. Idealmente, deve fazer exercício físico todos os dias durante 45 minutos ou mais. Reduza a pressão arterial. Podem ser necessários medicamentos se a manutenção de um estilo de vida saudável não for suficiente.
TRATAMENTO O tratamento da doença arterial periférica inclui: Modificação dos fatores de risco. O facto de deixar de fumar pode reduzir os sintomas de claudicação intermitente e pode diminuir a probabilidade de agravamento da doença. É igualmente importante reduzir os níveis de colesterol se estes estiverem elevados, manter a pressão arterial dentro dos valores normais e manter a diabetes bem controlada. Fale com o médico sobre a melhor forma de o conseguir. Programas de exercício. Os estudos demonstraram que as pessoas que fazem exercício podem praticamente duplicar a distância que conseguem andar antes de começarem a sentir dores nas pernas. Tente fazer exercício durante pelo menos 30 minutos todos os dias. Pode necessitar de fazer pausas frequentes se sentir dores nas pernas mas, mesmo que tenha de parar com intervalos de poucos minutos, não desista, pois qualquer atividade é muito benéfica. Muitas pessoas preferem a marcha e acham que andar numa pista ou num tapete rolante é mais fácil do que andar no pavimento. Pode igualmente experimentar andar de bicicleta (estacionária ou normal) e nadar. Medicamentos. Mesmo que faça exercício e modifique os seus fatores de risco, os medicamentos podem ajudá-lo a conseguir um maior alívio dos sintomas e a diminuir a progressão da doença. O médico irá provavelmente aconselhá-lo a tomar aspirina todos os dias ou a tomar outro medicamento para evitar a coagulação do sangue, como o clopidogrel. Medicamentos como o cilostazol e a pentoxifilina podem igualmente ajudar a diminuir os sintomas de claudicação intermitente. Procedimentos de revascularização. O objetivo da revascularização é melhorar a circulação, quer através da abertura das artérias estreitadas quer pela pontagem (bypass) da secção estreitada da artéria. Estas intervenções incluem técnicas cirúrgicas e não cirúrgicas e são utilizadas em pessoas que apresentam sintomas graves ou progressivos ou em que a dor na perna ocorre em repouso. A intervenção não cirúrgica mais comum é a angioplastia transluminal percutânea, também denominada angioplastia com balão. Nesta intervenção, é inserido um cateter na artéria estreitada e um pequeno balão situado na sua extremidade é insuflado para abrir o vaso estreitado. Frequentemente, um implante metálico denominado stent é utilizado como armação de suporte da parede da artéria depois de esta ser aberta com o balão. Nalgumas pessoas, o vaso estreitado deve ser ultrapassado cirurgicamente utilizando uma pontagem (bypass) com uma secção de uma veia retirada da perna ou com um enxerto sintético. Quando contactar um médico Contacte o médico se sofrer consistentemente de cãibras, dores, entorpecimento ou fadiga desproporcionada nos músculos das pernas ou nádegas quando fizer exercício. Contacte imediatamente o médico se tiver estes sintomas em repouso ou quando qualquer parte da perna ou do pé ficar subitamente entorpecida, fria, pálida ou com uma coloração azulada.
PROGNÓSTICO Na maior parte das pessoas com uma doença arterial periférica, os sintomas das pernas permanecem estáveis. Cerca de 10 a 15% dos doentes melhoram e cerca de 15 a 20% pioram. O resultado é melhor nas pessoas que são capazes de continuar sem fumar, de ingerir uma dieta saudável, de manter o seu colesterol sob controlo e de praticar exercício físico regularmente. J. N.
O QUE É
Na doença arterial periférica (anteriormente denominada doença vascular periférica) não existe um fluxo suficiente de sangue nas pernas. Esta situação é geralmente causada pela aterosclerose, em que depósitos de gordura, denominados placas, se acumulam ao longo das paredes dos vasos sanguíneos, diminuindo o calibre do vaso e reduzindo a quantidade de sangue que consegue passar. O sintoma mais comum é a claudicação intermitente, que provoca uma dor tipo cãibra nas pernas ou nas nádegas quando se faz exercício e que desaparece quando se fica em repouso.
