QUAIS OS EXAMES DE DIAGNÓSTICO para o cancro do pulmão?
Como em tudo na vida, é essencial que estejamos atentos ao nosso corpo, a toda e qualquer alteração que surja sem que, para tal, haja motivo aparente.
Se tivermos uma atitude proactiva na detecção de qualquer sinal ou sintoma até aqui "desconhecido" e, imediatamente, falarmos com o nosso médico estaremos, com certeza, a ajudar na detecção precoce de qualquer possível problema, mesmo que não seja cancro.
Como poderá imaginar, é fundamental que o diagnóstico de qualquer tipo de cancro seja feito o mais precocemente possível: aumenta a hipótese de cura e pode evitar que o cancro se espalhe – metastize – para outras partes do corpo. Desta forma, estamos a favorecer o prognóstico da situação, a recuperação e a reabilitação.
O acompanhamento médico regular de qualquer pessoa é essencial: só assim poderá ser estabelecido um plano individual e personalizado de consultas e possíveis exames a realizar.
Para poder fazer o "quadro" completo da sua situação, provavelmente o seu médico irá falar consigo, fazer algumas perguntas relacionadas com a sua história clínica pessoal e familiar (para poder equacionar a possível presença de determinados factores de risco), bem como fazer um exame físico. Poderá, ainda, pedir-lhe que faça análises, exames imagiológicos (como raio-X torácico) ou qualquer outro exame que seja necessário para esclarecer o diagnóstico.
Deverá levar para a consulta e mostrar ao seu médico qualquer exame que tenha realizado previamente, mesmo que lhe pareça irrelevante e não relacionado com a actual situação.
Depois de avaliar estes exames, o seu médico, de acordo com a situação global, poderá decidir não fazer quaisquer exames adicionais, nem mesmo tratamento.
SE HOUVER SUSPEITA DE CANCRO DO PULMÃO, poderá ter que fazer uma citologia da expectoração (exame microscópico das células obtidas a partir de uma amostra de expectoração): este exame é simples de realizar, mas é pouco usado actualmente.
Para confirmar a presença de cancro do pulmão, o médico necessita de fazer uma biópsia, ou seja, colher uma pequena amostra de tecido, para ser examinada ao microscópio por um patologista – médico especialista na análise celular.
Existem diferentes procedimentos para a obtenção deste tecido, como sejam:
Broncoscopia: o médico insere um broncoscópio (um tubo fino e iluminado) na boca ou no nariz, que desce através da traqueia, para observar os brônquios. Através deste tubo, o médico pode recolher células ou pequenas amostras de tecido.
Biópsia aspirativa por agulha: insere-se através do tórax uma agulha, geralmente sob controle radiológico com TAC e colhe-se um fragmento de tumor.
Toracocentese: através de uma agulha que se insere no tórax, até à cavidade pleural, é colhida uma amostra de líquido, para procurar células cancerosas.
Toracotomia: em alguns casos, pode ser necessária uma operação (no hospital) para "abrir" o tórax, para poder diagnosticar o cancro do pulmão.
Análises clínicas ou exames laboratoriais
As análises ao sangue, urina e outros fluidos, podem ajudar o médico a fazer o diagnóstico de qualquer situação que não seja normal: permitem demonstrar como é que um determinado órgão como, por exemplo, o pulmão ou o rim, está a desempenhar a sua função.
Não podemos ser alarmistas: regra geral, ter resultados laboratoriais anómalos não significa que temos cancro.
O seu médico, para estabelecer o diagnóstico de cancro do pulmão, não pode ter apenas resultados de análises clínicas. Como tal, vão ser necessários outros exames, bem como uma biópsia, para confirmar se é, realmente, cancro e qual o tipo de células presentes.
Exames imagiológicos
Os exames que recorrem à imagem de determinadas áreas do corpo são muito úteis, pois ajudam o seu médico a detectar a presença de inúmeras situações anómalas, incluindo a possível presença de um tumor.
As imagens podem ser obtidas de diversas formas:
Radiografia (raio-x): forma mais comum de ver os órgãos e ossos.
TAC (tomografia computorizada): através de uma máquina especial de raios-X, são obtidas uma série de imagens detalhadas dos órgãos que se pretende analizar e, depois, são processadas num computador; para melhor visualização das imagens, podem ser injectados ou ingeridos líquidos, que vão servir de contraste. A utilização do computador permite uma visualização mais detalhada dos órgãos internos do nosso corpo.
Cintigrafia óssea: é injectada uma pequena quantidade de substância radioactiva, que entra na corrente sanguínea e se vai fixar nas zonas de anomalias ósseas. Através de um aparelho chamado scanner, a radioactividade é detectada e medida. Depois, com a ajuda de um computador que processa esta informação, são apresentadas imagens do esqueleto. O nosso organismo elimina rapidamente a substância radioactiva.
Mediastinoscopia: a mediastinoscopia pode ajudar a determinar se o tumor metastizou para os gânglios linfáticos do tórax. Usando um tubo de observação iluminado - sonda, o médico examina a região central do tórax (mediastino), bem como os gânglios linfáticos vizinhos. Em qualquer dos procedimentos, é possível fazer a colheita de fragmentos de tecido. Este exame é feito com anestesia geral.
Ultra-sons (ecografia): meio de diagnóstico que utiliza ondas sonoras de alta frequência (ultra-sons) para produzir imagens dos órgãos existentes no interior do corpo.
RM (ressonância magnética): através de ondas de rádio e de um íman, com a ajuda de um computador, são criadas imagens detalhadas do organismo ou de determinadas partes. Regra geral, é injectado numa veia um líquido chamado gadolineo, para aumentar o contraste e melhorar a definição das imagens dos órgãos.
Estudo por PET (tomografia por emissão de positrões): neste exame, é injectada uma pequena quantidade de glucose (açúcar que as células usam como alimento) radioactiva, que se vai fixar nas células mais activas - geralmente, nas zonas onde há elevada actividade celular, onde se incluem as células cancerosas. Depois, faz-se uma imagem em computador, em conjunto com uma TAC. Este exame permite-nos ver a forma e a função dos órgãos. JN
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
INVESTIGAÇÃO/DIABETES tipo 2 - fármaco em estudo melhora controlo glicémico sem causar hipoglicemia
Um novo tratamento contra a diabetes tipo 2 melhora o controlo do açúcar no sangue com um risco menor de hipoglicemia do que os medicamentos actuais. É o que revela o estudo de investigadores da Universidade de Michigan, nos EUA.
O fármaco, conhecido como TAK-875, ajuda os diabéticos a libertar ma...is insulina e melhorar o controlo dos níveis de glicose no sangue.
A diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença e atinge um total de 90% dos 150 milhões de pessoas nos EUA que vivem actualmente com este problema. É causada principalmente pela falta de resposta à insulina, o que leva a altos níveis de açúcar no sangue e a uma série de problemas crónicos.
O receptor 1 de ácido gordo livre (FFAR1), também conhecido como GPR40, desempenha um papel vital na estimulação e regulamentação da produção de insulina.
Ele funciona através do aumento da libertação de insulina a partir de células beta no pâncreas quando os níveis de glicose e ácidos gordos aumentam no sangue, tal como após uma refeição, o que resulta numa diminuição dos níveis de glicose no sangue.
Fármacos que activam o receptor FFAR1 têm o potencial para ajudar diabéticos a libertar mais insulina e melhorar o controlo dos níveis de glicose no sangue.
TAK-875 é um novo agente oral concebido para melhorar a secreção de insulina de uma forma dependente da glicose, o que significa que ele não causa nenhum efeito sobre a secreção de insulina quando os níveis de glicose são normais, e assim, tem o potencial para melhorar o controlo do nível de açúcar no sangue sem aumentar o risco de hipoglicemia.
Para a pesquisa, Charles Burant e os seus colegas recrutaram aleatoriamente 426 pacientes com diabetes tipo 2 que não estavam a conseguir controlar a glicose através do tratamento adequado com dieta, exercícios ou metformina.
Cada participante recebeu uma de cinco doses de TAK-875, um placebo ou glimepirida, um tratamento convencional da diabetes. O resultado primário foi uma mudança na hemogloblina A1c já no início do estudo.
Ao fim de 12 semanas, todas as doses de TAK-875 resultaram em reduções significativas na HbA1c em comparação com placebo. Uma redução semelhante ocorreu em pacientes que receberam glimepirida.
TAK-875 foi geralmente bem tolerado. A incidência de hipoglicemia foi significativamente menor para todas as doses de TAK-875 em comparação com a glimepirida (2% em comparação com 19%), e foi semelhante ao placebo, que foi de 2%.
A incidência global de efeitos secundários relacionados com o tratamento foi semelhante para os grupos tratados com o novo medicamento e os grupos tratados com placebo, mas foi mais elevada no grupo glimepirida, devido ao risco aumentado de hipoglicemia.
"Estamos entusiasmados com o potencial do TAK-875 e estamos ansiosos para realizar testes mais amplos para descobrir como este fármaco funciona e o seu nível de segurança", concluem os investigadores.
Um novo tratamento contra a diabetes tipo 2 melhora o controlo do açúcar no sangue com um risco menor de hipoglicemia do que os medicamentos actuais. É o que revela o estudo de investigadores da Universidade de Michigan, nos EUA.
O fármaco, conhecido como TAK-875, ajuda os diabéticos a libertar ma...is insulina e melhorar o controlo dos níveis de glicose no sangue.
A diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença e atinge um total de 90% dos 150 milhões de pessoas nos EUA que vivem actualmente com este problema. É causada principalmente pela falta de resposta à insulina, o que leva a altos níveis de açúcar no sangue e a uma série de problemas crónicos.
O receptor 1 de ácido gordo livre (FFAR1), também conhecido como GPR40, desempenha um papel vital na estimulação e regulamentação da produção de insulina.
Ele funciona através do aumento da libertação de insulina a partir de células beta no pâncreas quando os níveis de glicose e ácidos gordos aumentam no sangue, tal como após uma refeição, o que resulta numa diminuição dos níveis de glicose no sangue.
Fármacos que activam o receptor FFAR1 têm o potencial para ajudar diabéticos a libertar mais insulina e melhorar o controlo dos níveis de glicose no sangue.
TAK-875 é um novo agente oral concebido para melhorar a secreção de insulina de uma forma dependente da glicose, o que significa que ele não causa nenhum efeito sobre a secreção de insulina quando os níveis de glicose são normais, e assim, tem o potencial para melhorar o controlo do nível de açúcar no sangue sem aumentar o risco de hipoglicemia.
Para a pesquisa, Charles Burant e os seus colegas recrutaram aleatoriamente 426 pacientes com diabetes tipo 2 que não estavam a conseguir controlar a glicose através do tratamento adequado com dieta, exercícios ou metformina.
Cada participante recebeu uma de cinco doses de TAK-875, um placebo ou glimepirida, um tratamento convencional da diabetes. O resultado primário foi uma mudança na hemogloblina A1c já no início do estudo.
Ao fim de 12 semanas, todas as doses de TAK-875 resultaram em reduções significativas na HbA1c em comparação com placebo. Uma redução semelhante ocorreu em pacientes que receberam glimepirida.
TAK-875 foi geralmente bem tolerado. A incidência de hipoglicemia foi significativamente menor para todas as doses de TAK-875 em comparação com a glimepirida (2% em comparação com 19%), e foi semelhante ao placebo, que foi de 2%.
A incidência global de efeitos secundários relacionados com o tratamento foi semelhante para os grupos tratados com o novo medicamento e os grupos tratados com placebo, mas foi mais elevada no grupo glimepirida, devido ao risco aumentado de hipoglicemia.
"Estamos entusiasmados com o potencial do TAK-875 e estamos ansiosos para realizar testes mais amplos para descobrir como este fármaco funciona e o seu nível de segurança", concluem os investigadores.
EXERCÍCIO COGNITIVO MELHORA COMPORTAMENTOS ASSOCIADOS À ESQUIZOFRENIA
Investigadores americanos descobriram que um tipo específico de exercício cognitivo computorizado pode melhorar significativamente os comportamentos dos indivíduos com esquizofrenia, dá conta um estudo publicado na revista “Neuron”.
A ESQUIZOFRENIA é uma doença psiquiátrica debilitante que está associada com sintomas clínicos,... tais como alucinações e delírios, bem como deficits sociais e cognitivos.
Os pacientes com esquizofrenia lutam pelo controlo da realidade, pela capacidade de separar o mundo interior do exterior, revelou, em comunicado de imprensa, a autora principal do estudo, Sophia Vinogradov.
Apesar de existirem medicamentos que reduzem os sintomas clínicos desta doença, os tratamentos atuais não melhoram os deficits cognitivos. Adicionalmente, a psicoterapia convencional não tem tido muito sucesso, havendo assim a necessidade urgente de desenvolver novas estratégias terapêuticas.
Neste estudo, os investigadores da University of California, em São Francisco, adotaram uma estratégia única para melhorar o comportamento e ativação cerebral dos indivíduos com esquizofrenia.
Na opinião dos autores do estudo, de modo a melhorar as funções cognitivas nas doenças neuropsiquiátricas é importante inicialmente ter por alvo as deficiências nos processos de baixo nível de perceção, assim como outros que envolvam a memória de trabalho e processos cognitivos sociais.
O estudo revelou que, em comparação com as avaliações realizadas antes do exercício cognitivo computorizado, os pacientes com esquizofrenia que se submeteram a 80 horas deste tipo de exercício, durante 16 semanas, apresentaram uma melhoria na sua capacidade de realizar tarefas de controlo da realidade, as quais foram associadas a um aumento da ativação dos córtex pré-frontal medial (mPFC), uma região do cérebro que está envolvida nos processos de controlo da realidade.
Os investigadores também verificaram que os níveis de ativação do mPFC também estavam associados com um melhor funcionamento social, seis meses após o início do exercício cognitivo. Pelo contrário, os pacientes do grupo de controlo que jogaram jogos de computador durante 80 horas não apresentaram nenhuma melhoria.
Estes resultados levantam a possibilidade de os danos neurológicas da esquizofrenia - e, sem dúvida, de outras doenças neuropsiquiátricas - não serem imutáveis, e podendo ser passíveis de intervenções bem desenhadas para restabelecer o funcionamento do sistema nervoso, revelou, em comunicado de imprensa, Sophia Vinogradov. JN
Investigadores americanos descobriram que um tipo específico de exercício cognitivo computorizado pode melhorar significativamente os comportamentos dos indivíduos com esquizofrenia, dá conta um estudo publicado na revista “Neuron”.
A ESQUIZOFRENIA é uma doença psiquiátrica debilitante que está associada com sintomas clínicos,... tais como alucinações e delírios, bem como deficits sociais e cognitivos.
Os pacientes com esquizofrenia lutam pelo controlo da realidade, pela capacidade de separar o mundo interior do exterior, revelou, em comunicado de imprensa, a autora principal do estudo, Sophia Vinogradov.
Apesar de existirem medicamentos que reduzem os sintomas clínicos desta doença, os tratamentos atuais não melhoram os deficits cognitivos. Adicionalmente, a psicoterapia convencional não tem tido muito sucesso, havendo assim a necessidade urgente de desenvolver novas estratégias terapêuticas.
