terça-feira, 24 de abril de 2012


FRUTOS SECOS DIMINUEM PESO E FACTORES DE RISCO CARDIOVASCULAR

Os indivíduos que consomem frutos secos apresentem um menor peso corporal e factores de risco cardiovascular, sugere um estudo publicado no Journal of the American College of Nutrition”, avança o Portal da Saúde do ALERT Life Sciences Computing.

Para o estudo, os investigadores da Louisiana State University Agricultural Center, nos ...
EUA, contaram com a participação de 13.292 indivíduos, com mais de 19 anos, para avaliar o efeito do consumo de frutos secos, nomeadamente amêndoas, castanhas do Brasil, castanha de caju, avelãs, nozes macadâmias, pinhões, pistacho e nozes, nos factores de risco cardiovasculares, na diabetes tipo 2 e na síndrome metabólica.

O estudo apurou que o consumo destes frutos estava associado com uma prevalência 5% menor da síndrome metabólica, um nome dado a um conjunto de factores de risco que, em conjunto, aumentam o risco de doença arterial coronária, acidente vascular cerebral e diabetes tipo 2. Adicionalmente, os investigadores também constataram que os indivíduos que ingeriam frutos secos apresentavam uma menor prevalência de quatro factores de risco para a síndrome metabólica: obesidade abdominal, pressão arterial elevada, elevadas concentrações de glucose no sangue e níveis baixos de colesterol HDL (o chamado “bom colesterol”).

"Uma das descobertas mais interessantes foi o facto de se ter verificado que os consumidores de frutos secos apresentavam um menor peso corporal, bem como menor índice de massa corporal (IMC) e ainda um menor perímetro abdominal, do que os indivíduos que não consumiam estes frutos. Em média, o peso, o IMC e o perímetro abdominal foram respectivamente 8,6Kg, 0.9kg/m2 e 2,1 cm menores para os consumidores de frutos secos do que para os não consumidores”, revelou a líder do estudo, Carol O'Neil.

Estudos anteriores realizados pela mesma equipa de investigação já tinham revelado que o consumo de frutos secos melhorava a qualidade da dieta. Assim, com base nestes resultados agora obtidos, a investigadora aconselha a que o consumo de frutos secos faça parte de uma dieta saudável e seja também encorajado pelos nutricionistas. JN

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