quinta-feira, 15 de março de 2012

Consumo diário de CARNE VERMELHA aumenta risco de morte em 20%

Ingerir uma porção diária de carne vermelha processada pode aumentar o risco de morte prematura em até 20%.
É o que sugere um estudo de investigadores da Universidade de Harvard, nos EUA.

... A pesquisa, publicada no jornal Archives of Internal Medicine, oferece evidências de que o consumo de carne vermelha aumenta o risco de doenças cardíacas e cancro. Além disso, sugere que substituí-la por peixe e carne de aves pode reduzir o risco de morte.

Para o trabalho, a equipa analisou informações de 37.698 homens e 83.644 mulheres durante 22 e 28 anos, respectivamente. Os participantes foram entrevistados sobre seus hábitos alimentares a cada quatro anos.

Uma combinação de 23,926 mortes foram documentadas nas duas análises, das quais 5.910 eram de doença cardiovascular e 9.464 de cancro.

Os resultados mostraram que aqueles que comiam uma porção diária de carne vermelha sem processamento (carne comum) registaram um risco 13% maior do que aqueles que não consumiam o alimento com tanta frequência.

Segundo os investigadores, se a carne vermelha consumida era processada, o risco de morte prematura aumentava em 20%.

A carne vermelha, especialmente a processada, contém ingredientes que têm sido associados ao aumento do risco de doenças crónicas, como doenças cardiovasculares e cancro. Estes incluem a gordura saturada, sódio, nitritos, e certos agentes cancerígenos que são formados durante o cozimento.

No entanto, a substituição da carne vermelha por nozes levou a uma redução de 19% no risco de morte, enquanto que o consumo de grãos inteiros e aves reduziram o risco em 14%. Já o consumo de peixes fez cair o risco em 7%.

CONCLUSÃO

"Este estudo fornece evidências claras de que o consumo regular de carne vermelha contribui substancialmente para a morte prematura. Por outro lado, a escolha de fontes mais saudáveis de proteína no lugar de carne vermelha pode trazer benefícios significativos para a saúde, reduzindo a mortalidade por doenças crónicas", afirma o autor sénior, Frank Hu.

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