Neste estudo, os investigadores da University of California, em São Francisco, adotaram uma estratégia única para melhorar o comportamento e ativação cerebral dos indivíduos com esquizofrenia.
Na opinião dos autores do estudo, de modo a melhorar as funções cognitivas nas doenças neuropsiquiátricas é importante inicialmente ter por alvo as deficiências nos processos de baixo nível de perceção, assim como outros que envolvam a memória de trabalho e processos cognitivos sociais.
O estudo revelou que, em comparação com as avaliações realizadas antes do exercício cognitivo computorizado, os pacientes com esquizofrenia que se submeteram a 80 horas deste tipo de exercício, durante 16 semanas, apresentaram uma melhoria na sua capacidade de realizar tarefas de controlo da realidade, as quais foram associadas a um aumento da ativação dos córtex pré-frontal medial (mPFC), uma região do cérebro que está envolvida nos processos de controlo da realidade.
Os investigadores também verificaram que os níveis de ativação do mPFC também estavam associados com um melhor funcionamento social, seis meses após o início do exercício cognitivo. Pelo contrário, os pacientes do grupo de controlo que jogaram jogos de computador durante 80 horas não apresentaram nenhuma melhoria.
Estes resultados levantam a possibilidade de os danos neurológicas da esquizofrenia - e, sem dúvida, de outras doenças neuropsiquiátricas - não serem imutáveis, e podendo ser passíveis de intervenções bem desenhadas para restabelecer o funcionamento do sistema nervoso, revelou, em comunicado de imprensa, Sophia Vinogradov. JN
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
There's No Tomorrow (2012)
The first production by http://www.incubatepictures.com:
A 34 minute animated documentary about resource depletion and the impossibility of infinite growth on a finite planet.
http://www.universalsubtitles.org/pt-br/videos/eLkhXaimE3nb/info/There-s%20No%20Tomorrow%20%282012%29/
The first production by http://www.incubatepictures.com:
A 34 minute animated documentary about resource depletion and the impossibility of infinite growth on a finite planet.
http://www.universalsubtitles.org/pt-br/videos/eLkhXaimE3nb/info/There-s%20No%20Tomorrow%20%282012%29/
Estudo publicado na revista “Food Chemistry”
ÓLEO ALIMENTAR REAQUECIDO CONTEM COMPOSTOS TÓXICOS
Já se sabia que quando o óleo alimentar atinge temperaturas elevadas emite aldeídos que poluem a atmosfera e podem ser inalados, por isso decidimos verificar se estes permaneciam no óleo após este ter sido aquecido e verificámos que sim, revelou, em comunicado de imprensa, uma das coautoras do estudo..., María Dolores Guillén.
Até agora, estas substâncias tóxicas só haviam sido encontradas em estudos biomédicos, onde a sua presença no organismo tinha sido relacionada com diferentes tipos de cancro e doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer e Parkinson.
Uns dos principais problemas dos aldeídos tóxicos, que resultam da degradação dos ácidos gordos do óleo, é que apesar de alguns serem voláteis, outros permanecem nos alimentos cozinhados. Como são compostos muito reativos podem reagir com proteínas, hormonas e enzimas do organismo e impedir o seu bom funcionamento.
Neste estudo, os investigadores da Universidad del País Vasco, em Espanha, aqueceram três tipos de óleo (azeite , girassol e linhaça) a 190ºC, durante 40 horas os primeiros dois tipos de óleo e durante 20 horas o óleo de linhaça. Este último apesar de não ser muito utilizado na cultura ocidental foi incluído no estudo devido ao seu elevado teor de grupos ómega 3.
CONCLUSÃO DO ESTUDO
O estudo revelou que o óleo de girassol e o de linhaça, especialmente o primeiro, foram os que produziram os aldeídos mais tóxicos num menor espaço de tempo.
Pelo contrário, o azeite, que tem maiores concentrações de gorduras monoinsaturadas, gerou estes compostos em menor quantidade e num maior espaço de tempo.
Não é para alarmar as pessoas, mas estes resultados são o que são, e devem ser tidos em conta, realçou María Dolores Guillén, que aponta a necessidade de prosseguir com as investigações para estabelecer os limites claros dos perigos destes compostos.
Em determinados casos, a dose faz o veneno, recorda a investigadora. J.N.
ÓLEO ALIMENTAR REAQUECIDO CONTEM COMPOSTOS TÓXICOS
Já se sabia que quando o óleo alimentar atinge temperaturas elevadas emite aldeídos que poluem a atmosfera e podem ser inalados, por isso decidimos verificar se estes permaneciam no óleo após este ter sido aquecido e verificámos que sim, revelou, em comunicado de imprensa, uma das coautoras do estudo..., María Dolores Guillén.
Até agora, estas substâncias tóxicas só haviam sido encontradas em estudos biomédicos, onde a sua presença no organismo tinha sido relacionada com diferentes tipos de cancro e doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer e Parkinson.
Uns dos principais problemas dos aldeídos tóxicos, que resultam da degradação dos ácidos gordos do óleo, é que apesar de alguns serem voláteis, outros permanecem nos alimentos cozinhados. Como são compostos muito reativos podem reagir com proteínas, hormonas e enzimas do organismo e impedir o seu bom funcionamento.
Neste estudo, os investigadores da Universidad del País Vasco, em Espanha, aqueceram três tipos de óleo (azeite , girassol e linhaça) a 190ºC, durante 40 horas os primeiros dois tipos de óleo e durante 20 horas o óleo de linhaça. Este último apesar de não ser muito utilizado na cultura ocidental foi incluído no estudo devido ao seu elevado teor de grupos ómega 3.
CONCLUSÃO DO ESTUDO
O estudo revelou que o óleo de girassol e o de linhaça, especialmente o primeiro, foram os que produziram os aldeídos mais tóxicos num menor espaço de tempo.
Pelo contrário, o azeite, que tem maiores concentrações de gorduras monoinsaturadas, gerou estes compostos em menor quantidade e num maior espaço de tempo.
Não é para alarmar as pessoas, mas estes resultados são o que são, e devem ser tidos em conta, realçou María Dolores Guillén, que aponta a necessidade de prosseguir com as investigações para estabelecer os limites claros dos perigos destes compostos.
Em determinados casos, a dose faz o veneno, recorda a investigadora. J.N.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
PREVENIR A OBESIDADE INFANTIL COMEÇA NA GRAVIDEZ
hmsportugal
A gravidez é um período único na vida.
Para os pais é um período intenso, repleto de alegrias, expectativas, dúvidas e preocupações.
É um momento de muitas decisões e escolhas pessoais e familiares.
Para o bebé é o início de tudo, a base que irá influenciar todo o resto da sua vida.
Um bom início de vida para o bebé, uma base sólida, vai depender bastante de algumas decisões e escolhas feitas pelos pais um pouco antes e durante a gravidez.
O crescimento saudável do bebé pode depender, por exemplo: se a gravidez é ou não acompanhada por uma equipa de saúde; se a mãe engravidou ou não com um peso saudável; se a mãe segue ou não as recomendações de saúde para o período da gravidez.
Importa saber que a forma como decorre a gravidez pode influenciar a saúde do bebé também em outras etapas da sua vida.
Doenças que podem aparecer apenas mais tarde, na infância ou até na vida adulta, muitas vezes têm a sua origem durante a gravidez. Este é o caso da obesidade infantil.
Factores presentes na gravidez que contribuem para a obesidade infantil
Alguns factores presentes na gravidez estão relacionados com o aparecimento do excesso de peso e da obesidade no decorrer da infância do bebé:
Obesidade da mãe
Ganho de peso excessivo da mãe
Fumo do tabaco
Diabetes não controlada
Como prevenir a obesidade infantil desde a gravidez?
Não se sabe ao certo como agem estes factores para aumentar a tendência do bebé para ter excesso de peso durante a infância. Mas existe uma série de explicações possíveis para isso. Com base nestes factores, podemos sugerir algumas medidas que certamente contribuem para uma gravidez mais saudável e que são capazes de contribuir para a prevenção da obesidade no bebé:
Engravidar com um peso saudável
Ter bons hábitos de alimentação e actividade física durante a gravidez
Ter um ganho de peso adequado durante a gravidez
Não fumar
Diagnosticar e controlar a diabetes
É importante ter em conta que o aparecimento ou não da obesidade na criança não depende somente daquilo que acontece durante a gravidez.
Após o nascimento e durante a vida da criança, os seus hábitos alimentares, de actividade física e de sono vão ser determinantes para o aparecimento ou não da obesidade.
Ainda neste sentido, a gravidez pode contribuir de forma significativa para a prevenção da obesidade na criança. Em primeiro lugar, dentro da barriga da mãe o bebé começa a ter contacto com os paladares da alimentação da mãe.
Estudos indicam que a alimentação da mãe durante a gravidez influencia as preferências alimentares do bebé.
Assim, ter uma alimentação saudável durante a gravidez pode contribuir para a formação de bons hábitos de alimentação na criança.
Por outro lado, os hábitos alimentares e de actividade física dos próprios pais estão entre as mais fortes influências nos hábitos das crianças. A criança copia tudo aquilo que vê nas pessoas mais importantes que estão a sua volta. A gravidez pode ser o motivo que falta para que a família siga hábitos mais saudáveis de alimentação, actividade física e descanso. Assim, será muito mais fácil e natural conseguir que a criança tenha também hábitos saudáveis de alimentação, actividade física e sono.
Sabia que…
Os hábitos de pequenino irão influenciar os hábitos e a saúde do seu filho para o resto da sua vida?
Por onde começar?
Se está a pensar em engravidar, deve começar por marcar uma consulta de planeamento familiar.
Nesta consulta poderá esclarecer as suas dúvidas e irá receber as orientações necessárias para que a gravidez comece da melhor forma para si e para o bebé.
Se já está grávida e ainda não marcou uma consulta de Saúde Materna, faça-o o quanto antes.
Mantenha o acompanhamento durante toda a gravidez pois isso é fundamental para levar uma gravidez saudável e tranquila.
Como viu, o melhor que pode fazer para si e para o seu bebé é procurar ter um estilo de vida cada vez mais saudável, com bons hábitos de alimentação, actividade física e descanso. Para além dos benefícios que terão durante a gravidez, estará a construir um ambiente familiar mais saudável para a chegada do bebé.
Se é fumadora, deve procurar ajuda para deixar de fumar, de preferência ainda antes de engravidar.
O pai e outros membros da família podem e devem aderir às mudanças no sentido de uma vida mais saudável. Assim estarão a ajudar a si próprios, à mãe e ao bebé.
Será um início de vida promissor para o vosso filho e uma excelente oportunidade para toda família!JN
hmsportugal
A gravidez é um período único na vida.
Para os pais é um período intenso, repleto de alegrias, expectativas, dúvidas e preocupações.
É um momento de muitas decisões e escolhas pessoais e familiares.
Para o bebé é o início de tudo, a base que irá influenciar todo o resto da sua vida.
Um bom início de vida para o bebé, uma base sólida, vai depender bastante de algumas decisões e escolhas feitas pelos pais um pouco antes e durante a gravidez.
O crescimento saudável do bebé pode depender, por exemplo: se a gravidez é ou não acompanhada por uma equipa de saúde; se a mãe engravidou ou não com um peso saudável; se a mãe segue ou não as recomendações de saúde para o período da gravidez.
Importa saber que a forma como decorre a gravidez pode influenciar a saúde do bebé também em outras etapas da sua vida.
Doenças que podem aparecer apenas mais tarde, na infância ou até na vida adulta, muitas vezes têm a sua origem durante a gravidez. Este é o caso da obesidade infantil.
Factores presentes na gravidez que contribuem para a obesidade infantil
Alguns factores presentes na gravidez estão relacionados com o aparecimento do excesso de peso e da obesidade no decorrer da infância do bebé:
Obesidade da mãe
Ganho de peso excessivo da mãe
Fumo do tabaco
Diabetes não controlada
Como prevenir a obesidade infantil desde a gravidez?
Não se sabe ao certo como agem estes factores para aumentar a tendência do bebé para ter excesso de peso durante a infância. Mas existe uma série de explicações possíveis para isso. Com base nestes factores, podemos sugerir algumas medidas que certamente contribuem para uma gravidez mais saudável e que são capazes de contribuir para a prevenção da obesidade no bebé:
Engravidar com um peso saudável
Ter bons hábitos de alimentação e actividade física durante a gravidez
Ter um ganho de peso adequado durante a gravidez
Não fumar
Diagnosticar e controlar a diabetes
É importante ter em conta que o aparecimento ou não da obesidade na criança não depende somente daquilo que acontece durante a gravidez.
Após o nascimento e durante a vida da criança, os seus hábitos alimentares, de actividade física e de sono vão ser determinantes para o aparecimento ou não da obesidade.
Ainda neste sentido, a gravidez pode contribuir de forma significativa para a prevenção da obesidade na criança. Em primeiro lugar, dentro da barriga da mãe o bebé começa a ter contacto com os paladares da alimentação da mãe.
Estudos indicam que a alimentação da mãe durante a gravidez influencia as preferências alimentares do bebé.
Assim, ter uma alimentação saudável durante a gravidez pode contribuir para a formação de bons hábitos de alimentação na criança.
Por outro lado, os hábitos alimentares e de actividade física dos próprios pais estão entre as mais fortes influências nos hábitos das crianças. A criança copia tudo aquilo que vê nas pessoas mais importantes que estão a sua volta. A gravidez pode ser o motivo que falta para que a família siga hábitos mais saudáveis de alimentação, actividade física e descanso. Assim, será muito mais fácil e natural conseguir que a criança tenha também hábitos saudáveis de alimentação, actividade física e sono.
Sabia que…
Os hábitos de pequenino irão influenciar os hábitos e a saúde do seu filho para o resto da sua vida?
Por onde começar?
Se está a pensar em engravidar, deve começar por marcar uma consulta de planeamento familiar.
Nesta consulta poderá esclarecer as suas dúvidas e irá receber as orientações necessárias para que a gravidez comece da melhor forma para si e para o bebé.
Se já está grávida e ainda não marcou uma consulta de Saúde Materna, faça-o o quanto antes.
Mantenha o acompanhamento durante toda a gravidez pois isso é fundamental para levar uma gravidez saudável e tranquila.
Como viu, o melhor que pode fazer para si e para o seu bebé é procurar ter um estilo de vida cada vez mais saudável, com bons hábitos de alimentação, actividade física e descanso. Para além dos benefícios que terão durante a gravidez, estará a construir um ambiente familiar mais saudável para a chegada do bebé.
Se é fumadora, deve procurar ajuda para deixar de fumar, de preferência ainda antes de engravidar.
O pai e outros membros da família podem e devem aderir às mudanças no sentido de uma vida mais saudável. Assim estarão a ajudar a si próprios, à mãe e ao bebé.
Será um início de vida promissor para o vosso filho e uma excelente oportunidade para toda família!JN
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Marx Reloaded Trailer
via
http://vistodaeconomia.blogspot.com/
http://www.youtube.com/watch?v=ybvsZ7YjBL0&feature=player_embedded#!