OS FATORES DE RISCO para uma doença arterial periférica são semelhantes aos fatores de risco para a doença coronária e incluem: Fumar cigarros ou consumir outras formas de tabaco (tais como o rapé e o tabaco para mascar) Nível anormalmente elevado de colesterol (hipercolesterolémia) Nível anormalmente baixo de lipoproteínas de alta densidade (HDL, o colesterol bom) Pressão arterial elevada (hipertensão) Diabetes História familiar de doença cardiovascular Obesidade Inatividade física (muito pouco exercício regular) Doença renal Raça (os negros parecem ter um risco mais elevado de desenvolvimento da doença)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS O sintoma mais comum de doença arterial periférica é a claudicação intermitente ― dores ou cãibras nas pernas ou nas nádegas que começam quando faz exercício e que desaparecem quando fica em repouso. A dor é frequentemente descrita como uma dor profunda, especialmente nos músculos da barriga da perna e pode estender-se até ao pé ou para cima, para a coxa e para a nádega. Por vezes, existe apenas um entorpecimento da perna ou a sensação de que a perna fica cansada com a marcha. O pé ou os dedos do pé podem ficar frios ou entorpecidos. Se as artérias estiverem gravemente estreitadas, pode sentir dores na perna mesmo sem fazer exercício. Se a circulação de sangue for completamente interrompida (geralmente devido à formação de um coágulo de sangue no vaso estreitado), partes da perna podem ficar pálidas ou azuladas, geladas ao tato e acabar mesmo por desenvolver uma gangrena.
DIAGNÓSTICO O médico irá rever os seus fatores de risco pessoais para a aterosclerose e a sua história familiar, perguntando-lhe se existe história pessoal ou familiar de doença cardíaca, colesterol elevado, diabetes, doença renal, pressão arterial elevada ou algum problema circulatório. Durante o exame físico, o médico poderá palpar o pulso na parte superior da perna (junto à virilha), no lado de dentro do tornozelo, na parte de cima do pé e na face posterior do joelho. Qualquer fraqueza num pulso poderá constituir um sinal de estreitamento das artérias. Geralmente o médico pode diagnosticar uma doença arterial periférica com base nos sintomas, nos fatores de risco, na observação das pernas e na força dos pulsos, podendo também medir a pressão arterial nas pernas e compará-la com a pressão arterial no braço para calcular o índice tornozelo-braquial (razão que permite comparar a pressão arterial medida no tornozelo com a medida no cotovelo). Normalmente a pressão arterial é igual ou ligeiramente superior nas pernas, pelo que a razão é igual ou superior a 1,0. Assim, uma razão inferior a 0,95 em qualquer das pernas indica um estreitamento das artérias nessa perna. As pessoas que apresentam sintomas de doença arterial periférica geralmente têm uma razão igual ou inferior a 0,8. O médico pode ainda pedir uma ecografia e dopler das pernas (exame não invasivo e indolor que utiliza ondas de som para criar imagens) para medir o fluxo sanguíneo. Se houver suspeitas de que pode ser necessária uma intervenção para ajudar a abrir um vaso sanguíneo bloqueado, pode ser efetuada uma ressonância magnética nuclear (RMN) das artérias ou uma angiografia, que constitui uma radiografia com introdução de um corante nas artérias estreitadas para revelar o padrão de fluxo de sangue e evidenciar os bloqueios.