AGÊNCIA EUROPEIA DE MEDICAMENTOS
EMA: novas contra-indicações e advertências de medicamentos com aliscireno
20/02/2012
... O Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia do Medicamento (EMA) finalizou a revisão de segurança dos medicamentos contendo aliscireno, tendo recomendado a contra-indicação destes medicamentos em doentes com diabetes ou insuficiência renal moderada a grave em terapêutica concomitante com um inibidor da enzima conversora da angiotensina (IECA) ou com um antagonista dos recetores da angiotensina (ARA), avança o Infarmed, em comunicado.
Os medicamentos contendo aliscireno estão aprovados para o tratamento da hipertensão essencial.
Na União Europeia estão autorizados, desde 2007, oito medicamentos contendo aliscireno: Rasilamlo®, Rasilez®, Rasilez HCT®, Rasitrio®, Riprazo®, Riprazo HCT®, Sprimeo® e Sprimeo HCT®.
Em Portugal estão comercializados os medicamentos Rasilez® e Rasilez HCT®.
A revisão de segurança para os medicamentos contendo aliscireno foi iniciada em Dezembro de 2011, após o Titular da Autorização de Introdução no Mercado ter informado da decisão de terminar antecipadamente o ensaio clínico ALTITUDE.
Da conclusão da revisão de segurança dos medicamentos contendo aliscireno, a EMA e o Infarmed recomendam o seguinte:
Aos médicos:
- Os medicamentos contendo aliscireno não devem ser prescritos, em combinação com IECA ou ARA, a doentes com diabetes (tipo 1 ou tipo 2) ou com insuficiência renal moderada a grave. Nestes casos, deve considerar-se uma alternativa terapêutica;
- A continuação da terapêutica com medicamentos contendo aliscireno em combinação com IECA ou ARA deve ser cuidadosamente ponderada nos restantes doentes.
Aos doentes:
- Não devem interromper o tratamento com estes medicamentos. Na próxima consulta, devem esclarecer com o seu médico a necessidade de alterar o tratamento instituído.
- Os doentes que se encontrem em ensaios clínicos com aliscireno devem contactar o local de estudo para receber orientações.JN
EMA: novas contra-indicações e advertências de medicamentos com aliscireno
20/02/2012
... O Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia do Medicamento (EMA) finalizou a revisão de segurança dos medicamentos contendo aliscireno, tendo recomendado a contra-indicação destes medicamentos em doentes com diabetes ou insuficiência renal moderada a grave em terapêutica concomitante com um inibidor da enzima conversora da angiotensina (IECA) ou com um antagonista dos recetores da angiotensina (ARA), avança o Infarmed, em comunicado.
Os medicamentos contendo aliscireno estão aprovados para o tratamento da hipertensão essencial.
Na União Europeia estão autorizados, desde 2007, oito medicamentos contendo aliscireno: Rasilamlo®, Rasilez®, Rasilez HCT®, Rasitrio®, Riprazo®, Riprazo HCT®, Sprimeo® e Sprimeo HCT®.
Em Portugal estão comercializados os medicamentos Rasilez® e Rasilez HCT®.
A revisão de segurança para os medicamentos contendo aliscireno foi iniciada em Dezembro de 2011, após o Titular da Autorização de Introdução no Mercado ter informado da decisão de terminar antecipadamente o ensaio clínico ALTITUDE.
Da conclusão da revisão de segurança dos medicamentos contendo aliscireno, a EMA e o Infarmed recomendam o seguinte:
Aos médicos:
- Os medicamentos contendo aliscireno não devem ser prescritos, em combinação com IECA ou ARA, a doentes com diabetes (tipo 1 ou tipo 2) ou com insuficiência renal moderada a grave. Nestes casos, deve considerar-se uma alternativa terapêutica;
- A continuação da terapêutica com medicamentos contendo aliscireno em combinação com IECA ou ARA deve ser cuidadosamente ponderada nos restantes doentes.
Aos doentes:
- Não devem interromper o tratamento com estes medicamentos. Na próxima consulta, devem esclarecer com o seu médico a necessidade de alterar o tratamento instituído.
- Os doentes que se encontrem em ensaios clínicos com aliscireno devem contactar o local de estudo para receber orientações.JN
domingo, 19 de fevereiro de 2012
"You're the closest to heaven that I'll ever be" (Iris-Goo Goo Dolls)
http://www.youtube.com/watch?v=AQAXYSnfbjA
ARTROSE
O que é
A artrose, doença degenerativa das articulações, é uma pertubação crónica das articulações caracterizada pela degenerescência da cartilagem e do osso adjacente, que pode causar dor articular e rigidez.
...
Em quem aparece mais frequentemente
A artrose é a perturbação articular mais frequente, afecta em algum grau muitas pessoas por volta dos 70 anos de idade, tanto homens como mulheres. Contudo, a doença tende a desenvolver-se nos homens numa idade mais precoce.
Articulações muito frequentemente afectadas são as da coluna vertebral, das mãos e pés, ancas e joelhos.
Persistem ainda muitos mitos sobre a artrose, por exemplo que é um traço inevitável de envelhecimento, como os cabelos grisalhos e as alterações na pele; que conduz a incapacidades mínimas e que o seu tratamento não é eficaz.
Embora a artrose seja mais frequente em pessoas de idade, a sua causa não é a simples deterioração que implica o envelhecimento. A maioria das pessoas afectadas por esta doença, especialmente os mais jovens, apresentam poucos sintomas ou nenhum; contudo, algumas pessoas adultas desenvolvem incapacidades significativas.
Causas de artrose
As articulações têm um nível tão pequeno de fricção que não se desgastam, salvo se forem excessivamente utilizadas ou danificadas.
É provável que a artrose se inicie com uma anomalia das células que sintetizam os componentes da cartilagem, como o colagénio (uma proteína resistente e fibrosa do tecido conjuntivo) e os proteoglicanos (substâncias que dão elasticidade à cartilagem).
A cartilagem pode crescer demasiado, mas finalmente torna-se mais fina e surgem gretas na sua superfície.
Formam-se cavidades diminutas que enfraquecem a medula do osso, debaixo da cartilagem.
Pode haver um crescimento excessivo do osso nos bordos da articulação, formando tumefacções (osteófitos) que podem ver-se e sentir-se ao tacto. Estas tumefacções podem interferir no funcionamento normal da articulação e causar dor.
Por fim, a superfície lisa e regular da cartilagem torna-se áspera e esburacada, impedindo que a articulação se possa mover com facilidade.
Produz-se uma alteração da articulação pela deterioração de todos os seus componentes, quer dizer, o osso, a cápsula articular (tecidos que envolvem algumas articulações), a membrana sinovial (tecido que reveste a articulação), os tendões e a cartilagem. JN
O que é
A artrose, doença degenerativa das articulações, é uma pertubação crónica das articulações caracterizada pela degenerescência da cartilagem e do osso adjacente, que pode causar dor articular e rigidez.
...
Em quem aparece mais frequentemente
A artrose é a perturbação articular mais frequente, afecta em algum grau muitas pessoas por volta dos 70 anos de idade, tanto homens como mulheres. Contudo, a doença tende a desenvolver-se nos homens numa idade mais precoce.
Articulações muito frequentemente afectadas são as da coluna vertebral, das mãos e pés, ancas e joelhos.
Persistem ainda muitos mitos sobre a artrose, por exemplo que é um traço inevitável de envelhecimento, como os cabelos grisalhos e as alterações na pele; que conduz a incapacidades mínimas e que o seu tratamento não é eficaz.
Embora a artrose seja mais frequente em pessoas de idade, a sua causa não é a simples deterioração que implica o envelhecimento. A maioria das pessoas afectadas por esta doença, especialmente os mais jovens, apresentam poucos sintomas ou nenhum; contudo, algumas pessoas adultas desenvolvem incapacidades significativas.
Causas de artrose
As articulações têm um nível tão pequeno de fricção que não se desgastam, salvo se forem excessivamente utilizadas ou danificadas.
É provável que a artrose se inicie com uma anomalia das células que sintetizam os componentes da cartilagem, como o colagénio (uma proteína resistente e fibrosa do tecido conjuntivo) e os proteoglicanos (substâncias que dão elasticidade à cartilagem).
A cartilagem pode crescer demasiado, mas finalmente torna-se mais fina e surgem gretas na sua superfície.
Formam-se cavidades diminutas que enfraquecem a medula do osso, debaixo da cartilagem.
Pode haver um crescimento excessivo do osso nos bordos da articulação, formando tumefacções (osteófitos) que podem ver-se e sentir-se ao tacto. Estas tumefacções podem interferir no funcionamento normal da articulação e causar dor.
Por fim, a superfície lisa e regular da cartilagem torna-se áspera e esburacada, impedindo que a articulação se possa mover com facilidade.
Produz-se uma alteração da articulação pela deterioração de todos os seus componentes, quer dizer, o osso, a cápsula articular (tecidos que envolvem algumas articulações), a membrana sinovial (tecido que reveste a articulação), os tendões e a cartilagem. JN
Bernardo Sassetti Trio - Reflexos_Movimento Circular, photos by Guillaum...
Bernardo Sassetti - Reflexos Movimento Circular
http://youtu.be/2BsVxthty8E
ASMA BRÔNQUICA
O QUE É
A asma é uma doença caracterizada pelo estreitamento dos brônquios devido ao aumento da reactividade brônquica face a diversos estímulos que produzem a inflamação; o estreitamento das vias aéreas é reversível.
... A asma afecta muitos milhões de pessoas em todo o mundo e a sua incidência e prevalência tem vindo a aumentar.
CAUSAS
Os brônquios das pessoas que sofrem de asma estreitam-se como resposta a certos estímulos que não afectam as vias aéreas dos pulmões normais.
O estreitamento pode ser provocado pela reacção a substâncias que produzem alergia, como o pólen, os ácaros presentes no pó da casa, as escamas do pelo dos animais, o fumo, o ar frio e o exercício.
Durante uma crise de asma, os músculos lisos dos brônquios provocam um espasmo e os tecidos que revestem as vias aéreas inflamam-se, segregando muco; este facto reduz o diâmetro dos brônquios (processo chamado de broncoconstrição), obrigando a pessoa a desenvolver um esforço maior para que o ar entre e saia dos seus pulmões.
Crê-se que certas células das vias aéreas, particularmente os mastócitos sejam a causa do estreitamento; os mastócitos estão distribuídos pelos brônquios e libertam substâncias como a histamina e os leucotrienos que provocam a contracção da musculatura lisa, estimulam um aumento de secreção do muco e a migração de certos glóbulos brancos.
Os mastócitos podem libertar essas substâncias como resposta a algum estímulo que reconheçam como estranho (um alergénio), como o pólen, os ácaros presentes no pó da casa ou nas escamas do pelo dos animais.
No entanto, a asma é também frequente e grave em muitas pessoas sem alergias definidas.
Acontece uma reacção semelhante quando uma pessoa com asma faz exercício ou respira ar frio.
Igualmente, o stress e a ansiedade podem fazer com que os mastócitos libertem histamina e leucotrienos.
Os eosinófilos, outro tipo de células que se encontram nas vias aéreas das pessoas que sofrem de asma, libertam substâncias adicionais, que incluem os leucotrienos e outras substâncias, contribuindo assim para o estreitamento da via respiratória.JN
O QUE É
A asma é uma doença caracterizada pelo estreitamento dos brônquios devido ao aumento da reactividade brônquica face a diversos estímulos que produzem a inflamação; o estreitamento das vias aéreas é reversível.
... A asma afecta muitos milhões de pessoas em todo o mundo e a sua incidência e prevalência tem vindo a aumentar.
CAUSAS
Os brônquios das pessoas que sofrem de asma estreitam-se como resposta a certos estímulos que não afectam as vias aéreas dos pulmões normais.
O estreitamento pode ser provocado pela reacção a substâncias que produzem alergia, como o pólen, os ácaros presentes no pó da casa, as escamas do pelo dos animais, o fumo, o ar frio e o exercício.
Durante uma crise de asma, os músculos lisos dos brônquios provocam um espasmo e os tecidos que revestem as vias aéreas inflamam-se, segregando muco; este facto reduz o diâmetro dos brônquios (processo chamado de broncoconstrição), obrigando a pessoa a desenvolver um esforço maior para que o ar entre e saia dos seus pulmões.
Crê-se que certas células das vias aéreas, particularmente os mastócitos sejam a causa do estreitamento; os mastócitos estão distribuídos pelos brônquios e libertam substâncias como a histamina e os leucotrienos que provocam a contracção da musculatura lisa, estimulam um aumento de secreção do muco e a migração de certos glóbulos brancos.
Os mastócitos podem libertar essas substâncias como resposta a algum estímulo que reconheçam como estranho (um alergénio), como o pólen, os ácaros presentes no pó da casa ou nas escamas do pelo dos animais.
No entanto, a asma é também frequente e grave em muitas pessoas sem alergias definidas.
Acontece uma reacção semelhante quando uma pessoa com asma faz exercício ou respira ar frio.
Igualmente, o stress e a ansiedade podem fazer com que os mastócitos libertem histamina e leucotrienos.
Os eosinófilos, outro tipo de células que se encontram nas vias aéreas das pessoas que sofrem de asma, libertam substâncias adicionais, que incluem os leucotrienos e outras substâncias, contribuindo assim para o estreitamento da via respiratória.JN
Sobre as cerimónias das últimas horas associadas com a elevação ao Cardinalato de D. Manuel Monteiro de Castro e de outros 21 Cardeais da Santa Igreja, e dado que a imagem que colho pertence ao Jornal de Notícias, um dos jornais com mais difusão em Portugal, gostaria de dizer duas ou três coisas sobre a dimensão mediática de um evento como este que acaba de se viver em Roma. Antes de mais, quero felicitar as Jornalistas do JN que foram enviadas a Roma, pessoas que não conheço pessoalmente, mas que me deixaram com uma impressão positiva ao verificar, nomeadamente através da versão online do jornal, que as reportagens enviadas a partir de Roma, breves e sucintas, me pareceram sempre equilibradas e pertinentes, e também respeitosas. Neste ponto, nada de maior a criticar no que se refere ao bom trabalho realizado pelas duas Jornalistas do JN a Roma enviadas (presumo) em serviço. Outra coisa foi verificar o baixíssimo nível de muitos dos comentadores no mesmo jornal: na grande maioria dos casos, absolutamente patético! E com isto, sem querer agora desenvolver o tema, aproveito para fazer um apelo aos jornais de maior divulgação em Portugal com versões online que, por uma vez, introduzam uma forma sensata e produtiva de moderação. E digo-o, pelo seguinte: o online tem cada vez mais peso na percepção do facto jornalístico e, por isso, para além do cuidado devido com a formulação das notícias em si, é imperativo impedir que comentários abaixo de qualquer nível de presentabilidade sejam, simplesmente, eliminados. Em alguns casos, penso que algo mais deveria também ser feito. Eu bem sei que tomar conhecimento do estado mental e espiritual das pessoas, mesmo nas suas formas mais abstrusamente patéticas, não deixa de ser "interessante" se atendermos ao lado puramente “antropológico” da questão. Contudo, acho irresponsável que grandes jornais em Portugal deixem a público intervenções escritas que, sob a capa do anonimato, não fazem mais do que demonstrar estados de coisas perfeitamente patológicos e, por isso, com um perigoso potencial anti-social. Dar a impressão de que tudo o que mexe na Igreja pode ser atacado, a torto e a direito, é um péssimo serviço à sociedade. Posto isto, e com a máxima brevidade, faço um último ponto, este relativo ao modo como alguns jornais, neste caso de Lisboa, falsificaram de modo absurdo e deontologicamente indigno as palavras ditas pelo agora Cardeal Monteiro de Castro numa das suas entrevistas, nomeadamente naquela em que se referiu ao papel da mulher na sociedade. A expressão pode não ter sido a ideal, mas o pensamento, manifestamente, era e é inatacável. Nesse sentido, protesto contra o facto de Jornais Portugueses se continuarem a prestar a tácticas que considero falhas de decoro jornalístico no que se refere à objectividade, ao pressuposto da boa intenção e, sobretudo, à falta de honestidade intelectual no momento de dar a conhecer a terceiros o que, possivelmente, se ouviu em primeira mão. Mais uma vez, o espaço mediático português ficou "cheio" de nada quando havia tanto para dizer. Mas claro, dado que não comunica quem quer, mas apenas quem pode, temos de nos dar por satisfeitos com o facto de, desta vez, pelo menos, o Jornal de Notícias, do Porto, se ter dado ao trabalho de fazer um trabalho minimamente à altura dos acontecimentos. Quando aos outros, francamente, a nota que lhes daria se fosse caso para isso haveria de deixar ainda muito a desejar. E pergunto: Até quando? Seja como for, aproveito para dizer que, logo que volte a ter oportunidade para o fazer não deixarei de com toda a simplicidade manifestar a D. Manuel Monteiro de Castro, o mais "jovem" Cardeal Português, o carinho que julgo ele merece a todas as pessoas que por aqui passam e, para além delas, a essa ainda grande "maioria silenciosa" que, em Portugal, quer e procura o Bem.JJVC
TRATAMENTO DA ARTROSE
Tanto os exercícios de estiramento como os de fortalecimento e de postura são adequados para manter as cartilagens em bom estado, aumentar a mobilidade de uma articulação e reforçar os músculos circundantes de maneira que possam amortecer melhor os impactos.
O exercício deve ser compensado com o repouso das articulações dolorosas; contudo, a imobilização de uma articulação ...tende mais a agravar a artrose do que a melhorá-la.
Os sintomas pioram com o uso de cadeiras, reclinadores, colchões e assentos de automóvel demasiado moles.
Recomenda-se o uso de cadeiras com costas direitas, colchões duros ou estrados de madeira por baixo do colchão.
Os exercícios específicos para a artrose da coluna vertebral podem ser úteis; contudo, são necessários suportes ortopédicos para as costas em caso de problemas graves.
É importante manter as actividades diárias habituais, desempenhar um papel activo e independente dentro da família e continuar a trabalhar.
Também são úteis a fisioterapia e o tratamento com calor local. Para aliviar a dor dos dedos é recomendável, por exemplo, aquecer cera de parafina misturada com óleo mineral a uma temperatura de 48ÞC a 51ÞC, para depois molhar os dedos, ou tomar banhos mornos ou quentes.
As talas ou suportes podem proteger articulações específicas durante actividades que gerem dor.
Quando a artrose afecta o pescoço, podem ser úteis as massagens realizadas por terapeutas profissionais, a tracção e a aplicação de calor intenso com diatermia ou ultra-sons.
Os medicamentos são o aspecto menos importante do programa global de tratamento.
Um analgésio como o paracetamol (acetaminofeno) pode ser suficiente.
Um anti-inflamatório não esteróide como a aspirina ou o ibuprofeno pode diminuir a dor e a inflamação.
Se uma articulação se inflama, incha e provoca dor repentinamente, os corticosteróides podem ser directamente injectados nela, embora isto só possa proporcionar alívio a curto prazo.
Estudos mostram que a glucosamina pode retardar a evolução da artrose.
A cirurgia pode ser útil quando a artrose provoca dor persistente apesar dos outros tratamentos.
Algumas articulações, sobretudo a anca e o joelho, podem ser substituídas por uma artificial (prótese) que, em geral, dá bons resultados: melhora a mobilidade e o funcionamento na maioria dos casos e diminui a dor de forma notória.
Portanto, quando o movimento se vê limitado, pode considerar-se a possibilidade de uma prótese da articulação.J.N.
Tanto os exercícios de estiramento como os de fortalecimento e de postura são adequados para manter as cartilagens em bom estado, aumentar a mobilidade de uma articulação e reforçar os músculos circundantes de maneira que possam amortecer melhor os impactos.
O exercício deve ser compensado com o repouso das articulações dolorosas; contudo, a imobilização de uma articulação ...tende mais a agravar a artrose do que a melhorá-la.
Os sintomas pioram com o uso de cadeiras, reclinadores, colchões e assentos de automóvel demasiado moles.
Recomenda-se o uso de cadeiras com costas direitas, colchões duros ou estrados de madeira por baixo do colchão.
Os exercícios específicos para a artrose da coluna vertebral podem ser úteis; contudo, são necessários suportes ortopédicos para as costas em caso de problemas graves.
É importante manter as actividades diárias habituais, desempenhar um papel activo e independente dentro da família e continuar a trabalhar.
Também são úteis a fisioterapia e o tratamento com calor local. Para aliviar a dor dos dedos é recomendável, por exemplo, aquecer cera de parafina misturada com óleo mineral a uma temperatura de 48ÞC a 51ÞC, para depois molhar os dedos, ou tomar banhos mornos ou quentes.
As talas ou suportes podem proteger articulações específicas durante actividades que gerem dor.
Quando a artrose afecta o pescoço, podem ser úteis as massagens realizadas por terapeutas profissionais, a tracção e a aplicação de calor intenso com diatermia ou ultra-sons.
Os medicamentos são o aspecto menos importante do programa global de tratamento.
Um analgésio como o paracetamol (acetaminofeno) pode ser suficiente.
Um anti-inflamatório não esteróide como a aspirina ou o ibuprofeno pode diminuir a dor e a inflamação.
Se uma articulação se inflama, incha e provoca dor repentinamente, os corticosteróides podem ser directamente injectados nela, embora isto só possa proporcionar alívio a curto prazo.
Estudos mostram que a glucosamina pode retardar a evolução da artrose.
A cirurgia pode ser útil quando a artrose provoca dor persistente apesar dos outros tratamentos.
Algumas articulações, sobretudo a anca e o joelho, podem ser substituídas por uma artificial (prótese) que, em geral, dá bons resultados: melhora a mobilidade e o funcionamento na maioria dos casos e diminui a dor de forma notória.
Portanto, quando o movimento se vê limitado, pode considerar-se a possibilidade de uma prótese da articulação.J.N.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Faust - "Just a Second (Starts Like That!)" / full length version
http://www.youtube.com/watch?v=GeUQS7hfEmA
OSTEOPOROSE
O QUE É
A osteoporose é uma doença do esqueleto na qual ocorre uma perda excessiva de osso que, por sua vez, conduz a alterações estruturais e a ossos demasiado porosos.
Os ossos ficam frágeis e mais susceptíveis a quebrar-se.
A osteoporose pode progredir sem sintomas dolorosos até ocorrer uma fractura. Tipicamente, estas fracturas ocorrem na anca, na coluna e no pulso.
CAUSAS DA OSTEOPOROSE
A osteoporose resulta de um desequilíbrio entre as células formadoras de osso e as células responsáveis pela sua destruição, envolvidas no ciclo normal de formação e reabsorção óssea. A perda de massa óssea torna-se tão grave que até mesmo as actividades da vida diária, que impõem um esforço mínimo nos ossos, podem originar a sua fractura.
Como pode surgir este desequilíbr...io?
Uma diminuição dos níveis de estrogénio durante a menopausa;
Estilo de vida e alimentação: fumar, ingerir álcool em excesso, falta de exercício, baixo peso, ingestão insuficiente de cálcio;
Algumas doenças e os medicamentos usados para as tratar: quimioterapia, tratamento das doenças da tiróide, terapêutica prolongada com corticosteróides, diabetes, doença renal crónica;
Factores genéticos. J.N.
O QUE É
A osteoporose é uma doença do esqueleto na qual ocorre uma perda excessiva de osso que, por sua vez, conduz a alterações estruturais e a ossos demasiado porosos.
Os ossos ficam frágeis e mais susceptíveis a quebrar-se.
A osteoporose pode progredir sem sintomas dolorosos até ocorrer uma fractura. Tipicamente, estas fracturas ocorrem na anca, na coluna e no pulso.
CAUSAS DA OSTEOPOROSE
A osteoporose resulta de um desequilíbrio entre as células formadoras de osso e as células responsáveis pela sua destruição, envolvidas no ciclo normal de formação e reabsorção óssea. A perda de massa óssea torna-se tão grave que até mesmo as actividades da vida diária, que impõem um esforço mínimo nos ossos, podem originar a sua fractura.
Como pode surgir este desequilíbr...io?
Uma diminuição dos níveis de estrogénio durante a menopausa;
Estilo de vida e alimentação: fumar, ingerir álcool em excesso, falta de exercício, baixo peso, ingestão insuficiente de cálcio;
Algumas doenças e os medicamentos usados para as tratar: quimioterapia, tratamento das doenças da tiróide, terapêutica prolongada com corticosteróides, diabetes, doença renal crónica;
Factores genéticos. J.N.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Fink - Yesterday Was Hard On All Of Us
http://www.youtube.com/watch?v=rLloZasxbic&feature=player_embedded
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Vacina contra o VIH demonstra eficácia em voluntários humanos
Cientistas do Instituto de Medicina Tropical de Antuérpia, na Bélgica, testaram uma nova "vacina terapêutica" contra o VIH em voluntários humanos. Os resultados primários, publicados na revista AIDS, mostram que o sistema imunológico dos participantes foi mais eficaz em atacar e suprimir o vírus após a vacinação, no entanto, eles ainda não puderam curar a doença, avança o portal ISaúde.
Para desenvolver a nova vacina, os investigadores filtraram certos glóbulos brancos do sangue dos voluntários, acrescentaram-lhes alguns componentes imunes fora do corpo e, em seguida, injectaram-nos de volta nos participantes.
A ciência médica pode controlar uma infecção por VIH muito bem, com um cocktail de medicamentos. Pessoas seropositivas, hoje em dia, podem levar uma vida razoavelmente normal, mas o vírus não é eliminado completamente do organismo. Quando eles param o tratamento, a doença retorna.
Os cientistas sabem qual é o problema. As células CD8 no sangue não obtém apoio suficiente das células dendríticas, responsáveis por mostrar para as células imunes o que atacar.
As células dendríticas exibem no seu exterior partes típicas do vírus a ser atacado. Mas as células humanas não são boas em conseguir a informação correcta sobre o vírus do VIH para transformá-lo em bons exemplos para as células CD8.
Virologistas e médicos do Instituto de Medicina Tropical têm trabalhado durante anos para resolver esse problema. Agora, eles conseguiram adicionar nas células dendríticas de voluntários seropositivos em laboratório informação genética para permitir a construção de proteínas do VIH. Essas proteínas permitem que as células dendríticas executem as instruções e exibam a parte resultante típica do vírus VIH na sua superfície.
Pesquisas em tubos de ensaio demonstraram que as células dendríticas 'carregadas' foram capazes de activar as células CD8 de batalha.
A equipa testou a nova vacina terapêutica em seis pessoas seropositivas que há muito tempo já utilizam os cocktails de drogas.
Os cientistas filtraram as células dendríticas a partir de um grande volume de sangue, cultivaram-nas em tubos de ensaio em laboratório e adicionaram as instruções genéticas de um vírus VIH. Eles, então, congelaram as células carregadas.
Os voluntários receberam em quatro vezes, com intervalos de quatro semanas, uma pequena quantidade de suas próprias células dendríticas “retrabalhadas”. J.N.
Os resultados mostraram que após cada vacinação, as células CD8 no organismo reconheceram melhor o vírus, enquanto a vacinação não causou efeitos secundários significativos.
Segundo os cientistas, o mais importante foi que as células de batalha activadas pela vacina foram mais eficazes na supressão do vírus. No entanto, o VIH continua a disfarçar-se, e ainda consegue mudar as suas proteínas de forma rápida para permitir que pelo menos alguns vírus escapem do ataque.
Em função dessa habilidade do vírus, os investigadores afirmam que ainda é impossível curar a sida, mas os resultados são encorajadores. A vacina, feita de células dendríticas dos próprios participantes, é segura e tem efeito terapêutico, mesmo que limitado.
Cientistas do Instituto de Medicina Tropical de Antuérpia, na Bélgica, testaram uma nova "vacina terapêutica" contra o VIH em voluntários humanos. Os resultados primários, publicados na revista AIDS, mostram que o sistema imunológico dos participantes foi mais eficaz em atacar e suprimir o vírus após a vacinação, no entanto, eles ainda não puderam curar a doença, avança o portal ISaúde.
Para desenvolver a nova vacina, os investigadores filtraram certos glóbulos brancos do sangue dos voluntários, acrescentaram-lhes alguns componentes imunes fora do corpo e, em seguida, injectaram-nos de volta nos participantes.
A ciência médica pode controlar uma infecção por VIH muito bem, com um cocktail de medicamentos. Pessoas seropositivas, hoje em dia, podem levar uma vida razoavelmente normal, mas o vírus não é eliminado completamente do organismo. Quando eles param o tratamento, a doença retorna.
Os cientistas sabem qual é o problema. As células CD8 no sangue não obtém apoio suficiente das células dendríticas, responsáveis por mostrar para as células imunes o que atacar.
As células dendríticas exibem no seu exterior partes típicas do vírus a ser atacado. Mas as células humanas não são boas em conseguir a informação correcta sobre o vírus do VIH para transformá-lo em bons exemplos para as células CD8.
Virologistas e médicos do Instituto de Medicina Tropical têm trabalhado durante anos para resolver esse problema. Agora, eles conseguiram adicionar nas células dendríticas de voluntários seropositivos em laboratório informação genética para permitir a construção de proteínas do VIH. Essas proteínas permitem que as células dendríticas executem as instruções e exibam a parte resultante típica do vírus VIH na sua superfície.
Pesquisas em tubos de ensaio demonstraram que as células dendríticas 'carregadas' foram capazes de activar as células CD8 de batalha.
A equipa testou a nova vacina terapêutica em seis pessoas seropositivas que há muito tempo já utilizam os cocktails de drogas.
Os cientistas filtraram as células dendríticas a partir de um grande volume de sangue, cultivaram-nas em tubos de ensaio em laboratório e adicionaram as instruções genéticas de um vírus VIH. Eles, então, congelaram as células carregadas.
Os voluntários receberam em quatro vezes, com intervalos de quatro semanas, uma pequena quantidade de suas próprias células dendríticas “retrabalhadas”. J.N.