EVOLUÇÃO CLÍNICA Se tiver uma doença arterial periférica, as suas artérias geralmente irão continuar estreitadas, mas os sintomas podem diminuir ou mesmo desaparecer com o tratamento. PREVENÇÃO É possível ajudar a prevenir a doença arterial periférica através da modificação dos fatores de risco: Não fume. Este é um fator de risco importante que pode controlar. Mantenha um peso saudável. A obesidade, especialmente a concentração de gordura corporal em volta da cintura, tem sido associada a níveis sanguíneos pouco saudáveis de colesterol e de outras gorduras, que podem acumular-se dentro das suas artérias. Mantenha uma dieta saudável. A sua dieta deve ser rica em vegetais e fruta e deve ter um baixo conteúdo de gorduras saturadas. Faça exercício regularmente. Idealmente, deve fazer exercício físico todos os dias durante 45 minutos ou mais. Reduza a pressão arterial. Podem ser necessários medicamentos se a manutenção de um estilo de vida saudável não for suficiente.
TRATAMENTO O tratamento da doença arterial periférica inclui: Modificação dos fatores de risco. O facto de deixar de fumar pode reduzir os sintomas de claudicação intermitente e pode diminuir a probabilidade de agravamento da doença. É igualmente importante reduzir os níveis de colesterol se estes estiverem elevados, manter a pressão arterial dentro dos valores normais e manter a diabetes bem controlada. Fale com o médico sobre a melhor forma de o conseguir. Programas de exercício. Os estudos demonstraram que as pessoas que fazem exercício podem praticamente duplicar a distância que conseguem andar antes de começarem a sentir dores nas pernas. Tente fazer exercício durante pelo menos 30 minutos todos os dias. Pode necessitar de fazer pausas frequentes se sentir dores nas pernas mas, mesmo que tenha de parar com intervalos de poucos minutos, não desista, pois qualquer atividade é muito benéfica. Muitas pessoas preferem a marcha e acham que andar numa pista ou num tapete rolante é mais fácil do que andar no pavimento. Pode igualmente experimentar andar de bicicleta (estacionária ou normal) e nadar. Medicamentos. Mesmo que faça exercício e modifique os seus fatores de risco, os medicamentos podem ajudá-lo a conseguir um maior alívio dos sintomas e a diminuir a progressão da doença. O médico irá provavelmente aconselhá-lo a tomar aspirina todos os dias ou a tomar outro medicamento para evitar a coagulação do sangue, como o clopidogrel. Medicamentos como o cilostazol e a pentoxifilina podem igualmente ajudar a diminuir os sintomas de claudicação intermitente. Procedimentos de revascularização. O objetivo da revascularização é melhorar a circulação, quer através da abertura das artérias estreitadas quer pela pontagem (bypass) da secção estreitada da artéria. Estas intervenções incluem técnicas cirúrgicas e não cirúrgicas e são utilizadas em pessoas que apresentam sintomas graves ou progressivos ou em que a dor na perna ocorre em repouso. A intervenção não cirúrgica mais comum é a angioplastia transluminal percutânea, também denominada angioplastia com balão. Nesta intervenção, é inserido um cateter na artéria estreitada e um pequeno balão situado na sua extremidade é insuflado para abrir o vaso estreitado. Frequentemente, um implante metálico denominado stent é utilizado como armação de suporte da parede da artéria depois de esta ser aberta com o balão. Nalgumas pessoas, o vaso estreitado deve ser ultrapassado cirurgicamente utilizando uma pontagem (bypass) com uma secção de uma veia retirada da perna ou com um enxerto sintético. Quando contactar um médico Contacte o médico se sofrer consistentemente de cãibras, dores, entorpecimento ou fadiga desproporcionada nos músculos das pernas ou nádegas quando fizer exercício. Contacte imediatamente o médico se tiver estes sintomas em repouso ou quando qualquer parte da perna ou do pé ficar subitamente entorpecida, fria, pálida ou com uma coloração azulada.
PROGNÓSTICO Na maior parte das pessoas com uma doença arterial periférica, os sintomas das pernas permanecem estáveis. Cerca de 10 a 15% dos doentes melhoram e cerca de 15 a 20% pioram. O resultado é melhor nas pessoas que são capazes de continuar sem fumar, de ingerir uma dieta saudável, de manter o seu colesterol sob controlo e de praticar exercício físico regularmente. J. N.
terça-feira, 1 de maio de 2012
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