Os resultados mostraram que após cada vacinação, as células CD8 no organismo reconheceram melhor o vírus, enquanto a vacinação não causou efeitos secundários significativos.
Segundo os cientistas, o mais importante foi que as células de batalha activadas pela vacina foram mais eficazes na supressão do vírus. No entanto, o VIH continua a disfarçar-se, e ainda consegue mudar as suas proteínas de forma rápida para permitir que pelo menos alguns vírus escapem do ataque.
Em função dessa habilidade do vírus, os investigadores afirmam que ainda é impossível curar a sida, mas os resultados são encorajadores. A vacina, feita de células dendríticas dos próprios participantes, é segura e tem efeito terapêutico, mesmo que limitado.
Gérard Lesne - O Lusitano: Machado: Dos estrellas le siguen
A original folia lusitana de Manual Machado, pelos Circa 1500, com Gerard Lésne.
http://www.youtube.com/watch?v=EzN9ROmnNi4
Joy Division - N4 / Decades (Martin Hannett's Personal Mixes)
Here are the young men, the weight on their shoulders,
Here are the young men, well where have they been?
We knocked on the doors of Hell's darker chamber,
Pushed to the limit, we dragged ourselves in,
Watched from the wings as the scenes were replaying,
We saw ourselves now as we never had seen.
Portrayal of the trauma and degeneration,
The sorrows we suffered and never were free.
Where have they been?
Where have they been?
Where have they been?
Where have they been?
Weary inside, now our heart's lost forever,
Can't replace the fear, or the thrill of the chase,
Each ritual showed up the door for our wanderings,
Open then shut, then slammed in our face.
Where have they been?
Where have they been?
Where have they been?
Where have they been?
http://www.youtube.com/watch?v=cfTFHc1ZMUc
The Horrors - 'Sea Within A Sea'
melhor música pop de 2009
http://www.youtube.com/watch?v=v7WAHnZPIX0&ob=av2e
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
NEUROPATIA PERIFÉRICA
A neuropatia periférica (lesão de um nervo periférico) é uma síndrome caracterizada por uma disfunção dos nervos periféricos.
A neuropatia periférica costuma produzir alterações como perda da sensibilidade, debilidade e atrofia musculares ou alteração do funcionamento dos órgãos internos.
Os sintomas podem aparecer isolados ou em combinação de alguns deles. Por exemplo, os... músculos que dependem de um nervo lesionado podem apresentar debilidade e atrofia; pode surgir formigueiro, edema e rubor em diferentes partes do corpo.
Os efeitos podem ser consequência da afecção de um único nervo (mononeuropatia), de dois ou mais nervos (mononeuropatia múltipla) ou de muitos nervos, simultaneamente, por todo o corpo (polineuropatia).
MONONEUROPATIA
A mononeuropatia é consequência de uma lesão localizada num único nervo periférico.
O traumatismo é a causa mais frequente de uma mononeuropatia. A lesão deriva muitas vezes de uma prolongada compressão dos nervos superficiais em lugares onde existem saliências ósseas como o cotovelo, o ombro, o punho ou o joelho.
A compressão que se verifica durante o sono profundo pode ser suficientemente prolongada para provocar uma lesão no nervo, especialmente nas pessoas sob os efeitos da anestesia ou do álcool, nas pessoas mais velhas acamadas e nos incapacitados para se moverem ou darem a volta (por uma paralisia).
As causas menos frequentes de compressão prolongada podem também ser constituídas por gessos mal adaptados, muletas ou posições forçadas prolongadas (por exemplo, por trabalhos de jardinagem ou por jogos de cartas com os cotovelos apoiados sobre a mesa).
Os nervos podem também ser lesionados durante actividades intensas, por um traumatismo num acidente, pela exposição ao frio ou ao calor ou pela radioterapia utilizada no tratamento do cancro.
As infecções podem causar uma mononeuropatia se provocarem uma destruição do nervo. Em alguns países, a lepra é, por vezes, uma causa de neuropatia.
Certos nervos periféricos estão mais expostos a lesões do que outros devido à sua localização vulnerável, como o nervo mediano no pulso (cujo compromisso produz a síndrome do canal cárpico), o nervo cubital no cotovelo, o radial no braço e o peroneal na barriga da perna.
SÍNDROME DO CANAL CÁRPICO : a síndrome do canal cárpico é devida a uma compressão do nervo mediano que passa pelo pulso e inerva a face palmar da mão. Esta compressão produz sensações estranhas, entorpecimento, formigueiro e dor (parestesias) nos três primeiros dedos da face palmar da mão.
Por vezes, causa também dor e parestesias (uma sensação de formigueiro ou de ardor) no braço e no ombro.
Frequentemente, a dor piora durante a noite devido ao posicionamento da mão ao dormir. Com o tempo, os músculos da face palmar da mão podem debilitar-se e atrofiar-se.
A síndrome do canal cárpico é relativamente frequente e pode afectar uma ou ambas as mãos. São particularmente propensas as pessoas cujo trabalho requer uma flexão forçada e repetida do pulso; por exemplo, usar uma chave de parafusos. Observou-se também que o uso prolongado dos teclados de computadores pode causar a síndrome do canal cárpico. O risco da síndrome do canal cárpico é maior nas mulheres grávidas e nas pessoas diabéticas ou com uma glândula tiróide hipoactiva.
O melhor tratamento para esta síndrome é a interrupção de todas as tarefas que impliquem uma flexão forçada do pulso ou que exerçam pressão sobre o nervo mediano. As talas no pulso e outras medidas, como ajustar a inclinação do teclado, podem ser úteis.
As injecções de corticosteróides no nervo por vezes costumam produzir um alívio temporário.
A cirurgia é a melhor solução para aliviar a compressão do nervo quando a dor é intensa ou no caso de atrofia ou debilidade muscular. O cirurgião separa as faixas de tecido fibroso, com o objectivo de conseguir uma descompressão do nervo mediano. Antes da intervenção cirúrgica, o médico deve fazer exame à velocidade de condução nervosa (EMG) para ter a certeza absoluta de que o problema é a síndrome do canal cárpico.
PARALISIA DO NERVO CUBITAL: o trajecto do nervo cubital passa próximo da superfície da pele no cotovelo e é facilmente vulnerável quando se adopta uma posição repetida de apoio sobre os cotovelos ou então quando, por vezes, se forma um crescimento ósseo anormal nessa zona. A consequência é uma paralisia do nervo cubital, com sensações estranhas e debilidade na mão. A paralisia cubital crónica grave pode provocar atrofia muscular e produzir uma deformidade denominada «mão em garra». Os estudos da condução nervosa (EMG) servem para ajudar a localizar o nervo lesionado. Deve tentar-se um tratamento com fisioterapia e evitar a pressão sobre o cotovelo, dado que a cirurgia muitas vezes não tem êxito nestes casos.
PARALISIA DO NERVO RADIAL: a compressão prolongada do nervo radial, que corre ao longo da face interna do osso no antebraço, pode chegar a provocar uma paralisia do mesmo. Esta perturbação costuma denominar-se «paralisia de sábado à noite» porque se apresenta em pessoas que bebem em excesso e depois adormecem profundamente com o braço pendurado no encosto da cadeira ou por baixo da cabeça. A lesão nervosa produz debilidade do pulso e dos dedos, pelo que o pulso pode ficar numa posição descaída (flectida) e também com os dedos meio flectidos (pulso descaído). Por vezes, o dorso da mão perde sensibilidade. Habitualmente, a paralisia do nervo radial melhora quando se alivia a pressão.
É comum a impossibilidade de levantar a mão em lesões graves.
PARALISIA DO NERVO PERONEAL: a compressão do nervo peroneal, que corre por baixo da pele ao longo das pregas suaves da parte superior da barriga da perna, pode causar uma paralisia do dito nervo. Isso debilita os músculos que levantam o pé, produzindo uma situação de pé pendente. É mais frequente em pessoas magras que se encontram acamadas, nas que utilizam cadeiras de rodas mal adaptadas ou nas que habitualmente mantêm as pernas cruzadas durante muito tempo.
POLINEUROPATIA
A polineuropatia é uma disfunção simultânea de muitos nervos periféricos de qualquer ponto do organismo.
Causas
São muitas as causas de uma polineuropatia, como uma infecção, por vezes uma toxina produzida por certas bactérias (o caso da difteria), ou uma reacção auto-imune (a síndrome de Guillain-Barré).
Certos agentes tóxicos podem lesar os nervos periféricos e provocar uma polineuropatia ou, com menos frequência, uma mononeuropatia.
O cancro pode provocar a polineuropatia por invasão directa, compressão dos nervos ou pela produção de substâncias tóxicas.
As deficiências nutricionais e as alterações do metabolismo podem provocar uma polineuropatia. Por exemplo, o défice da vitamina B pode afectar os nervos periféricos de todo o organismo. As neuropatias associadas às deficiências nutricionais costumam apresentar-se nos países menos desenvolvidos.
As perturbações que podem provocar uma polineuropatia crónica são a diabetes, a insuficiência renal e a desnutrição grave. A polineuropatia crónica tende a evoluir lentamente, muitas vezes ao longo de meses ou de anos e costuma começar nos pés e, por vezes, nas mãos. O controlo inadequado dos valores de açúcar no sangue dos diabéticos pode originar diversos tipos de polineuropatia. A forma mais frequente de neuropatia diabética é a polineuropatia distal, que produz uma sensação dolorosa de formigueiro ou de ardor nas mãos e nos pés. A diabetes pode também causar mononeuropatia ou mononeuropatia múltipla, que produz debilidade, caracteristicamente num olho e nos músculos da coxa.
Sintomas
Os sintomas principais da polineuropatia crónica são formigueiro, entorpecimento e perturbações sensitivas, como incapacidade para sentir vibrações ou de reconhecer a posição dos braços, das pernas e das articulações. A dor costuma piorar à noite e aumenta com o tocar na área afectada ou com as mudanças de temperatura. Dado que as pessoas com polineuropatia crónica podem não se aperceber da temperatura e da dor, é frequente queimarem-se, formando chagas abertas (úlceras da pele) devido à pressão prolongada ou a outras lesões. Sem a dor como sinal de alarme, as articulações estão sujeitas a lesões (articulações de Charcot). A perda da sensibilidade acerca da posição das articulações traduz-se numa instabilidade na marcha e ao estar de pé. Pode finalmente manifestar-se debilidade e atrofia muscular.
Muitos dos afectados de neuropatia periférica apresentam anomalias do sistema nervoso autónomo, que é o responsável pelo controlo das funções automáticas do organismo, como o batimento cardíaco, a função intestinal e o controlo da bexiga e da pressão arterial. Quando a neuropatia periférica afecta os nervos autónomos, produzem-se determinados efeitos característicos, como diarreia ou obstipação, incapacidade em controlar as funções do intestino ou da bexiga, impotência sexual e pressão arterial anormal, particularmente hipotensão ao erguer-se. A pele pode ficar mais pálida e seca do que o normal ou pode apresentar um excesso de sudação.
Diagnóstico
O médico reconhece facilmente a polineuropatia crónica pelos sintomas que apresenta. Obtém também informação complementar com o exame físico e através de estudos especiais como a electromiografia e os testes de velocidade da condução nervosa. Mas o diagnóstico da polineuropatia é apenas o princípio. A seguir, deve encontrar-se a causa. Se esta se deve a alterações do metabolismo e não a um problema orgânico específico, as análises de sangue podem revelar o problema subjacente. Por exemplo, o hemograma pode revelar uma anemia perniciosa (défice de vitamina B12) ou uma intoxicação pelo chumbo. Os valores elevados de açúcar no sangue indicam uma diabetes mal controlada e os de creatinina, uma insuficiência renal. As análises de urina podem revelar uma intoxicação por metais pesados ou um mieloma múltiplo. Em algumas pessoas podem ser anormais as provas da função tiróidea ou as medições dos valores de vitamina B.
Habitualmente, não costuma ser necessário praticar uma biopsia do nervo.
Tratamento e prognóstico
Tanto o tratamento como a evolução final de uma polineuropatia crónica dependem da causa desta. Se a neuropatia for devida a uma diabetes, o controlo rigoroso dos valores de açúcar no sangue pode deter a progressão do processo e melhorar os sintomas, mas em qualquer caso a recuperação é lenta. O tratamento do mieloma múltiplo e da insuficiência renal, se forem os problemas subjacentes, contribuem também para a rapidez da recuperação. Em pessoas com uma lesão nervosa causada por um traumatismo ou por uma compressão pode estar indicado o tratamento cirúrgico. Por vezes, a fisioterapia reduz a intensidade dos espasmos ou da debilidade.J.N.
A neuropatia periférica (lesão de um nervo periférico) é uma síndrome caracterizada por uma disfunção dos nervos periféricos.
A neuropatia periférica costuma produzir alterações como perda da sensibilidade, debilidade e atrofia musculares ou alteração do funcionamento dos órgãos internos.
Os sintomas podem aparecer isolados ou em combinação de alguns deles. Por exemplo, os... músculos que dependem de um nervo lesionado podem apresentar debilidade e atrofia; pode surgir formigueiro, edema e rubor em diferentes partes do corpo.
Os efeitos podem ser consequência da afecção de um único nervo (mononeuropatia), de dois ou mais nervos (mononeuropatia múltipla) ou de muitos nervos, simultaneamente, por todo o corpo (polineuropatia).
MONONEUROPATIA
A mononeuropatia é consequência de uma lesão localizada num único nervo periférico.
O traumatismo é a causa mais frequente de uma mononeuropatia. A lesão deriva muitas vezes de uma prolongada compressão dos nervos superficiais em lugares onde existem saliências ósseas como o cotovelo, o ombro, o punho ou o joelho.
A compressão que se verifica durante o sono profundo pode ser suficientemente prolongada para provocar uma lesão no nervo, especialmente nas pessoas sob os efeitos da anestesia ou do álcool, nas pessoas mais velhas acamadas e nos incapacitados para se moverem ou darem a volta (por uma paralisia).
As causas menos frequentes de compressão prolongada podem também ser constituídas por gessos mal adaptados, muletas ou posições forçadas prolongadas (por exemplo, por trabalhos de jardinagem ou por jogos de cartas com os cotovelos apoiados sobre a mesa).
Os nervos podem também ser lesionados durante actividades intensas, por um traumatismo num acidente, pela exposição ao frio ou ao calor ou pela radioterapia utilizada no tratamento do cancro.
As infecções podem causar uma mononeuropatia se provocarem uma destruição do nervo. Em alguns países, a lepra é, por vezes, uma causa de neuropatia.
Certos nervos periféricos estão mais expostos a lesões do que outros devido à sua localização vulnerável, como o nervo mediano no pulso (cujo compromisso produz a síndrome do canal cárpico), o nervo cubital no cotovelo, o radial no braço e o peroneal na barriga da perna.
SÍNDROME DO CANAL CÁRPICO : a síndrome do canal cárpico é devida a uma compressão do nervo mediano que passa pelo pulso e inerva a face palmar da mão. Esta compressão produz sensações estranhas, entorpecimento, formigueiro e dor (parestesias) nos três primeiros dedos da face palmar da mão.
Por vezes, causa também dor e parestesias (uma sensação de formigueiro ou de ardor) no braço e no ombro.
Frequentemente, a dor piora durante a noite devido ao posicionamento da mão ao dormir. Com o tempo, os músculos da face palmar da mão podem debilitar-se e atrofiar-se.
A síndrome do canal cárpico é relativamente frequente e pode afectar uma ou ambas as mãos. São particularmente propensas as pessoas cujo trabalho requer uma flexão forçada e repetida do pulso; por exemplo, usar uma chave de parafusos. Observou-se também que o uso prolongado dos teclados de computadores pode causar a síndrome do canal cárpico. O risco da síndrome do canal cárpico é maior nas mulheres grávidas e nas pessoas diabéticas ou com uma glândula tiróide hipoactiva.
O melhor tratamento para esta síndrome é a interrupção de todas as tarefas que impliquem uma flexão forçada do pulso ou que exerçam pressão sobre o nervo mediano. As talas no pulso e outras medidas, como ajustar a inclinação do teclado, podem ser úteis.
As injecções de corticosteróides no nervo por vezes costumam produzir um alívio temporário.
A cirurgia é a melhor solução para aliviar a compressão do nervo quando a dor é intensa ou no caso de atrofia ou debilidade muscular. O cirurgião separa as faixas de tecido fibroso, com o objectivo de conseguir uma descompressão do nervo mediano. Antes da intervenção cirúrgica, o médico deve fazer exame à velocidade de condução nervosa (EMG) para ter a certeza absoluta de que o problema é a síndrome do canal cárpico.
PARALISIA DO NERVO CUBITAL: o trajecto do nervo cubital passa próximo da superfície da pele no cotovelo e é facilmente vulnerável quando se adopta uma posição repetida de apoio sobre os cotovelos ou então quando, por vezes, se forma um crescimento ósseo anormal nessa zona. A consequência é uma paralisia do nervo cubital, com sensações estranhas e debilidade na mão. A paralisia cubital crónica grave pode provocar atrofia muscular e produzir uma deformidade denominada «mão em garra». Os estudos da condução nervosa (EMG) servem para ajudar a localizar o nervo lesionado. Deve tentar-se um tratamento com fisioterapia e evitar a pressão sobre o cotovelo, dado que a cirurgia muitas vezes não tem êxito nestes casos.
PARALISIA DO NERVO RADIAL: a compressão prolongada do nervo radial, que corre ao longo da face interna do osso no antebraço, pode chegar a provocar uma paralisia do mesmo. Esta perturbação costuma denominar-se «paralisia de sábado à noite» porque se apresenta em pessoas que bebem em excesso e depois adormecem profundamente com o braço pendurado no encosto da cadeira ou por baixo da cabeça. A lesão nervosa produz debilidade do pulso e dos dedos, pelo que o pulso pode ficar numa posição descaída (flectida) e também com os dedos meio flectidos (pulso descaído). Por vezes, o dorso da mão perde sensibilidade. Habitualmente, a paralisia do nervo radial melhora quando se alivia a pressão.
É comum a impossibilidade de levantar a mão em lesões graves.
PARALISIA DO NERVO PERONEAL: a compressão do nervo peroneal, que corre por baixo da pele ao longo das pregas suaves da parte superior da barriga da perna, pode causar uma paralisia do dito nervo. Isso debilita os músculos que levantam o pé, produzindo uma situação de pé pendente. É mais frequente em pessoas magras que se encontram acamadas, nas que utilizam cadeiras de rodas mal adaptadas ou nas que habitualmente mantêm as pernas cruzadas durante muito tempo.
POLINEUROPATIA
A polineuropatia é uma disfunção simultânea de muitos nervos periféricos de qualquer ponto do organismo.
Causas
São muitas as causas de uma polineuropatia, como uma infecção, por vezes uma toxina produzida por certas bactérias (o caso da difteria), ou uma reacção auto-imune (a síndrome de Guillain-Barré).
Certos agentes tóxicos podem lesar os nervos periféricos e provocar uma polineuropatia ou, com menos frequência, uma mononeuropatia.
O cancro pode provocar a polineuropatia por invasão directa, compressão dos nervos ou pela produção de substâncias tóxicas.
As deficiências nutricionais e as alterações do metabolismo podem provocar uma polineuropatia. Por exemplo, o défice da vitamina B pode afectar os nervos periféricos de todo o organismo. As neuropatias associadas às deficiências nutricionais costumam apresentar-se nos países menos desenvolvidos.
As perturbações que podem provocar uma polineuropatia crónica são a diabetes, a insuficiência renal e a desnutrição grave. A polineuropatia crónica tende a evoluir lentamente, muitas vezes ao longo de meses ou de anos e costuma começar nos pés e, por vezes, nas mãos. O controlo inadequado dos valores de açúcar no sangue dos diabéticos pode originar diversos tipos de polineuropatia. A forma mais frequente de neuropatia diabética é a polineuropatia distal, que produz uma sensação dolorosa de formigueiro ou de ardor nas mãos e nos pés. A diabetes pode também causar mononeuropatia ou mononeuropatia múltipla, que produz debilidade, caracteristicamente num olho e nos músculos da coxa.
Sintomas
Os sintomas principais da polineuropatia crónica são formigueiro, entorpecimento e perturbações sensitivas, como incapacidade para sentir vibrações ou de reconhecer a posição dos braços, das pernas e das articulações. A dor costuma piorar à noite e aumenta com o tocar na área afectada ou com as mudanças de temperatura. Dado que as pessoas com polineuropatia crónica podem não se aperceber da temperatura e da dor, é frequente queimarem-se, formando chagas abertas (úlceras da pele) devido à pressão prolongada ou a outras lesões. Sem a dor como sinal de alarme, as articulações estão sujeitas a lesões (articulações de Charcot). A perda da sensibilidade acerca da posição das articulações traduz-se numa instabilidade na marcha e ao estar de pé. Pode finalmente manifestar-se debilidade e atrofia muscular.
Muitos dos afectados de neuropatia periférica apresentam anomalias do sistema nervoso autónomo, que é o responsável pelo controlo das funções automáticas do organismo, como o batimento cardíaco, a função intestinal e o controlo da bexiga e da pressão arterial. Quando a neuropatia periférica afecta os nervos autónomos, produzem-se determinados efeitos característicos, como diarreia ou obstipação, incapacidade em controlar as funções do intestino ou da bexiga, impotência sexual e pressão arterial anormal, particularmente hipotensão ao erguer-se. A pele pode ficar mais pálida e seca do que o normal ou pode apresentar um excesso de sudação.
Diagnóstico
O médico reconhece facilmente a polineuropatia crónica pelos sintomas que apresenta. Obtém também informação complementar com o exame físico e através de estudos especiais como a electromiografia e os testes de velocidade da condução nervosa. Mas o diagnóstico da polineuropatia é apenas o princípio. A seguir, deve encontrar-se a causa. Se esta se deve a alterações do metabolismo e não a um problema orgânico específico, as análises de sangue podem revelar o problema subjacente. Por exemplo, o hemograma pode revelar uma anemia perniciosa (défice de vitamina B12) ou uma intoxicação pelo chumbo. Os valores elevados de açúcar no sangue indicam uma diabetes mal controlada e os de creatinina, uma insuficiência renal. As análises de urina podem revelar uma intoxicação por metais pesados ou um mieloma múltiplo. Em algumas pessoas podem ser anormais as provas da função tiróidea ou as medições dos valores de vitamina B.
Habitualmente, não costuma ser necessário praticar uma biopsia do nervo.
Tratamento e prognóstico
Tanto o tratamento como a evolução final de uma polineuropatia crónica dependem da causa desta. Se a neuropatia for devida a uma diabetes, o controlo rigoroso dos valores de açúcar no sangue pode deter a progressão do processo e melhorar os sintomas, mas em qualquer caso a recuperação é lenta. O tratamento do mieloma múltiplo e da insuficiência renal, se forem os problemas subjacentes, contribuem também para a rapidez da recuperação. Em pessoas com uma lesão nervosa causada por um traumatismo ou por uma compressão pode estar indicado o tratamento cirúrgico. Por vezes, a fisioterapia reduz a intensidade dos espasmos ou da debilidade.J.N.
DOENÇA UNIPOLAR/DEPRESSÃO
INTRODUÇÃO
A Depressão é uma das doenças psiquiátricas mais frequentes. Pensa-se que uma em cada quatro mulheres e um em cada dez homens, podem vir a ter crises depressivas durante a vida desde a juventude até à terceira idade. A criança também pode ser afectada.
O seu diagnóstico passa muitas vezes despercebido, quer por falta de reconhecimento da depressão como doenç...a, quer porque os seus sintomas são atribuídos a outras causas (doenças físicas, stress, etc.). Actualmente há, no entanto, meios terapêuticos adequados para o tratamento da depressão, que compensam os sintomas durante a crise e podem ajudar a evitar as recaídas, na maioria dos doentes.
COMO SE MANIFESTA A DEPRESSÃO
A depressão é uma perturbação do humor que não deve ser confundida com sentimentos de alguma tristeza (o estar em baixo ou desmoralizado), geralmente reactivos a acontecimentos da vida, que passam com o tempo e que geralmente não impedem a pessoa de ter uma vida normal.
Na depressão, os sintomas tendem a persistir durante certo tempo e podem incluir:
Sentimentos de tristeza, vazio e aborrecimento;
Sensações de irritabilidade, tensão ou agitação;
Sensações de aflição, preocupação com tudo, receios infundados, insegurança e medos;
Diminuição da energia, fadiga e lentidão;
Perda de interesse e prazer nas actividades diárias;
Perturbação do apetite, do sono, do desejo sexual e variações significativas do peso;
Pessimismo e perda de esperança;
Sentimentos de culpa, de auto-desvalorização e ruína, que podem atingir uma dimensão delirante;
Alterações da concentração, memória e raciocínio;
Sintomas físicos não devidos a outra doença (ex. dores de cabeça, perturbações digestivas, dor crónica, mal-estar geral);
Ideias de morte e tentativas de suicídio.
Estes sintomas perturbam significativamente o rendimento no trabalho, a vida familiar e o simples existir do doente, que sofre intensamente.
Há diferentes formas e graus de gravidade na depressão.
Em alguns casos, geralmente graves, os sintomas podem surgir sem relação aparente com acontecimentos traumáticos da vida, sob a forma de crises que perduram por vários meses. Muitas vezes as crises repetem-se ao longo da vida.
Noutros casos, a intensidade dos sintomas é menor, os doentes vão conseguindo trabalhar, mas permanecem com a sensação de fadiga, tristeza, desinteresse e tensão, que se arrasta durante anos, com um grande desgaste.
Por vezes, a pessoa não se sente triste, manifestando-se, então, a depressão por sintomas como a fadiga, dores várias, pressão no peito, insónia, perturbações gastroentestinais (náuseas, vómitos, diarreia, etc.), o que leva o doente a pensar que sofre de outra doença, dificultando o diagnóstico.
Algumas depressões aparecem inseridas numa doença conhecida por Doença Bipolar, na qual os doentes têm episódios depressivos, em alternância com períodos de excitação e euforia, fora do normal. Nas fases eufóricas, a auto-estima dos doentes está engrandecida e existe certa perda da noção da realidade, que pode levar a fazer gastos excessivos e a iniciar negócios incomportáveis.
A depressão é diagnósticada, considerando o todo da pessoa, no sentido físico, psicológico e social.
Convém ter presente que os sintomas depressivos podem fazer parte de outras doenças (ex. Doença de Parkinson e outras doenças neurológicas graves, doenças da tiróide e supra-renal e outras), resultar do uso de certas substâncias (álcool e outras drogas) e de alguns medicamentos (para a tensão arterial, hormonas e outros).
O médico deve investigar não só os acontecimentos traumáticos da vida do doente, mas inquirir também acerca dos medicamentos que este está a tomar e da existência de outras doenças habitualmente associadas à depressão.
CAUSAS DA DEPRESSÃO
Existe uma predisposição hereditária para alguns tipos de depressão, embora não se conheçam ainda as formas precisas dessa transmissão. Sabe-se, por exemplo, que gémeos de doentes com certas depressões, têm cerca de 70% a 80% de probabilidades de vir a ter a doença, mesmo que vivem num ambientes diferente.
Os conhecimentos actuais da ciência, permitem evidenciar a existência de alterações em algumas substâncias cerebrais (neurotransmissores), na depressão.
Os acontecimentos traumáticos da vida contribuem também para o aparecimento da depressão. Problemas familiares, o stress diário, a morte de alguém próximo, as doenças, uma crise financeira, conflitos prolongados, podem funcionar como desencadeantes ou facilitadores de episódios depressivos.
O tipo de personalidade e o estilo do indivíduo para lidar com a vida, podem também correlacionar-se com uma maior predisposicção para crises depressivas.
O QUE FAZER
Infelizmente, a doença depressiva, não sendo reconhecida pelo próprio como doença, nem diagnosticada pelo médico, presta-se a que outros, incluindo a famíia desvalorizem o(a) doente como «fraco», «incapaz», «preguiçoso» e até «maluco».
A imagem pessoal, a auto-estima, que já estão diminuidas pela doença, agravam-se ainda mais, devido a essa injusta apreciação das dificuldades impostas pela depressão.
Críticas como a de que o doente não tem "força de vontade" e de que o que necessita é de se "distrair e não pensar tanto", nada resolvem, aumentando a culpa e os sentimentos negativos existentes.
A possibilidade do suicídio deve estar presente na mente de quem convive ou trabalha com estes doentes, devendo o recurso ao médico ser incentivado, de modo a que se possa iniciar um tratamento adequado, o que contribui decisivamente para atenuar aquele risco.
Existem actualmente meios para tratar as depressões, em que se incluem os antidepressivos, as psicoterapias e, em casos mais graves, a electroconvulsioterapia.
A escolha dos tratamentos é da competência dos médicos clínicos gerais e dos médicos psiquiatras para os casos mais difíceis, e depende do tipo e gravidade da depressão, bem como da presença de outras doenças, que podem condicionar o uso de alguns medicamentos antidepressivos. J.N.
INTRODUÇÃO
A Depressão é uma das doenças psiquiátricas mais frequentes. Pensa-se que uma em cada quatro mulheres e um em cada dez homens, podem vir a ter crises depressivas durante a vida desde a juventude até à terceira idade. A criança também pode ser afectada.
O seu diagnóstico passa muitas vezes despercebido, quer por falta de reconhecimento da depressão como doenç...a, quer porque os seus sintomas são atribuídos a outras causas (doenças físicas, stress, etc.). Actualmente há, no entanto, meios terapêuticos adequados para o tratamento da depressão, que compensam os sintomas durante a crise e podem ajudar a evitar as recaídas, na maioria dos doentes.
COMO SE MANIFESTA A DEPRESSÃO
A depressão é uma perturbação do humor que não deve ser confundida com sentimentos de alguma tristeza (o estar em baixo ou desmoralizado), geralmente reactivos a acontecimentos da vida, que passam com o tempo e que geralmente não impedem a pessoa de ter uma vida normal.
Na depressão, os sintomas tendem a persistir durante certo tempo e podem incluir:
Sentimentos de tristeza, vazio e aborrecimento;
Sensações de irritabilidade, tensão ou agitação;
Sensações de aflição, preocupação com tudo, receios infundados, insegurança e medos;
Diminuição da energia, fadiga e lentidão;
Perda de interesse e prazer nas actividades diárias;
Perturbação do apetite, do sono, do desejo sexual e variações significativas do peso;
Pessimismo e perda de esperança;
Sentimentos de culpa, de auto-desvalorização e ruína, que podem atingir uma dimensão delirante;
Alterações da concentração, memória e raciocínio;
Sintomas físicos não devidos a outra doença (ex. dores de cabeça, perturbações digestivas, dor crónica, mal-estar geral);
Ideias de morte e tentativas de suicídio.
Estes sintomas perturbam significativamente o rendimento no trabalho, a vida familiar e o simples existir do doente, que sofre intensamente.
Há diferentes formas e graus de gravidade na depressão.
Em alguns casos, geralmente graves, os sintomas podem surgir sem relação aparente com acontecimentos traumáticos da vida, sob a forma de crises que perduram por vários meses. Muitas vezes as crises repetem-se ao longo da vida.
Noutros casos, a intensidade dos sintomas é menor, os doentes vão conseguindo trabalhar, mas permanecem com a sensação de fadiga, tristeza, desinteresse e tensão, que se arrasta durante anos, com um grande desgaste.
Por vezes, a pessoa não se sente triste, manifestando-se, então, a depressão por sintomas como a fadiga, dores várias, pressão no peito, insónia, perturbações gastroentestinais (náuseas, vómitos, diarreia, etc.), o que leva o doente a pensar que sofre de outra doença, dificultando o diagnóstico.
Algumas depressões aparecem inseridas numa doença conhecida por Doença Bipolar, na qual os doentes têm episódios depressivos, em alternância com períodos de excitação e euforia, fora do normal. Nas fases eufóricas, a auto-estima dos doentes está engrandecida e existe certa perda da noção da realidade, que pode levar a fazer gastos excessivos e a iniciar negócios incomportáveis.
A depressão é diagnósticada, considerando o todo da pessoa, no sentido físico, psicológico e social.
Convém ter presente que os sintomas depressivos podem fazer parte de outras doenças (ex. Doença de Parkinson e outras doenças neurológicas graves, doenças da tiróide e supra-renal e outras), resultar do uso de certas substâncias (álcool e outras drogas) e de alguns medicamentos (para a tensão arterial, hormonas e outros).
O médico deve investigar não só os acontecimentos traumáticos da vida do doente, mas inquirir também acerca dos medicamentos que este está a tomar e da existência de outras doenças habitualmente associadas à depressão.
CAUSAS DA DEPRESSÃO
Existe uma predisposição hereditária para alguns tipos de depressão, embora não se conheçam ainda as formas precisas dessa transmissão. Sabe-se, por exemplo, que gémeos de doentes com certas depressões, têm cerca de 70% a 80% de probabilidades de vir a ter a doença, mesmo que vivem num ambientes diferente.
Os conhecimentos actuais da ciência, permitem evidenciar a existência de alterações em algumas substâncias cerebrais (neurotransmissores), na depressão.
Os acontecimentos traumáticos da vida contribuem também para o aparecimento da depressão. Problemas familiares, o stress diário, a morte de alguém próximo, as doenças, uma crise financeira, conflitos prolongados, podem funcionar como desencadeantes ou facilitadores de episódios depressivos.
O tipo de personalidade e o estilo do indivíduo para lidar com a vida, podem também correlacionar-se com uma maior predisposicção para crises depressivas.
O QUE FAZER
Infelizmente, a doença depressiva, não sendo reconhecida pelo próprio como doença, nem diagnosticada pelo médico, presta-se a que outros, incluindo a famíia desvalorizem o(a) doente como «fraco», «incapaz», «preguiçoso» e até «maluco».
A imagem pessoal, a auto-estima, que já estão diminuidas pela doença, agravam-se ainda mais, devido a essa injusta apreciação das dificuldades impostas pela depressão.
Críticas como a de que o doente não tem "força de vontade" e de que o que necessita é de se "distrair e não pensar tanto", nada resolvem, aumentando a culpa e os sentimentos negativos existentes.
A possibilidade do suicídio deve estar presente na mente de quem convive ou trabalha com estes doentes, devendo o recurso ao médico ser incentivado, de modo a que se possa iniciar um tratamento adequado, o que contribui decisivamente para atenuar aquele risco.
Existem actualmente meios para tratar as depressões, em que se incluem os antidepressivos, as psicoterapias e, em casos mais graves, a electroconvulsioterapia.
A escolha dos tratamentos é da competência dos médicos clínicos gerais e dos médicos psiquiatras para os casos mais difíceis, e depende do tipo e gravidade da depressão, bem como da presença de outras doenças, que podem condicionar o uso de alguns medicamentos antidepressivos. J.N.
CHOCOLATE na base de medicamento para a tosse/teobromina
Um composto químico presente no chocolate - teobromina - é a base de um remédio para a tosse persistente que se encontra neste momento em fase final de testes, avança um grupo de cientistas britânicos. O fármaco poderá chegar ao mercado dentro de dois anos, avança o site Boa Saúde.Comparativamente aos já existentes no mercado, a grande vant...agem deste fármaco é o facto de não ser composto por codeína, um narcótico muito utilizado neste tipo de medicamentos, cuja prescrição não é recomendada a menores de 18 anos.Os cientistas afirmam ainda que a teobromina não tem sabor, pelo que o novo remédio poderá ser tomado mesmo por quem não goste de chocolate.O desenvolvimento do fármaco, designado por BC1036, está a cargo da empresa britânica SEEK. Um dos seus responsáveis, Manfred Scheske, referiu à BBC que o novo tratamento "poderá ter um impacto dramático no tratamento da tosse persistente, beneficiando em grande escala a qualidade de vida de quem sofre desse mal".A tosse é considerada persistente quando dura mais de duas semanas, passando a crónica quando se prolonga por mais de três ou quatro semanas. Rinite, sinusite e asma brônquica são algumas das causas que podem provocar tosse persistente.J.N.
Um composto químico presente no chocolate - teobromina - é a base de um remédio para a tosse persistente que se encontra neste momento em fase final de testes, avança um grupo de cientistas britânicos. O fármaco poderá chegar ao mercado dentro de dois anos, avança o site Boa Saúde.Comparativamente aos já existentes no mercado, a grande vant...agem deste fármaco é o facto de não ser composto por codeína, um narcótico muito utilizado neste tipo de medicamentos, cuja prescrição não é recomendada a menores de 18 anos.Os cientistas afirmam ainda que a teobromina não tem sabor, pelo que o novo remédio poderá ser tomado mesmo por quem não goste de chocolate.O desenvolvimento do fármaco, designado por BC1036, está a cargo da empresa britânica SEEK. Um dos seus responsáveis, Manfred Scheske, referiu à BBC que o novo tratamento "poderá ter um impacto dramático no tratamento da tosse persistente, beneficiando em grande escala a qualidade de vida de quem sofre desse mal".A tosse é considerada persistente quando dura mais de duas semanas, passando a crónica quando se prolonga por mais de três ou quatro semanas. Rinite, sinusite e asma brônquica são algumas das causas que podem provocar tosse persistente.J.N.
ALGUMAS PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE CANCRO
1- O que é uma recidiva (ou recorrência) do cancro?
Quando se fala em "recidiva", "recorrência" ou "progressão" do cancro, significa que o cancro voltou a “aparecer”, com sinais e/ou sintomas, mesmo nos casos em que foi “tratado” anteriormente.
O tratamento das recidivas de cancro depende, essencialmente, da sua localização e extensão, bem como do tipo... de tratamento anterior.
Se houver recidiva do cancro noutras partes do organismo - metastização à distância - o tratamento pode envolver diferentes opções terapêuticas, como a quimioterapia ou a hormonoterapia.
Nos casos de metastização à distância, a radioterapia pode, essencialmente, ajudar a controlar tumores que metastizem para o osso e a diminuir a dor, em determinadas localizações.
2- O que são cuidados paliativos?
Em algumas situações, recorre-se apenas aos "cuidados paliativos", cujo objectivo já não é curar o cancro, mas sim aliviar os sintomas da doença e melhorar a qualidade de vida da pessoa com cancro, através do controlo da dor, do alívio dos efeitos secundários dos tratamentos, como as náuseas, os vómitos e outros sintomas, claramente incomodativos no dia-a-dia de uma pessoa com cancro. Estes tratamentos - tratamentos de suporte - podem ser utilizados em simultâneo com outros tratamentos para o cancro, cujo objectivo será tentar desacelerar a progressão da doença.
Deve proporcionar-se a máxima qualidade de vida possível a estes doentes e aos seus familiares. São cuidados de saúde activos e rigorosos, que combinam ciência e humanismo.
Os cuidados paliativos ajudam a pessoa a sentir-se melhor, física e emocionalmente.
Para perceber melhor o que são cuidados paliativos ou esclarecer qualquer dúvida, visite o site da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos
3- Poderei participar em ensaios clínicos que estejam a decorrer?
Os ensaios clínicos, em oncologia, são estudos de investigação realizados em voluntários, cujo objectivo é estudar novas abordagens no tratamento do cancro.
Os ensaios clínicos são uma opção importante para muitas pessoas com cancro.
As pessoas com cancro que participam em ensaios clínicos, têm a possibilidade de, em primeira-mão, poder beneficiar de novos tratamentos que já se mostraram promissores, nas etapas anteriores da investigação.
Actualmente, existem ensaios clínicos em todos os estadios do cancro da próstata; a possível participação em ensaios que estejam a decorrer, poderá ser equacionada e discutida com o seu médico.
4- Como será a recuperação do cancro da próstata?
Em todas as etapas da doença, é importante manter uma atitude positiva: tudo será mais fácil de ultrapassar!
O período de recuperação das pessoas em tratamento é muito importante, e varia de acordo com as características individuais, com a extensão da doença e o tratamento recebido. Este período começa imediatamente após o tratamento inicial (cirurgia, radioterapia, hormonoterapia) e, se até aqui podia haver o receio do que iria acontecer, a partir deste momento, o importante é assegurar que tudo corre bem durante a fase seguinte - a recuperação.
É importante cumprir à regra todas as indicações dadas pelo seu médico e restantes profissionais de saúde que estão a acompanhar a situação: enfermeiro, psicólogo, fisioterapeuta, assistente social.
5- Ouvir e procurar uma segunda opinião
Depois de diagnosticado um cancro, é normal pensarmos que “isto não está a acontecer”! É normal negar e não acreditar, tal como é normal pensar que pode haver outra perspectiva de ver e avaliar a mesma situação clínica.
Antes de iniciar o tratamento, poderá querer ouvir uma segunda opinião, relativamente ao diagnóstico e ao plano de tratamento que lhe estão a propor. Inclusive, algumas seguradoras exigem uma segunda opinião para que haja comparticipação das despesas e, outras, podem cobrir os custos de uma segunda opinião, se tal for solicitado.
No entanto, pode demorar algum tempo a conseguir “consulta” para outro médico e a reunir os resultados de todos os exames médicos que fez (exames imagiológicos, lâminas da biópsia, relatório patológico e plano de tratamento proposto).
Na maioria dos casos, um breve atraso não tem um impacto significativo no “desenrolar” da situação e no seu prognóstico. No entanto, certas situações requerem tratamento imediato e urgente, pelo que é importante referir este possível atraso ao seu médico.
Nos centros de oncologia, vários especialistas trabalham em conjunto, formando uma equipa multidisciplinar que pode ser mais rápia e, eficazmente, poderá ajudá-lo.
J.N.
1- O que é uma recidiva (ou recorrência) do cancro?
Quando se fala em "recidiva", "recorrência" ou "progressão" do cancro, significa que o cancro voltou a “aparecer”, com sinais e/ou sintomas, mesmo nos casos em que foi “tratado” anteriormente.
O tratamento das recidivas de cancro depende, essencialmente, da sua localização e extensão, bem como do tipo... de tratamento anterior.
Se houver recidiva do cancro noutras partes do organismo - metastização à distância - o tratamento pode envolver diferentes opções terapêuticas, como a quimioterapia ou a hormonoterapia.
Nos casos de metastização à distância, a radioterapia pode, essencialmente, ajudar a controlar tumores que metastizem para o osso e a diminuir a dor, em determinadas localizações.
2- O que são cuidados paliativos?
Em algumas situações, recorre-se apenas aos "cuidados paliativos", cujo objectivo já não é curar o cancro, mas sim aliviar os sintomas da doença e melhorar a qualidade de vida da pessoa com cancro, através do controlo da dor, do alívio dos efeitos secundários dos tratamentos, como as náuseas, os vómitos e outros sintomas, claramente incomodativos no dia-a-dia de uma pessoa com cancro. Estes tratamentos - tratamentos de suporte - podem ser utilizados em simultâneo com outros tratamentos para o cancro, cujo objectivo será tentar desacelerar a progressão da doença.
Deve proporcionar-se a máxima qualidade de vida possível a estes doentes e aos seus familiares. São cuidados de saúde activos e rigorosos, que combinam ciência e humanismo.
Os cuidados paliativos ajudam a pessoa a sentir-se melhor, física e emocionalmente.
Para perceber melhor o que são cuidados paliativos ou esclarecer qualquer dúvida, visite o site da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos
3- Poderei participar em ensaios clínicos que estejam a decorrer?
Os ensaios clínicos, em oncologia, são estudos de investigação realizados em voluntários, cujo objectivo é estudar novas abordagens no tratamento do cancro.
Os ensaios clínicos são uma opção importante para muitas pessoas com cancro.
As pessoas com cancro que participam em ensaios clínicos, têm a possibilidade de, em primeira-mão, poder beneficiar de novos tratamentos que já se mostraram promissores, nas etapas anteriores da investigação.
Actualmente, existem ensaios clínicos em todos os estadios do cancro da próstata; a possível participação em ensaios que estejam a decorrer, poderá ser equacionada e discutida com o seu médico.
4- Como será a recuperação do cancro da próstata?
Em todas as etapas da doença, é importante manter uma atitude positiva: tudo será mais fácil de ultrapassar!
O período de recuperação das pessoas em tratamento é muito importante, e varia de acordo com as características individuais, com a extensão da doença e o tratamento recebido. Este período começa imediatamente após o tratamento inicial (cirurgia, radioterapia, hormonoterapia) e, se até aqui podia haver o receio do que iria acontecer, a partir deste momento, o importante é assegurar que tudo corre bem durante a fase seguinte - a recuperação.
É importante cumprir à regra todas as indicações dadas pelo seu médico e restantes profissionais de saúde que estão a acompanhar a situação: enfermeiro, psicólogo, fisioterapeuta, assistente social.
5- Ouvir e procurar uma segunda opinião
Depois de diagnosticado um cancro, é normal pensarmos que “isto não está a acontecer”! É normal negar e não acreditar, tal como é normal pensar que pode haver outra perspectiva de ver e avaliar a mesma situação clínica.
Antes de iniciar o tratamento, poderá querer ouvir uma segunda opinião, relativamente ao diagnóstico e ao plano de tratamento que lhe estão a propor. Inclusive, algumas seguradoras exigem uma segunda opinião para que haja comparticipação das despesas e, outras, podem cobrir os custos de uma segunda opinião, se tal for solicitado.
No entanto, pode demorar algum tempo a conseguir “consulta” para outro médico e a reunir os resultados de todos os exames médicos que fez (exames imagiológicos, lâminas da biópsia, relatório patológico e plano de tratamento proposto).
Na maioria dos casos, um breve atraso não tem um impacto significativo no “desenrolar” da situação e no seu prognóstico. No entanto, certas situações requerem tratamento imediato e urgente, pelo que é importante referir este possível atraso ao seu médico.
Nos centros de oncologia, vários especialistas trabalham em conjunto, formando uma equipa multidisciplinar que pode ser mais rápia e, eficazmente, poderá ajudá-lo.
J.N.
Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas.
O amor não se define; sente-se.
É parte da cura o desejo de ser curado.
Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida.
Trabalha como se vivesses para sempre. Ama como se fosses morrer hoj...e.
O homem que sofre antes de ser necessário, sofre mais que o necessário.
Se vives de acordo com as leis da natureza, nunca serás pobre; se vives de acordo com as opiniões alheias, nunca serás rico.
Quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável.
Se quer ser amado, ame.
Evitamos a inveja se guardarmos as alegrias para nós próprios.
A maldade bebe a maior parte do veneno que produz.
Se um grande homem cair, mesmo depois da queda, ele continua grande.
As coisas que nos assustam são em maior número do que as que efetivamente fazem mal, e afligimo-nos mais pelas aparências do que pelos fatos reais.
O esforço chama sempre pelos melhores.
É preciso dizer a verdade apenas a quem está disposto a ouvi-la.
Não te interesses sobre a quantidade, mas sim sobre a qualidade dos vossos amigos.
Sêneca
O amor não se define; sente-se.
É parte da cura o desejo de ser curado.
Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida.
Trabalha como se vivesses para sempre. Ama como se fosses morrer hoj...e.
O homem que sofre antes de ser necessário, sofre mais que o necessário.
Se vives de acordo com as leis da natureza, nunca serás pobre; se vives de acordo com as opiniões alheias, nunca serás rico.
Quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável.
Se quer ser amado, ame.
Evitamos a inveja se guardarmos as alegrias para nós próprios.
A maldade bebe a maior parte do veneno que produz.
Se um grande homem cair, mesmo depois da queda, ele continua grande.
As coisas que nos assustam são em maior número do que as que efetivamente fazem mal, e afligimo-nos mais pelas aparências do que pelos fatos reais.
O esforço chama sempre pelos melhores.
É preciso dizer a verdade apenas a quem está disposto a ouvi-la.
Não te interesses sobre a quantidade, mas sim sobre a qualidade dos vossos amigos.
Sêneca
DISFUNÇÃO ERÉCTIL: falta de androgénios "envelhece" tecido do pénis
Um grupo de cientistas da Faculdade de Medicina do Porto (FMUP) descobriu que a redução dos níveis de androgénios nos homens provoca alterações no tecido do pénis semelhantes às que ocorrem durante o envelhecimento, podendo originar disfunção eréctil, avança a agência Lusa.
Os androgénios são as hormonas responsáveis pelo desenv...olvimento do sistema reprodutor masculino, caracteres sexuais secundários (mudança na voz, desenvolvimento corporal por aumento da massa muscular, aumento do tamanho do pénis e dos testículos e aparecimento de pelos) e manutenção da libido no homem.
Os investigadores chegaram a esta conclusão depois de compararem o tecido do pénis de três grupos de homens: jovens e idosos saudáveis (sem disfunção eréctil nem fatores de risco), e jovens saudáveis, mas com níveis reduzidos de androgénios.
Depois de realizados os estudos laboratoriais, os investigadores concluíram que “o tecido peniano neste último grupo de homens apresentava maior semelhança estrutural com o tecido dos indivíduos idosos do que com o dos outros jovens: o tecido era desorganizado, tinha menos células do músculo liso (cuja integridade e função são essenciais para a erecção) e mais células do tecido conjuntivo”.
De acordo com Inês Tomada, responsável pelo estudo, “a partir destas conclusões, podemos admitir que qualquer redução da produção de androgénios deve ser tratada logo que possível”.
“Após uma detalhada história clínica e avaliação bioquímica, o diagnóstico de hipogonadismo (resultante da carência de androgénios) pode ser facilmente estabelecido pelo médico especialista e, se necessário, este poderá prescrever fármacos para repor estas hormonas (em concreto, a testosterona), uma vez que os efeitos resultantes de um longo período de carência de androgénios poderão ser irreversíveis e, por si só, induzir o desenvolvimento de disfunção eréctil”, explicou a investigadora.
O trabalho, a que a Lusa teve acesso, foi publicado na revista científica internacional “Age – American Aging Association”.
J.N.
Um grupo de cientistas da Faculdade de Medicina do Porto (FMUP) descobriu que a redução dos níveis de androgénios nos homens provoca alterações no tecido do pénis semelhantes às que ocorrem durante o envelhecimento, podendo originar disfunção eréctil, avança a agência Lusa.
Os androgénios são as hormonas responsáveis pelo desenv...olvimento do sistema reprodutor masculino, caracteres sexuais secundários (mudança na voz, desenvolvimento corporal por aumento da massa muscular, aumento do tamanho do pénis e dos testículos e aparecimento de pelos) e manutenção da libido no homem.
Os investigadores chegaram a esta conclusão depois de compararem o tecido do pénis de três grupos de homens: jovens e idosos saudáveis (sem disfunção eréctil nem fatores de risco), e jovens saudáveis, mas com níveis reduzidos de androgénios.
Depois de realizados os estudos laboratoriais, os investigadores concluíram que “o tecido peniano neste último grupo de homens apresentava maior semelhança estrutural com o tecido dos indivíduos idosos do que com o dos outros jovens: o tecido era desorganizado, tinha menos células do músculo liso (cuja integridade e função são essenciais para a erecção) e mais células do tecido conjuntivo”.
De acordo com Inês Tomada, responsável pelo estudo, “a partir destas conclusões, podemos admitir que qualquer redução da produção de androgénios deve ser tratada logo que possível”.
“Após uma detalhada história clínica e avaliação bioquímica, o diagnóstico de hipogonadismo (resultante da carência de androgénios) pode ser facilmente estabelecido pelo médico especialista e, se necessário, este poderá prescrever fármacos para repor estas hormonas (em concreto, a testosterona), uma vez que os efeitos resultantes de um longo período de carência de androgénios poderão ser irreversíveis e, por si só, induzir o desenvolvimento de disfunção eréctil”, explicou a investigadora.
O trabalho, a que a Lusa teve acesso, foi publicado na revista científica internacional “Age – American Aging Association”.
J.N.
BLOQUEAR MECANISMOS DE REPARAÇÃO DO ADN EM TUMORES IMPEDE PROGRESSÃO DO CANCRO
Investigadores da University of Alberta, no Canadá, descobriram uma forma de bloquear o mecanismo de reparação de ADN usado por certos tipos de cancro para sobreviver, avança o portal ISaúe.
A descoberta pode um dia ser usada para desenvolver novas terapias que visam alguns cancros específicos.
A equipa de pesquisa,... liderada por Mark Glover e a estudante Zahra Havali-Shahriari, lançou luz sobre o que acontece nas células quando o ADN é danificado.
Os investigadores desvendaram a estrutura de uma enzima de reparação do ADN chamada polinucleótido quinase / fosfatase, ou PNKP, o que lhes permitiu visualizar o que acontece quando a enzima está reparando o ADN.
Em células normais, o ADN danificado pode conduzir à ruptura dos cromossomas e, em última análise, ao desenvolvimento de cancro. Por outro lado, danificar o ADN em células cancerígenas é uma forma útil para eliminar os tumores.
A meta de longo prazo da pesquisa é encontrar maneiras de impedir PNKP de fazer o seu trabalho de reparação em células de cancro como uma potencial terapia contra o cancro.
"Pudemos finalmente visualizar a enzima ligada às extremidades danificadas do ADN. Conseguimos impedir que ela reparasse o dano ocorrido no ADN. Uma das coisas surpreendentes que descobrimos neste estudo é que a enzima tem que desatar a dupla hélice do ADN", destaca Glover.
Estudos anteriores mostraram que a enzima PNKP desempenha um papel crítico na reparação de danos no ADN causados pela radiação e outros agentes. Até agora, porém, ninguém sabia como a enzima localizava e reparava esses danos.
"Ela separa os pares de bases do ADN, retira a extremidade quebrada, e então PNKP insere a extremidade quebrada na enzima. Em seguida, ela realiza uma reacção química na extremidade danificada do ADN, reverte o dano e a liberta para que a cadeia de ADN quebrada possa ser emendada com o resto da dupla hélice. Nós agora entendemos mais sobre como essa enzima trabalha para proteger o organismo do cancro", explica o investigador.
No entanto, os cientistas mostraram que a mesma enzima também protege as células cancerígenas. Eles descobriram vários tumores que se tornam resistentes a terapias de radiação e quimioterapia em função da acção de PNKP.
"Uma forma através da qual poderíamos sensibilizar tumores é atacar os mecanismo que eles estão a usar para reparar o ADN danificado. Uma das ideias é que novas abordagens poderiam inibir especificamente a enzima PNKP", observa Glover.
A equipa já está a dar início a testes com compostos que poderiam actuar como inibidores de PNKP em tumores, e, segundo eles, já é possível notar alguns resultados positivos iniciais.
J.N.
Investigadores da University of Alberta, no Canadá, descobriram uma forma de bloquear o mecanismo de reparação de ADN usado por certos tipos de cancro para sobreviver, avança o portal ISaúe.
A descoberta pode um dia ser usada para desenvolver novas terapias que visam alguns cancros específicos.
A equipa de pesquisa,... liderada por Mark Glover e a estudante Zahra Havali-Shahriari, lançou luz sobre o que acontece nas células quando o ADN é danificado.
Os investigadores desvendaram a estrutura de uma enzima de reparação do ADN chamada polinucleótido quinase / fosfatase, ou PNKP, o que lhes permitiu visualizar o que acontece quando a enzima está reparando o ADN.
Em células normais, o ADN danificado pode conduzir à ruptura dos cromossomas e, em última análise, ao desenvolvimento de cancro. Por outro lado, danificar o ADN em células cancerígenas é uma forma útil para eliminar os tumores.
A meta de longo prazo da pesquisa é encontrar maneiras de impedir PNKP de fazer o seu trabalho de reparação em células de cancro como uma potencial terapia contra o cancro.
"Pudemos finalmente visualizar a enzima ligada às extremidades danificadas do ADN. Conseguimos impedir que ela reparasse o dano ocorrido no ADN. Uma das coisas surpreendentes que descobrimos neste estudo é que a enzima tem que desatar a dupla hélice do ADN", destaca Glover.
Estudos anteriores mostraram que a enzima PNKP desempenha um papel crítico na reparação de danos no ADN causados pela radiação e outros agentes. Até agora, porém, ninguém sabia como a enzima localizava e reparava esses danos.
"Ela separa os pares de bases do ADN, retira a extremidade quebrada, e então PNKP insere a extremidade quebrada na enzima. Em seguida, ela realiza uma reacção química na extremidade danificada do ADN, reverte o dano e a liberta para que a cadeia de ADN quebrada possa ser emendada com o resto da dupla hélice. Nós agora entendemos mais sobre como essa enzima trabalha para proteger o organismo do cancro", explica o investigador.
No entanto, os cientistas mostraram que a mesma enzima também protege as células cancerígenas. Eles descobriram vários tumores que se tornam resistentes a terapias de radiação e quimioterapia em função da acção de PNKP.
"Uma forma através da qual poderíamos sensibilizar tumores é atacar os mecanismo que eles estão a usar para reparar o ADN danificado. Uma das ideias é que novas abordagens poderiam inibir especificamente a enzima PNKP", observa Glover.
A equipa já está a dar início a testes com compostos que poderiam actuar como inibidores de PNKP em tumores, e, segundo eles, já é possível notar alguns resultados positivos iniciais.
J.N.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)
ANIVERSÁRIO
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu era feliz e ninguém estava morto. Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos, E a alegria de todos, e a minha, estava certa como uma religião qualquer. No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma, De ser inteligente para entre a família, E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim. Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças. Quando vim a olhar pela vida, perdera o sentido da vida. Sim, o que fui de suposto a mim mesmo, O que fui de coração e parentesco, O que fui de serões de meia-província, O que fui de amarem-me e eu ser menino, O que fui – ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui... A que distância!... (Nem o acho...) O tempo em que festejavam o dia dos meus anos! O que eu sou hoje é como a humidade no corredor do fim da casa, Pondo grelado nas paredes... O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas), O que eu sou hoje é terem vendido a casa, É terem morrido todos, É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio... No tempo em que festejavam o dia dos meus anos... Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo! Desejo físico da alma se encontrar ali outra vez, Por uma viagem metafísica e carnal, Com uma dualidade de eu para mim... Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes! Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui... A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos, O aparador com muitas coisas – doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado –, As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa, No tempo em que festejavam o dia dos meus anos... Pára, meu coração! Não penses! Deixa o pensar na cabeça! Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus! Hoje já não faço anos. Duro. Somam-se-me dias. Serei velho quando o for. Mais nada. Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!... O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!... 15/10/1929 (publicado na Presença, nº 27, Junho-Julho de 1930)
ANIVERSÁRIO
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu era feliz e ninguém estava morto. Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos, E a alegria de todos, e a minha, estava certa como uma religião qualquer. No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma, De ser inteligente para entre a família, E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim. Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças. Quando vim a olhar pela vida, perdera o sentido da vida. Sim, o que fui de suposto a mim mesmo, O que fui de coração e parentesco, O que fui de serões de meia-província, O que fui de amarem-me e eu ser menino, O que fui – ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui... A que distância!... (Nem o acho...) O tempo em que festejavam o dia dos meus anos! O que eu sou hoje é como a humidade no corredor do fim da casa, Pondo grelado nas paredes... O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas), O que eu sou hoje é terem vendido a casa, É terem morrido todos, É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio... No tempo em que festejavam o dia dos meus anos... Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo! Desejo físico da alma se encontrar ali outra vez, Por uma viagem metafísica e carnal, Com uma dualidade de eu para mim... Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes! Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui... A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos, O aparador com muitas coisas – doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado –, As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa, No tempo em que festejavam o dia dos meus anos... Pára, meu coração! Não penses! Deixa o pensar na cabeça! Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus! Hoje já não faço anos. Duro. Somam-se-me dias. Serei velho quando o for. Mais nada. Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!... O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!... 15/10/1929 (publicado na Presença, nº 27, Junho-Julho de 1930)
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
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